Return to search

Punção percutânea da veia subclávia em crianças e adolescentes

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8712_1.pdf: 652556 bytes, checksum: 52d202e547edb67b16e2e9747c0c51cc (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Introdução: o acesso venoso central é um procedimento importante no tratamento
de crianças graves, além de ser essencial naquelas com dificuldade de acesso
venoso periférico. Sua utilização é considerada segura em crianças, mas suas
complicações causam aumento de morbidade, dos custos hospitalares e risco de
morte. Objetivos: revisar a literatura sobre acesso venoso central em crianças, com
destaque para as complicações e fatores associados e verificar, através de estudo
prospectivo, a frequência de sucesso e de complicações durante a inserção do
cateter na punção percutânea da veia subclávia e os fatores associados em crianças
e adolescentes no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP).
Método: realizou-se um capítulo de revisão sobre acesso venoso central em
crianças a partir de informações de artigos publicados em revistas científicas e livros.
Para a escolha dos artigos pesquisou-se as bases de dados MEDLINE, SCIELO e
LILACS utilizando-se as palavras-chave veia subclávia, criança, cateterismo venoso
central e complicações no período de 1966 a 2004. Foram também avaliadas 204
punções percutâneas da veia subclávia em crianças e adolescentes internadas no
IMIP no período de cinco meses. As variáveis analisadas foram: idade, peso, sexo,
procedência, diagnóstico na admissão, motivo da solicitação, sucesso da punção,
número de tentativas de punção, número de locais tentados, quem realizou a
punção, local onde foi realizado o procedimento, tipo de anestesia utilizada, horário
e dia de realização do procedimento, complicações durante a inserção do cateter e o
tratamento das complicações. Resultados: houve sucesso em 89,2% das punções.
O percentual de sucesso foi significantemente maior nas punções realizadas com a
criança sob narcose (94%). Cerca de 43,2% das punções evoluíram com
complicações relacionadas à inserção do cateter, no entanto, complicações de maior gravidade ocorreram em apenas 3,5% dos casos. Houve um maior número de
complicações nas punções realizadas pelo residente do primeiro ano (58,8%) e foi
observado que o mesmo realizou um percentual de procedimentos
significativamente maior em crianças menores de um ano, nos finais de semana, à
noite e com a realização de um maior número de tentativas no mesmo paciente.
Conclusões: a realização do procedimento com o paciente sob narcose mostrou
aumentar a chance de sucesso do mesmo. Há maior chance de complicações
relacionadas à inserção do cateter em punções de veia subclávia realizadas por
médicos menos experientes, sendo prudente selecionar as punções em situações de
maior risco para cirurgiões com maior experiência no procedimento

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9753
Date January 2005
CreatorsCorrêa de Araújo, Cláudia
Contributorsde Carvalho Lima, Marilia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds