Return to search

Resistência armada e memória histórica no Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
313455.pdf: 647431 bytes, checksum: 9004d3caf3c2e7264fc46f1f258545b7 (MD5) / O presente trabalho consiste no estudo de caso das ações armadas da Ação Libertadora Nacional (ALN) contra a última Ditadura Militar no Brasil e seus desdobramentos na forma de memória histórica. Partindo da sociologia histórica, tomamos como base as contribuições contidas na obra do sociólogo Florestan Fernandes, onde o mesmo propõe o estruturalismo histórico como método de pesquisa. Buscamos investigar fatos históricos e medidas institucionais que levaram à ascensão golpista em 1964 e à formação de grupos armados em meio à crise política e econômica que atingia o Brasil à época. Nossa maior intenção foi contribuir com elementos para o debate sobre as políticas de memória histórica ainda incipientes no país. Mediante análise de documentos e revisão bibliográfica, procuramos expor a postura ideológica demonstrada tanto pelos guerrilheiros quanto pelo Estado repressor; o desenrolar do confronto armado entre Estado e oposição; os processos de anistia e reabertura democrática; e, por fim, os desdobramentos históricos que o referido conflito alcançou na prática institucional. Dessa forma, procuramos destacar o modo anticonstitucional com que o Estado vem tratando os crimes de lesa humanidade cometidos por seus agentes no decorrer do período militar; o atraso do Brasil em relação ao tratamento dos crimes contra os direitos humanos em períodos ditatoriais e a revisão da lei de anistia; assim como a ausência de uma política de memória histórica no país.<br> / Abstract : The present case study has its focus on both the armed action of the Ação Libertadora Nacional (ALN) against the last Brazilian military dictatorship and its unfoldings as historical memory. Taking Historical Sociology as a starting point, this study follows the contributions from the sociologist Florestan Fernandes, where he proposes historical structuralism as research method. We intend to investigate historical facts and institutional measures wich led to 1964#s military coup and the formation of armed groups parallel to the political and economical crisis context. Our main intention was to contribute with elements for the debate concerning historical memory policies, still incipient in Brazil. Through analysis of documents and literature review we intended to expose the ideological posture performed by both guerrillas and the repressing State; the course of the armed confrontation between the State and its oppositional forces; the amnesty processes and the democratic reopening; and the repercussion of the historical unfolding of the conflict on the institutional practices. Considering this, we aim at highlighting the unconstitutional ways the Brazilian State has been approaching the crimes against humanity committed by its agents during the military government period; the backwardness of the State towards the processing of crimes against the Human Rights committed during the dictatorship periods and the revision of the amnesty law; and also the absence of historical memory policies in the country.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/100672
Date January 2012
CreatorsGregório, Mariany
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Sousa, Fernando Ponte de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format88 p.| tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0032 seconds