Return to search

Garn! I'm a good girl, I am

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:25:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
319062.pdf: 1155695 bytes, checksum: 1183cbeee5b9a0236f1b3345b340359f (MD5)
Previous issue date: 2013 / Esta pesquisa está inserida nos Estudos Descritivos de Tradução e tem como objetivo analisar duas traduções para o português brasileiro da peça Pygmalion de Bernard Shaw. Mais especificamente, analisar como os dois tradutores brasileiros Miroel Silveira (1964) e Millôr Fernandes (2005) traduziram o dialeto cockney da personagem Eliza Doolittle. Esta variação linguística específica tem associações geográficas e culturais. O cockney é a forma de inglês falado na área de East End de Londres pela chamada classe trabalhadora e tem um papel central na narrativa de Pygmalion. O modelo teórico metodológico proposto por Lambert e Van Gorp (1985) foi utilizado para a análise das traduções. A hipótese inicial levantada por este estudo foi a de que os tradutores, apesar de utilizarem abordagens diferentes, não apagariam os traços dialetais, pela importância desse elemento no desenvolvimento da peça, o que vai de encontro às observações de Milton (2002) no que se refere à prática comum de apagamento de dialetos na tradução literária no Brasil. O que se verificou pela análise é que Miroel Silveira ambientou a peça no Rio de Janeiro e traduziu o cockney de Eliza funcionalmente para um pseudodialeto suburbano com marcação da oralidade principalmente pelo uso de gírias, deixando bem marcado, dessa forma, seu background social, enquanto Millôr Fernandes optou por traduzir funcionalmente o cockney a um pseudodialeto caipira, porém mantendo a peça em Londres. <br> / Abstract : This research is embedded within the Descriptive Translation Studies and aims at analyzing two translations into Brazilian Portuguese of the play Pygmalion by Bernard Shaw. Specific attention is given to how the two Brazilian translators Miroel Silveira (1964) and Millôr Fernandes (2005) translated the cockney accent of the character Eliza Doolittle. This linguistic variation has specific geographical and cultural association. Cockney is the form of English spoken in London's East End area by the so-called working class and has a central role in the narrative. The methodological model proposed by Lambert and Van Gorp (1985) was used for the analysis of the translations. The initial hypothesis formulated that the two translations, despite the different approaches, would not erase the dialect due to its importance to the development of the play, going against observations made by Milton (2002) to what refers to the common practice of erasing dialects in literary translations in Brazil. The analysis verified that Miroel Silveira changed the setting of the play to Rio de Janeiro and translated Eliza?s cockney accent functionally to a suburban pseudo dialect with orality marks mainly by slang usage, marking the social background. On the other hand, Millôr Fernandes chose to translate cockney functionally into a pseudo ?caipira? dialect, however, keeping the setting of the play in London.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/107173
Date January 2013
CreatorsFortes, Luciane dos Santos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Fernandes, Lincoln Paulo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format121 p.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0065 seconds