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Estudo do alcaloide índigo na terapêutica da dor e inflamação / Study of indigo alkaloid on therapeutic of pain and inflammation

Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:29:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A inflamação é uma resposta do sistema imune a patógenos ou a traumas físicos e químicos; sua evolução pode resultar em resolução dos danos ou tornar-se crônica. Como tal, trata-se de um fenômeno complexo envolvendo inúmeros mediadores como o NF-?B, que promove a liberação de citocinas e enzimas pró-inflamatórias seguidas por uma infiltração de leucócitos, resultando nos cinco sinais cardinais: calor, rubor, tumor (edema), dor e perda de função. A aplicação de metabólitos secundários de plantas é uma alternativa para o tratamento da dor e inflamação. Dentre estes metabólitos, os alcaloides recebem especial atenção já que a morfina é o mais potente analgésico conhecido. Neste trabalho o potencial anti-inflamatório e analgésico de outro alcaloide, o índigo (1.5, 3.0 e 6.0 mg/kg), obtido a partir de Indigofera truxillensis (Leguminosae), foi analisado em modelos de edema (de orelha induzido por xilol e ácido araquidônico, e de pata induzido por carragenina) e de migração celular (granuloma cotton pellet e pleurisia). Nesses modelos, o índigo apresentou redução significativa do edema e do infiltrado celular, principalmente de polimorfonucleares. Análises por ELISA (em lavado pleural) revelaram que o alcaloide diminuiu os níveis de MPO, nitrito e nitrato, PGE2 e TNF-?, além de apresentar redução significativa na expressão da COX-2 avaliadas por western blot e imuno-histoquímica. A redução dos mediadores sugere que o índigo possa ter ação anti-inflamatória envolvendo NF-?B, já que tal atividade foi confirmada por western blot. Nos modelos de dor inflamatória (teste de Randall & Selitto, contorções abdominais e formalina) o alcaloide novamente demonstrou resposta significativa, muito provavelmente por reduzir os mediadores inflamatórios envolvidos. O índigo aumentou a latência em modelos de dor induzido por estímulo térmico (tail flick e placa quente) e capsaicina, ambos envolvidos com atividade do TRPV1, mas não demonstrou interação alguma com receptores opioides no modelo de formalina com reversão por naloxona. Os resultados sugerem que o índigo possui ação anti-inflamatória devido um possível mecanismo de ação COX-2 e NF-?B. É provável que a redução desses mediadores contribua para ação analgésica na dor inflamatória e também para redução da dor periférica / Abstract: The inflammation is an immune system response to pathogens, chemical or physical traumas; this evolution may result in damage, or become chronic. It is a complex phenomenon, which involves several mediators, such as NF-?B that promotes the release of cytokines and pro-inflammatory enzymes followed by leukocyte infiltration; resulting in five cardinal signs: heat, redness, tumour, pain and loss of function. The application of secondary metabolites of plants is an alternative for treatment of pain and inflammation. Among the metabolites, the alkaloids receive special emphasis such as morphine, a potent analgesic. In this work, the anti-inflammatory and analgesic potential of indigo alkaloid (1.5, 3.0 e 6.0 mg/kg), obtained from Indigofera truxillensis (Leguminosae) was observed in edema models (xylene and arachidonic acid ear edema and carrageenan hind paw) and cellular infiltration (granuloma cotton pellet e pleurisy). In these models, indigo presented significant reduction of edema and cellular infiltration, mainly polimorphonuclears. ELISA analyses revealed that alkaloid decreased the levels of MPO, nitrite and nitrate, PGE2 and TNF-?, as well as the expression of COX-2 by western blot and immunohistochemistry. The reduction of mediators suggests that indigo could have anti-inflammatory an action that involves NF-?B, this activity was seen again by western blot. Randall & Selitto, abdominal writhing and formalin models of inflammatory pain were also performed and the alkaloid, over again, showed significant statistic response, probably by the reduction of inflammatory mediators. Indigo was also evaluated in neurogenic models of pain and demonstrated an increase of the latency in thermal stimuli (tail flick and hot plate tests) and capsaicin tests implicated with TRPV1 activity, however, the alkaloid did not show any interaction with opioid receptors in the formalin test with naloxone reversal. These results suggest that indigo has an anti-inflammatory action that may be involved with COX-2 and NF-?B, the reduction of these mediators contributed to the analgesic action in inflammatory pain and also to the reduction in peripheral pain / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313733
Date23 August 2018
CreatorsDunder, Ricardo Jose, 1982
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Brito, Alba Regina Monteiro Souza, 1954-, Paschoal, Sisi Marcondes, Pimentel, Edson Rosa, Santos, Adair Roberto Soares dos, Zamuner, Stella Regina
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format129 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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