Return to search

Qualidade de vida de pessoas com estomia intestinal / Quality of life of people with intestinal stomas

Submitted by Maria Suzana Diniz (msuzanad@hotmail.com) on 2015-11-13T13:26:42Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1495390 bytes, checksum: bdf074cac8041139f3984467cc495308 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-13T13:26:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1495390 bytes, checksum: bdf074cac8041139f3984467cc495308 (MD5)
Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Although there are numerous definitions for the term quality of life, there is no universal conceptualization. Nevertheless, it is observed that for people to have a good quality of life, it is important that they feel satisfied in various aspects, principally those considered essential in their lives. Hence, the QOL emerges as an instrument of impact in the evaluation of chronic noncommunicable diseases (CNCDs), among them the colorectal cancer, the principal responsible for the confection of intestinal stomas. Objective: To evaluate the quality of life of people with intestinal stomas attended at a reference service. Methodology: This is a study of the type household survey, descriptive, cross-sectional and of quantitative approach. The research had as the initial input the Association of Ostomized individuals of the State of Paraiba (AOEPB), from which the study population arose. The non-probabilistic sample, for convenience, was selected through four steps and resulted in a total of 30 stomized people. The data were analyzed through the software Statistical Package for the Social Sciences and absolute and percentage distributions, as well as inferential statistical techniques, were obtained. The project was approved by the Committee of Research Ethics of the University Hospital Lauro Wanderley / UFPB, under the sentence number 370.838 and Presentation Certificate for Ethics Appreciation number 17224613.8.0000.5183. Results: The average age of participants was 60.67 years old, equally distributed between the sexes. The majority of participants were retired, Catholics, with low educational levels, married and with an income of one to three minimum wages. Clinically, the respondents had the following characteristics: they had a permanent stoma (73.3%) and because of cancers (80%), with inadequate position (90%), with no postoperative complication (80%), BMI above weight (50%) and surgery time of over 10 years (44.8%). Regarding the quality of life scores, it was observed that the measures obtained for the physical, social, psychological and spiritual domains were above 5. Only the variable anxiety present in the psychological domain, showed average below 5 (4.69). By comparing the average of the four domains, the best score was the spiritual well-being (7.65), and the lowest, the psychological well-being (7.05). The association between sociodemographic and clinical variables and the quality of life scores revealed significance between religion and the social domain (p = 0.042); between the occupation and the physical domain (p = 0.041), the psychological domain (p = 0.006) and quality of life total (p = 0.010); between body mass index and the psychological domain (p = 0.002) and QOL (p = 0.007); between the position of the stoma and the physical domain (p = 0.003), the psychological domain (p = 0.013) and QOL (p = 0.012); and the types of stoma complications with the psychological domain (p = 0.018) and QOL (p = 0.045). Conclusion: The quality of life can be considered satisfactory among the research subjects, however it is recommended that the multidisciplinary group, especially nursing, be more attentive to the psychological domain, in order to propose strategies that will
contribute to improve the quality of life, as well as questions that influence on how these people live and which can stimulate the progress of health services. / Introdução: Apesar de haver inúmeras definições para o termo qualidade de vida, não existe qualquer conceituação universal. No entanto, observa-se que, para as pessoas terem uma boa qualidade de vida, é importante que se sintam satisfeitas em vários aspectos, principalmente naqueles considerados essenciais em sua vida. Destarte, a QV emerge como um instrumento de impacto na avaliação de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre elas, o câncer colorretal, principal responsável pela confecção de estomia intestinal. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pessoas com estomias intestinais atendidas em um serviço de referência. Metodologia: Estudo do tipo inquérito domiciliar, descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. A pesquisa teve como aporte inicial a Associação de Ostomizados do Estado da Paraíba (AOEPB), a partir da qual foi levantada a população do estudo. A amostra não probabilística, por conveniência, foi selecionada a partir de quatro etapas e resultou em um total de 30 estomizados. Os dados foram analisados através do Software Statistical Package for the Social Sciences e foram obtidas distribuições absolutas e percentuais, além de técnicas de estatística inferencial. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, sob o parecer nº 370.838 e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 17224613.8.0000.5183. Resultados: A idade média dos participantes foi de 60,67 anos, igualitariamente distribuída entre os sexos. A maioria dos participantes era de aposentados, católicos, com baixa escolaridade, casados e com renda de um a três salários mínimos. Clinicamente, os entrevistados tinham as seguintes características: tinham estoma permanente (73,3%) e em decorrência de cânceres (80%), com a posição inadequada (90%), sem nenhuma complicação pós-cirúrgica (80%), IMC acima do peso (50%) e tempo de cirurgia acima dos 10 anos (44,8%). Quanto aos escores de qualidade de vida, observou-se que as médias obtidas para os domínios físico, social, psicológico e espiritual se situaram acima de 5. Somente a variável ansiedade, presente no domínio psicológico, apresentou média abaixo de 5 (4,69). Ao comparar as médias dos quatro domínios, o melhor escore foi o do ‘bem-estar espiritual (7,65), e o menor, do bem-estar psicológico (7,05). A associação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas e os escores de qualidade de vida revelou significância entre a religião e o domínio social (p=0,042); entre a ocupação e os domínios físico (p=0,041), psicológico (p=0,006) e qualidade de vida total (p=0,010); entre o índice de massa corporal e o domínio psicológico (p=0,002) e QV (p=0,007); entre a posição do estoma e os domínios físico (p=0,003), psicológico (p=0,013) e QV (p=0,012); e os tipos de complicações do estoma com o domínio psicológico (p=0,018) e QV (p=0,045). Conclusão: A qualidade de vida pode ser considerada satisfatória entre os sujeitos da pesquisa, entretanto se recomenda que a equipe multidisciplinar, sobretudo a da Enfermagem, esteja mais atenta ao domínio psicológico, com vistas a propor estratégias que contribuirão para melhorar a qualidade de
vida, bem como questões que influenciam a forma como essas pessoas vivem e que possam incentivar o progresso dos serviços de saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7588
Date27 February 2015
CreatorsSousa, Merifane Januário de
ContributorsOliveira, Simone Helena dos Santos
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, UFPB, Brasil, Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5708931012041588413, 600, 600, 600, 600, -98518507176350428, -7702826533010964327, 2075167498588264571

Page generated in 0.0237 seconds