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Desafios de mobilidade enfrentados por idosos em seu meio

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Previous issue date: 2011-03-25 / Introdu??o: A possibilidade dos idosos sairem de suas resid?ncias ? forte indicador de independ?ncia, capacidade funcional e intera??o social. Esses par?metros, por sua vez, t?m sido identificados por diversos estudos como importantes preditores de morbidade e mortalidade nessa popula??o e, por esse motivo, a diminui??o da frequ?ncia de sair de casa pode estar associada com menor qualidade de vida. Objetivo: Verificar a frequ?ncia com que os idosos do munic?pio de Dois Irm?os - RS saem de casa, os fatores de sa?de e ambientais associados. Metodologia: Estudo transversal, de base populacional, com idosos identificados por visitas domiciliares, residentes em endere?os aleatoriamente selecionados na zona urbana do munic?pio de Dois Irm?os, de acordo com a metodologia utilizada pelo IBGE que divide os munic?pios em setores censit?rios. As vari?veis ambientais urbanas foram avaliadas atrav?s do Relat?rio do Espa?o Urbano F?sico (REUF), instrumento criado para esse estudo, bem como a capacidade funcional e cognitiva atrav?s do Timed Up & Go Test (TUG), Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e Escala de avalia??o geri?trica de 15 quest?es (GDS-15). Resultados: Foram estudados 97 idosos com idade m?dia de 71,0?7,8 anos, destes 30,2% costumam sair de casa com alta frequ?ncia e 40,2% com m?dia frequ?ncia. A preval?ncia de idosos que saem com baixa frequ?ncia foi de 20,6% (IC 95% 13,4-29,3). Idosos vi?vos, solteiros ou separados (P=0,008), com 80 anos ou mais de idade (P=0,011) e que estudaram at? a 4a s?rie (P=0,039) saem menos de casa. Dos idosos que saem de casa menos que duas vezes por semana 92,3% relataram dificuldade para usar o banheiro (RP=3,1 IC 95% 1,2-4,5), 52,6% relataram problema de equil?brio (RP=3,0 IC 95% 1,5-6,2), 64,9% com dificuldade de locomo??o (RP=2,1 IC 95% 1,7-5,1) e 100% relataram falta de ter com quem sair (RP=2,8 IC 95% 2,1-3,8). Nas ?reas urbanas, problemas relatados pelos idosos tiveram raz?o de preval?ncia de 2,2 (IC 95% 1,4-3,46), 2,0 (IC 95% 1,23-3,34) e 1,96 (IC 95% 1,22-3,14) para poucas rampas, dificuldade com transporte coletivo e muitos degraus ou degraus altos demais, respectivamente. Conclus?o: A dificuldade para usar o banheiro, problemas de equil?brio, baixa escolaridade e aus?ncia de companheiro foram os principais fatores independentes relacionados com confinamento em casa. Apesar dos fatores ambientais n?o terem signific?ncia estat?stica independente na an?lise da popula??o geral, para aqueles com alguma dificuldade de mobilidade eles s?o muito importantes. Portanto, al?m de medidas preventivas de sa?de para um envelhecimento ativo, a??es de sa?de p?blica e a orienta??o do planejamento urbano voltados ? promo??o da mobilidade s?o medidas de potencial impacto na capacidade e na frequ?ncia com que a crescente popula??o idosa saia de casa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2640
Date25 March 2011
CreatorsFischer, Milena Abreu Tavares de Sousa
ContributorsSilva Filho, Irenio Gomes da
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica, PUCRS, BR, Instituto de Geriatria e Gerontologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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