Return to search

Avaliação do potencial antineoplásico de plantas medicinais utilizadas como coadjuvantes no tratamento do câncer pelos pacientes do CACON / UFAL. / Avaliation of antineoplastic potential of medicinal plants used as coadjuvants in the treatment of cancer for the patients of CACON / UFAL

Plants have been used as sources of medicinal agents for millennia. Plant
extracts and derived active principles have served as a major source for new
pharmaceuticals for treatment of malignant tumors. In this work, we described the
plants most used as anticancer agents, by the population treated on the Oncology
Service of the University Hospital (Maceió-AL). The aim of this work was evaluate
the toxicological effects of those plants and to value the antitumoral activity of the
extracts and juices against human tumor cell lines and in neoplasic assays in vivo.
Initially, the plants were collected, identified, and the hydroethanolic extracts and
juices of Aloe vera and Euphorbia tirucalli were prepared. In the pharmacological
approach, the follow assays were done: toxicity against brine shrimp Artemia
salina, in vitro test against human tumor cell lines and in vivo evaluation using
sarcoma 180 in mice. The plants were Annona muricata, Aloe vera, Schinus
terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia
tirucalli, Caesalpinia bonduc and Cnidosculus urens. The phytochemical
screening showed the presence of flavonoids, tanins, saponins and sterols. The
Artemia salina essay suggested moderate toxicity of the Stryphnodendron
adstringens, Annona muricata e Euphorbia tirucalli. Hyptis pectinata was
considered atoxic. In the preliminary in vitro assay only two species showed
moderate cytotoxicity: Annona muricata (82%, 86% and 71% of inhibition) against
SF295, HCT-8 and MDA-MB435 line cells, respectively and Hyptis pectinata (62%
of inhibition) against HCT-8.line cells. Both plants presented no hemolytic effect
and in the evaluation of the cytotoxicity activities against peripheral blood
mononuclear cells, Annona muricata showed the biggest activity, although had
shown bigger toxicity than Hyptis pectinata to PBMC. In the in vivo tests, Hyptis
pectinata, Schinus terebinthifolius, Annona muricata and Euphorbia tirucalli
inhibited the sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% and 57,5%). The
histopathological analysis of the liver, kidneys and spleen of animals which was
treated showed absence of lesions. Take together these results suggest that only
two plants (Hyptis pectinata and Annona muricata) used by the population showed
potential anti-tumor activity, at least in the used pharmacological models in vitro
and in vivo. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Plantas têm sido usadas como fonte de medicamentos há milênios. Extratos de
plantas e princípios derivados ativos têm servido como a maior fonte de novos
fármacos para tratamento de tumores malignos. Neste trabalho, descrevemos as
plantas mais utilizadas como agentes anticancerígenos, pela população tratada
no Centro de Oncologia do Hospital Universitário/UFAL (Maceió-AL). O objetivo
deste trabalho foi avaliar os efeitos toxicológicos destas plantas e analisar a ação
de seus extratos e sucos sobre células tumorais em modelos in vitro e em
neoplasias in vivo. Inicialmente, as plantas foram coletadas, identificadas, e os
extratos hidroetanólicos e sucos de Aloe vera e Euphorbia tirucalli foram
preparados. Na investigação farmacológica, os seguintes ensaios foram feitos:
Toxicidade frente ao microcrustáceo Artemia salina, teste in vitro contra células
de linhagem tumoral humana e avaliação in vivo utilizando Sarcoma 180 em
camundongos. As plantas foram: Annona muricata, Aloe vera, Schinus
terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia
tirucalli, Caesalpinia bonduc e Cnidosculus urens. O screening fitoquímico
mostrou a presença de flavonóides, taninos, saponinas e esteróides. O ensaio de
Artemia salina sugeriu alta toxicidade de Stryphnodendron adstringens, Annona
muricata e Euphorbia tirucalli; Hyptis pectinata foi considerada atóxica. No ensaio
preliminar in vitro, apenas duas espécies exibiram moderada citoxicidade:
Annona muricata (82%, 86% e 71% de inibição) contra as linhagens celulares
SF295, HCT-8 e MDA-MB435, respectivamente e Hyptis pectinata (62% de
inibição) contra a linhagem celular HCT-8. Ambas as plantas apresentaram
nenhum efeito hemolítico e na avaliação da atividade citotóxica em células
mononucleares do sangue periférico (PBMC), Annona muricata exibiu maior
atividade, embora tenha apresentado maior toxicidade que Hyptis pectinata.para
PBMC. Nos testes in vivo, Hyptis pectinata, Schinus terebinthifolius, Euphorbia
tirucalli e Annona muricata e inibiram o Sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% e
57,5%). A análise histopatológica de fígado, rins e baço dos animais tratados,
informou ausência de lesões. Em conjunto estes resultados sugerem que apenas
duas plantas (Hyptis pectinata e Annona muricata) usadas pela população
mostraram potencial atividade antitumoral, pelo menos nos modelos
farmacológicos in vitro e in vivo utilizados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/914
Date13 March 2009
CreatorsBarbosa, Círia Vieira
ContributorsAraújo Júnior, João Xavier de, ARAÚJO JÚNIOR, J. X., Moreira, Magna Suzana Alexandre, ALEXANDRE-MOREIRA M. S
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, BR, Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/914/1/Dissertacao_CiriaVieiraBarbosa_2009_Completa.pdf, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/914/2/Dissertacao_CiriaVieiraBarbosa_2009_Completa.pdf.txt

Page generated in 0.0027 seconds