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[pt] AS REPRESENTAÇÕES ORIENTALISTAS DA P(P)OLÍTICA E(E)XTERNA ESTADUNIDENSE DURANTE E NO PÓS-CRISES HUMANITÁRIAS: OS CASOS DA SOMÁLIA E RUANDA EM PERSPECTIVA COMPARADA / [en] THE ORIENTALIST REPRESENTATIONS OF AMERICAN F(F)OREIGN P(P)OLICY DURING AND AFTER THE HUMANITARIAN CRISES: THE CASES OF SOMALIA AND RWANDA IN COMPARATIVE PERSPECTIVE

[pt] A tese oferece uma leitura pós-estrutural e pós-colonial/decolonial sobre a intersecção entre os
atores políticos e midiáticos estadunidenses, especialmente o The New York Times (NYT),
sobre Somália e Ruanda. O argumento principal que discursos calcados na política do
statecraft, disseminados em perspectiva comparada, pelos atores políticos e midiáticos
estadunidenses sobre Somália e Ruanda, durante as décadas de 1990 frente aos anos 2000,
foram caracterizados mais pelas continuidades, do que pelas descontinuidades das narrativas,
tendo em vista as práticas coloniais reiteradas ao longo de décadas sobre os países africanos.
Salienta-se que esta tese visa preencher a lacuna sobre os estudos multidisciplinares entre as
Relações Internacionais e a Comunicação Social, especificamente nas agendas sobre
(P)política E(e)xterna estadunidense, por intermédio da análise discursiva à guisa da
semiótica. Argumenta-se, nesta tese, que as narrativas orientalistas disseminadas pelos atores
políticos e midiáticos estadunidenses sobre Somália e Ruanda no transcorrer do tempo
replicaram hegemônicas representações que diz mais sobre o Ocidente do que propriamente
sobre o Oriente – leia-se Áfricas. Estes discursos foram mobilizados por meio de uma política
comparada que vem posicionando os atores africanos aqui analisados em relações
hierárquicas entre si. Propõe-se chamar a atenção para o modo homogêneo e monolítico pelo
qual as sociedades africanas são abordadas. A tese sugere que as práticas coloniais são
mantidas tendo em vista a reprodução de hierarquias das sociedades africanas em relação ao
Self estadunidense. Veremos como ao longo do tempo a Somália deixa o status de sociedade
faminta e passa ser retratada enquanto país símbolo do terrorismo. Já Ruanda antes vista como
uma sociedade produtora da guerra civil/geno(cídios), torna-se nos anos 2000, o país símbolo
do sucesso e prosperidade no continente africano na medida em que adere à paz híbrida no
pós-geno(cídios). Ao fazer adesão a paz híbrida, Ruanda, à luz do etnocentrismo, permaneceu
vinculada, mediante múltiplas resistências, a uma determinada concepção de modernidade, já
que suas reformas estatais estiveram alinhadas ao melhores modelos de gestão traduzidos na
forma de um trinômio segurança-humanitarismo-desenvolvimento. / [en] The dissertation offers a post-structural and post-colonial/decolonial reading on the
intersection between US politicians and media, especially The New York Times (NYT),
on Somalia and Rwanda. The main arguments that speeches grounded in the perspective
of the state, by politicians and mid-American discourses Somalia and Rwanda, during
the decades to the 2000s, were characterized more of continuities by 1990, than front of
continuities of the narratives, for now in view of colonial practices reiterated over
decades on African countries. It should be noted that this thesis fills a gap on
multidisciplinary studies between International Relations and Social Communication,
specifically in the agendas on American (F)foreign (P)policy, through discursive
analysis in the guise of semiotics. It is argued, in this thesis, that the eastern narratives
disseminated by US political and media actors about Somalia and Rwanda over time
replicated hegemonic representations that say more about the West than about the East
itself – that is, Africas. These relationships were mobilized through comparative politics
that have been positioning the actors here between more hierarchical discourses. It is
proposed to draw attention to the homogeneous and monolithic way in which African
societies are approached. The thesis suggests that colonial practices are maintained in
view of the reproduction of hierarchies of African societies in relation to the American
Self. We will see how, over time, Somalia leaves the status of a starving society and
starts to be portrayed as a country that is a symbol of terrorism. Rwanda, previously
seen as a society producing civil war/geno(cides), becomes, in the 2000s, the country
symbol of success and prosperity on the African continent as it adheres to the hybrid
peace in the post-geno(cides). By joining peace, Rwanda to light and trinity, determined,
maintained already secure, to a creation of modern management models, that its
improvements are linked to the creation of modern management models, that its
improvements are linked to a creation of management models, which are their best
models of creating an age, that their improvements are linked to a management model
translated into security. humanitarianism-development..

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:61116
Date07 November 2022
CreatorsPABLO VICTOR FONTES SANTOS
ContributorsMARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO, MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO, MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTEXTO

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