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[en] THE HUMANITARIAN INTERVENTION IN THREE AFRICAN QUASI-STATES: SOMALIA, RWANDA AND LIBERIA / [pt] A INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA EM TRÊS QUASE-ESTADOS AFRICANOS: SOMÁLIA, RUANDA E LIBÉRIA

ALEXANDRE DOS SANTOS SILVA 01 April 2004 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é analisar as intervenções humanitárias ocorridas na Somália, em Ruanda e na Libéria a partir do entendimento que cada um desses países se caracteriza como um quase-Estado e que essa condição foi uma das principais responsáveis pelo colapso das instituições estatais em cada um deles. Este trabalho inicia apresentando e discutindo os conceitos de intervenção humanitária, quase-Estado e colapso do Estado e segue numa análise dos antecedentes históricos que levaram cada país ao colapso e às respectivas intervenções internacionais (ONU na Somália; França em Ruanda; e Ecowas na Libéria). Por fim, descreve os equívocos cometidos em cada uma das três intervenções e suas conseqüências para a resolução ou prolongamento dos conflitos. / [en] The aim of this work is to describe the humanitarian interventions in Somalia, Rwanda and Liberia from the understandings of each country as quase- State and this condition as one of the major causes for the collapse of each state`s institutions. This work begins describing and discussing the concepts of humanitarian intervention, quasi- State and State collapse and analyses the historic facts that precedes the collapse of each country and the respective interventions (the UN`s in Somalia; the French`s in Rwanda; and the Ecowas` in Liberia). The final part describes the equivocals done in each one and the consequences for the resolution or the extending of the conflicts.
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[en] POSTCOLONIAL READING OF THE UNITED NATIONS NEW PEACE OPERATIONS: THE CASE OF SOMALIA / [pt] UMA LEITURA PÓS-COLONIAL SOBRE AS NOVAS OPERAÇÕES DE PAZ DA ONU: O CASO DA SOMÁLIA

MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO 13 May 2019 (has links)
[pt] A tese oferece uma leitura pós-colonial sobre as novas operações de paz da ONU a partir do caso da Somália. O argumento central é o de que tais operações são informadas por uma velha lógica, a da teoria da modernização, a qual, por sua vez, deita suas raízes nas teorias racistas e evolucionistas do século XIX. Nesse sentido, a tese sugere que essas novas operações são guiadas pela mesma lógica logocêntrica que informou o imperialismo europeu e a ação subseqüente do Conselho de Tutela das Nações Unidas. A tese visa a desestabilizar o ineditismo das novas operações de paz por meio da análise genealógica de um caso específico, o somali. Argumenta-se que a construção discursiva das sociedades alvo de tais operações como atrasadas, falidas ou pré-modernas cria as condições de possibilidade para as operações de paz conduzidas pelas Nações Unidas em nome da salvação, do progresso e da modernização das mesmas. Logo, a produção da descontinuidade/inovação das operações de paz em relação ao passado colonial depende da construção da continuidade das sociedades alvo de tais operações vistas como sujeitas a conflitos ancestrais e endógenos, ligados a um passado pré-colonial; revelando, desse modo, uma dependência mútua entre as identidades moderna e tradicional. A tese sugere que o reconhecimento do caráter híbrido das sociedades pós-coloniais, presente na perspectiva pós-colonial, nos permite desestabilizar o discurso logocêntrico subjacente às novas operações de paz da ONU. / [en] This dissertation offers a postcolonial reading about the new UN peace operations from the case of Somalia. The central argument is that these operations are informed by an old logic, namely: the modernization theory, which, in turn, lays its roots in evolutionary and racist theories of the nineteenth century. Thus, this dissertation suggests that these new operations are guided by the same logocentric logic that informed the European imperialism and the subsequent action of the United Nations Trusteeship Council. This research aims at destabilizing the novelty of the new peace operations through the genealogical analysis of a particular case: Somalia. It is argued that the discursive construction of the target societies of these operations as backward, failed or pre-modern creates the conditions of possibility for peace operations undertaken by the United Nations on behalf of salvation, progress and modernization of such societies. It is argued that the production of discontinuity and innovation of the new peace operations in relation to the colonial past depends on the construction of the continuity of the societies subject to these operations which are seen as under ancestral and endogenous conflicts tied to a pre-colonial past; revealing therefore the mutual dependency between the identities modern and traditional. Finally, the dissertation suggests that the recognition of the hybrid character of the postcolonial societies by the postcolonial perspectives allows us to destabilize the logocentric discourse underlying the new peace operations.
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[pt] AS REPRESENTAÇÕES ORIENTALISTAS DA P(P)OLÍTICA E(E)XTERNA ESTADUNIDENSE DURANTE E NO PÓS-CRISES HUMANITÁRIAS: OS CASOS DA SOMÁLIA E RUANDA EM PERSPECTIVA COMPARADA / [en] THE ORIENTALIST REPRESENTATIONS OF AMERICAN F(F)OREIGN P(P)OLICY DURING AND AFTER THE HUMANITARIAN CRISES: THE CASES OF SOMALIA AND RWANDA IN COMPARATIVE PERSPECTIVE

PABLO VICTOR FONTES SANTOS 07 November 2022 (has links)
[pt] A tese oferece uma leitura pós-estrutural e pós-colonial/decolonial sobre a intersecção entre os atores políticos e midiáticos estadunidenses, especialmente o The New York Times (NYT), sobre Somália e Ruanda. O argumento principal que discursos calcados na política do statecraft, disseminados em perspectiva comparada, pelos atores políticos e midiáticos estadunidenses sobre Somália e Ruanda, durante as décadas de 1990 frente aos anos 2000, foram caracterizados mais pelas continuidades, do que pelas descontinuidades das narrativas, tendo em vista as práticas coloniais reiteradas ao longo de décadas sobre os países africanos. Salienta-se que esta tese visa preencher a lacuna sobre os estudos multidisciplinares entre as Relações Internacionais e a Comunicação Social, especificamente nas agendas sobre (P)política E(e)xterna estadunidense, por intermédio da análise discursiva à guisa da semiótica. Argumenta-se, nesta tese, que as narrativas orientalistas disseminadas pelos atores políticos e midiáticos estadunidenses sobre Somália e Ruanda no transcorrer do tempo replicaram hegemônicas representações que diz mais sobre o Ocidente do que propriamente sobre o Oriente – leia-se Áfricas. Estes discursos foram mobilizados por meio de uma política comparada que vem posicionando os atores africanos aqui analisados em relações hierárquicas entre si. Propõe-se chamar a atenção para o modo homogêneo e monolítico pelo qual as sociedades africanas são abordadas. A tese sugere que as práticas coloniais são mantidas tendo em vista a reprodução de hierarquias das sociedades africanas em relação ao Self estadunidense. Veremos como ao longo do tempo a Somália deixa o status de sociedade faminta e passa ser retratada enquanto país símbolo do terrorismo. Já Ruanda antes vista como uma sociedade produtora da guerra civil/geno(cídios), torna-se nos anos 2000, o país símbolo do sucesso e prosperidade no continente africano na medida em que adere à paz híbrida no pós-geno(cídios). Ao fazer adesão a paz híbrida, Ruanda, à luz do etnocentrismo, permaneceu vinculada, mediante múltiplas resistências, a uma determinada concepção de modernidade, já que suas reformas estatais estiveram alinhadas ao melhores modelos de gestão traduzidos na forma de um trinômio segurança-humanitarismo-desenvolvimento. / [en] The dissertation offers a post-structural and post-colonial/decolonial reading on the intersection between US politicians and media, especially The New York Times (NYT), on Somalia and Rwanda. The main arguments that speeches grounded in the perspective of the state, by politicians and mid-American discourses Somalia and Rwanda, during the decades to the 2000s, were characterized more of continuities by 1990, than front of continuities of the narratives, for now in view of colonial practices reiterated over decades on African countries. It should be noted that this thesis fills a gap on multidisciplinary studies between International Relations and Social Communication, specifically in the agendas on American (F)foreign (P)policy, through discursive analysis in the guise of semiotics. It is argued, in this thesis, that the eastern narratives disseminated by US political and media actors about Somalia and Rwanda over time replicated hegemonic representations that say more about the West than about the East itself – that is, Africas. These relationships were mobilized through comparative politics that have been positioning the actors here between more hierarchical discourses. It is proposed to draw attention to the homogeneous and monolithic way in which African societies are approached. The thesis suggests that colonial practices are maintained in view of the reproduction of hierarchies of African societies in relation to the American Self. We will see how, over time, Somalia leaves the status of a starving society and starts to be portrayed as a country that is a symbol of terrorism. Rwanda, previously seen as a society producing civil war/geno(cides), becomes, in the 2000s, the country symbol of success and prosperity on the African continent as it adheres to the hybrid peace in the post-geno(cides). By joining peace, Rwanda to light and trinity, determined, maintained already secure, to a creation of modern management models, that its improvements are linked to the creation of modern management models, that its improvements are linked to a creation of management models, which are their best models of creating an age, that their improvements are linked to a management model translated into security. humanitarianism-development..

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