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Efeito da terapia hormonal sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa /Barral, Ana Beatris Cezar Rodrigues. January 2011 (has links)
Resumo: Verificar os efeitos da terapia hormonal (TH) sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa e sua associação com o risco de quedas. Realizou-se estudo transversal com 225 mulheres, idade 45-75 anos, atendidas em Hospital Universitário. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de TH (n=102) e não usuárias (controle, n=123). Incluíram-se mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos. E se excluíram aquelas com doenças neurológicas ou musculoesqueléticas, história atual de vestibulopatias, déficit visual sem correção, obesidade grau III, usuárias de drogas que alterem o equilíbrio. Consideraram-se usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo há pelo menos seis meses. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas e antropométricas. O equilíbrio postural foi avaliado pela estabilometria (plataforma de força), pelo teste de Romberg, pelo alcance funcional e teste do agachamento. Para análise estatística foram empregados o Teste da Mediana, o teste do Qui-Quadrado, regressão logística no risco para queda (odds ratio-OR) e o coeficiente de correlação de Spearman. As mulheres usuárias de TH eram mais jovens (53,0 anos vs 57 anos) e de menor tempo de menopausa (5,5 anos vs 10,0 anos) quando comparadas as não usuárias (p<0,05), sem diferenças antropométricas. A frequência de quedas foi significativamente menor entre as usuárias de TH quando comparadas as não usuárias, 51 vs 88 quedas, respectivamente (p<0,05), que apresentaram risco ajustado de 0,49 (IC 95% 0,27-0,88) vez menor para quedas que o grupo de não usuárias. Nos parâmetros estabilométricos, as usuárias de TH apresentaram significantemente menor amplitude de deslocamento latero-lateral e ântero-posterior e menor área de deslocamento quando comparadas as não usuárias (p<0,05). No teste de Romberg notou-se aumento... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To analyze the effects of hormone therapy (HT) on postural balance in postmenopausal women and its association with risk for falls. A crosssectional study was conducted on 225 women aged 45-75 years and cared for at the outpatient clinic of a University Hospital. The participants were divided into two groups: HT users (n=102) and non-users (control, n=123). Women in amenorrhea >12 months and age ≥ 45 years were included. Those with neurological or musculoskeletal disorders, current history of vestibulopathies, uncorrected visual deficit, level-III obesity or drug use that could affect balance were excluded. Women utilizing continuous HT for at least 6 months were considered to be HT users. Histories of falls (last 24 months) as well as clinical and anthropometric characteristics were analyzed. Postural balance was assessed by stabilometry (computerized force platform), Romberg's test, functional reach test and the crouching test. For statistical analysis were used: the Median test, the Chi-square test, the logistic regression method (odds ratio- OR) for fall risk, and Spearman's correlation coefficient. Women users of HT were younger (53.0 years vs. 57 years) and had been menopausal for a shorter period of time (5.5 years vs. 10.0 years) as compared to non-users (p<0.05); no anthropometric differences were observed. The frequency of falls was significantly lower among HT users as compared to non-users, 51 vs. 88 falls, respectively (p<0.05), that presented an adjusted risk of 0.49 (CI 95% 0.27-0.88) time lower of falls than the non-users group. With respect to the stabilometric parameters, HT users showed significantly lower amplitude in latero-lateral and antero-posterior oscillation and a smaller oscillation area as compared to non-users (p<0.05). Romberg's test showed progressive positive increase as the test difficulty increased; however, significant differences were... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahás / Coorientador: Jorge Nahás Neto / Banca: Lucia Helena S. C. Paiva / Banca: Fábio Lera Orsati / Mestre
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Análise do índice do arco plantar, equilíbrio postural e frequência do uso do salto alto em mulheres de diferentes faixas etárias / Analysis of plantar arch index, postural balance and use of high heel shoes frequency in women of different age groupsDorneles, Patricia Paludette January 2013 (has links)
O presente estudo objetivou analisar a relação do índice do arco plantar com o equilíbrio postural e com a frequência do uso do salto alto entre mulheres de diferentes faixas etárias. Participaram do estudo 60 mulheres, 20 no grupo jovem (GJ), 20 no grupo adulto (GA) e 20 do grupo idoso (GI), as quais foram separadas em subgrupos com 10 indivíduos cada de acordo com a frequência do uso do salto alto. A avaliação da frequência do uso do sapato de salto alto foi realizada através do número de vezes que o indivíduo utilizava esse tipo de calçado. Para o cálculo do índice do arco plantar (IAP) utilizou-se o método de impressão plantar, por meio de um pedígrafo. Para a aquisição dos dados referentes ao equilíbrio postural foi utilizada uma plataforma de força AMTI; as variáveis utilizadas a partir do Centro de Pressão (COP) foram: amplitude de deslocamento ântero-posterior do centro de pressão (COPap), amplitude de deslocamento médio-lateral do COP (COPml), velocidade média de deslocamento do COP (COPvel) e área da elipse (elipse). Os resultados apontam que não houve correlações entre as variáveis do COP (COPap, COPml, velocidade e elipse) e o IAP na condição de olhos abertos e olhos fechados. Ao se tratar da faixa etária, houve diferença estatisticamente significativa entre o índice do arco plantar do GJ e GI e do GA e GI, indicando que o grupo de mulheres idosas possui um maior índice do arco plantar, ou seja, um rebaixamento no arco longitudinal medial. Com relação à frequência do uso do salto alto, não houve diferença estatisticamente significativa do índice do arco plantar entre os grupos. Concluiu-se que o índice do arco plantar não altera o controle postural em mulheres jovens, adultas e idosas deste estudo e que o grupo idoso apresenta um rebaixamento do arco longitudinal medial quando comparado com o grupo jovem e adulto. / The present study aimed to analyze the relationship between plantar arch index and postural balance and the frequency of use of high-heeled shoes among women of different age groups. The study included 60 women, 20 in the young group (GJ), 20 in the adult group (GA) and 20 in the elderly group (GI), which were separated into groups with 10 individuals each according to frequency of use of high-heeled shoes. The evaluation of the frequency of use of the high heel shoe was performed using the number of times that the person use this kind of footwear. To obtain the plantar arch index (IAP) was used the method of printing plant, with a plantar foot pressure. For acquisition of postural balance data was used a AMTI force plate and variables from the center of pressure (COP) used were: range of anteroposterior displacement of the center of pressure (COPap), range of displacement of the medial-lateral COP (COPml) and average speed of displacement of the COP (COPvel). The results showed that there were no correlations between the variables of COP (COPap, COPml, speed and ellipse) and IAP on eyes opened and eyes closed conditions. When dealing with the age group, there were statistically significant differences between the plantar arch index of the GJ and GI and of the GA and GI, indicating that the group of older women have an increased plantar arch index or a presents lower medial longitudinal arch. It was concluded that the plantar arch index does not alter postural control in young, adult and elderly people and that the elderly group presents lower medial longitudinal arch when compared with the young adult group showing.
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Efeitos da reabilitação virtual no equilíbrio e mobilidade em idosos institucionalizados / Effects of virtual rehabilitation on equilibrium and mobility in institutionalized elderly peopleMoreira, Lara Alves [UNESP] 13 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-13 / Introdução: O envelhecimento populacional mundial crescente tem gerado consequências aos sistemas de saúde, resultando em sobrecarga na saúde e qualidade de vida da pessoa idosa, estendendo-se desde idosos na comunidade às Instituições de Longa Permanência (ILP’s). A realidade virtual surge como uma proposta inovadora de interação capaz de atingir todas as idades e como uma potente ferramenta a ser utilizada por profissionais de saúde. Objetivos: Verificar a presença de melhora do equilíbrio e mobilidade em idosos institucionalizados submetidos ao treinamento com tecnologia do Nintendo Wii no controle de equilíbrio e mobilidade. Métodos: Os idosos participantes (n=10) da pesquisa serão avaliados antes e após o protocolo de treinamento com realidade virtual com duração de 8 semanas. A mobilidade funcional será avaliada pelo teste Time Up and Go, enquanto a força de reação ao solo será avaliada pela plataforma de força AMTI. Após verificação da normalidade, serão adotados testes estatísticos apropriados para análise dos dados. Em todos os testes estatísticos, serão adotados o nível de significância de p < 0,05. Resultados: Ao avaliar os resultados pré e pós intervenção com Wii, enquanto o equilíbrio estático avaliado pela Plataforma de Força não apresentou diferença significativa, enquanto que no Timed Up and Go para avaliar a mobilidade funcional foi encontrada diferença significativa (p= 0,03). Conclusão: os resultados demonstraram que a intervenção com Nintendo Wii foi capaz de melhorar a mobilidade funcional e sugeriu melhora clínica no equilíbrio estático de idosos institucionalizados. / Introduction: Growing global population aging has had consequences for health systems, resulting in an overload on the health and quality of life of the elderly, ranging from elderly in the community to Long-term Institutions (ILPs). Virtual reality emerges as an innovative proposal of interaction capable of reaching all ages and as a powerful tool to be used by health professionals. Objectives: To verify the presence of improved balance and mobility in institutionalized elderly subjects submitted to training with Nintendo Wii technology in balance and mobility control. Methods: Elderly participants (n = 10) of the research will be evaluated before and after the virtual reality training protocol lasting 8 weeks. Functional mobility will be evaluated by the Time Up and Go test, while the ground reaction force will be evaluated by the AMTI force platform. After checking for normality, appropriate statistical tests shall be adopted for data analysis. In all statistical tests, the significance level of p <0.05 will be adopted. Results: When evaluating the pre and post intervention results with Wii, while the Static Balance evaluated by the Strength Platform did not present a significant difference, whereas in the Timed Up and Go to evaluate the functional mobility, a significant difference was found (p = 0.03) . Conclusion: the results demonstrated that the intervention with Nintendo Wii was able to improve functional mobility and suggested clinical improvement in the static equilibrium of institutionalized elderly.
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Análise do índice do arco plantar, equilíbrio postural e frequência do uso do salto alto em mulheres de diferentes faixas etárias / Analysis of plantar arch index, postural balance and use of high heel shoes frequency in women of different age groupsDorneles, Patricia Paludette January 2013 (has links)
O presente estudo objetivou analisar a relação do índice do arco plantar com o equilíbrio postural e com a frequência do uso do salto alto entre mulheres de diferentes faixas etárias. Participaram do estudo 60 mulheres, 20 no grupo jovem (GJ), 20 no grupo adulto (GA) e 20 do grupo idoso (GI), as quais foram separadas em subgrupos com 10 indivíduos cada de acordo com a frequência do uso do salto alto. A avaliação da frequência do uso do sapato de salto alto foi realizada através do número de vezes que o indivíduo utilizava esse tipo de calçado. Para o cálculo do índice do arco plantar (IAP) utilizou-se o método de impressão plantar, por meio de um pedígrafo. Para a aquisição dos dados referentes ao equilíbrio postural foi utilizada uma plataforma de força AMTI; as variáveis utilizadas a partir do Centro de Pressão (COP) foram: amplitude de deslocamento ântero-posterior do centro de pressão (COPap), amplitude de deslocamento médio-lateral do COP (COPml), velocidade média de deslocamento do COP (COPvel) e área da elipse (elipse). Os resultados apontam que não houve correlações entre as variáveis do COP (COPap, COPml, velocidade e elipse) e o IAP na condição de olhos abertos e olhos fechados. Ao se tratar da faixa etária, houve diferença estatisticamente significativa entre o índice do arco plantar do GJ e GI e do GA e GI, indicando que o grupo de mulheres idosas possui um maior índice do arco plantar, ou seja, um rebaixamento no arco longitudinal medial. Com relação à frequência do uso do salto alto, não houve diferença estatisticamente significativa do índice do arco plantar entre os grupos. Concluiu-se que o índice do arco plantar não altera o controle postural em mulheres jovens, adultas e idosas deste estudo e que o grupo idoso apresenta um rebaixamento do arco longitudinal medial quando comparado com o grupo jovem e adulto. / The present study aimed to analyze the relationship between plantar arch index and postural balance and the frequency of use of high-heeled shoes among women of different age groups. The study included 60 women, 20 in the young group (GJ), 20 in the adult group (GA) and 20 in the elderly group (GI), which were separated into groups with 10 individuals each according to frequency of use of high-heeled shoes. The evaluation of the frequency of use of the high heel shoe was performed using the number of times that the person use this kind of footwear. To obtain the plantar arch index (IAP) was used the method of printing plant, with a plantar foot pressure. For acquisition of postural balance data was used a AMTI force plate and variables from the center of pressure (COP) used were: range of anteroposterior displacement of the center of pressure (COPap), range of displacement of the medial-lateral COP (COPml) and average speed of displacement of the COP (COPvel). The results showed that there were no correlations between the variables of COP (COPap, COPml, speed and ellipse) and IAP on eyes opened and eyes closed conditions. When dealing with the age group, there were statistically significant differences between the plantar arch index of the GJ and GI and of the GA and GI, indicating that the group of older women have an increased plantar arch index or a presents lower medial longitudinal arch. It was concluded that the plantar arch index does not alter postural control in young, adult and elderly people and that the elderly group presents lower medial longitudinal arch when compared with the young adult group showing.
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Influência imediata das peças podais das palmilhas posturais sobre a postural corporal, equilíbrio ortostático e distribuição da pressão plantar / Immediate influence of the podal elements of the postural insoles on the body postural, orthostatic balance and distribution of plantar pressureFernandes, Patrícia Guimarães 25 March 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-04-18T15:22:19Z
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Previous issue date: 2017-03-25 / Introduction: Several types of insoles are used to promote changes in body positioning and
improve balance. The postural insoles are orthoses used to correcting or improving postural
alignment, balance and weight bearing. Podal elements are used in this insoles, positioned in
specific places to promote this correction. The immediate effects of the elements on posture are
factors that define the prescription of the insoles. Objective: To carry out a systematic review of
the literature about the effect of insoles on static balance and posture. We verified the immediate
effects of the podal elements (infracapital and retrocalcanenus bar, calcaneus wedges and
infracuboid element) on a posture, static balance and a weight bearing of healthy individuals.
Methodology: The review was implemented in the Medline, PuMed, SciELO and Cochrane
Library databases. Inclusion criteria of the studies: interventional studies with insoles, published
from 2010 to 2016; measurement of postural variables and static balance; in Portuguese and
English. Fifteen studies were selected. The experimental, controlled and randomized study
included a sample composed of 60 healthy individuals divided by raffle in control group (30) and
study group (30). The inclusion criteria were: individuals between 18 and 40 years of age of both
genders without musculoskeletal pain complaints. The exclusion criteria were: reports of injuries
or neurological diseases, vertigo or dizziness, pregnant women with spinal or foot surgeries, foot
ulcers, amputation, visual impairment, who are using postural insoles, without girdles asymmetries
and with discrepancy in the length of the lower limbs greater than 5 millimeters. Postural
evaluation and static baropodometry and stabilometry were performed. From the postural changes,
the podal elements were prescribed for the study group. Both underwent identical reassessment, in
the study group with the elements under the feet. The Shapiro-Wilk normality test (S-W) was used
and, from this test, parametric and non-parametric tests were used according to the variable. For
the analysis of the posture the chi square test was used and for comparative analysis of
baropodometry and stabilometry the Wilcoxon test was performed. Results: In the systematic
review, we did not find a positive result of insoles on the posture, but the results indicated an
improvement of the static balance with the use of insoles in individuals who already presented
balance deficit. In the clinical trial, pelvic and scapular assimetries improved and the plantar
pressure peak decreased (p <0.05). Conclusion: Although the results point to an improvement in
the static balance, due to the wide variety of insoles and populations studied, it was not possible to
establish a consensus in the systematic review. In the experimental study, the podal elements were
able to improve the posture and distribution of plantar pressure. Positive effects on balance in
normal subjects not be proved in this research, which may be due to the time of exposure to the
stimulus and also to the characteristics of the sample. / Introdução: Diversas modalidades de palmilhas são utilizadas com o objetivo de promover
mudanças no posicionamento corporal e melhorar o equilíbrio. As palmilhas posturais são órteses
utilizadas com o propósito de corrigir ou melhorar o alinhamento postural, o equilíbrio e a descarga
de peso. Peças podais são os relevos utilizados nessas palmilhas, posicionados em locais
específicos com vistas a promover essa correção. Os efeitos imediatos das peças podais sobre a
postura são fatores que definem a prescrição das palmilhas. Objetivo: Relizar uma revisão
sistematizada da literatura sobre o efeito de palmilhas sobre o equilíbrio estático e a postura.
Verificar os efeitos imediatos das peças podais (barra infracapital e retrocalcaneana, cunhas de
calcâneo e elemento infracubóide) sobre a postura, equilíbrio estático e a descarga de peso plantar
de indivíduos saudáveis. Metodologia: A Revisão sistematizada foi realizada nas bases de dados
Medline, PuMed, SciELO e Biblioteca Cochrane. Os critérios de inclusão dos estudos foram:
estudos intervencionistas com palmilhas, publicados de 2010 a 2016; medida de variáveis posturais
e de equilíbrio estático; nos idiomas português e inglês. Foram selecionados 15 estudos. O estudo
experimental, controlado e randomizado apresentou uma amostra composta de 60 indivíduos
saudáveis divididos por sorteio em grupo controle (30) e grupo de estudo (30). Os critérios de
inclusão foram: indivíduos entre 18 a 40 anos de idade de ambos os gêneros sem queixas álgicas
musculoesqueléticas. Já os critérios de exclusão foram: relato de lesões ou doenças neurológicas,
com vertigem ou tontura, gestantes, com cirurgias na coluna ou nos pés, úlceras nos pés,
amputação de membros, deficiência visual, que estejam em tratamento com palmilhas posturais,
sem assimetrias de cinturas e com discrepância no comprimento dos membros inferiores maior que
5 milímetros. Foi realizada avaliação postural e exame estático de baropodometria e estabilometria.
A partir das alterações posturais foram prescritas as peças podais para o grupo de estudo. Ambos
passaram por reavaliação idêntica, no grupo de estudo com as peças podais sob os pés. Foi usado o
teste de normalidade de Shapiro-Wilk (S-W) e, a partir desse, testes paramétricos e não
paramétricos foram escolhidos conforme a variável. Para análise da postura foi aplicado o Teste
Qui-quadrado e para as análises comparativas da baropodometria e estabilometria foi realizado o
teste t e/ou Wilcoxon. Resultados: Na revisão sistematizada, não foi encontrado resultado positivo
de palmilhas sobre a postura, porém os resultados apontaram melhora do equilíbrio estático com o
uso de palmilhas em indivíduos que já apresentam déficit de equilíbrio. No ensaio clínico, houve
melhora das básculas e rotações de cintura pélvica e escapular e diminuição do pico de pressão
plantar (p<0,05). Conclusão: Apesar dos resultados apontarem uma melhora do equilíbrio estático,
devido a ampla variedade de palmilhas e de populações estudadas, não foi possível estabelecer um
consenso sobre o tema na revisão sistemática. No estudo experimental as peças podais
promoveram melhora da postura e da distribuição da pressão plantar. Efeitos positivos sobre o
equilíbrio em indivíduos normais não puderam ser comprovados nessa pesquisa, o que pode ter
sido em função do tempo de exposição ao estímulo e também às características da amostra.
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Estudo comparativo do equilíbrio postural dinâmico de atletas de futebol de campo e indivíduos sedentários / Comparative study of dynamic postural balance of field soccer athletes and sedentary individualsLuciana Baltazar Dias 22 November 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Atletas de futebol podem ter melhor equilíbrio que sedentários, pois os programas de treinamento sensório-motor melhoram a função motora, aumentam o controle neuromuscular e promovem a melhora da propriocepção. Este estudo teve como objetivos: avaliar o equilíbrio postural e a influência da dominância e dos fatores antropométricos em atletas de futebol de campo e indivíduos sedentários. MÉTODOS: Foram avaliados 100 indivíduos do gênero masculino divididos em dois grupos: 50 atletas de futebol de campo (GA) com idade de 18,0+0,7 anos e 50 indivíduos sedentários (GS) com idade de 17,6+0,6 anos. Os grupos foram analisados em relação à massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), flexibilidade e percentagem de gordura. Para avaliação do equilíbrio foi utilizado o protocolo Dynamic Balance System, nível 8 de estabilidade do equipamento Biodex Balance System (BBS). RESULTADOS: Os atletas apresentaram melhores índices no membro dominante no teste para a direita (p = 0,039) e no membro não-dominante no teste para trás/esquerda (p=0,007). Os sedentários tiveram melhores índices no teste realizado para a direita (p=0,034) no membro não dominante. Nos demais índices, não houve diferença estatística. O GS teve melhor desempenho do membro não dominante quando comparado com o dominante na maioria dos testes realizados. No GA houve melhor desempenho do membro não dominante no índice de estabilidade geral (p=0,027) e para esquerda (p=0,009). Houve fraca correlação entre medidas antropométricas e os índices de equilíbrio medidos pelo BBS nos dois grupos. CONCLUSÕES: Não há diferença no equilíbrio postural de atletas de futebol de campo e indivíduos sedentários. A dominância afeta o equilíbrio unipodal dos indivíduos sedentários, mas não afeta dos atletas de futebol de campo da categoria juniores. Os fatores antropométricos não interferiram no equilíbrio / INTRODUCTION: Soccer athletes may have a better balance than sedentary individuals, once sensory-motor training programs improve the motor function, increase neuromuscular control and promote a better balance and proprioception. The aim of this study was to assess the postural balance and the influence of the dominance and of anthropometric measures on field soccer athletes and sedentary individuals. METHODS: One hundred male individuals were assessed and divided in two groups: 50 field soccer players (AG) aged 18+0,7 years and 50 sedentary individuals (SG) aged 17,6+0,6 years. Groups were analyzed regarding body mass, height, body mass index (BMI), flexibility and fat percentage. Balance was assessed using the Dynamic Balance System protocol, level 8 of stability of the Biodex Balance System (BBS) equipment. RESULTS: Athletes presented better indexes in the dominant member in the test performed to the right (p=0,039), and in the non-dominant member in the test to backward/left (p=0,007). Sedentary individuals presented better indexes in the test performed to the right (p=0,034) in the non-dominant member. There was no statistical difference in the other tests. The SG presented better performance of the non-dominant member when compared to the dominant member in most of the tests performed. In the AG, there was a better performance of the non-dominant member in the overall stability index (p=0,027) and to the left (p=0,009). There was poor correlation between anthropometric measures and balance indexes measured by the BBS in both groups. CONCLUSIONS: There was no difference in postural balance between field soccer athletes and sedentary individuals. The dominance affected the unipodal balance of sedentary individuals, but not of field soccer athletes from the junior category. The anthropometric indexes did not interfere in the postural balance
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Balance, mobility and falls in Parkinson’s diseaseMatinolli, M. (Maarit) 29 September 2009 (has links)
Abstract
Parkinson’s disease (PD) is a chronic and progressive neurodegenerative disease which is characterized by resting tremor, rigidity, bradykinesia and postural instability. Advanced PD is often complicated by falls, immobilisation and progressive deterioration of overall physical capability that may jointly contribute to a reduced quality of life and even to increased mortality.
The purpose of this study was to identify risk factors for falls and mortality in PD, to assess the clinical correlates of balance and mobility, and to evaluate the association between orthostatic hypotension (OH), balance and mobility. From a total population of approximately 205 000 inhabitants, 125 patients with idiopathic PD were included in the study. Baseline medical data including occurrence of recent falls were collected, and patients were clinically tested for balance, mobility and orthostatic blood pressure reactions. Falls were thereafter prospectively recorded for two years using fall diaries and follow-up calls. Mortality was documented by reviewing the hospital charts four years after the baseline examination.
In the cross-sectional part of the study, one-third of the patients reported recent falling. Disease duration and severity, recent falling and use of a walking aid were predictors of increased postural sway in PD. Advanced age and severity of the disease were related to impaired balance and mobility in PD patients. Severity of the disease and increased postural sway were independent risk factors for recent falling in PD, whereas measures of mobility were less important in this manner.
Fifty-three percent of the patients had OH in the orthostatic test. Patients with OH had significantly increased postural sway in standing compared to patients without OH. On the contrary, OH was not associated with mobility and walking speed. In the present data, OH was not associated with the risk of falling in PD.
Sixty-three percent of the study patients experienced falls and almost half of the subjects fell recurrently during the two-year follow-up. History of falling and disease severity indicated increased risk of recurrent falls in PD, while patients with slow walking speed had an increased risk of mortality. The results show that balance impairment and falls are common features in PD. Slow walking speed may be associated with increased mortality in PD.
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Evaluating the relationship between brain chemistry and postural balance in the Cincinnati Lead StudyKuhnell, Pierce 13 October 2014 (has links)
No description available.
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Desenvolvimento de uma plataforma instável com molas para avaliação do controle postural / Development of an unstable platform with springs for assessment of postural controlMiranda, Vania Cristina dos Reis [UNESP] 12 July 2016 (has links)
Submitted by VANIA CRISTINA DOS REIS MIRANDA null (vcrmiranda@yahoo.com.br) on 2016-09-05T15:39:47Z
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Previous issue date: 2016-07-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A avaliação do controle postural é importante para o diagnóstico e monitoramento dos distúrbios de equilíbrio observados em várias situações e grupos populacionais, como os idosos, pelas consequentes quedas, que causam grande impacto na vida social desta população. Embora existam inúmeras ferramentas qualitativas e quantitativas para esta avaliação, é possível observar algumas limitações como a subjetividade de alguns testes, a complexidade dos equipamentos e divergência no uso de alguns instrumentos, tais como a espuma. Dentro deste contexto, os objetivos deste estudo foram desenvolver uma plataforma de força com molas para a avaliação do controle postural e verificar se as molas propostas são capazes de gerar instabilidade suficiente para esta avaliação em dois grupos, de adultos jovens e idosos, ambos saudáveis, a partir dos parâmetros do centro de pressão, e também verificar se o Kinect da Microsoft® é capaz de captar as oscilações do centro de massa de jovens adultos sobre a plataforma instável. Essa plataforma de força instável com molas foi elaborada para avaliar os parâmetros relacionados ao centro de pressão (CoP) e posteriormente 12 adultos jovens e 12 idosos saudáveis foram avaliados sob as condições com olhos abertos (OA) e olhos fechados (OF) sobre plataforma de força estável e instável. Uma outra plataforma com molas foi construída no Laboratório GSCOP (INP Grenoble – França) com o intuito de avaliar o controle postural de 20 adultos jovens saudáveis, associado aos dados provenientes do Kinect. Foi observado que no grupo de adultos jovens houve uma maior oscilação média na direção antero-posterior (AP) do CoP na plataforma instável, principalmente com olhos abertos, assim como um aumento na área de oscilação total do CoP. Para os idosos esse aumento ocorreu nos parâmetros de oscilação média na direção AP e médio lateral (ML) nas condições de olhos abertos e fechados, e a área de oscilação também aumentou na condição com olhos fechados. Os resultados com o Kinect ressaltaram um aumento significativo somente da oscilação AP do centro de massa (CM) sobre a plataforma instável com olhos fechados. A plataforma com molas foi capaz de gerar instabilidade suficiente para avaliar o controle postural e pode ser útil para identificar risco de quedas. O Kinect foi capaz de detectar maior oscilação do CM em situações mais desafiadoras. Porém são necessários mais estudos para investigar o efeito de mola no controle postural. / The assessment of postural control is important for the diagnosis and monitoring of balance disorders observed in several situations and population groups such as the elderly, by the consequent falls which cause great impact on the social life of this population. Although there are numerous qualitative and quantitative tools for this evaluation, it is possible to observe some limitations as the subjectivity of some tests, the complexity of the equipment and divergence in the use of some instruments, such as the foam. Within this context, the objectives of this study were to develop a force platform with springs for assessment of postural control and verify if the proposed springs are able to generate sufficient instability for this evaluation in two groups, young adults and older, both healthy, from the center of pressure parameters, and also to check if the Microsoft Kinect is able to capture the center of mass movements of young adults on the unstable platform. This unstable force plate with springs was developed to evaluate the parameters of center of pressure (CoP) and 12 healthy young adults and 12 healthy elderly were evaluated under the conditions with opened eyes (OE) and closed eyes (CE) on stable and unstable force platform. Another platform with springs was built in Laboratory GSCOP (INP Grenoble - France) to assess postural control of 20 younger adults, with data center of mass from the Kinect. It was observed that in young adults group had a average oscilation of anteroposterior (AP) displacement significant increase on the platform unstable, especially with opened eyes and an increase in the oscillation area. For elderly this significant increase occurred in the parameters oscillation’s CoP AP and medial-lateral (ML) CoP displacement in the conditions of opened and closed eyes, the oscillation’s area also increased with closed eyes. The results with Kinect highlighted a significant increase only oscillation’s AP of the center of mass (CM) over unstable force platform with closed eyes. The platform with springs was able to generate enough instability to assess postural control and can be useful for identifying falls risk. Kinect was able to detect greater CM sway in more challenging situations. But more studies are required to investigate the spring effect on postural control.
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Seated postural reactions to mechanical shocks : laboratory studies with relevance for risk assessment and prevention of musculoskeletal disorders among driversStenlund, Tobias January 2016 (has links)
Professional drivers of off-road vehicles, driving on irregular terrain such as in forestry, agriculture and mining, are exposed to whole-body vibration and mechanical shocks. These driver groups have reported severe musculoskeletal problems in the spine, but the association to seated postural reactions is not fully understood. One assumption is that unexpected shocks may create excessive load on spinal joints. The driver’s posture and exposure to mechanical shocks are required to be included in work risk assessments, but muscle activity and body kinematics are not included. The overall aim of this thesis was to describe and analyse seated postural reactions to mechanical shocks and to evaluate measuring of seated postures with relevance for risk assessment and the prevention of musculoskeletal disorders among drivers. The thesis includes four studies, all laboratory-based using a repeated-measures design. Postural reactions were recorded from 23 (Paper I) and 20 (Paper II & III) young, healthy male participants who were seated on a movable platform. The platform delivered mechanical shocks with peak accelerations up to 14 m/s2 in lateral directions during different conditions. Furthermore, twenty participants (Paper IV) were tested by four testers for analysis of test-retest reliability within and between testers measuring seated postures. Kinematics were here detected by means of a motion analysis system (MoLabTM) and described for the spine as angular displacements or range of motion (ROM) using a three-segment model of neck, trunk and pelvis (Paper I–III) and as a more specific model (Paper IV). Surface electromyography (EMG) was recorded bilaterally on the following muscles; trapezius upper part, upper neck, erector spinae and external oblique (Paper I–III). The general findings show that EMG amplitudes normalised to maximum voluntary contractions (MVC) did not exceed 2% in the trapezius, 8% in the upper neck and erector spinae and 18% in the external oblique. The EMG amplitudes and the angular displacements in the neck were significantly reduced from the first compared to the fifth mechanical shock. Adding a cognitive task significantly increased angular displacements. The largest ROM with approximately 20° in each segment was found during a double-sided mechanical shock (shock that changes direction). The reliability within one tester measuring seated postures was mostly considered good and superior to the reliability between several testers, but still insensitive to changes of less than 10°. Exposure to single-sided or double-sided mechanical shocks with accelerations up to 14 m/s2 seem not to cause postural reactions to such an extent that overload of muscles or joint structures should be expected. There seems to be a quick adaptation that causes an improved readiness. The external obliques were most active when restoring equilibrium and seem important for stabilising the whole spinal column. Stability training, in order to improve neuromuscular control of the external obliques could, therefore, be a possible recommendation. The angular displacement in the neck increases if the subject solves a cognitive task of why such activities should be avoided when driving in difficult terrains. Since accurate descriptions of the spinal posture seems difficult even when advanced technical equipment is used, simpler models seem more appropriate. The results show that postural control is maintained even when exposed to considerable mechanical shocks. On the basis of these results, there is no need to change established risk assessment models.
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