Spelling suggestions: "subject:"[een] CRIMINAL LAW FOR ENEMIES"" "subject:"[enn] CRIMINAL LAW FOR ENEMIES""
1 |
[en] ANTI-TERRORIST CRIMINAL POLICY AND THE CRIMINALIZATION OF POLITICS / [pt] POLÍTICA CRIMINAL ANTITERRORISTA E CRIMINALIZAÇÃO POLÍTICAJOAO VICENTE TINOCO 05 June 2023 (has links)
[pt] A dissertação aborda contemporânea política criminal de combate ao
terrorismo e sua relação com a criminalização da atuação da sociedade civil na
política. Para tanto, busca compreender os fundamentos teóricos que justificam a
criação de leis penais antiterroristas, os quais se sustentam em situações de
potencial emergência social e que, por esta razão, ensejariam medidas excepcionais
por parte do Estado. Assim, entende-se a política criminal antiterrorista como uma
política de exceção que rompe com valores constitucionais de restrição ao poder
punitive estatal. A partir dessa compreensão, o trabalho procura, no chamado
Direito Penal do Inimigo, exprimir tais políticas criminais de emergência nos
campos do Direito Penal e do Direito Processual Penal. Por fim, aborda-se a
constituição do tipo penal de terrorismo enquanto delito político, para elucidar o
processo que levou a criminalização política de agentes sociais. / [en] This work approaches the contemporary criminal policy on the war on
terrorism and its relation with the repression of social claims and civil rights. To do
so, it searches for the theory behind the justification the for anti-terrorism law,
which happen during social emergency times that claim for exceptional measures
by the state. Therefore, the anti-terrorism law is understood as an exceptional policy
which breaks with constitutional values about state power restriction. This work
searches on the so called Enemys Criminal Law for the emergency criminal law
and criminal procedure. At last, it approaches the constitution of a crime of
terrorism as a political crime in order to understand how it could contribute to
criminalizing social and political players.
|
2 |
[en] NEMO TENETUR SE DETEGERE PRINCIPLE: PRIVILEGE AGAINST SELF-INCRIMINATION AND RIGHT TO SILENCE IN THE CONSTITUTIONAL CRIMINAL PROCEDURAL ORDER / [pt] PRINCÍPIO NEMO TENETUR SE DETEGERE: VEDAÇÃO À AUTOINCRIMINAÇÃO E DIREITO AO SILÊNCIO NA ORDEM PROCESSUAL PENAL CONSTITUCIONALBERNARDO CARVALHO DE MELLO 17 January 2019 (has links)
[pt] O princípio nemo tenetur se detegere, em seu duplo aspecto vedação à autoincriminação e direito ao silêncio, é uma conquista civilizatória das sociedades democráticas. A importância do princípio, muitas vezes não explicitada nas discussões sobre a constitucionalidade dos institutos e leis, é de tamanha monta que, conjuntamente com o princípio da presunção de inocência, forma a base axiológica de todo o sistema processual penal democrático. Contudo, o poder Estatal, diante do apelo popular e em resposta aos altos índices de criminalidade e episódios notórios de corrupção no Brasil tem, nos últimos tempos, a partir de uma continuidade cronológica de legislações, relativizado ou erodido os sustentáculos do princípio nemo tenetur se detegere. Tal postura Estatal consubstancia o que na criminologia se denomina de direito penal do inimigo, que servirá de substrato teórico para explicar o porquê do fenômeno de hipercriminalização e recrudescimento Estatal. A pesquisa visa, portanto, reafirmar o valor do nemo tenetur se detegere, acentuando os casos em que está a sofrer ataques e oferecer, a partir de pesquisa doutrinária e da análise jurisprudencial nacional e estrangeira, possíveis salvaguardas ao princípio com vistas a garantir que o processo penal brasileiro continue a respeitar os direitos individuais inerentes a uma ordem constitucional de fato e não meramente de direito. / [en] The principle nemo tenetur se detegere, in its double aspect privilege against self-incrimination and right to silence, is a civilizational conquest of democratic societies. The importance of this principle, which is often not made explicit in the discussions on the constitutionality of institutes and laws, is so significant that, together with the principle of presumption of innocence, forms the axiological basis of the entire democratic criminal procedural system. However, the State power, in the face of popular appeal and in response to high crime rates and notorious episodes of corruption in Brazil, has recently, from a chronological continuity of legislation, relativized or eroded the pillars of the nemo tenetur se detegere principle. This state posture consubstantiates what in criminology is called the criminal law of the enemy, which will serve as a theoretical substrate to explain the phenomenon of hypercriminalization and State recrudescence. The aim of the research is to reaffirm the value of the nemo tenetur, to highlight the cases in which it is under attack and to offer possible safeguards to the principle, based on jurisprudencial research and national and foreign case analysis, with a view to ensuring that the Brazilian criminal proceeding continues to respect the individual rights inherent in a constitutional order of fact and not merely law.
|
Page generated in 0.0324 seconds