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Efeito da infecção pelo vírus da febre amarela no mecanismo de splicing celular /Ribeiro, Milene Rocha. January 2014 (has links)
Orientador: Maurício Lacerda Nogueira / Banca: Carlos Eduardo Calzavara Silva / Banca: Fátima Pereira de Souza / Resumo: O Vírus da Febre amarela (YFV) causa doença com considerável morbidade e mortalidade nas regiões tropicais. Diversos vírus possuem estratégias para a alteração dos processos celulares. Mecanismos de splicing celulares são essenciais para diversificar a expressão dos genes e podem aumentar seu potencial de gerar proteínas. A replicação de YFV e as interações entre proteínas virais e celulares não são totalmente conhecidas. A proteína celular hSlu7 possui sinal de localização nuclear e tem um papel importante nas reações catalíticas do segundo passo do splicing. Estudos demonstram que sob infecção de YFV hSlu7 transloca para o citoplasma. A translocação de proteínas entre o citoplasma e o núcleo pode representar um mecanismo viral da regulação da expressão gênica. Este estudo teve como objetivo a caracterização da interação entre a proteína hSlu7 e NS5 viral, bem como estudar os efeitos de interações sobre os mecanismos de splicing alternativo após a infecção de YFV. Para identificar interação de NS5 de YFV com hSlu7 foi realizado ensaio de co-imunoprecipitação. Para verificar alteração de splicing celular foram utilizados replicons pEGFP-ADAR, pI12-IL7R, pEFGP-FGFR2, bem como a alteração de isoformas de XBP-1 endógenos. Os resultados indicam que NS5 de YFV interage com proteína hSlu7 e que sua interação pode influenciar no metabolismo RNA celular. YFV demonstrou exercer modulação no splicing celular, a avaliação de replicons sugerem que em splicing dependente de hSlu7, bem como a independente ocorre uma regulação viral atuando sobre sítios de splicing fraco e que a interação hSlu7-NS5 pode alterar direta e indiretamente a regulação trans-acting / Abstract: Yellow fever virus (YFV) causes disease with significant morbidity and mortality in tropical regions. Several viral strategies are avail for recruitment and alteration of the biochemical cellular processes. Cellular splicing mechanisms are essential to diversify the gene expression and increase it's proteomic potential. Replication of YFV and the interactions between viral and cellular proteins are unknown. The cellular protein hSlu7 has an nuclear localization and an important role in the second catalytic reaction step of the alternative splicing. In our study group demonstrated that under YFV infection hSlu7 translocates to the cytoplasm. The translocation of proteins between nucleus and cytoplasm may represent a viral mechanism of cellular gene expression regulation, interference in the protein availability of the alternative splicing and viral replication control. This study aimed to characterize the interaction between the viral protein hSlu7 and NS5, as well as studying the effects of interactions on the mechanisms of alternative splicing after YFV infection. To identify interaction with YFV NS5 hSlu7 was conducted co-immunoprecipitation assay. To verify changes in cellular splicing replicons were used pEGFP-ADAR, PI12-IL7R, pEFGP-FGFR2 as well as the change of isoforms of XBP-1 endogenous.The results indicated that YFV NS5 protein interacts with hSlu7 and that their interaction may influence cellular metabolism RNA. YFV perform modulation on cellular splicing, the evaluation of replicons suggest that in hSlu7 splicing dependent and independent regulation occurs viral acting on weak splice sites and that the interaction hSlu7-NS5 can change directly or indirectly to regulate trans- acting / Mestre
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Estimativa da febre maculosa em cães para a vigilância e motitoramento da antropozoonose no municipio de Botucatu, no Estado de São Paulo /Joannitti, Luís Henrique Lozano. January 2011 (has links)
Orientador: José Rafael Modolo / Coorientador: Cassiano Victória / Banca: Luis Carlos de Souza / Banca: Samir Issa Samara / Resumo: A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é causada por bactérias do gênero Rickettsia e é uma zoonose de grande importância em Saúde Pública. Transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma sp., é uma riquetsiose de ocorrência reconhecida no país. Casos humanos têm sido descritos desde a década de 20, principalmente na região sudeste do país. Sua ocorrência vem aumentando progressivamente nos últimos anos e já abrange grande parte do território nacional. Entretanto há pouca informação sobre a epidemiologia da doença em áreas não endêmicas, o que pode ser explicado por falhas no diagnóstico e subnotificação. Com letalidade de até 80% em casos não tratados, a doença é considerada um desafio do ponto de vista clínico, pois exige precocidade no diagnóstico e tratamento adequado. A doença passou a ser de notificação compulsória no estado de São Paulo a partir de 2002. De 2003 a 2008 foram confirmados 240 casos de FMB em seres humanos em território paulista, com 71 óbitos e letalidade que variou de 21,9% a 40,0%. Com o objetivo de iniciar estudos da vigilância da FMB no município de Botucatu, Estado de São Paulo, considerada área não endêmica, foram colhidas amostras de sangue de cães que vieram para campanha anual de vacinação antirrábica no ano de 2009, através de adesão voluntária dos proprietários. As amostras de um total de 640 cães foram encaminhadas ao Centro de Controle de Zoonoses no município de São Paulo (CCZ/SP) e processadas pela técnica de reação de imunofluorescência indireta, que é considerada padrão para diagnóstico sorológico da FMB. Dentre as amostras analisadas, seis apresentaram reagentes para a FMB frente à técnica realizada, resultado este, que contribuirá de forma a consubstanciar informações junto aos órgãos de saúde do município, servindo para futuras estratégias de controle e prevenção desta enfermidade / Abstract: Brazilian spotted fever (BSF) is caused by bacteria of the genus Rickettsia and is a zoonosis of great importance in public health. Transmitted by Amblyomma sp., is a recognized rickettsial disease occurring in the country. Human cases have been described since the '20s, especially in the southeast of the country. Its occurrence has been increasing steadily in recent years and now covers much of the country. However there is little information on the epidemiology of the disease in non-endemic areas, which can be explained by failures in diagnosis and underreporting. With a fatality rate of up to 80% in untreated cases, the disease is considered a challenge from a clinical standpoint, it requires early diagnosis and appropriate treatment. The disease became notifiable in the state of São Paulo from 2002. From 2003 to 2008 were 240 confirmed cases of BSF in humans in the state territory, with 71 deaths and mortality rates ranged from 21.9% to 40.0%. In order to initiate studies of BSF surveillance in Botucatu, São Paulo, considered non-endemic area, blood samples were collected from dogs that came to the annual campaign rabies vaccination in 2009, through the voluntary owners. Samples from a total of 640 dogs were sent to the Zoonosis Control Center in São Paulo (CCZ / SP) and processed by the technique of indirect immunofluorescence, which is considered standard for serological diagnosis of BSF. Among the samples analyzed, six-reactive to the front of the BSF technique performed, a result which will help to substantiate the information from health agencies in the city, serving for future strategies for control and prevention of this disease / Mestre
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Impacto do abastecimento irregular de ?gua nos altos ?ndices de dengueDantas Junior, Pedro Celestino 30 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:03:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-07-30 / Dengue fever is an infectious disease that causes thousands of deaths each year in Brazil
and other tropical countries. This work demonstrates that the irregularity in the supply
of water by public water supply systems is a major factor that contributes to the
proliferation of breeding sites of the mosquito that transmits dengue, due to the impossibility
of removing water storage tanks. 31 points in the water supply network in thirteen districts
of Natal, Brazil, were monitored by the installation of pressure gauges type Datalogger.
The data about pressure showed deficiency in water supplies in many
neighborhoods, forcing residents to accumulate water in tanks at ground level. In addition, It
was observed that in neighborhoods with regular water supply, Infestation Index per type of
container (ITR) of type A2 (Deposit ground level) was 0.00% and where there were failures in
the supply of water , the ITR was high (above 50%). We believe that policies to
combat dengue in Brazil should be reassessed so that more resources can be directed to the
improvement of water supply systems and supply companies should be blamed for the
problem too / A dengue ? uma doen?a infectocontagiosa que provoca milhares de mortes anualmente no
Brasil e em outros pa?ses tropicais. Este trabalho demonstra que a irregularidade no
fornecimento de ?gua pelos sistemas de abastecimento p?blico ? um dos principais fatores
que contribuem para a prolifera??o de criadouros do mosquito transmissor da dengue, em
decorr?ncia da impossibilidade de elimina??o dos dep?sitos de armazenamento de ?gua,
como caixa d ?gua e dep?sitos ao n?vel do solo. Foram monitorados 31 pontos na rede de
abastecimento de ?gua em treze bairros da cidade de Natal, Brasil, onde foram instalados
medidores de press?o do tipo Datalogger, Os dados de press?o auferidos verificaram falhas
no fornecimento de ?gua em muitos bairros, obrigando os moradores a acumular ?gua em
dep?sitos ao n?vel do solo. Al?m disso, Observou-se que nos bairros com fornecimento
regular de ?gua o ?ndice de (Infesta??o) por Tipo de Recipiente (ITR) do tipo A2 (Dep?sitos
ao n?vel do solo) era 0,00% e onde havia falhas no fornecimento de ?gua, elevado (superior
a 50%). Acreditamos que as pol?ticas de combate ? dengue no Brasil devem ser
reavaliadas, de maneira que mais recursos sejam direcionados para a melhoria dos
sistemas de abastecimento de ?gua e as companhias de abastecimento tamb?m sejam
responsabilizadas pelo problema
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Modelos epidemiológicos do dengue e o controle do vetor transmissor / Epidemiologycal models of dengue fever and its vector controlMiorelli, Adriana January 1999 (has links)
Este trabalho, ao apresentar os conceitos básicos da Epidemiologia Matemática e da modelagem de populações por classes etárias, tem por objetivo desenvolver e implementar três modelos epidemiológicos de transmissão do dengue, a fim de avaliar teoricamente os efeitos da aplicação de inseticidas em populações de Aedes aegypti, em relação às epidemias de dengue. Uma variedade de métodos têm sido empregados no controle do vetor, sendo o Aedes aegypti a principal espécie envolvida na transmissão do dengue. A· aplicação de inseticidas de ultrabaixo volume (UL V) é uma das técnicas amplamente utilizada, particularmente durante epidemias. Tal técnica tem como objetivo matar os mosquitos adultos (adulticida). Há muita controvérsia em tomo destas aplicações, no que diz respeito ao impacto no controle da transmissão do dengue. Desta forma, através deste trabalho, procuramos observar a influência do uso de inseticida na dinâmica populacional do vetor transmissor e na dinâmica da epidemia, e analisar as circunstâncias em que o inseticida pode ser utilizado a fim de agir eficientemente no controle da transmissão do dengue. O emprego de larvicidas também é abordado, a fim de que se possa observar a influência deste na dinâmica populacional do vetor transmissor e na dinâmica da epidemia. Neste trabalho são detalhadas as hipóteses utilizadas na construção de cada modelo de transmissão do dengue apresentado. Apresentados os modelos, são considerados os aspectos relativos à implementação. Assim, mediante os aspectos teóricos envolvidos na modelagem e implementação, resultados numéricos são obtidos, através das simulações, as quais nos auxiliam a avaliar os efeitos da aplicação de inseticidas em populações de Aedes aegypti no controle da transmissão do dengue. / In this work the basic Mathematical Epidemiology ideas are presented and three models of Dengue Fever transrnission are developed in order to measure the effects of the use o f insecticides on the populations o f the mosquito Aedes aegypti that are related to the dengue epidemics. There is a good variety of control methods on the Aedes aegypti populations. The use of ultra-low volume (UL V) insecticides is widely employed specially during epidemics. The goal of such method is to eliminate a fraction of the adult mosquito population. There is a great deal o f controversy on the effectiveness o f insecticide use during a dengue epidemic. In this way we propose to investigate the impact o f UL V on the mosquito dynarnics and on the epidemics dynarnics as well in order to determine in which circumstances the use o f UL V can truly effective on the course o f a epidemic. On the same line, we also propose a study on the use of larvicides as a control method. In this study we detail the hypotheses that are used to construct the dynarnic models. Once the models are presented we consider the implementation details. The numerical results are obtained after various simulations which provide the data that allow us to measure the impact ofthe control technique on the dengue epidemics.
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Fever Detection for Dynamic Human Environment Using Sensor FusionFallah Haghmohammadi, Hamidreza January 2018 (has links)
The objective of this thesis is to present an algorithm for processing infrared images and accomplishing automatic detection and path tracking of moving subjects with fever. The detection is based on two main features: the distinction between the geometry of a human face and other objects in the field of view of the camera and the temperature of the radiating object. These features are used for tracking the identified person with fever. The position of camera with respect to direction of motion the walkers appeared to be critical in this process. Infrared thermography is a remote sensing technique used to measure temperatures based on emitted infrared radiation. This application may be used for fever screening in major public places such as airports and hospitals. For this study, we first look at human body and objects in a line of view with different temperatures that would be higher than the normal human body temperature (37.8C at morning and 38.3C at evening). As a part of the experimental study, two humans with different body temperatures walking a path were subjected to automatic fever detection applied for tracking the detected human with fever. The algorithm consists of image processing to threshold objects based on the temperature and template matching used for fever detection in a dynamic human environment.
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Avaliação da atividade antiviral de peçonhas de serpentes e escorpião contra os vírus da dengue e da febre amarela / Evaluation of antiviral activity of snake and scorpion venoms against dengue and yellow fever virusVanessa Danielle Menjon Müller 12 May 2011 (has links)
A dengue é a mais importante arbovirose no mundo; aproximadamente 50 milhões de infecções ocorrem anualmente acarretando 500.000 casos de dengue hemorrágica e 22.000 mortes. A febre amarela é uma doença hemorrágica viral com elevada mortalidade que é transmitida por mosquitos. Vacinas eficazes contra a febre amarela já estão disponíveis há quase 70 anos e são responsáveis por uma redução significativa de ocorrências da doença no mundo, no entanto, cerca de 200.000 casos de febre amarela ainda ocorrem anualmente, principalmente na África. Dessa forma, o desenvolvimento de fármacos antivirais contra essas viroses é uma prioridade de saúde pública. Os produtos naturais sejam de origem vegetal ou animal, possuem uma extensa diversidade química, sendo uma fonte inesgotável de compostos com promissoras atividades biológicas. No Brasil, é grande a incidência de animais venenosos ou peçonhentos, tais como serpentes, sapos e escorpiões. Os venenos desses animais são fontes de diversas substâncias químicas que ainda não possuem a sua atividade biológica e farmacológica completamente estudada. Neste trabalho avaliamos a potencial ação antiviral de peçonhas de serpentes (Crotalus durissus terrificus, Bothrops jararacussu, Bothrops jararaca, Bothrops pirajai, Bothrops moojeni, Bothrops brasili e Bothrops fonseca) e escorpião (Tityus serrulatus) contra os virus da febre amarela e dengue usando diferentes estratégias metodológicas (pré-tratamento, pós-tratamento, virucida, adsorção e internalização). Primeiramente realizamos um screening com as peçonhas brutas, observando que a peçonha de Crotalus durissus terrificus inibiu a replicação viral apresentando os maiores índices de seletividade (IS). Crotoxina, crotamina, crotapotina, convulxina, giroxina, PLA2-CB e PLA2-IC, isoladas de Crotalus durissus terrificus, foram então testadas nas diferentes estratégias metodológicas contra os vírus dengue e febre amarela. Foi possível verificar que crotoxina, PLA2-CB e PLA2-IC inibiram a replicação viral com altos índices de seletividade (IS). A ação verificada ocorreu na fase inicial do ciclo de replicação viral (pré-tratamento, virucida, adsorção). A ação antiviral verificada neste estudo foi atribuida a ação da PLA2, visto que a crotoxina é um complexo protéico composto pela crotapotina e pela PLA2-CB. Posteriormente avaliamos uma fosfolipase sem atividade catalítica isolada de Bothrops jararacussu, a BthTX-I. Essa fosfolipase apresentou baixa inibição da replicação viral, sugerindo que a atividade catalítica da fosfolipase é importante, mas possivelmente não a única responsável pela ação antiviral. Os resultados obtidos permitem sugerir também que as fosfolipases apresentam ação tanto sobre a partícula viral quanto sobre receptores celulares, o que justifica os altos índices de seletividade observados. / Dengue is the most important arbovirus disease in the world; nearly 50 million infections occur annually resulting in 500,000 cases of DHF and 22,000 deaths. Yellow fever is a viral haemorrhagic fever with high mortality that is transmitted by mosquitoes. Effective vaccines against yellow fever have been available for almost 70 years and are responsible for a significant reduction of the disease worldwide. However, about 200,000 cases of yellow fever still occur annually, mainly in Africa. Thus, the development of antiviral drugs against these viruses is a public health priority. Natural products of plant or animal origin have an extensive chemical diversity, and an inexhaustible source of compounds with promising biological activities. In Brazil, there is a high incidence of poisonous or venomous animals such as snakes, frogs and scorpions occur. The venoms of these animals are a source of several chemicals that does not possess biological and pharmacological activity completely studied. In this study, we assess the potential antiviral action of snake venom (Crotalus durissus terrificus, Bothrops jararacussu, Bothrops jararaca, Bothrops pirajai, Bothrops moojeni, Bothrops brasili and Bothrops fonseca) and Scorpion (Tityus serrulatus) against yellow fever and dengue viruses using different methodological strategies (pre-treatment, post-treatment, virucidal, adsorption and internalization). First, we performed a screening with the crude venoms, founding that the venom of Crotalus durissus terrificus inhibited viral replication showing the highest selectivity index (SI). Crotoxin crotamin, crotapotin, convulxin, gyroxin, PLA2-CB and PLA2-IC isolated from Crotalus durissus terrificus, were then tested in the different methodological strategies against dengue and yellow fever viruses. We found that crotoxin, PLA2-CB and PLA2-IC inhibited viral replication with high SI. The action of these compounds against the virus was at the first steps of the replication cycle (pre-treatment, virucidal, adsorption). The antiviral action observed in this study was attributed to the action of PLA2, since crotoxin is a protein complex composed of crotapotin and PLA2-CB. Afterwards, we evaluated a phospholipase without catalytic activity isolated from Bothrops jararacussu, the BthTX-I. This phospholipase showed low inhibition of viral replication, showing that the catalytic activity of phospholipase is important, but perhaps not the only one responsible for the antiviral action. Our results also suggest that phospholipases have action on the viral particle and on cell receptors, which explains the high levels of selectivity observed.
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Estudo epidemiológico de Rickettsia felis em áreas endêmicas e não-endêmicas para febre maculosa no Estado de São Paulo / Epidemiologic study of Rickettsia felis in endemic and nonendemic areas for spotted fever in the State of São PauloMauricio Claudio Horta 18 May 2006 (has links)
Estudos recentes demonstraram a existência de Rickettsia felis, riquétsia do Grupo da Febre Maculosa, em sangue de pacientes com quadro clínico compatível com a doença e em pulgas infectadas. Este projeto visa determinar a prevalência de R. felis em vetores (pulgas e carrapatos) e em potenciais reservatórios (gambás, cães, gatos, eqüinos e humanos), procedentes de áreas endêmicas (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), e não endêmicas (Pirassununga) para FM no Estado de São Paulo. Foram utilizados métodos moleculares (reação em cadeia pela polimerase e sequenciamento de DNA), diagnóstico sorológico e cultivo celular. Em gambás capturados (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) foram colhidas 312 pulgas, pertencentes às Famílias Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) e Ctenophthalmidae (1) e 709 carrapatos (Amblyomma spp e Ixodes loricatus). Nos cães foram colhidos 212 pulgas (Ctenocephalides felis felis) e 115 carrapatos (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Nos gatos foram colhidos 66 pulgas (59 C. felis felis e 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) e 10 carrapatos (R. sanguineus e Amblyomma spp). A colheita de sangue foi realizada em 94 gambás, 55 cães, 25 gatos, 85 eqüinos e 238 humanos. Rickettsia felis foi detectada em 42-45,8% das pulgas C. felis felis de gambás, cães e gatos; em 4% das pulgas Polygenis (N) atopus de gambás e em 1,8% e 0,7% de carrapatos I. loricatus e Amblyomma spp, respectivamente, colhidos de gambás. Rickettsia bellii foi detectada em carrapatos I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) e Amblyomma spp (0,9%) e em uma pulga P. (N.) atopus (1%). Não foi possível a detecção de infecção por Rickettsia spp em sangue dos animais e humanos. Contudo, constatou-se presença anticorpos frente aos antígenos de Rickettsia rickettsii, Rickttesia parkeri, R. felis e R. bellii nas áreas estudadas. A titulação obtida sugere infecção por R. rickettsii em gambás, cães, eqüinos e humanos e por R. parkeri em gambás, cães e eqüinos. R. felis e R. bellii foram isoladas e cultivadas com a utilização de células C6/36 e VERO, respectivamente. / Recent studies have showed the presence of Rickettsia felis, a spotted fever group Rickettsiae, in human blood with clinical signs compatible with spotted fever and in infected fleas. This work aims to determine the prevalence of R. felis in potential vectors (fleas and ticks) and reservoirs (opossums, dogs, cats, equines and humans) from endemic (Mogi das Cruzes, Pedreira, Piracicaba e São Paulo), and non-endemic (Pirassununga) areas for spotted fever in the State of São Paulo. Molecular probes (polimerase chain reaction and DNA sequencing), serologic diagnoses and cell culture were used. From trapped opossums (Didelphis aurita and Didelphis albiventris) a total of 312 fleas, belonging to Family Pulicidae (141), Rhopalopsyllidae (170) and Ctenophthalmidae (1) and 709 ticks (Amblyomma spp and Ixodes loricatus) were collected. On dogs a total of 212 fleas (Ctenocephalides felis felis) and 115 ticks (Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum and Rhipicephalus sanguineus) were collected. On cats, 66 fleas (59 C. felis felis and 7 Rhopalopsyllus lutzi lutzi) and 10 ticks (R. sanguineus and Amblyomma spp) were collected. Blood samples were collected from 94 opossums, 55 dogs, 25 cats, 85 equines and 238 humans. Rickettsia felis was detected in 42-45,8% of the C. felis felis collected on opossums, dogs and cats. This same Rickettsia species was detected in 4% of Polygenis (N.) atopus fleas, and 1,8% and 0,7% of I. loricatus and Amblyomma spp ticks, respectively, collected from opossums. Rickettsia bellii was found in ticks I. loricatus (59,1%), A. dubitatum (8,7%) and Amblyomma spp (0,9%) and in a flea P. (N.) atopus (1%). No Rickettsia DNA was detected in animal or human blood samples. However antibodies against Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, R. felis and R. bellii were detected in all locations. The titers suggest infection by R. rickettsii in opossums, dogs, equines and humans and by R. parkeri in opossums, dogs and equines. R. felis and R. bellii were isolated and cultivated with the C6/36 and VERO cells, respectively.
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Pesquisa da infecção pela bactéria Rickettsia parkeri em humanos, cães, equinos, gambás (Didelphis spp) e carrapatos do gênero Amblyomma spp no município de Paulicéia, Estado de São Paulo / Research of the Rickettsia parkeri infection in humans, dogs, horses, opossuns (Didelphis spp) and Amblyomma ticks in Paulicéia municipaly, São Paulo StateIara Silveira 27 June 2011 (has links)
Em trabalho recente, foi encontrada a infecção de 9,7% da população de Amblyomma triste por Rickettsia parkeri, agente etiológico de riquetsiose humana, na várzea do Rio Paraná, no município de Paulicéia. Desta forma o presente trabalho busco a soroprevelência de anticorpos anti-R. parkeri em humanos, cavalos, cães e gambás; e a prevalência de infecção por R. parkeri em ectoparasitas e diferentes áreas do local. Os carrapatos adultos e ninfas coletados foram identificados com chaves específicas e as larvas por técnicas moleculares (PCR para gene 16S rRNA mitocondrial, seguido de sequenciamento). Também foi feito o teste de presença de DNA de Rickettsia. Amostras de soro sanguineo de cães, cavalos e humanos foram analisadas pela técnica de reação de imunoflurescência indireta, para a pesquisa de anticorpos anti-R. rickettsii, R. parkeri, R. bellii, R. amblyommii, R. riphicephalii e R. felis. De 1699 carrapatos coletados, a maioria (1511) foi Amblyomma. Cajennense. Os demais pertenciam às espécies A. coelebs (6), A. triste (2), A. dubitatum (114), Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55), Dermacentor nitens (10) e Amblyomma rotundatum (1). Somente 2 ninfas da espécie A. coelebs estavam infectadas com Rickettsia, com sequências 99% de identidade para o gene ompA R. amblyommii. Dos soros de humanos coletados 25 foram negativos e somente um apresentou títulos ≤64 para R. parkeri e R. rickettsii. De 140 soros dos equinos, 24% apresentou anticorpos anti-Rickettsia, com títulos variando de 64 a 1024, sendo que nove amostras tinham títulos anti-R. parkeri pelo menos quatro vezes maior que os para demais espécies de Rickettsia, indicando a R. parkeri como provável antígeno homólogo. Em 55 amostras de cães 7,7% apresentaram anticorpos anti-Rickettsia, com títulos variando de 64 a 256. Para duas amostras a R. parkeri foi o provável antígeno homólogo. Analisando os questionários epidemiológicos dos eqüinos, juntamente com os resultados sorológicos, a regressão logística indicou associação estatisticamente significante entre a presença de anticorpos anti-Rickettsia com as varáveis independentes (i) acesso à várzea (ii) e tempo de residência na região, os quais podem ser considerados fatores de risco para rickettsiose na região estudada. Foram capturados quatro gambás (Didelphis albiventris) e todos tinham anticorpos para R. parkeri, R. rickettsii, R. amblyommii e R. rhipicephalii, porém sem variação de pelo menos quatro vezes entre os títulos. Os gambás estavam infestados com ninfas A. cajennense e A. coelebs, todas negativas para o PCR para Rickettsia. Em vista destes resultados pode-se dizer que os animais domésticos e os gambás estiveram em contato com bactérias do gênero Rickettsia na região estudada, onde a várzea parece ser a principal foco de carrapatos infectados. / In recent work, 9.7% of the Amblyomma triste of the marsh by the Paraná River in Paulicéia, State of São Paulo, was found infected with Rickettsia parkeri, the etiological agent of spotted fever rickettsiosis in humans. Based on this report, the present study aimed to determine soroprevelence of anti-R. parkeri antibodies in humans, horses, dogs and opossuns, and the prevalence of rickettsial infection in ectoparasites, in different areas of Paulicéia. While ticks were identified by using current morphological Keys for adults and nymphs, larva were identified to species by molecular methods (PCR targeting the mitochondrial 16S rRNA gene followed by DNA sequencing). Ticks were tested by PCR for the presence of Rickettsia DNA. Animal and human sera samples were tested by immunofluorescence assay (IFA) for the presence of antibodies reactive to R. rickettsii, R. parkeri, R. belli, R. amblyommii, R. riphicephalii and R. felis. From 1699 collected ticks, a vast marjority (1511) was Amblyomma. cajennense. The remaining were the especies A. coelebs (6), A. triste (2), A. dubitatum (114), Rhipicephalus (Boophilus) microplus (55), Dermacentor nitens (10) and Amblyomma rotundatum (1). Only two nymphs of A. coelebs were found infected by Rickettsia, yielding DNA sequences 99% identical to the gene ompA of R. amblyommii. 25 of human sera collected were negative, except for one for one that showed endpoint titer ≤64 to both R. parkeriand R. rickettsii. Among horses, 24% sera contained anti Rickettsia antibodies, with titles ranging from 64 to 1024, nine samples showed anti-R. parkeri titles at least four times higher than the remaining Rickettsia species, indicating that these animals had been infected by R. parkeri. For 55 dogs, 7.7% anti Rickettsia antibodies, with endpoint titles ranging from 64 to 256. For two canine serum R. parkeri was considered the possible agent responsible for the infection. Through statistical analyses of the serological results with independent variables, the presence of seropositive horses was significantly associated with (i) grazing in the marsh (ii) and being for more than 8.5 years in the region; these two independent variables were considered to be risk factors for rickettsiosis in the study region. A total of four opossums (Didelphis albiventris) were captured. All four had antibodies reactive to R. parkeri, R. rickettsia, R. amblyommii and R. rhipicephalii, however, with less than 4-fold differences between endpont titers to different Rickettsia species. Opossums were found infested by nymphs of A. cajennense and A. coelebs, all negative to Rickettsia by PCR. Based in these results, it is concluded that domestic animals and opossums had been in contact with Rickettsia of the spotted fever group in the study region, where the marsh area seems to be the main focus of Rickettsia-infected ticks
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Tempo mínimo de parasitismo de carrapatos Amblyomma aureolatum infectados, para que ocorra a transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira, para hospedeiros vertebrados / Minimum feeding period of Rickettsia rickettsii-infected Amblyomma aureolatum ticks to transmit the bacterium to vertebrate hostsDanilo Gonçalves Saraiva 20 December 2012 (has links)
Rickettsia rickettsii é uma bactéria Gram-negativa, intra-celular obrigatória, causadora de uma grave riquetsiose em humanos, chamada no Brasil de Febre Maculosa Brasileira (FMB). Os carrapatos vetores de R. rickettsii para humanos, conhecidos até o momento no Brasil são Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. O presente estudo avaliou o tempo mínimo de parasitismo de A. aureolatum (ninfas não-alimentadas, machos adultos em jejum e pré-alimentados), infectadas por R. rickettsii, para que ocorra a transmissão da bactéria para o hospedeiro vertebrado. Para a produção de ninfas infectadas, foi mantida uma colônia de carrapatos em laboratório, infectados por R. rickettsii através de infestação em cobaias (Cavia porcellus) inoculadas por essa bactéria (Cepa Taiaçu). Para os experimentos com as ninfas de A. aureolatum, dividiram-se as cobaias em dez grupos de duas, sendo essas infestadas com dez ninfas cada uma. Após 2 horas da infestação (fixação da primeira ninfa), o primeiro grupo (G1) teve todas suas ninfas removidas. Após 4 horas de infestação, um segundo grupo (G2) de cobaias teve todas suas ninfas removidas de forma semelhante. Este procedimento foi repetido com os demais grupos, cada um em um determinado número de horas após a infestação: após 6 (G3), 8 (G4), 12 (G5), 18 (G6), 24 (G7), 36 (G8) e 48 (G9) horas. Para um último grupo (G10), as ninfas foram deixadas em parasitismo até seu desprendimento natural (cerca de 10 dias). Os experimentos realizados com carrapatos machos adultos em jejum seguiram os mesmos períodos utilizados para as ninfas, para fixação e retirada de carrapatos, assim como o número de cobaias. Nos experimentos com carrapatos machos adultos previamente alimentados - 48 horas em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizaram-se os períodos de fixação e retirada de carrapatos idênticos aos experimentos anteriores, e além desses foi necessária a utilização de períodos menores de fixação de A. aureolatum, variando entre um minuto e uma hora. As cobaias foram avaliadas clinicamente todos os dias, e sacrificadas 21 dias após a infestação. Amostras de sangue foram colhidas e testadas para presença de anticorpos anti-R. rickettsii. Carrapatos retirados das cobaias de todos os grupos foram testados por PCR, a fim de se certificar que estavam infectados por R. rickettsii. De acordo com os resultados obtidos, ninfas não alimentadas de carrapatos A. aureolatum, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 12 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; carrapatos adultos não alimentados, infectados por R. rickettsii, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 horas, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado; e carrapatos adultos infectados por R. rickettsii e pré-alimentados em coelhos por 48 horas, necessitam realizar o repasto sanguíneo por um período mínimo de 10 minutos, para que ocorra a transmissão da bactéria ao hospedeiro vertebrado, utilizando-se cobaias como modelo experimental. / Rickettsia rickettsii is the causative agent of the most severe rickettsiosis, known in Brazil as Brazilian Spotted Fever (BSF). Tick vectors of R. rickettsii to humans in Brazil are Amblyomma cajennense and Amblyomma aureolatum. The present study determined the minimum feeding period required for A. aureolatum-infected unfed nymphs, unfed adults, and fed adults to transmit infective forms of R. rickettsii to naïve guinea pigs. For this purpose, we used nymphs and adults of a laboratory colony of A. aureolatum, previously shown to be 100% infected by R. rickettsii strain Taiaçu. Infected nymphs were allowed to infest 10 groups of hosts, each containing 2 guinea pigs, with each individual guinea pig receiving 10 infected. After two hours of parasitism (counting from the moment when the first infected nymph attached to the skin), this group had all infected nymphs manually removed and saved for further molecular analysis. After 4 hours of infection, guinea pigs of a second group had all their nymphs similarly removed. This procedure was repeated with the other groups, each at a given number of hours after infestation: 6, 8, 12, 18, 24, 36, and 48h. For an additional group, nymphs were allowed to complete feeding period (96-120h). In another experiment, this whole procedure was performed with adult ticks, being one infected male tick per naïve guinea pig. In a third experiment, adult male ticks were pre-fed on rabbits for 48h before allowing to feed on naive guinea pigs for 1, 3, 5, 10, 20, 40 or 60 minutes, and then for 2 to >48h. Clinical signs and rectal temperature were evaluated daily in each guinea. Blood samples were collected at 21 days after infestation, and tested for presence of anti-R. rickettsii antibodies. All removed ticks in all groups showed to contain rickettsial DNA by PCR. According to the results, unfed nymphs of R. rickettsii-infected A. aureolatum ticks must feed for a minimum of 12 hours to transmit the bacterium to the vertebrate host; unfed R. rickettsii-infected adult ticks must feed for a minimum of 10 hours for transmission to occur, while previously fed adult ticks must feed for a minimum of 10 minutes to transmit R. rickettsii to vertebrate hosts, using guinea pigs as experimental model.
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Aspectos epidemiológicos da febre maculosa da Mata Atlântica em um foco endêmico no município de Blumenau, Santa Catarina / Epidemiological aspects of Atlantic Rainforest spotted fever in an endemic area of Blumenau, Santa Catarina, BrazilAmalia Regina Mar Barbieri 06 July 2012 (has links)
O gênero Rickettsia compreende bactérias intracelulares obrigatórias patogênicas e não patogênicas. A principal espécie patogênica no novo mundo é Rickettsia rickettsii transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma. Além de R. rickettsii, outra riquetsiose, causada por Rickettsia parkeri, apresenta sintomatologia branda e foi recentemente descrita causando doença na América do Sul. No Brasil casos clínicos ocasionados por R. parkeri foram notificados na Bahia e em São Paulo. O presente trabalho foi realizado em uma área endêmica para Febre Maculosa na Vila Itoupava, Município de Blumenau, Santa Catarina. Esta área apresenta características de área peri - urbanas inserida em fragmentos de Mata Atlântica. Amostras de sangue de humanos e de cães foram colhidas para pesquisa de anticorpos anti-riquétsias através da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Os carrapatos removidos dos cães foram identificados e submetidos às técnicas de hemolinfa e shell vial para o isolamento do agente e reação em cadeia pela polimerase (PCR) e sequenciamento de DNA dos isolados obtidos e amostras diretas para a identificação do agente circulante na região. Das 15 amostras de soro humano, 7 foram positivas (46,67%), apresentando sororeatividade de 26,67%, 26,67%, 20%, 40%, 13,34% e 6,67% para R. rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephali, R. amblyommii, R. bellii e R. felis, respectivamente. Das 52 amostras de cães 35 foram positivas (67,31%), apresentando sororeatividade de 50%, 57,70%, 44,23%, 48,08%, 25% e 26,93% para R. rickettsii, R. parkeri, Rickettsia rhipicephali, Rickettsia amblyommii, Rickettsia bellii e Rickettsia felis, respectivamente. Dentre os 53 cães pesquisados 21 apresentavam carrapatos, resultando em uma frequência de infestação de 39,62%. Três espécies de carrapatos foram identificadas dentre os 153 coletados, sendo 95 da espécie Amblyomma ovale, 52 Amblyomma aureolatum e 6 Rhipicephalus sanguineus. Após a técnica de hemolinfa e Shell vial, foi realizado com sucesso o isolamento de R. parkeri cepa Mata Atlântica em A. ovale e A. aureolatum e foram caracterizadas pelos genes gltA, ompA, ompB e htrA. Nas amostras diretas de A. ovale e A. aureolatum observou-se, respectivamente, 7,79% e 10% de positividade para ambos os genes gltA e ompA. Os produtos amplificados dos isolados e amostras diretas foram seqüenciadas e apresentaram 100% de similaridade com R. parkeri cepa Mata Atlântica. Foram realizadas análise descritiva, teste de Qui-quadrado, teste exato de Fisher e regressão logística, pelo método forward selection, quando necessários. Os resultados mostraram que a única variável independente significativa foi tempo na mata, sendo que os cães que frequentavam a mata tinham 19,286 mais chances de apresentar sorologia positiva para riquétsias, quando confrontados com cães que não frequentavam a mata. Conclui-se neste trabalho que o agente R. parkeri cepa Mata Atlântica está presente no local estudado e pode ser o provável causador da Febre Maculosa na região. Apenas a variável independente tempo na mata apresentou significância estatística, e de acordo com os resultados desta pesquisa, a alteração exclusiva desta variável poderia reduzir em até 19,28 vezes as chances de um cão se infectar com R. parkeri cepa Mata Atlântica. / The genus Rickettsia comprises pathogenic and non pathogenic obligate intracellular bacteria. The main pathogenic species in the New World is Rickettsia rickettsii transmitted by ticks of Amblyomma genus. Apart of R. rickettsii, another riquetsiosis caused by Rickettsia parkeri, with mild symptoms, was recently described in South America. In Brazil clinical cases caused by R. parkeri were notified in Bahia and São Paulo. This study was conducted in a spotted fever endemic area in Vila Itoupava, Blumenau, State of Santa Catarina, Brazil. This area has a periurban characteristics inserted in fragments of Atlantic rainforest. Blood samples were collected from humans and dogs to be tested by immunofluorescence assay (IFA) against rickettsial antigens. Ticks removed from dogs were identified and submitted to hemolymph test and shell vial attempting to isolate rickettsiae. Polymerase chain reaction (PCR) and DNA sequencing of rickettsial gene fragments were performed on the rickettsial isolates and also directly on tick samples. Of the 15 human sera 7 were IFA positive (46.68%), with seroreactivity of 26.67%, 26.67%, 20%, 40%, 13.34% and 6.67% for R. rickettsii, R. parkeri, Rickettsia rhipicephali, Rickettsia amblyommii, Rickettsia bellii and Rickettsia felis, respectively. Of the 52 samples collected from dogs 35 were IFA positive (67.31%), with seroreactivity of 50%, 57.70%, 44.23%, 48.08%, 25% and 26.93% for R. rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephali, R. amblyommii, R. bellii and R. felis, respectively. Ticks were collected from 21 (39.62%). Three tick species were identified among 153 specimens collected: 95 Amblyomma ovale, 52 Amblyomma aureolatum and 6 Rhipicephalus sanguineus. After hemolymph and shell vial techniques, R. parkeri strain Atlantic rainforest was successful isolated from A. ovale and A. aureolatum ticks, and further characterized by DNA sequencing of fragments of the rickettsial genes gltA, ompA, ompB and htrA. Overall, 7.79% of A. ovaleand 10% of A. aureolatum ticks were PCR-positive for both gltA and ompA genes. DNA sequences generated from the PCR products of these ticks presented 100% of similarity with R. parkeri strain Atlantic rainforest. Descriptive analysis, Chi-square, Fishers exact test and logistic regression (forward selection method) were used when necessary. The unique significant independent variable was time spent in the forest, being that dogs visiting the forest had up to 19.286 higher chances of being IFA positive for riquettsia than dogs that did not visit the forest. In conclusion, the agent R. parkeri strain Atlantic rainforest is present in the study area and may be the cause of spotted fever in the area. The independent variable \"time spent in the forest\" had statistical significance and, according to the results of this research, changing this variable only could reduce up to 19.28 times the chances of a dog being infected with R. parkeri strain Atlantic rainforest.
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