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A study of the perceived teaching styles in environmental education through geography in Hong KongWong, May-oi, Esther. January 1992 (has links)
Thesis (M.Ed.)--University of Hong Kong, 1992. / Includes bibliographical references (leaves 134-139). Also available in print.
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A Chave do tamanho abre o conhecimento do espaço geográficoMoraes, Gabino Ribeiro January 2006 (has links)
A presente dissertação caracteriza-se por uma proposta de instrumentalização do ensino de Geografia na perspectiva da interdisciplinaridade. Uma experiência de simbiose entre Geografia e Literatura foi realizada com a participação dos alunos do Projeto Amora, da quinta série do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, foi utilizada como subsídio para a percepção do conceito de escala geográfica, muitas vezes confundindo com escala cartográfica. Esse elo pretende possibilitar a construção de um aluno cidadão, com ênfase na leitura e na imaginação. O projeto foi desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação, que aborda os significados humanos presentes nos conteúdos escolares, refazendo as teias de relações das nossas tradições e raízes culturais, bem como da memória coletiva. As operações mentais que os alunos utilizam para estabelecer relações entre os objetivos, situações, fenômenos e pessoas ou personagens são modalidades estruturais de inteligência que se transformam em habilidades. Três níveis distintos de relações podem estabelecer-se entre o aluno e a obra literária. O nível básico de operações mentais torna presente o objeto do conhecimento para o sujeito por meio das ações de identificar, localizar, descrever, perceber e reconhecer. O nível operacional de relações com e entre os objetos reúne os procedimentos necessários de comparar, compor, medir, organizar, representar e transformar, entre outros. O nível global envolve as operações mais complexas de aplicação de conhecimento, as quais exigem as capacidades de analisar, explicar, abstrair e construir. O objetivo deste estudo é oportunizar condições que favoreçam ou interfiram na construção das relações espaciais no plano do ensino e da aprendizagem, analisar as orientações presentes nas propostas curriculares e visualizar novas hipóteses ou possibilidades para o entendimento das relações espaciais. Esta pesquisa está referenciada em uma abordagem qualitativa que tem por base um projeto desenvolvido em sala de aula. Para isso, as aulas foram ministradas por uma dupla de professores que realizaram leituras e reflexões sobre a temática, utilizando os seguintes recursos: desenhos, atividades escritas, mapas conceituais, leitura dos dez primeiros capítulos da obra literária, observações e participação dos alunos. Os dados levantados sugerem a viabilização da obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, como recurso didático na prática do ensino de Geografia. Além de facilitar o entendimento da noção de escala geográfica, este projeto oferece também novas oportunidades para facilitar a compreensão da realidade local e global. / This dissertation intends to provide a tool to assist in the teaching of geography based on an interdisciplinary perspective. A project integrating geography and literature was carried out with students from the Amora project, at the primary education Aplicação School, of the Federal University of Rio Grande do Sul. Monteiro Lobato’s book A Chave do Tamanho was employed to help students’ perception of the concept of geographic scale, frequently mistaken with cartographic scale. This link was intended at fostering the development of more conscious students by focusing on reading and imagination. The project was developed from a research-action perspective, which addresses the human significations present in school contents, rethreading the relationship webs formed by our traditions and cultural roots, as well as our collective memory. The mental operations students employ to establish relations between objectives, situations, phenomena and persons/characters are structural kinds of intelligence that are turned into abilities. Three distinct levels of relations can be established between the student and the literary work. The basic level of mental operations occurs during reading, when students can perform processes involving identification, location, description, perception and recognition. The operational level happens through the relations established within the context of the book and involves the processes of comparison, composition, measurement, organization, representation and transformation amongst others. The global level involves more complex knowledge application operations, which require capabilities to analyse, explain, abstract and construct. The purpose of this study is to improve understanding of spatial relations at both teaching and learning levels; examine the orientations contained in the curricular proposals; and envisage new hypothesis or possibilities for understanding spatial relations. This research is grounded on a qualitative approach and based on a project developed within a classroom. To that aim, classes were undertaken by a pair of teachers who performed readings and reflections on the issue, using the following resources: drawings, written activities, conceptual maps, reading of the first ten chapters of the book, observations and students participation. The data collected suggest the viability of youth literature as a didactic resource for the teaching of geography. Besides facilitating the understanding of the notion of geographic scale, this project also provides new opportunities to improve the comprehension of the local and global realities.
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A Chave do tamanho abre o conhecimento do espaço geográficoMoraes, Gabino Ribeiro January 2006 (has links)
A presente dissertação caracteriza-se por uma proposta de instrumentalização do ensino de Geografia na perspectiva da interdisciplinaridade. Uma experiência de simbiose entre Geografia e Literatura foi realizada com a participação dos alunos do Projeto Amora, da quinta série do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, foi utilizada como subsídio para a percepção do conceito de escala geográfica, muitas vezes confundindo com escala cartográfica. Esse elo pretende possibilitar a construção de um aluno cidadão, com ênfase na leitura e na imaginação. O projeto foi desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação, que aborda os significados humanos presentes nos conteúdos escolares, refazendo as teias de relações das nossas tradições e raízes culturais, bem como da memória coletiva. As operações mentais que os alunos utilizam para estabelecer relações entre os objetivos, situações, fenômenos e pessoas ou personagens são modalidades estruturais de inteligência que se transformam em habilidades. Três níveis distintos de relações podem estabelecer-se entre o aluno e a obra literária. O nível básico de operações mentais torna presente o objeto do conhecimento para o sujeito por meio das ações de identificar, localizar, descrever, perceber e reconhecer. O nível operacional de relações com e entre os objetos reúne os procedimentos necessários de comparar, compor, medir, organizar, representar e transformar, entre outros. O nível global envolve as operações mais complexas de aplicação de conhecimento, as quais exigem as capacidades de analisar, explicar, abstrair e construir. O objetivo deste estudo é oportunizar condições que favoreçam ou interfiram na construção das relações espaciais no plano do ensino e da aprendizagem, analisar as orientações presentes nas propostas curriculares e visualizar novas hipóteses ou possibilidades para o entendimento das relações espaciais. Esta pesquisa está referenciada em uma abordagem qualitativa que tem por base um projeto desenvolvido em sala de aula. Para isso, as aulas foram ministradas por uma dupla de professores que realizaram leituras e reflexões sobre a temática, utilizando os seguintes recursos: desenhos, atividades escritas, mapas conceituais, leitura dos dez primeiros capítulos da obra literária, observações e participação dos alunos. Os dados levantados sugerem a viabilização da obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, como recurso didático na prática do ensino de Geografia. Além de facilitar o entendimento da noção de escala geográfica, este projeto oferece também novas oportunidades para facilitar a compreensão da realidade local e global. / This dissertation intends to provide a tool to assist in the teaching of geography based on an interdisciplinary perspective. A project integrating geography and literature was carried out with students from the Amora project, at the primary education Aplicação School, of the Federal University of Rio Grande do Sul. Monteiro Lobato’s book A Chave do Tamanho was employed to help students’ perception of the concept of geographic scale, frequently mistaken with cartographic scale. This link was intended at fostering the development of more conscious students by focusing on reading and imagination. The project was developed from a research-action perspective, which addresses the human significations present in school contents, rethreading the relationship webs formed by our traditions and cultural roots, as well as our collective memory. The mental operations students employ to establish relations between objectives, situations, phenomena and persons/characters are structural kinds of intelligence that are turned into abilities. Three distinct levels of relations can be established between the student and the literary work. The basic level of mental operations occurs during reading, when students can perform processes involving identification, location, description, perception and recognition. The operational level happens through the relations established within the context of the book and involves the processes of comparison, composition, measurement, organization, representation and transformation amongst others. The global level involves more complex knowledge application operations, which require capabilities to analyse, explain, abstract and construct. The purpose of this study is to improve understanding of spatial relations at both teaching and learning levels; examine the orientations contained in the curricular proposals; and envisage new hypothesis or possibilities for understanding spatial relations. This research is grounded on a qualitative approach and based on a project developed within a classroom. To that aim, classes were undertaken by a pair of teachers who performed readings and reflections on the issue, using the following resources: drawings, written activities, conceptual maps, reading of the first ten chapters of the book, observations and students participation. The data collected suggest the viability of youth literature as a didactic resource for the teaching of geography. Besides facilitating the understanding of the notion of geographic scale, this project also provides new opportunities to improve the comprehension of the local and global realities.
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O Ensino de geografia e as representações sociais do continente africano para sujeitos alunosPereira, Paola Gomes January 2012 (has links)
No seguinte trabalho buscamos identificar as representações sociais do continente Africano presentes para os sujeitos alunos. Em dois momentos: antes de depois de trabalharem esse continente nas aulas de Geografia. Ao longo da pesquisa foram pensados trajetos metodológicos que consideramos adequados para nos ajudar a responder, ainda que provisoriamente, nossos objetivos. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa que trabalhou com duas técnicas na busca por atender os objetivos propostos. Foram aplicados dezessete grupos focais com alunos de sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental e primeiro ano do Ensino Médio. Em seguida foi realizada uma análise de conteúdo do jornal Zero Hora, na qual foram selecionadas as matérias que citavam algum país do continente Africano durante o mês de outubro de dois mil e nove, dois mil e dez e dois mil e onze. No total foram analisadas noventa e três edições do jornal. Ao longo da caminhada de pesquisa procuramos enxergar o projeto através do paradigma da complexidade, dessa maneira, trabalhamos com três princípios para ver o problema de pesquisa: a Dialógica, o Holográmatico e a Recursão Organizacional. Nossa busca por pensar essas representações sociais fez com que nos questionássemos se as representações são valorativas, ou não? Se a maneira como elas estão colocadas faz com que se sejam estabelecidas relações de dominação? Se nós, enquanto professores de Geografia, podemos repensá-las e transformá-las? Nos resultados percebemos, através da leitura dos grupos focais, que a África parece ser representada pelos sujeitos alunos de maneira muita próxima a como é representada pelos veículos de mídia. O continente africano é mostrado a partir de ínfimas temáticas e constantemente com atribuições negativas. Ressaltamos a nossa importância enquanto professores de Geografia na possível mudança dessas representações. / In the following study we aimed to understand the social representations of the African continent, the representations that were present for students. In two moments: before and after working with this continent in geography lessons. Throughout this study were thought methodological paths that we considered appropriate to help us to respond, even though temporarily, our goals. We develop a qualitative study that worked with two techniques as an effort to attend the proposed objectives. We applied seventeen focus groups with elementary school students and high school freshmen. Then we performed an analysis of the content of a local newspaper called Zero Hora, in which we selected news that cited a country situated on the African continent. During the month of October in the years: two thousand and nine, two thousand and ten and two thousand and eleven. In total we analyzed ninety-three editions of the newspaper. Along the way of the research we tried to see the project through the paradigm of complexity, this way, we worked with three principles to understand the research problem: the Dialogic, the holographic and the recursivity. Reflecting about these representations made us question ourselves if the representations were evaluative, or not? If the way they are placed made them as established relations of domination? If we as geography teachers could stimulate the students for rethinking and transforming them? After analyzing the focus groups, we realized that Africa seems to be represented by the students really similar to the media’s representation. The African continent is shown with tiny thematic assignments and constantly in a negative perspective. We emphasize our importance as Geography teachers to give the possibility of changing these representations.
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A ordem do discurso geoescolarBatista, Bruno Nunes January 2017 (has links)
Ao longo das últimas décadas, o ensino de Geografia vem orientando-se com maior ênfase por meio de diretrizes sinalizadas pelo construtivismo pedagógico e as pedagogias progressistas e psicológicas, cujas premissas partem de centrar no aluno a construção do conhecimento e partir do cotidiano e dos arredores escolares para que possa ser significativo o saber geográfico. No entanto, perguntar se o conjunto desses pressupostos foi sempre o mesmo, e como ele chegou a ser o que é, conduz-nos a realizar uma História do presente, ou seja, partir de uma problemática atual para compreender em que momento ela se tornou um problema. Esta tese aponta que o campo contemporâneo da Geografia escolar não é natural, tampouco neutro, nem esteve desde sempre aí. Para ser o que é, teve que passar por inúmeros processos que estabeleceram a ordem do discurso geoescolar. Criado nesta pesquisa, este conceito parte do princípio de que não se pode falar sobre o quiser no ensino de Geografia, nem qualquer um pode fazê-lo; é necessário seguir regras, normas e prescrições, que delimitam o certo e o errado, o verdadeiro e o falso e, portanto, dizem como a aula deve ser. O movimento investigativo aqui desenvolvido partiu dessas alavancas não para entender as ideias compartilhadas na didática geográfica, e sim as condições de possibilidade, relações de poder e saber, que a instituíram. Um trabalho arqueológico e genealógico; sobretudo, uma perspectiva de trabalho pós-estruturalista ancorada nas teorizações de Michel Foucault. Por intermédio da descrição de arquivos subjacentes ao ensino de Geografia na primeira metade do século XX, questionando de onde se fala, como se fala e quem fala sobre ensino de Geografia, identificamos um discurso capitaneado pelo que chamamos da tríade queda/resgate/redenção, isto é, um elevado número de textos sequenciados pela denúncia recorrente ao método tradicional de ensino e tudo que ele envolve; a celebração de um projeto renovador operacionalizado pela Pedagogia ativa e as psicologias escolares; um ideal de final de história, representando por uma nação evoluída, tecnologicamente desenvolvida e voltada para o constante progresso. No entanto, não bastou descrever a constituição da ordem do discurso geoescolar; fundamental também foi o entendimento das práticas de poder e saber que a moldaram. Com hegemonia, infiltrou-se nessa formação discursiva uma constelação maior de objetos e conceitos que, advindos da emergência da acumulação flexível do capital, alicerçavam-se na necessidade de maior investimento em capital humano, isto é, sujeitos flexíveis, individualistas e consumidores, para manter em funcionamento os jogos econômicos de inspiração neoliberal. Balizada pela pedagogia do interesse, a metodologia de projetos, a interdisciplinaridade e as didáticas ativas, e tendo, como pano de fundo, o fatalismo da extinção, pode-se afirmar que, muitas vezes, a ordem do discurso geoescolar foi um mecanismo a serviço da economia de mercado. / Over the last decades, Geography teaching has been guided with greater emphasis through directives signaled by pedagogical constructivism and progressive and psychological pedagogies, whose premises depart from focusing on the student the construction of knowledge and departing from everyday life and from the school surroundings so that geographic knowledge can be significant. However, to ask whether the set of these assumptions has always been the same, and how it came to be what it is, leads us to realize a history of the present, that is, starting from a current problematic to understand in which moment it has become a problem. This thesis points out that the contemporary area of school Geography is not natural, nor neutral, neither has it ever been there. To be what it is, it had to go through numerous processes that established the order of geoschool discourse. Created in this research, this concept assumes that you can not talk about what you want in Geography teaching, nor can anyone do it; it is necessary to follow rules, norms and prescriptions, which delimit right and wrong, true and false, and therefore say how the class should be. The investigative movement developed here was based on these levers not to understand the ideas shared in geographical didactics, but rather the conditions of possibility, relations of power and knowledge that instituted it. Archaeological and genealogical work; above all, a post-structuralism work perspective anchored in the theories of Michel Foucault. Through the description of the archives underlying to the teaching of Geography in the first half of the XX century, questioning from where it speaks, how it speaks and who speaks about Geography teaching, we identify a discourse headed by what we call the triad of fall / rescue / redemption, That is, a high number of texts sequenced by recurrent denunciation of the traditional method of teaching and all that it involves; The celebration of a renewal project operationalized by active pedagogy and school psychology; an end-of-history ideal, represented by an evolved nation, technologically developed and geared towards constant progress. However, it was not enough to describe the constitution of the order of geoschool discourse; fundamental was also the understanding of the practices of power and knowledge that shaped it. With hegemony, was infiltrated in this discursive formation, a greater constellation of objects and concepts that, stemming from the emergence of flexible capital accumulation, were based on the need for greater investment in human capital, that is, flexible, individualistic and consumers subjects, to keep economic games of neoliberal inspiration running. Bounded by pedagogy of interest, methodology of project, interdisciplinarity and active didactics, and having, as a background, the fatalism of extinction, it can be affirmed that, often, the order of geoschool discourse was a mechanism at the service of the market economy.
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A ordem do discurso geoescolarBatista, Bruno Nunes January 2017 (has links)
Ao longo das últimas décadas, o ensino de Geografia vem orientando-se com maior ênfase por meio de diretrizes sinalizadas pelo construtivismo pedagógico e as pedagogias progressistas e psicológicas, cujas premissas partem de centrar no aluno a construção do conhecimento e partir do cotidiano e dos arredores escolares para que possa ser significativo o saber geográfico. No entanto, perguntar se o conjunto desses pressupostos foi sempre o mesmo, e como ele chegou a ser o que é, conduz-nos a realizar uma História do presente, ou seja, partir de uma problemática atual para compreender em que momento ela se tornou um problema. Esta tese aponta que o campo contemporâneo da Geografia escolar não é natural, tampouco neutro, nem esteve desde sempre aí. Para ser o que é, teve que passar por inúmeros processos que estabeleceram a ordem do discurso geoescolar. Criado nesta pesquisa, este conceito parte do princípio de que não se pode falar sobre o quiser no ensino de Geografia, nem qualquer um pode fazê-lo; é necessário seguir regras, normas e prescrições, que delimitam o certo e o errado, o verdadeiro e o falso e, portanto, dizem como a aula deve ser. O movimento investigativo aqui desenvolvido partiu dessas alavancas não para entender as ideias compartilhadas na didática geográfica, e sim as condições de possibilidade, relações de poder e saber, que a instituíram. Um trabalho arqueológico e genealógico; sobretudo, uma perspectiva de trabalho pós-estruturalista ancorada nas teorizações de Michel Foucault. Por intermédio da descrição de arquivos subjacentes ao ensino de Geografia na primeira metade do século XX, questionando de onde se fala, como se fala e quem fala sobre ensino de Geografia, identificamos um discurso capitaneado pelo que chamamos da tríade queda/resgate/redenção, isto é, um elevado número de textos sequenciados pela denúncia recorrente ao método tradicional de ensino e tudo que ele envolve; a celebração de um projeto renovador operacionalizado pela Pedagogia ativa e as psicologias escolares; um ideal de final de história, representando por uma nação evoluída, tecnologicamente desenvolvida e voltada para o constante progresso. No entanto, não bastou descrever a constituição da ordem do discurso geoescolar; fundamental também foi o entendimento das práticas de poder e saber que a moldaram. Com hegemonia, infiltrou-se nessa formação discursiva uma constelação maior de objetos e conceitos que, advindos da emergência da acumulação flexível do capital, alicerçavam-se na necessidade de maior investimento em capital humano, isto é, sujeitos flexíveis, individualistas e consumidores, para manter em funcionamento os jogos econômicos de inspiração neoliberal. Balizada pela pedagogia do interesse, a metodologia de projetos, a interdisciplinaridade e as didáticas ativas, e tendo, como pano de fundo, o fatalismo da extinção, pode-se afirmar que, muitas vezes, a ordem do discurso geoescolar foi um mecanismo a serviço da economia de mercado. / Over the last decades, Geography teaching has been guided with greater emphasis through directives signaled by pedagogical constructivism and progressive and psychological pedagogies, whose premises depart from focusing on the student the construction of knowledge and departing from everyday life and from the school surroundings so that geographic knowledge can be significant. However, to ask whether the set of these assumptions has always been the same, and how it came to be what it is, leads us to realize a history of the present, that is, starting from a current problematic to understand in which moment it has become a problem. This thesis points out that the contemporary area of school Geography is not natural, nor neutral, neither has it ever been there. To be what it is, it had to go through numerous processes that established the order of geoschool discourse. Created in this research, this concept assumes that you can not talk about what you want in Geography teaching, nor can anyone do it; it is necessary to follow rules, norms and prescriptions, which delimit right and wrong, true and false, and therefore say how the class should be. The investigative movement developed here was based on these levers not to understand the ideas shared in geographical didactics, but rather the conditions of possibility, relations of power and knowledge that instituted it. Archaeological and genealogical work; above all, a post-structuralism work perspective anchored in the theories of Michel Foucault. Through the description of the archives underlying to the teaching of Geography in the first half of the XX century, questioning from where it speaks, how it speaks and who speaks about Geography teaching, we identify a discourse headed by what we call the triad of fall / rescue / redemption, That is, a high number of texts sequenced by recurrent denunciation of the traditional method of teaching and all that it involves; The celebration of a renewal project operationalized by active pedagogy and school psychology; an end-of-history ideal, represented by an evolved nation, technologically developed and geared towards constant progress. However, it was not enough to describe the constitution of the order of geoschool discourse; fundamental was also the understanding of the practices of power and knowledge that shaped it. With hegemony, was infiltrated in this discursive formation, a greater constellation of objects and concepts that, stemming from the emergence of flexible capital accumulation, were based on the need for greater investment in human capital, that is, flexible, individualistic and consumers subjects, to keep economic games of neoliberal inspiration running. Bounded by pedagogy of interest, methodology of project, interdisciplinarity and active didactics, and having, as a background, the fatalism of extinction, it can be affirmed that, often, the order of geoschool discourse was a mechanism at the service of the market economy.
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O Ensino de geografia e as representações sociais do continente africano para sujeitos alunosPereira, Paola Gomes January 2012 (has links)
No seguinte trabalho buscamos identificar as representações sociais do continente Africano presentes para os sujeitos alunos. Em dois momentos: antes de depois de trabalharem esse continente nas aulas de Geografia. Ao longo da pesquisa foram pensados trajetos metodológicos que consideramos adequados para nos ajudar a responder, ainda que provisoriamente, nossos objetivos. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa que trabalhou com duas técnicas na busca por atender os objetivos propostos. Foram aplicados dezessete grupos focais com alunos de sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental e primeiro ano do Ensino Médio. Em seguida foi realizada uma análise de conteúdo do jornal Zero Hora, na qual foram selecionadas as matérias que citavam algum país do continente Africano durante o mês de outubro de dois mil e nove, dois mil e dez e dois mil e onze. No total foram analisadas noventa e três edições do jornal. Ao longo da caminhada de pesquisa procuramos enxergar o projeto através do paradigma da complexidade, dessa maneira, trabalhamos com três princípios para ver o problema de pesquisa: a Dialógica, o Holográmatico e a Recursão Organizacional. Nossa busca por pensar essas representações sociais fez com que nos questionássemos se as representações são valorativas, ou não? Se a maneira como elas estão colocadas faz com que se sejam estabelecidas relações de dominação? Se nós, enquanto professores de Geografia, podemos repensá-las e transformá-las? Nos resultados percebemos, através da leitura dos grupos focais, que a África parece ser representada pelos sujeitos alunos de maneira muita próxima a como é representada pelos veículos de mídia. O continente africano é mostrado a partir de ínfimas temáticas e constantemente com atribuições negativas. Ressaltamos a nossa importância enquanto professores de Geografia na possível mudança dessas representações. / In the following study we aimed to understand the social representations of the African continent, the representations that were present for students. In two moments: before and after working with this continent in geography lessons. Throughout this study were thought methodological paths that we considered appropriate to help us to respond, even though temporarily, our goals. We develop a qualitative study that worked with two techniques as an effort to attend the proposed objectives. We applied seventeen focus groups with elementary school students and high school freshmen. Then we performed an analysis of the content of a local newspaper called Zero Hora, in which we selected news that cited a country situated on the African continent. During the month of October in the years: two thousand and nine, two thousand and ten and two thousand and eleven. In total we analyzed ninety-three editions of the newspaper. Along the way of the research we tried to see the project through the paradigm of complexity, this way, we worked with three principles to understand the research problem: the Dialogic, the holographic and the recursivity. Reflecting about these representations made us question ourselves if the representations were evaluative, or not? If the way they are placed made them as established relations of domination? If we as geography teachers could stimulate the students for rethinking and transforming them? After analyzing the focus groups, we realized that Africa seems to be represented by the students really similar to the media’s representation. The African continent is shown with tiny thematic assignments and constantly in a negative perspective. We emphasize our importance as Geography teachers to give the possibility of changing these representations.
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A Chave do tamanho abre o conhecimento do espaço geográficoMoraes, Gabino Ribeiro January 2006 (has links)
A presente dissertação caracteriza-se por uma proposta de instrumentalização do ensino de Geografia na perspectiva da interdisciplinaridade. Uma experiência de simbiose entre Geografia e Literatura foi realizada com a participação dos alunos do Projeto Amora, da quinta série do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, foi utilizada como subsídio para a percepção do conceito de escala geográfica, muitas vezes confundindo com escala cartográfica. Esse elo pretende possibilitar a construção de um aluno cidadão, com ênfase na leitura e na imaginação. O projeto foi desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação, que aborda os significados humanos presentes nos conteúdos escolares, refazendo as teias de relações das nossas tradições e raízes culturais, bem como da memória coletiva. As operações mentais que os alunos utilizam para estabelecer relações entre os objetivos, situações, fenômenos e pessoas ou personagens são modalidades estruturais de inteligência que se transformam em habilidades. Três níveis distintos de relações podem estabelecer-se entre o aluno e a obra literária. O nível básico de operações mentais torna presente o objeto do conhecimento para o sujeito por meio das ações de identificar, localizar, descrever, perceber e reconhecer. O nível operacional de relações com e entre os objetos reúne os procedimentos necessários de comparar, compor, medir, organizar, representar e transformar, entre outros. O nível global envolve as operações mais complexas de aplicação de conhecimento, as quais exigem as capacidades de analisar, explicar, abstrair e construir. O objetivo deste estudo é oportunizar condições que favoreçam ou interfiram na construção das relações espaciais no plano do ensino e da aprendizagem, analisar as orientações presentes nas propostas curriculares e visualizar novas hipóteses ou possibilidades para o entendimento das relações espaciais. Esta pesquisa está referenciada em uma abordagem qualitativa que tem por base um projeto desenvolvido em sala de aula. Para isso, as aulas foram ministradas por uma dupla de professores que realizaram leituras e reflexões sobre a temática, utilizando os seguintes recursos: desenhos, atividades escritas, mapas conceituais, leitura dos dez primeiros capítulos da obra literária, observações e participação dos alunos. Os dados levantados sugerem a viabilização da obra A chave do tamanho, de Monteiro Lobato, como recurso didático na prática do ensino de Geografia. Além de facilitar o entendimento da noção de escala geográfica, este projeto oferece também novas oportunidades para facilitar a compreensão da realidade local e global. / This dissertation intends to provide a tool to assist in the teaching of geography based on an interdisciplinary perspective. A project integrating geography and literature was carried out with students from the Amora project, at the primary education Aplicação School, of the Federal University of Rio Grande do Sul. Monteiro Lobato’s book A Chave do Tamanho was employed to help students’ perception of the concept of geographic scale, frequently mistaken with cartographic scale. This link was intended at fostering the development of more conscious students by focusing on reading and imagination. The project was developed from a research-action perspective, which addresses the human significations present in school contents, rethreading the relationship webs formed by our traditions and cultural roots, as well as our collective memory. The mental operations students employ to establish relations between objectives, situations, phenomena and persons/characters are structural kinds of intelligence that are turned into abilities. Three distinct levels of relations can be established between the student and the literary work. The basic level of mental operations occurs during reading, when students can perform processes involving identification, location, description, perception and recognition. The operational level happens through the relations established within the context of the book and involves the processes of comparison, composition, measurement, organization, representation and transformation amongst others. The global level involves more complex knowledge application operations, which require capabilities to analyse, explain, abstract and construct. The purpose of this study is to improve understanding of spatial relations at both teaching and learning levels; examine the orientations contained in the curricular proposals; and envisage new hypothesis or possibilities for understanding spatial relations. This research is grounded on a qualitative approach and based on a project developed within a classroom. To that aim, classes were undertaken by a pair of teachers who performed readings and reflections on the issue, using the following resources: drawings, written activities, conceptual maps, reading of the first ten chapters of the book, observations and students participation. The data collected suggest the viability of youth literature as a didactic resource for the teaching of geography. Besides facilitating the understanding of the notion of geographic scale, this project also provides new opportunities to improve the comprehension of the local and global realities.
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O Ensino de geografia e as representações sociais do continente africano para sujeitos alunosPereira, Paola Gomes January 2012 (has links)
No seguinte trabalho buscamos identificar as representações sociais do continente Africano presentes para os sujeitos alunos. Em dois momentos: antes de depois de trabalharem esse continente nas aulas de Geografia. Ao longo da pesquisa foram pensados trajetos metodológicos que consideramos adequados para nos ajudar a responder, ainda que provisoriamente, nossos objetivos. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa que trabalhou com duas técnicas na busca por atender os objetivos propostos. Foram aplicados dezessete grupos focais com alunos de sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental e primeiro ano do Ensino Médio. Em seguida foi realizada uma análise de conteúdo do jornal Zero Hora, na qual foram selecionadas as matérias que citavam algum país do continente Africano durante o mês de outubro de dois mil e nove, dois mil e dez e dois mil e onze. No total foram analisadas noventa e três edições do jornal. Ao longo da caminhada de pesquisa procuramos enxergar o projeto através do paradigma da complexidade, dessa maneira, trabalhamos com três princípios para ver o problema de pesquisa: a Dialógica, o Holográmatico e a Recursão Organizacional. Nossa busca por pensar essas representações sociais fez com que nos questionássemos se as representações são valorativas, ou não? Se a maneira como elas estão colocadas faz com que se sejam estabelecidas relações de dominação? Se nós, enquanto professores de Geografia, podemos repensá-las e transformá-las? Nos resultados percebemos, através da leitura dos grupos focais, que a África parece ser representada pelos sujeitos alunos de maneira muita próxima a como é representada pelos veículos de mídia. O continente africano é mostrado a partir de ínfimas temáticas e constantemente com atribuições negativas. Ressaltamos a nossa importância enquanto professores de Geografia na possível mudança dessas representações. / In the following study we aimed to understand the social representations of the African continent, the representations that were present for students. In two moments: before and after working with this continent in geography lessons. Throughout this study were thought methodological paths that we considered appropriate to help us to respond, even though temporarily, our goals. We develop a qualitative study that worked with two techniques as an effort to attend the proposed objectives. We applied seventeen focus groups with elementary school students and high school freshmen. Then we performed an analysis of the content of a local newspaper called Zero Hora, in which we selected news that cited a country situated on the African continent. During the month of October in the years: two thousand and nine, two thousand and ten and two thousand and eleven. In total we analyzed ninety-three editions of the newspaper. Along the way of the research we tried to see the project through the paradigm of complexity, this way, we worked with three principles to understand the research problem: the Dialogic, the holographic and the recursivity. Reflecting about these representations made us question ourselves if the representations were evaluative, or not? If the way they are placed made them as established relations of domination? If we as geography teachers could stimulate the students for rethinking and transforming them? After analyzing the focus groups, we realized that Africa seems to be represented by the students really similar to the media’s representation. The African continent is shown with tiny thematic assignments and constantly in a negative perspective. We emphasize our importance as Geography teachers to give the possibility of changing these representations.
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Geografia e fotografia: articulando a imagem pela palavra / Geography and photography: articulating image through wordsJosé Leonardo Homem de Mello Gambera 16 December 2013 (has links)
Em busca de uma abordagem interdisciplinar para o ensino de Geografia, articulada à Fotografia e Língua Portuguesa, este trabalho considera a importância de pesquisas teóricopráticas no ambiente escolar, é fruto da aplicação de uma sondagem diagnóstica com professores da Educação Básica sobre sua concepção e prática quanto ao uso dos recursos audiovisuais, em um primeiro momento; e da aplicação de uma sequência didática por gênero discursivo textual em duas classes de Ensino Fundamental II, na segunda fase do campo empírico. Como pressupostos principais, consideramos a Geografia como ciência que apresenta às crianças e adolescentes conceitos científicos que as permitem entender o espaço geográfico em que vivem e as múltiplas relações que se dão nele; a Fotografia como técnica e linguagem imagética precursora de amplos avanços nos meios de comunicação de massa, inventariante visual da história do mundo e da história de nosso olhar sobre o mundo, além de ter contribuído desde seu surgimento para as metamorfoses da percepção que ainda vivemos; e, a Língua Portuguesa, assim como as demais linguagens verbais orais escritas, bases da estruturação do pensamento e do desenvolvimento de conceitos espontâneos e científicos, intrínsecos à formação da autonomia intelectual e discursiva humana. Detectou-se neste estudo a dificuldade dos professores em conceber e utilizar os recursos audiovisuais, e dentre eles a Fotografia, como uma linguagem imagética que tem uma gênese histórica, oriunda de múltiplos avanços da ciência, passível de ser instrumento para enunciados de sujeitos discursivos e de significação e argumentação a partir de sua relação com a linguagem verbal escrita, portadora e geradora de conceitos. Inclusive os professores estão em descompasso com a realidade de ampla disseminação de tecnologias e linguagens imagéticas, uma vez que elas já fazem parte de seu meio sociocultural e do cotidiano das crianças e adolescentes da gerações atuais, porém os professores têm uma lacuna na formação e não estão capacitados para utilizá-las de forma complexa e associada aos conceitos científicos das disciplinas escolares para propiciar melhor desenvolvimento das funções intelectuais de seus alunos. Com as atividades de leitura de Fotografias dos contextos geográficos Caatinga e Amazônia associada à expressão pela linguagem verbal escrita, obtivemos o resultado de que os alunos das duas classes de 6ª série trabalhadas, têm acesso massificado e banalizado à Fotografia, e conceitos espontâneos sobre a mesma, o que não garante sua conceitualização profunda, percepção clara e precisa de dados visuais ou a inferência e correlação de dados geográficos a partir de fotografias. A fluência na linguagem verbal escrita e a capacidade de linguagem de argumentação se mostrou determinante para o entendimento do conteúdo da linguagem imagética, uma vez que sem a palavra e o conceito formados na mente, a criança tende a se perder na polissemia da imagem fotográfica e não articula hierarquizações, generalizações e sistematizações típicas do pensamento científico e fica limitada aos conceitos espontâneos e à imprecisão sensorial da visão. Nas considerações finais esboçamos uma proposta de Mapa Técnico-Analítico e Mapa Conceitual de fotografias para próximas pesquisas aplicadas ao ensino-aprendizagem de Geografia e outras disciplinas escolares. / In the search of an interdisciplinary approach for Geography teaching, articulated to Photography and the Portuguese Language, this work considers the importance of theoreticalpractical research inside school environments, and it is the result of a diagnostic survey with teachers of Elementary Education on their concepts and practice with audiovisual resources, at first; and the application of a textual discoursive genres didactic sequence in two Elementary School classes, the second phase of our practice. Our main assumptions are: Geography as a science that presents to children and adolescents scientific concepts that allow them to understand the geographical space they live in and the multiple relations ocurring in it; Photography as a precursory technique and imagetical language responsible to large advances in mass media communications, a visual gatherer of the history of the world and of the history of our vision about the world, besides contributing since its emergence to the methamorphosis of perception we are still living; and Portuguese Language, just as the other verbal languages, as the basic structures of thought and the development of spontaneous and scientific concepts, intrinsical to the formation of intellectual and discoursive human autonomy. We detected in this study the difficulty of the teachers to conceive and utilize the audiovisual resources, and among them Photography, as an imagetical language that has a historical origin, derived from multiple advances in science, wich can be a tool for utterances of discoursive subjects and of significance and argumentation from its relation with verbal language, bearer and generator of concepts. Teachers are out of step with the reality of broad propagation of imagetical technology and languages, even though it\'s part of their sociocultural environment and from nowadays children\'s and adolescents\' quotidian, although teacher have a gap in their formation and are not qualified to use them in a complex way and associated to the scientific concepts of the school disciplines to provide a better development of the intellectual functions of their students. With the \'reading\' activities over photographs of the geographical contexts of Caatinga and Amazônia associated to the verbal language expression, we obtained the result that the students of the two classes of the 6th Grade we dealt, have massified access to Photography and even spontaneous concepts on it, but that doesn\'t guarantee their profound conceptualization, clear and precise perception of visual data or the inference or correlation of geographical data from photographs. The fluence at the written verbal language and the language capacity of argumentation revealed itself determinant for the understanding of the imagetical language, since that without the formation of word and the concept forged in its mind, the children tends to get lost at the polysemy of the photographic image and don\'t articulate hierarquizations, generalizations and sistematizations typical of the scientific thought and stays limited to the spontaneous concepts and to the sensorial imprecision of the eye vision. At last we outline a proposal of Technical- Analytical Map and Conceptual Map of photographs for further research applied to teaching and learning Geography and other school disciplines.
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