Spelling suggestions: "subject:"[een] IGNATIAN MYSTICISM"" "subject:"[enn] IGNATIAN MYSTICISM""
1 |
[en] A MAN FOR OTHERS: PEDRO ARRUPE S TRINITARIAN MYSTIC AND ITS IMPACT ON THE TWENTIETH AND TWENTY-FIRST CENTURY ECCLESIAL RENEW / [pt] HOMEM PARA OS OUTROS: A MÍSTICA TRINITÁRIA DE PEDRO ARRUPE E SEU IMPACTO NA RENOVAÇÃO ECLESIAL DOS SÉCULOS XX E XXIMARIA DE LOURDES DA FONSECA FREIRE NORBERTO 21 October 2022 (has links)
[pt] Homem para os outros: a mística trinitária de Pedro Arrupe e seu impacto na renovação eclesial dos séculos XX e XXI propõe a ressignificação da mística para os dias de hoje a partir da sua vida e missão. Este jesuíta, assim como outros místicos contemporâneos – Simone Weil, Etty Hillesum, Thomas Merton e
Christian de Chergé – deixaram sua marca no século passado e são ainda hoje testemunho real da possibilidade de instalação do Reino de Deus na história. Todos esses místicos contemporâneos e também outros, alimentados por uma profunda experiência do inefável, foram fonte de luz e esperança para o mundo, mesmo em condições extremas de sofrimento. Pedro Arrupe viveu em um momento
conturbado na história, atravessado pelas duas Grandes Guerras e pela Guerra Fria. Em sua época, também a Igreja enfrentava tempos de tensão interna tentando se adequar às mudanças de aggiornamento propostas pelo Concílio Vaticano II. Como Superior Geral da Companhia de Jesus, alimentado por uma mística particular e profunda, entendeu como sua a tarefa de colaborar com a proposta conciliar de abertura ao mundo. Sua vida foi um exemplo de doação aos outros e, entre as frentes de luta que assumiu, estão o compromisso da fé com a justiça e o diálogo com a cultura e as demais religiões, com atenção especial à questão dos refugiados e migrantes. Arrupe é considerado por muitos um profeta, além de seu tempo, e como tal foi incompreendido. As sementes que plantou, no entanto, frutificaram e encontraram solo fértil em muitos que conviveram ou foram mobilizados por ele.
Um exemplo, é o próprio papa Francisco, também jesuíta e formado na mesma espiritualidade, que a partir da mesma base bíblica tenta hoje implementar pautas que foram caras a seu antigo superior. / [en] A Man for Others: Pedro Arrupe s trinitarian mystic and its impact on the
twentieth and twenty-first century ecclesial renewal proposes the resignification of
mystic for today s world based on his life and mission. The Jesuit priest Arrupe, as
many other contemporary mystics, such as Simone Weil, Etty Hillusum, Thomas
Merton and Christian de Chergé – left their mark on the last century and, even
today, bear real witness to the possibilities of the establishment of God’s Reign in
history. Those contemporary mystics, among others, fed by a deep experience of
the ineffable, were sources of light and hope for the world, even in conditions of
extreme suffering. Pedro Arrupe lived through a troubled moment in history,
marked by World War I and World War II and by the Cold War. During his
lifetime, even the Church faced periods of internal tension trying to adapt itself to
the aggiornamento changes brought about by the Second Vatican Council. While
serving as the Superior General of the Society of Jesus, supported by his own deep
and private mystic, he took upon himself the task to collaborate with the Second
Vatican Council proposal to open the Church to the world. His life was an example
of commitment to working for those in need, and, among many of the battle fronts
he had to face, we can mention the promotion of faith with justice and the dialog
with other cultures and religions, with special emphasis on the plight of refugees
and migrants. Arrupe is considered by many as a prophet ahead of his time, and,
as such, often misunderstood. However, the seeds he planted did bear fruit and
found fertile soil in many people that knew him and those who were touched by
him. Pope Francis is a good example. He is also a Jesuit who shares the same
spirituality, and tries to implement, based on the same Biblical basis, the guidelines that were dear to his former Superior General.
|
2 |
[pt] DEUS PELEGRINO: A MIGRAÇÃO NO PENSAMENTO DO PAPA FRANCISCO: DO ÊXODO À COMUNHÃO / [it] IL DIO PELLEGRINO: LA MIGRAZIONE NEL DISCERNIMENTO DI PAPA FRANCESCO: DALL ESODO ALLA COMUNIONE / [en] THE PILGRIM GOD: MIGRATION IN POPE FRANCIS DISCERNMENT: FROM THE EXODUS TO COMMUNIONMARCO STRONA 25 May 2021 (has links)
[pt] A pesquisa pretende apresentar a contribuição teológica
e pastoral que a reflexão do Papa Francisco oferece no âmbito do
debate migratório. A tese é composta de três partes, cada qual com
dois capítulos. O título da primeira parte é A migração hoje e o
discernimento da Igreja Católica.
O primeiro capítulo apresenta, em termos gerais, o
fenômeno da migração do ponto de vista sociológico. O fenômeno da
mobilidade humana, por suas próprias características, sempre esteve
no centro do cuidado pastoral da Igreja. Sendo que este tema é
desenvolvido no decorrer do segundo capítulo, especificamente
pretende-se verificar como a Igreja, ao longo dos séculos, tomou
consciência, paulatinamente, do fenômeno migratório, amadurecendo
um discernimento pastoral e se organizando estrutural e
institucionalmente. A segunda parte da tese evidencia e aprofunda as
matrizesdo discernimento de Francisco: a mística inaciana (capítulo 3)
e a recepção latino-americana da eclesiologia do povo de Deus
(capítulo 4). Inácio de Loyola, em sua auto biografia, se identifica
com o peregrino. Por certo, como podemos constatar, a
característica da experiência de Deus que aqui desponta é exatamente
a da peregrinação, é a própria história que assume os atributos desta
grande peregrinação na qual o ser humano, homo viator, é chamado
constantemente a reconhecer os sinais de Deus, que sempre se
manifestam como uma surpresa. Deus é o Deus das Surpresas, da
novidade inaudita que somos chamados a reconhecer em uma atitude
de maravilha e atenção. Mesmo porque no caminho, o homem nunca
está sozinho, mas faz parte de um povo, o povo de Deus que no
decorrer da história é chamado, em comunidade, a procurar Deus e
encontrá-lo em todas as coisas.O quarto capítulo, por sua vez, se
dedica especificamente à recepção latino-americana da eclesiologia do
povo de Deus, procurando evidenciar a evolução, a partir da
Escritura, deste paradigma chave do Vaticano II e, sucessivamente,
analisar a recepção ocorrida na América Latina por meio de alguns
autores: G. Gutiérrez (opção pelos pobres), J. Sobrino e I. Ellacuria
(povos crucificados), L. Gera e R. Tello (teologia delpopolo). A
terceira parte (capítulos 5 e 6) por fim, examinam a prospectiva
teológico-pastoral do Papa Francisco a partir do fenômeno migratório,
para a vida e a missão da Igreja.
O quinto capítulo se dedica ao exame da proposta de
Francisco, partindo dos textos magisteriais, dos discursos e das
homilias, referentes a migração. O sexto capítulo, por fim, procura
lançar uma luz ao tema, propondo algumas indicações que se
ramificam a partir desta proposta para um estudo mais aprofundado.
Particularmente intencionamos apresentar dois grandes temas centrais
par ao Magistério do Papa – a Igreja em saída e a mística marcado
por um ritmo que se desenvolve em quatro etapas: o ser no caminho e
aberto à surpresa de Deus, a fronteira, a hospitalidade, a koinonia
na diferença, ou a cultura do encontro.
Considerar o fenômeno migratórios nesses termos abre a
um claro ethos evangélico: a comunhão na diversidade representa um
elemento essencial para a compreensão do mistério da Trindade, pois
ela própria revelou-se à humanidade levando ao desenvolvimento de
um novo paradigma par poder dizer Deus hoje, o Deus peregrino. / [en] This work aims to illustrate the theological and pastoral
contribution that Pope Francis reflection offers regarding the
migration debate. The thesis was divided into three parts, each
consisting of two chapters. The first part is entitled Migration today
and the discernment of the Catholic Church.
The first chapter presents, broadly speaking, the
phenomenon of migration from a sociological point of view.
The phenomenon of human mobility, precisely for this
reason, has also always been at the center of the pastoral care of the
Church. This is the theme that is developed in the second chapter. In
particular, here we try to see how the Church, over the centuries, has
gradually become aware of the migratory phenomenon, maturing a
pastoral discernment and also organizing itself on a structural and
institutional level.
The second part of the thesis highlights and deepens the
matrices of Francis discernment: Ignatian mysticism (chapter 3) and
the Latin American reception of the ecclesiology of the people of
God (chapter 4). Ignatius of Loyola, in his Autobiography, identifies
himself as the pilgrim. In fact, as we will see, the characteristic of
the experience of God that emerges here is precisely that of the
pilgrimage; it is history itself that takes on the features of this great
pilgrimage in which the human being, homo viator, is constantly
called to recognize the traces of God, manifested each time as a
surprise. God is the God of surprises, of the unheard novelty that
we are called to recognize in an attitude of wonder and attention.
Precisely because on the journey, man is never alone, but is part of a
people, the people of God who throughout history is called,
together, to seek God and find him in all things. The fourth chapter,
then, focuses precisely on the Latin American reception of the
ecclesiology of the people of God, trying to highlight the
development, starting from Scripture, of this key paradigm of Vatican
II and, subsequently, to analyze the reception that took place in Latin
America through some authors: G. Gutierréz (option for the poor); J.
Sobrino and I. Ellacuria (crucified peoples); L. Gera and R. Tello
(theology of the people). Finally, the third part (chapters 5 and 6)
examines the theological-pastoral perspective of Pope Francis, starting
from the migratory phenomenon, for the life and mission of the
Church. The fifth chapter examines the proposal of Francis, from the
magisterial texts, speeches and homilies about the migration. Finally,
the sixth chapter seeks to shed light on the progress made, proposing
some tracks that branch off from this road for further study. In
particular, we would like to present two major themes, central to the
Pope s Magisterium - the outgoing Church and the mysticism of the
We - marked by a rhythm that develops in four stages: being on the
move and open to the surprise of God; the frontier; hospitality; the
koinonia in difference, or the culture of encounter.
The assumption in these terms of the migratory
phenomenon opens up a clear evangelical ethos: communion in
diversity represents an essential element for understanding the
mystery of the Trinity just as it wanted to reveal itself to humanity,
leading to the development of a new paradigm for being able to say
God today; the pilgrim God. / [it] Il presente lavoro intende illustrare il contributo teologico
e pastorale che la riflessione di Papa Francesco offre in merito al
dibattito migratorio. La tesi è stata divisa in tre parti, ciascuna
composta di due capitoli.
La prima parte è intitolata La migrazione oggi e il
discernimento della Chiesa cattolica.
Il primo capitolo presenta, a grandi linee, il fenomeno
della migrazione dal punto di vista sociologico. Il fenomeno della
mobilità umana, proprio per questo motivo, è stato sempre anche al
centro della sollecitudine pastorale della Chiesa. È questo il tema che
viene sviluppato nel secondo capitolo. In particolare qui si cerca di
vedere come la Chiesa, lungo i secoli, ha preso coscienza, a poco a
poco, del fenomeno migratorio, maturando un discernimento pastorale
e organizzandosi anche a livello strutturale e istituzionale.
La seconda parte della tesi evidenzia e approfondisce le
matrici del discernimento di Francesco: la mistica ignaziana (capitolo
3) e la recezione latinoamericana dell ecclesiologia del popolo di
Dio (capitolo 4). Ignazio di Loyola, nella sua Autobiografia, si
identifica come il pellegrino. Infatti, come vedremo, la caratteristica
dell esperienza di Dio che qui emerge è proprio quella del
pellegrinaggio; è la storia stessa ad assumere i tratti di questo grande
pellegrinaggio in cui l essere umano, homo viator, è chiamato
costantemente a riconoscere le tracce di Dio, che si manifestano ogni
volta come una sorpresa. Dio è il Dio delle sorprese, della novità
inaudita che siamo chiamati a riconoscere in un atteggiamento di
meraviglia e di attenzione. Proprio perché in cammino, l uomo non è
mai solo, ma fa parte di un popolo, il popolo di Dio che lungo la
storia è chiamato, insieme, a cercare Dio e trovarlo in tutte le cose.
Il quarto capitolo, allora, si sofferma precisamente sulla recezione
latinoamericana dell ecclesiologia del popolo di Dio, cercando di
evidenziare lo sviluppo, a partire dalla Scrittura, di questo paradigma
chiave del Vaticano II e, successivamente, analizzare la recezione
avvenuta in America Latina attraverso alcuni Autori: G. Gutierréz
(opzione per i poveri); J. Sobrino e I. Ellacuria (popoli crocifissi); L.
Gera e R. Tello (teologia del popolo). La terza parte (capitoli 5 e 6)
infine, esamina la prospettiva teologico-pastorale di Papa Francesco, a
partire dal fenomeno migratorio, per la vita e la missione della Chiesa.
Il quinto capitolo prende in esame la proposta di
Francesco, a partire dai testi magisteriali, i discorsi e le omelie, circa
la migrazione. Il sesto capitolo, infine, cerca di far luce sul cammino
svolto, proponendo alcune piste di che si diramano a partire da questa
strada per un ulteriore approfondimento. In particolare vorremmo
presentare due grandi temi, centrali per il Magistero del Papa – la
Chiesa in uscita e la mistica del Noi – scanditi da un ritmo che si
sviluppa in quattro tappe: l essere in cammino e aperti alla sorpresa
di Dio; la frontiera; l ospitalità; la koinonia nella differenza, ovvero
la cultura dell incontro. L assunzione in questi termini del fenomeno
migratorio dischiude un chiaro ethos evangelico: la comunione nella
diversità rappresenta un elemento essenziale per la comprensione del
mistero della Trinità così come essa si è voluta rivelare all umanità,
conducendo all elaborazione di un nuovo paradigma per poter dire
Dio oggi; il Dio pellegrino.
|
Page generated in 0.0658 seconds