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[es] EL CONTRATO AMBIENTAL: DESCOLONIZACIÓN, ESTADO Y MEDIO AMBIENTE / [pt] O CONTRATO AMBIENTAL: DECOLONIZAÇÃO, ESTADO E MEIO AMBIENTE / [en] THE ENVIRONMENTAL CONTRACT: DECOLONIZATION, STATE AND ENVIRONMENTTATIANA CASTELO BRANCO DORNELLAS 29 August 2024 (has links)
[pt] Nesta tese, olho para a Natureza como mais uma dimensão sobre a qual a
colonialidade incide. Para isso, proponho dois movimentos teóricos. O primeiro é
aprofundar a noção de colonialidade da Natureza, por entender que mesmo em
um movimento crítico como o pensamento decolonial a Natureza é posta à margem,
sendo necessário, portanto, reposicioná-la e compreender como a colonialidade
incide sobre ela. O segundo é apresentar o Contrato Ambiental, inspirado
principalmente pelo Contrato Racial de Charles Mills, enquanto um contrato
subversivo que realça como o subjugo da Natureza é relevante para o domínio
social, político e epistemológico colonial. Ambos os movimentos são relacionados
com a disciplina de Relações Internacionais, posicionando este texto como uma
proposta de pensar o internacional. Para essa análise, as metodologias escolhidas
são a interseccionalidade, justamente por permitir a análise da incidência de
hierarquias em mais de uma dimensão das vidas humanas e não-humanas, e a
cartografia, que permite que a pesquisa seja afetada pelo campo e que o caminho
também seja traçado enquanto se anda. Por fim, parto do conhecimento cultivado
sobre crise climática com a intenção de propor um rompimento da hegemonia da
organização social, política e produtiva centrada no Estado, no capitalismo e na
colonialidade-modernidade, sem, no entanto, acreditar em uma volta ao passado
e sem romantizar formas de organização não-modernas, tendo o movimento
campesino de luta pela terra, em especial o Movimento de Trabalhadoras e
Trabalhadores Sem Terra (MST), e em sua contraparte internacional, a Via
Campesina, como práticas decoloniais e interseccionais de transformação social,
política e epistemológica, bem como das relações entre humanos e a Natureza e
entre grupos humanos. / [en] In this dissertation, I look at Nature as another dimension on which coloniality affects. To this end, I propose two theoretical movements. The first is to deepen the notion of coloniality of Nature, understanding that even in a critical movement such as decolonial thinking, Nature is placed on the margins, making it necessary, therefore, to reposition it and understand how coloniality affects it. The second is to present the Environmental Contract, inspired mainly by Charles Mills s Racial Contract, as a subversive contract that highlights how the subjugation of Nature is relevant to the colonial social, political and epistemological domain. Both movements are related to the discipline of International Relations, positioning this text as a proposal for thinking about the international. For this analysis, the methodologies chosen are intersectionality, precisely because it allows the analysis of the incidence of hierarchies in more than one dimension of human and non-human lives, and cartography, which allows research to be affected by the field and the path also be traced while walking. Finally, I start from the knowledge cultivated about the climate crisis with the intention of proposing a break with the hegemony of the social, political and productive organization centered on the state, capitalism and coloniality-modernity, without, however, believing in a return to the past and without romanticizing non-modern forms of organization, having the peasant movement of struggle for land, especially the Landless Workers Movement (MST), and its international counterpart, La Via Campesina, as decolonial and intersectional practices of social, political and epistemological transformation, as well as transformation of the relations between humans and Nature and between human groups. / [es] En esta tesis miro a la Naturaleza como otra dimensión sobre la que incide
la colonialidad. Para ello propongo dos movimientos teóricos. El primero es
profundizar la noción de colonialidad de la Naturaleza, entendiendo que incluso
en un movimiento crítico como el pensamiento decolonial, la Naturaleza se coloca
al margen, siendo necesario, por tanto, reposicionarla y comprender cómo la
colonialidad la afecta. El segundo es presentar el Contrato Ambiental, inspirado
principalmente en el Contrato Racial de Charles Mills, como un contrato
subversivo que resalta cómo la subyugación de la Naturaleza es relevante para el
dominio social, político y epistemológico colonial. Ambos movimientos se
relacionan con la disciplina de las Relaciones Internacionales, posicionando este
texto como una propuesta para pensar lo internacional. Para este análisis, las
metodologías elegidas son la interseccionalidad, precisamente porque permite
analizar la incidencia de las jerarquías en más de una dimensión de la vida humana
y no humana, y la cartografía, que permite que la investigación se vea afectada por
el campo y que el camino también sea rastreado mientras camina. Finalmente, parto
del conocimiento cultivado sobre la crisis climática con la intención de proponer
una ruptura con la hegemonía de la organización social, política y productiva
centrada en el Estado, el capitalismo y la colonialidad-modernidad, sin creer, sin
embargo, en un retorno al pasado y sin romantizar formas de organización no
modernas, teniendo al movimiento campesino de lucha por la tierra, especialmente
al Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra (MST), y a su contraparte
internacional, La Vía Campesina, como prácticas decoloniales e interseccionales de
transformación social, política y epistemológica, así como de transformación de las
relaciones entre los humanos y la Naturaleza y entre los grupos humanos.
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