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[es] EL MEDIO AMBIENTE Y EL BUEN VIVIR: LOS DERECHOS DE LA NATURALEZA DESDE LA PERSPECTIVA DECOLONIAL EN AMÉRICA LATINA / [pt] O MEIO AMBIENTE E O BEM VIVER: OS DIREITOS DA NATUREZA PELA PERSPECTIVA DECOLONIAL NA AMÉRICA LATINAISABEL NOLDING MAIA 07 October 2024 (has links)
[pt] O presente trabalho se propõe a analisar como a Modernidade trazida pelos
colonizadores e imposta pelos anos de opressão europeia na América Latina
deturpou a visão que a sociedade tem da natureza. A transformação da natureza em
um Outro, externo e alheio, levou à falta de proteção ambiental, o que está
intrinsecamente ligado à degradação ambiental e à forma como se legisla sobre o
meio ambiente. Propõe-se, como ponto de partida, uma nova forma de encarar a
natureza, não como um meio para um fim econômico e um suposto
desenvolvimento, mas como um sujeito detentor de direitos por si só. O trabalho
tem como objetivo estudar uma nova lente para proteção ambiental, trazida pela
decolonialidade da natureza, apoiada pelas teorias de Quijano, Wolkmer e
Ferdinand, e como essa lente influencia na desconstrução da noção moderna de
natureza. Pretende-se identificar novas formas de proteção ambiental, a partir de
revisão bibliográfica da literatura – especialmente dos autores supracitados, além
de outros relevantes para o tema – sobre teoria decolonial, constitucionalismo
latino-americano e direitos da natureza, e com base na filosofia do Bem Viver
(Sumak Kwasay). Após essa análise, o trabalho focará em algumas Constituições
latino-americanas, selecionadas em razão de sua relevância para o tema e para a
contextualização da abordagem decolonial, com foco no estudo da integração do
princípio do Bem Viver e do reconhecimento dos Direitos da Natureza. / [es] El presente trabajo tiene como objetivo analizar cómo la Modernidad traída
por los colonizadores e impuesta por los años de opresión europea en América
Latina distorsionó la visión que la sociedad tiene de la naturaleza. La
transformación de la naturaleza en un Otro, externo y ajeno, llevó a la falta de
protección ambiental, lo que está intrínsecamente ligado a la degradación ambiental
y a la forma en que se legisla sobre el medio ambiente. Se propone, como punto de
partida, una nueva forma de enfrentar la naturaleza, no como un medio para un fin
económico y un supuesto desarrollo, sino como un sujeto poseedor de derechos por
sí mismo. El trabajo tiene como objetivo estudiar una nueva lente para la protección
ambiental, traída por la decolonialidad de la naturaleza, apoyada por las teorías de
Quijano, Wolkmer y Ferdinand, y cómo esta lente influye en la desconstrucción de
la noción moderna de naturaleza. Se pretende identificar nuevas formas de
protección ambiental, a partir de una revisión bibliográfica de la literatura,
especialmente de los autores mencionados anteriormente, además de otros
relevantes para el tema, sobre teoría decolonial, constitucionalismo latinoamericano
y derechos de la naturaleza, y basándose en la filosofía del Buen Vivir (Sumak
Kawsay). Después de este análisis, el trabajo se centrará en algunas Constituciones
latinoamericanas, seleccionadas debido a su relevancia para el tema y para la
contextualización del enfoque decolonial, con un enfoque en el estudio de la
integración del principio del Buen Vivir y el reconocimiento de los Derechos de la
Naturaleza.
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[pt] DECOLONIZAR A SEGURANÇA: COMUNIDADES ZAPATISTAS EM RESISTÊNCIA, ENTRE A GUERRA E A LUTA PELA AUTONOMIA INDÍGENA / [es] DECOLONIZAR LA SEGURIDAD: COMUNIDADES ZAPATISTAS EN RESISTENCIA, ENTRE LA GUERRA Y LA LUCHA POR LA AUTONOMÍA INDÍGENA / [en] DECOLONIZING SECURITY: ZAPATISTA COMMUNITIES IN RESISTANCE, BETWEEN WAR AND THE STRUGGLE FOR INDIGENOUS AUTONOMYDANIEL SEBASTIÁN GRANDA HENAO 26 June 2020 (has links)
[pt] Neste trabalho doutoral procuro refletir sobre o problema da guerra desde a perspectiva das comunidades zapatistas, em primeiro lugar; e também de quem desde as ações em defesa dos direitos humanos, ou as atividades acadêmicas e do ativismo têm acompanhado e pensado os múltiplos significados e manifestações dessa guerra. Ademais, mostro como nas articulações das resistências cotidianas, na busca pela autonomia indígena, se criam esses outros mundos possíveis. Metodologicamente, este trabalho aproxima-se da etnografia multi-situada, por meio da qual articulo pensamentos enraizados em distintas posições e localizações, nas quais as comunidades zapatistas marcam sua presença. Assim, procuro instigar esses significados acerca do fenómeno da guerra, mas também da liberdade, da resistência, das saídas possíveis a essa guerra, da solidariedade e as redes de apoio, entre outros. Ao mobilizar essas articulações de pensamento e prática, gera-se uma ferramenta heurística para compreender tanto a guerra quanto a autonomia, como forma de libertação nos territórios zapatistas. Dessa forma, para finalizar, traço uma possível interpretação do campo de conhecimento das Relações Internacionais e da segurança como objeto de estudo, em chave de interpretação decolonial. / [en] In this doctoral dissertation I seek to reflect about the problem of war from the standpoint of the Zapatistas communities in first place, and also from the perspective of those who have followed and thought the multiple meanings and manifestation of that war through their labour in defence of Human Rights, in academic and activist engagements. Furthermore, I show how, in the articulation of every-day resistance, in seeking indigenous autonomy, other possible worlds are created. Methodologically, this dissertation approaches a multi-sited ethnography, in which thoughts enrooted in diverse positions and localisations are articulated around the Zapatistas communities presence. Hence, I intend to instigate those meanings about the phenomenon of war, but also about freedom, resistance, the possible ways out from war, solidarity and social networks, among others. In mobilising those articulations between thought and practice, a heuristic tool is generated, as a possibility of comprehension about both war and autonomy, in terms of liberation in the Zapatista territories. That way, to finish, I trace a possible interpretation of International Relations as a scholarly field, and of security as a study object, in decolonial terms. / [es] En este trabajo doctoral procuro reflexionar sobre el problema de la guerra desde la perspectiva de las comunidades zapatistas, en primer lugar; y también de quién desde las acciones en defensa de los derechos humanos, o las actividades académicas y el activismo han seguido y pensado los múltiples significados y manifestaciones de esta guerra. Además, muestro cómo en las articulaciones de las resistencias cotidianas, en la búsqueda de la autonomía indígena, se crean esos otros mundos posibles. Metodológicamente, este trabajo se acerca a la etnografía multi-situada, a través de la cual articulo pensamientos arraigados en diferentes posiciones y lugares, en los que las comunidades zapatistas marcan su presencia. Por lo tanto, trato de instigar estos significados sobre el fenómeno de la guerra, pero también sobre la libertad, la resistencia, las posibles formas de salir de esta guerra, la solidaridad y las redes de apoyo, entre otros. Al movilizar estas articulaciones de pensamiento y práctica, se genera una herramienta heurística para comprender tanto la guerra como la autonomía como una forma de liberación en los territorios zapatistas. En conclusión, hago una posible interpretación del campo del conocimiento de las Relaciones Internacionales y de la seguridad como objeto de estudio, como clave para la interpretación decolonial.
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[es] EL CONTRATO AMBIENTAL: DESCOLONIZACIÓN, ESTADO Y MEDIO AMBIENTE / [pt] O CONTRATO AMBIENTAL: DECOLONIZAÇÃO, ESTADO E MEIO AMBIENTE / [en] THE ENVIRONMENTAL CONTRACT: DECOLONIZATION, STATE AND ENVIRONMENTTATIANA CASTELO BRANCO DORNELLAS 29 August 2024 (has links)
[pt] Nesta tese, olho para a Natureza como mais uma dimensão sobre a qual a
colonialidade incide. Para isso, proponho dois movimentos teóricos. O primeiro é
aprofundar a noção de colonialidade da Natureza, por entender que mesmo em
um movimento crítico como o pensamento decolonial a Natureza é posta à margem,
sendo necessário, portanto, reposicioná-la e compreender como a colonialidade
incide sobre ela. O segundo é apresentar o Contrato Ambiental, inspirado
principalmente pelo Contrato Racial de Charles Mills, enquanto um contrato
subversivo que realça como o subjugo da Natureza é relevante para o domínio
social, político e epistemológico colonial. Ambos os movimentos são relacionados
com a disciplina de Relações Internacionais, posicionando este texto como uma
proposta de pensar o internacional. Para essa análise, as metodologias escolhidas
são a interseccionalidade, justamente por permitir a análise da incidência de
hierarquias em mais de uma dimensão das vidas humanas e não-humanas, e a
cartografia, que permite que a pesquisa seja afetada pelo campo e que o caminho
também seja traçado enquanto se anda. Por fim, parto do conhecimento cultivado
sobre crise climática com a intenção de propor um rompimento da hegemonia da
organização social, política e produtiva centrada no Estado, no capitalismo e na
colonialidade-modernidade, sem, no entanto, acreditar em uma volta ao passado
e sem romantizar formas de organização não-modernas, tendo o movimento
campesino de luta pela terra, em especial o Movimento de Trabalhadoras e
Trabalhadores Sem Terra (MST), e em sua contraparte internacional, a Via
Campesina, como práticas decoloniais e interseccionais de transformação social,
política e epistemológica, bem como das relações entre humanos e a Natureza e
entre grupos humanos. / [en] In this dissertation, I look at Nature as another dimension on which coloniality affects. To this end, I propose two theoretical movements. The first is to deepen the notion of coloniality of Nature, understanding that even in a critical movement such as decolonial thinking, Nature is placed on the margins, making it necessary, therefore, to reposition it and understand how coloniality affects it. The second is to present the Environmental Contract, inspired mainly by Charles Mills s Racial Contract, as a subversive contract that highlights how the subjugation of Nature is relevant to the colonial social, political and epistemological domain. Both movements are related to the discipline of International Relations, positioning this text as a proposal for thinking about the international. For this analysis, the methodologies chosen are intersectionality, precisely because it allows the analysis of the incidence of hierarchies in more than one dimension of human and non-human lives, and cartography, which allows research to be affected by the field and the path also be traced while walking. Finally, I start from the knowledge cultivated about the climate crisis with the intention of proposing a break with the hegemony of the social, political and productive organization centered on the state, capitalism and coloniality-modernity, without, however, believing in a return to the past and without romanticizing non-modern forms of organization, having the peasant movement of struggle for land, especially the Landless Workers Movement (MST), and its international counterpart, La Via Campesina, as decolonial and intersectional practices of social, political and epistemological transformation, as well as transformation of the relations between humans and Nature and between human groups. / [es] En esta tesis miro a la Naturaleza como otra dimensión sobre la que incide
la colonialidad. Para ello propongo dos movimientos teóricos. El primero es
profundizar la noción de colonialidad de la Naturaleza, entendiendo que incluso
en un movimiento crítico como el pensamiento decolonial, la Naturaleza se coloca
al margen, siendo necesario, por tanto, reposicionarla y comprender cómo la
colonialidad la afecta. El segundo es presentar el Contrato Ambiental, inspirado
principalmente en el Contrato Racial de Charles Mills, como un contrato
subversivo que resalta cómo la subyugación de la Naturaleza es relevante para el
dominio social, político y epistemológico colonial. Ambos movimientos se
relacionan con la disciplina de las Relaciones Internacionales, posicionando este
texto como una propuesta para pensar lo internacional. Para este análisis, las
metodologías elegidas son la interseccionalidad, precisamente porque permite
analizar la incidencia de las jerarquías en más de una dimensión de la vida humana
y no humana, y la cartografía, que permite que la investigación se vea afectada por
el campo y que el camino también sea rastreado mientras camina. Finalmente, parto
del conocimiento cultivado sobre la crisis climática con la intención de proponer
una ruptura con la hegemonía de la organización social, política y productiva
centrada en el Estado, el capitalismo y la colonialidad-modernidad, sin creer, sin
embargo, en un retorno al pasado y sin romantizar formas de organización no
modernas, teniendo al movimiento campesino de lucha por la tierra, especialmente
al Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra (MST), y a su contraparte
internacional, La Vía Campesina, como prácticas decoloniales e interseccionales de
transformación social, política y epistemológica, así como de transformación de las
relaciones entre los humanos y la Naturaleza y entre los grupos humanos.
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