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[pt] O GOSTO DA LUTA: OS SERTÕES COMO ESTRATÉGIA DE CONSTRUÇÃO TEATRAL / [en] THE TASTE OF A LUTA: OS SERTÕES AS A STRATEGIC THEATRICAL CONSTRUCTIONMARIANA MAIA SIMONI 21 September 2006 (has links)
[pt] O gosto da luta. Os sertões como estratégia de construção
teatral propõe um
olhar sobre A luta (2005-2006), última parte do espetáculo
em movimento Os
sertões, transcriação do livro de Euclides da Cunha
realizada por José Celso
Martinez Corrêa. A investigação situada no contexto de
resistência do Teatro
Oficina contra a especulação imobiliária no Bairro do
Bixiga, em São Paulo,
focaliza a encenação de Os sertões como metáfora
estratégica de reivindicação da
construção de um teatro de estádio - idealizado por Oswald
de Andrade -
contaminando o projeto de criação de uma
Universidade Popular Brazyleira
Orgiástica, embrionariamente materializada no Projeto
Bixigão´. Além da ótica
sistêmica da encenação, a moldura teórica escolhida aborda
A luta acentuando a
materialidade e performatividade do espetáculo e seus
efeitos de presença,
propondo trânsitos disciplinares na construção de formas e
sentidos alternativos
que permitem lidar com experiências teatrais na
contemporaneidade,
freqüentemente rotuladas de pós-modernas. Além do diálogo
com pressupostos
teóricos desenvolvidos pela ciência da literatura
empírica, a partir das
contribuições de Siegfried Schmidt, que permitem abordar o
espetáculo teatral
como ação situada não apenas no sistema teatral e
artístico atual, mas como ação
complexa cujo efeito se expande na esfera social, serão
exploradas também as
premissas teóricas e experiências práticas do teórico da
cultura Hans Ulrich
Gumbrecht e do teórico e performer Johannes Birringer. / [en] The taste of A luta. Os sertões as a strategic theatrical
construction proposes
an observation on A luta (2005-2006), the last part of the
moving play by José
Celso Martinez Corrêa, Os sertões, a trans-criation from
the Euclides da Cunha s
book. This study is placed in the context of resistance,
in which Teatro Oficina is
located against the real-estate speculation in the Bixiga
area, in São Paulo, and it
focus the play Os sertões as a strategic metaphor to build
a Teatro de Estádio -
idealized by Oswald de Andrade - motivating the project of
a Universidade
Popular Brazyleira Orgiástica, whose Projeto Bixigão is an
embryonic
materialization. Beyond the systemic perspective over the
theatrical performance,
the chosen theoretical frame approaches A luta by
emphasizing the materiality and
performativity of the play and its presence effects,
proposing disciplinary transits
in the construction of alternative forms and senses which
permit to deal with
theatrical experiences, frequently labeled as post-
moderns, nowadays. The
contributions of Siegfried Schmidt permit to approach the
theatrical performance
as an action placed not only in the actual theatrical and
artistic system, but as a
complex action whose effect expand itself in the social
sphere. In addition to this
dialogue with theoretical formulations developed by
Empirical Science of
Literature, will be also explored the theoretical premises
and practical experiences
by the cultural theorist Hans Ulrich Gumbrecht and by the
theorist and performer
Johannes Birringer.
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A poetização do espaço nos Sertões de Euclides e RosaSantos, Celina Leal dos 23 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-23 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The objective of this survey is to demonstrate the construction of setting in the
narratives: Os Sertões, by Euclides da Cunha and Grande Sertão: Veredas, by João
Guimarães Rosa. The intention is to elaborate on the following problems: What
elements make up the setting in Os Sertões and Grande Sertão: Veredas? How do the
multiple settings influence the basic elements of the narrative and vice-versa? In what
way could the BACKLANDS take on the grouping effect in Os Sertões and Grande
Sertão: Veredas. The studies of Gaston Bachelard, of Antonio Dimas and, thirdly, of
Milton Santos will be considered basic to this survey, as well as borrowing from
geography. Finally, key-concepts will be extracted, such as the concept of setting,
place and landscape. Chapter I deals with the elements of setting that make up Os
Sertões; chapter II covers the elements of setting relative to Grande Sertão: Veredas
and, following these, chapter III proposes an evaluation of the elements of setting
common to both narrative. It also seeks to learn how the BACKLANDS becomes a
grouping element of these settings. The backlands is distinguished in this work, as a
macro-setting, divided into micro-settings represented by natural elements formed by
water, by flora and by fauna. The artificial settings are distinguished by the
constructions that revolve around the plantation, the farm, the house, the two-story
house, the cabin, the church, the cemetary, and the jail. The point of view of these
elements can be either exterior or interior. Thus, this work seeks to rescue aspects of
the creation of setting, surrounded in a hybrid discussion of journalism, geology,
science, history, sociology and literatura in Os Sertões, as well as latent manifestations
of the creation of setting in Grande Sertão: Veredas / O objetivo desta pesquisa é mostrar como se constrói o espaço nas narrativas:
Os Sertões, de Euclides da Cunha e Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães
Rosa. Intenta-se refletir sobre os seguintes problemas: Que elementos compõem o
espaço em Os Sertões e Grande Sertão: Veredas? Como os múltiplos espaços
influenciam nos elementos componenciais da narrativa e vice-versa? De que forma o
SERTÃO pode se tornar o elemento aglutinante da espacialidade em Os Sertões e
Grande Sertão: Veredas? Consideram-se basilares para esta pesquisa o estudo de
Gaston Bachelard, o de Antonio Dimas e, o de um terceiro, Milton Santos, tomado de
empréstimo à Geografia. Do último, serão extraídos conceitos-chave como a
concepção de espaço, lugar e paisagem. O capítulo I trata dos elementos espaciais
que compõem Os Sertões; o capítulo II aborda os elementos espaciais relativos à
Grande Sertão: Veredas e, em seguida, no capítulo III, propõe-se uma avaliação dos
elementos espaciais comuns a ambas as narrativas, também busca-se apreender
como o SERTÃO se torna o elemento aglutinante dessas espacialidades. O sertão
é destacado, nesse trabalho, como macro-espaço, dividido em micro-espaços
representados por elementos naturais formados pelo aquático, pela flora e pela
fauna. Quanto aos espaços artificiais, salientam-se as construções que envolvem a
fazenda, o sítio, a casa, o sobrado, a choupana, a igreja, o cemitério, a cadeia, seja
do ponto-de-vista interior, seja do exterior. Assim, procurou-se resgatar traços da
criação espacial, envoltos em um discurso híbrido de jornalismo, geologia, ciências,
história, sociologia e literatura, em Os Sertões, assim como manifestações latentes
da criação espacial em Grande Sertão: Veredas
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