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A reinvenção social do natural : natureza e agricultura no mundo contemporâneoFlorit, Luciano Felix January 2003 (has links)
Como explicar o fato de estarmos em um mundo que ao mesmo tempo em que desafia todos os limites na manipulação da natureza valoriza as coisas “naturais” na mesma proporção? Qual é a “natureza” recorrentemente invocada no fenômeno de “volta ao natural” das ultimas décadas? A partir da constatação deste paradoxo, neste trabalho tenta-se fazer uma análise sociológica das especificidades da construção social da idéia de natureza no mundo contemporâneo. A tese sustentada é que a revalorização do natural acontece pela busca de um “refugio” de confiança perante as incertezas criadas pela proliferação e a exacerbação dos riscos. No obstante isto, o que se entende por natureza nessa revalorização obedece a definições sociais, contendo, paradoxalmente, as “arbitrariedades” próprias da atividade humana das quais tal revalorização da natureza tenta se livrar. O trabalho apóia-se numa análise da produção de alimentos “naturais” pelos movimentos de agriculturas alternativas críticas dos métodos convencionais da agricultura moderna e portadores de visões de natureza diferenciadas. Do ponto de vista empírico, realiza-se um estudo comparativo dos campos sociais da agricultura “ecológica” e “orgânica” no Rio Grande do Sul e na Argentina, verificando como diferentes condicionantes sociais conduzem a construções diferenciadas do que é considerado “natural”.
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Comunidade em Devir : para uma leitura ecocrítica de Parasceve, de Maria Gabriela LlansolBernardino, Lígia Maria Pinto January 2009 (has links)
A natureza tem um papel dinâmico e preponderante em Maria Gabriela Llansol. Parasceve (2001) realça esse protagonismo, ao apresentar-se como uma obra em que seres humanos e restantes seres se unem na concepção de uma criança-ruah, ou seja, de uma criança-espírito, simbiose de todas as espécies. Ela é um híbrido que destrói fronteiras e abre caminhos a diferentes paisagens físicas e biológicas, numa manifesta atitude contrária ao antropocentrismo. A presente dissertação aborda a obra de Llansol segundo algumas linhas de força da "ecocrítica", termo aglutinador dos estudos que se desenvolvem, desde há cerca de trinta anos e especialmente em países anglo-saxónicos, sobre a relação entre cultura e natureza. Nesta tese há, pois, o entrelaçamento de dois vectores: a ecocrítica e Parasceve. Assim se contextualiza um tema - a natureza - e se perspectiva uma obra onde se destaca um olhar ético e reflexivo sobre a Terra, planeta em devir.
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A reinvenção social do natural : natureza e agricultura no mundo contemporâneoFlorit, Luciano Felix January 2003 (has links)
Como explicar o fato de estarmos em um mundo que ao mesmo tempo em que desafia todos os limites na manipulação da natureza valoriza as coisas “naturais” na mesma proporção? Qual é a “natureza” recorrentemente invocada no fenômeno de “volta ao natural” das ultimas décadas? A partir da constatação deste paradoxo, neste trabalho tenta-se fazer uma análise sociológica das especificidades da construção social da idéia de natureza no mundo contemporâneo. A tese sustentada é que a revalorização do natural acontece pela busca de um “refugio” de confiança perante as incertezas criadas pela proliferação e a exacerbação dos riscos. No obstante isto, o que se entende por natureza nessa revalorização obedece a definições sociais, contendo, paradoxalmente, as “arbitrariedades” próprias da atividade humana das quais tal revalorização da natureza tenta se livrar. O trabalho apóia-se numa análise da produção de alimentos “naturais” pelos movimentos de agriculturas alternativas críticas dos métodos convencionais da agricultura moderna e portadores de visões de natureza diferenciadas. Do ponto de vista empírico, realiza-se um estudo comparativo dos campos sociais da agricultura “ecológica” e “orgânica” no Rio Grande do Sul e na Argentina, verificando como diferentes condicionantes sociais conduzem a construções diferenciadas do que é considerado “natural”.
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NaturezaFalcão Neto, Alexandre Brasil January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
222271.pdf: 713896 bytes, checksum: 42b2cb5dcbabb2e8471a535822d60197 (MD5) / Partindo da revisão crítica empreendida por Nietzsche na obra A Gaia Ciência as concepções clássicas da natureza através da recusa das pressuposições morais e metafísicas em que estão fundadas tais interpretações, o presente texto trata do projeto de naturalização do homem e desdivinização da natureza proposto pelo autor ao final de sua crítica e dos métodos empregados nesta tarefa: a perspectiva fisiológica, depurada de sua teleologia moral ou lógica como instrumento para naturalizar o próprio conhecer e o método genealógico, para determinar a origem e criação dos valores que, pressupostos, servem de fundamento as diferentes interpretações através das quais submetemos o real a um artifício para nos conservar e crescer em força, uma vez que uma perspectiva é necessidade para seres como nós, mas não uma necessidade moral, racional ou metafísica, mas biológica e físico-química. A nova concepção ontológica da natureza proposta pelo autor é concebida com as noções de jogo de forças, devir e caos.
Starting from the critic revision made by Nietzsche in the book The Gaia Science, the classics conceptions of nature through the refuse of morals and metaphysics presuming in what the interpretations are funded, the present text is about the men 's naturalization project and the desdivination of the nature propose by the author at the end of his critic and the methods used in this task: the physiological perspective, without the teleology, moral or logic one, like instrument to naturalize the knowledge and the genealogical method, to find the origin of the values that, if presuming, can serve like the foundation to the different interpretations in through we can submit the real into an artifice to conserve us and grow in strength, because a perspective is necessary to beans like us, but not a moral, rational or metaphysics necessity, but a biologic and physic- chemistry one. The new ontological conception of nature purposed by the author is concept with the notions of power games, become and chaos.
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A reinvenção social do natural : natureza e agricultura no mundo contemporâneoFlorit, Luciano Felix January 2003 (has links)
Como explicar o fato de estarmos em um mundo que ao mesmo tempo em que desafia todos os limites na manipulação da natureza valoriza as coisas “naturais” na mesma proporção? Qual é a “natureza” recorrentemente invocada no fenômeno de “volta ao natural” das ultimas décadas? A partir da constatação deste paradoxo, neste trabalho tenta-se fazer uma análise sociológica das especificidades da construção social da idéia de natureza no mundo contemporâneo. A tese sustentada é que a revalorização do natural acontece pela busca de um “refugio” de confiança perante as incertezas criadas pela proliferação e a exacerbação dos riscos. No obstante isto, o que se entende por natureza nessa revalorização obedece a definições sociais, contendo, paradoxalmente, as “arbitrariedades” próprias da atividade humana das quais tal revalorização da natureza tenta se livrar. O trabalho apóia-se numa análise da produção de alimentos “naturais” pelos movimentos de agriculturas alternativas críticas dos métodos convencionais da agricultura moderna e portadores de visões de natureza diferenciadas. Do ponto de vista empírico, realiza-se um estudo comparativo dos campos sociais da agricultura “ecológica” e “orgânica” no Rio Grande do Sul e na Argentina, verificando como diferentes condicionantes sociais conduzem a construções diferenciadas do que é considerado “natural”.
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Homem, religião e natureza: a materialidade no projeto de filosofia do futuro em Ludwig Feuerbach / Man, religion and nature: the materiality in the project of philosophy of the future of Ludwig FeuerbachMachado, Luis Guilherme Stender January 2017 (has links)
MACHADO, Luis Guilherme Stender. Homem, religião e natureza: a materialidade no projeto de filosofia do futuro em Ludwig Feuerbach. 2017. 116f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-06-16T11:22:32Z
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Previous issue date: 2017 / Como um dos maiores nomes do ateísmo moderno pode, ao mesmo tempo, alegar que a religião afirma a consciência que o homem tem de si mesmo? E como podemos falar de uma nova filosofia – ou filosofia do futuro – nascente da dissolução da religião, pautada na valorização da materialidade? Feuerbach afirma que a religião é própria à essência humana e o sentimento religioso é o primeiro estágio de consciência de si no homem. A filosofia feuerbachiana está preocupada em descobrir o que está por trás da religião – sua essência – que nada mais é que a própria antropologia. O fundamento antropológico da religião é, portanto, a identidade entre a consciência de deus e a consciência de si do homem. Para além desse sentimento religioso básico, veremos uma preocupação com a teologia – a racionalização desse sentimento – que inverte a lógica da criação (deus passa a ser o criador) e faz com que o homem siga e se submeta a um espectro criado pela sua própria abstração, se desvalorize enquanto ser humano sensível e ainda, desvalorize sua vida e a natureza. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo investigar o papel da materialidade no projeto de nova filosofia que Feuerbach traz à tona em princípios da filosofia do futuro (1843), tomando por base a noção de religião (e suas críticas a ela) trazida pelo autor em sua Essência do Cristianismo (1841), Essência da Religião (1846) e Preleções sobre a Essência da Religião (1851). Assim, oferecemos uma interpretação dessas questões, expondo seus pontos de cruzamento com a religião cristã e com a natureza, podendo tratar dos desdobramentos do assunto com os argumentos oferecidos por Feuerbach. Trata-se de relacionar o papel da religião na vida humana questionando suas consequências (positivas e negativas) para o homem e para a natureza. Trazendo à luz o problema religioso, poderemos entender como Feuerbach engendra o projeto de uma nova filosofia, que terá sua prioridade no homem que valoriza sua sensibilidade (Sinnlichkeit) e está em consonância com a sua comunidade e com a natureza. Destarte, poderemos realizar uma reflexão sobre a relevância desse pensamento na atualidade.
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Em busca do equilíbrio perdido com a natureza: a relação entre uma comunidade urbana em João Pessoa PB com a mata, o rio e os novos projetos sócio-ambientaisEloisa da Silva Ribeiro, Silvana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo dessa tese é estudar a relação sociedade-natureza, tomando como horizonte espacial a comunidade de São Rafael, localizada na cidade de João Pessoa - Paraíba, em sua intersecção com os elementos da natureza (Mata do Buraquinho, rio Jaguaribe e flora medicinal), no período em que os grupos de granjeiros e de lavadeiras dinamizaram a vida local. Tal proposta se estende ao período em que os problemas ambientais desencadeados naquela localidade modificaram o teor dessa relação. Simultaneamente, este estudo procura analisar as práticas dos projetos ambientais, desenvolvidos na comunidade pela Coordenação de Educação Ambiental - SUDEMA, através do projeto Reciclagem de Papel e Geração de Renda; pela Escola São Rafael, a partir do projeto Tem uma horta na minha escola; e pelo Programa de Extensão Universitária da UFPB, através do projeto Remédios fáceis de fazer para doenças fáceis de pegar. Para atingir esses objetivos, foi utilizada a metodologia qualitativa, através do uso da História Oral. Os resultados da pesquisa indicaram que as experiências vividas pelos grupos de granjeiros e de lavadeiras expressaram relações mais equilibradas com a mata, o rio e a flora medicinal. Ao longo do tempo, ocorreu uma quebra na tradição‟, dando lugar às relações de desequilíbrio. Os projetos ambientais buscaram restabelecer o equilíbrio perdido‟ com esses elementos da natureza. Embora o projeto Reciclagem de papel e geração de renda tenha conseguido modificar o comportamento dos jovens em relação à questão da água e do lixo, os projetos Remédios fáceis de fazer para doenças fáceis de pegar e Tem uma horta na minha escola tiveram uma penetração mais abrangente na comunidade, por terem introduzido em suas práticas aspectos relevantes da memória coletiva
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O Jornalismo entre o efêmero e o eternoMaia, Flávia Dourado January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T01:09:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
297324.pdf: 1465526 bytes, checksum: 7a3fb55c5d025fbbe329f10410686764 (MD5) / A pesquisa investiga a dimensão simbólico-mítica do jornalismo a partir do diálogo com as teorias do imaginário, elegendo como objeto de estudo as manifestações do imaginário de natureza na revista Globo Rural de 1985 a 2010. Tem por objetivo identificar e caracterizar as imagens de natureza manifestas na revista durante esse período, bem como verificar as transformações pelas quais essas representações imaginais passaram, observando se alguma imagem surgiu, desapareceu ou se tornou mais ou menos hegemônica. Como pressuposto central considera o trânsito entre mito e história, situando o imaginário como um fenômeno que comporta dois eixos temporais, um de duração e outro de transformação. Enfatiza, assim, na configuração dos sentidos mediados pelo jornalismo, a interação dinâmica entre padrões arquetípicos e contextos sócio-histórico-culturais. Emprega como estratégia metodológica a combinação entre mitocrítica e mitanálise, métodos propostos por Gilbert Durand, que permitem dar conta do que permanece e do que se altera nas simbologias míticas presentes no discurso jornalístico.
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Aspectos da relação entre educação e domínio da natureza em Antônio GramsciSilva, Taiara Barbosa da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação. Programa de Pós-graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-23T11:27:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
245438.pdf: 391704 bytes, checksum: 4935c4b7031a5a6223d462d1e528c892 (MD5) / Considerando o empenho teórico de vários autores que, ao longo do século XX, pretenderam redimensionar a concepção de progresso e racionalidade, bem como aqueles que apontaram os males da civilização no processo de dominação dos instintos, procuramos investigar aspectos da relação entre educação e domínio da natureza no pensamento de Antonio Gramsci, autor italiano das décadas de 1920 e 1930. Como principal representante intelectual do movimento operário de uma Itália ainda pouco industrializada, ambientou sua filosofia nos ares da disciplina, da ciência, da dominação da natureza, da técnica e do industrialismo. Procurando não perder de vista o conjunto de reflexões que o autor realizou acerca da política, da hegemonia e do marxismo, enfocamos mais especificamente este lugar iluminista ocupado pelo pensador quanto às soluções da vida. Como uma "sombra" que percorre a claridade iluminista do filósofo italiano, trazemos as considerações de Walter Benjamin, que viveu no mesmo momento histórico e contextualizado por uma sociedade (alemã) já desenvolvida e madura produtivamente, possibilitando um olhar mais "pessimista" quanto ao aperfeiçoamento do domínio do homem sobre a natureza. Nesse percurso, consideramos, primeiramente, como o homem conhece o mundo para Gramsci e as principais problemáticas levantadas quanto à noção de verdade e de ciência. Apresentamos, em seguida, os argumentos que utiliza para confirmar a necessidade de dominação dos instintos em várias esferas humanas, tomando como base a idéia de que o homem passa a agir na natureza impregnando o "natural" de historicidade. E, ao final, realizamos algumas considerações sobre a relação educação e domínio da natureza, levantando aspectos do seu projeto de formação cultural humanista e considerações acerca do corpo.
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Acerca da construção da alcunha de "imobilista"Blatt, Roberto 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Florianópolis, 2008 / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:23:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275847.pdf: 489430 bytes, checksum: e2c4f7bc22f98c92a1ad7efb9a35839e (MD5) / O presente trabalho aponta algumas opções hermenêuticas para o imobilismo no conjunto dos Fragmentos que compõem o Poema de Parmênides, Acerca da Natureza, relacionando-o com alguns capítulos da Física de Aristóteles e com o procedimento de Nietzsche para com os gregos. Basicamente três vias são ensaiadas: (i) uma contextualização dos fragmentos, (ii) uma comparação de análise estrutural a partir da Física, (iii) e uma apresentação interpretativa de ordem subjetiva, por assim dizer. Trata-se de buscar a complementação dessas três vias para a produção de uma exegese capaz de esboçar a radicalidade do imobilismo parmenídico relegado a uma esfera da interioridade imaginativa do intérprete. A última via por sinal, classificamos como uma espécie de interpretação imanente e, em sentido bem restrito, o esboço de uma fenomenologia do imobilismo. A dificuldade aqui apontada nas leituras do Poema passa pela comparação da possibilidade de análise estrutural do texto aristotélico, por contraste, e pela interpretação artística nietzschiana.
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