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[pt] REFUGIADOS FORA DE LUGAR: HISTÓRIAS EMBARALHADAS E A POLÍTICA DA IMAGINAÇÃO / [en] UNBECOMING REFUGEES: SHUFFLED STORIES AND THE POLITICS OF IMAGINATIONSUZANA DE SOUZA LIMA VELASCO 31 August 2023 (has links)
[pt] Esta dissertação analisa como histórias sobre refugiados podem divergir
da narrativa previsível de perseguição e sofrimento que é esperada deles, sem
desconsiderar a violência envolvida em seu deslocamento. Refugiado se tornou uma
categoria discursiva que delineia uma figura de proteção abstrata e despolitizada, e
que na última década tem sido usada em oposição ao migrante entendido como um
fardo. Como todas as experiências, as dos refugiados excedem as categorias
impostas a eles. Sua especificidade é que seu excesso ameaça a ordem internacional.
Eles são enquadrados como uma exceção temporária, ainda que inevitável, até que
a normalidade – a cidadania – seja restaurada. A análise relaciona a construção da
categoria de refugiado com uma linguagem estável que garanta previsibilidade num
sistema de estados em que a mobilidade precisa ser controlada. Em seguida, mostra
que até a linguagem mais categórica depende de uma ambivalência, por meio da
qual os sentidos podem ser desestabilizados, ainda que sejam capturados
novamente. Sugerindo que a linguagem é chave para se questionar o ideal
regulativo espacial do pertencimento político, a dissertação analisa textos e filmes
de ficção e não ficção que, nos últimos dez anos e em diferentes países, criaram
formas mais instáveis de representação de refugiados, deslocando e rearrumando
seus lugares espaciais e cognitivos. Com atenção a narrativas, seus enredos,
personagens e escolhas formais, a dissertação mostra como pessoas denominadas
refugiadas vivem nas fronteiras dessa categoria, para além da vitimização. Por meio
de debates sobre visibilidade/invisibilidade, fronteiras e agência provocados pelas
histórias, a análise começa com uma discussão sobre a dificuldade de se abandonar
uma categoria ainda necessária para justificar proteção e chega à possibilidade de
ressignificar narrativas sobre refugiados levando imaginação à vida, uma
politização que está constitutivamente ausente da figura do refugiado. / [en] This dissertation examines how stories about refugees can dissent from the
predictable narrative of persecution and suffering expected of them without
disregarding the violence involved in their displacement. The refugee has become
a discursive category framing an abstracted and depoliticized figure of protection,
one that in the last decade has been used in opposition to the migrant understood as
a burden. As with all lives, the experiences of refugees exceed the categories
imposed on them. Their specificity is that their excess threatens a disturbance of the
international order. They are framed as a temporary even if inevitable exception
until normalcy – citizenship – is restored. The analysis connects the making of
refugeeness to a stable language that guarantees predictability in a system of states
in which movement must be controlled. It then shows that even the most categorical
language depends on ambivalence that can destabilize rigid meanings, although
those are captured again. Suggesting that language is key to questioning the spatial
regulative ideal of political belonging, the dissertation examines fictional and non-fictional prose, feature films and documentaries that, in the last ten years and in
different countries, have created more unstable representations of refugees,
rearranging their spatial and cognitive places. Through a close look at the narratives,
their plots, characters and formal choices, the dissertation shows how unbecoming
refugees live in ways other than the expected role of passive victims, unmaking
refugeeness. Building on debates about visibility/invisibility, boundaries and
agency fostered by the stories, the analysis begins with a discussion on the difficulty
of abandoning categories that are still needed to justify protection and proceeds to
the possibility of reframing refugees narratives by bringing imagination to life, a
politicizing practice that is constitutively absent from the figure of the refugee.
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IL FENOMENO DEGLI ULTRARADICALI NELL'IRAN POSTRIVOLUZIONARIO. LE PRESIDENZE DI MAHMUD AHMADINEZHAD (2005 - 2013) / THE HARDLINERS PHENOMENON IN POSTREVOLUTIONARY IRAN. MAHMŪD AHMADĪNEZHĀD PRESIDENCIES (2005-2013)PERLETTA, GIORGIA 17 July 2019 (has links)
La tesi analizza le presidenze di Mahmūd Ahmadīnezhād (2005-2013) all’interno del fazionalismo iraniano postrivoluzionario, mettendo in luce gli aspetti caratteristici e peculiari dei cosiddetti ultraradicali. La prospettiva storica che introduce all’Iran contemporaneo attraverso l’analisi dei principali avvenimenti del Novecento, dalla Rivoluzione Costituzionale (1906) alla nascita della Repubblica islamica (1979), affianca un’analisi politica sull’ascesa al potere degli ultraradicali. La tesi esamina le reazioni e le relazioni politiche interne, la rinnovata postura internazionale, le politiche socioeconomiche e l’eredità lasciata dalle presidenze Ahmadīnezhād. È tracciata una panoramica storico-politica sull’esperienza degli ultraradicali per comprendere le cause socioeconomiche e politiche che hanno determinato la loro ascesa, i cambiamenti introdotti all’interno dell’élite postrivoluzionaria e, in ultimo, gli effetti interni e internazionali della loro parabola politica. L’approccio storico si è altresì servito di uno studio dei vocaboli in uso nella letteratura occidentale e dei termini persiani utilizzati per riferirsi al gruppo, al fine di individuare le etichette politiche impiegate e il loro rispettivo valore. Vi è quindi, in definitiva, un’analisi della categoria politica del radicalismo per decretare se, per quali aspetti e secondo quali schemi interpretativi, Ahmadinejad e il suo gruppo di alleati possano essere considerati e interpretati come radicali. / The thesis analyses the presidencies of Mahmūd Ahmadīnezhād (2005-2013) within the post-revolutionary Iranian factionalism, highlighting the characteristics and the peculiar features of the so-called hardliners. The historical perspective introduces the main turning points in contemporary Iran, from the Constitutional Revolution (1906) to the foundation of the Islamic Republic (1979). The political analysis looks therefore at the political ascendancy of the hardliners, the following internal reactions, the renewed international posture, the socio-economic policies and, ultimately, the legacy left by the Ahmadīnezhād presidencies. The aim is to provide a comprehensive overview of the hardlines’ political experience to disclose their domestic and foreign postures and their effect within the post-revolutionary political debate. The thesis also examines the category of radicalism by looking at labels used by both the Western literature and Persian language to refer to the hardliners. This thesis aims to address whether, for which aspects and according to which perspective, Ahmadinejad and his close circle of allies could be considered and interpreted as radicals.
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