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[en] A MANDATE FOR PEACE: THE DECLINING NEGOTIATION BETWEEN THE PASTRANA’S ADMINISTRATION AND THE REVOLUTIONARY ARMED FORCES OF COLOMBIA (1998-2002) / [pt] UM MANDATO PARA A PAZ: O CASO DA NEGOCIAÇÃO ENTRE O GOVERNO DE ANDRÉS PASTRANA E AS FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA (1998-2002)MARCOS CELSO ALVES 13 January 2006 (has links)
[pt] A dissertação visa relatar e analisar o fracasso do
processo de paz realizado
na Colômbia, durante o governo do presidente Andrés
Pastrana, entre os anos de
1998 e 2002. A realidade local constituía-se num drama
humanitário cuja solução
se mostrava contrária à sustentação de mitos como o de
uma
democracia política
estável ou o da pobreza como a principal causa da
violência. O firme desígnio de
resolver pacificamente a luta armada exigia que se
levasse
em consideração a
natureza complexa e instável do Estado, a identidade dos
atores armados, a
realidade do agravamento da crise social e a difícil
conciliação entre os interesses
internos e externos. O empreendimento conduzido pelo
presidente Andrés
Pastrana era objeto da área de estudos de resolução
pacífica de conflitos, cujas
lentes conceituais foram as escolhidas como ferramenta
para leitura e
interpretação dos fatos. Esta literatura lida com o
contexto sócio-político no qual
se desenvolvia o enfrentamento armado, abrangendo as
várias características
específicas deste contexto. Ela preconizava o
reconhecimento mútuo e a
flexibilização das exigências, para que a negociação
apresentasse avanços. O
colapso do processo de paz colombiano, entre outros
aspectos, tornou evidentes os
obstáculos para a transformação do conflito. Sequer
conseguiu-se fazer que os
dois lados presentes à negociação renunciassem ao uso
das
armas. Decorridos
aproximadamente quatro anos de negociação entre o
governo
e as FARC, os
esforços não lograram substituir uma histórica, vivaz e
destrutiva experiência por
outra, construtiva e benéfica, a qual poderia ter se
sobressaído na eventual
assinatura de um acordo de paz. / [en] This essay is an account and an analysis of the failure of
the Colombian
peace process that took place during the presidential
mandate of Andrés Pastrana
from 1998 through 2002. The local reality actually became
an humanitarian crisis
whose solution necessarily involved abandoning shattered
myths such as that of a
stable democracy or that of poverty as the main root of
endemic violence. The
strong will to solve the armed conflict in a peaceful way
has lead to reflection on
the complex and unstable nature of the Colombian state,
the true character of the
quarrelling actors, the deepening of the social crisis and
the tricky conciliation
between internal and external interests. President
Pastrana´s initiative falls into the
area of studies of peaceful conflict resolution. The
reading and interpretation of
the facts will therefore be undertaken through the lenses
of the literature on
peaceful conflict resolution. That literature deals with
the issue of the
socioeconomic context in which the armed struggles occur,
including its specifics.
It also recommends mutual political recognition among
parties and increasingly
flexible demands in order to spur the smooth advance of
the negotiation. The
ultimate collapse of the Colombian peace process exposed
the multiple obstacles
to a solution to the civil war. It was not even possible
to persuade either party to
drop weapons. After four years of negotiations between the
government and the
Revolutionary Armed Forces of Colombia had passed, all
these efforts were not
enough to replace an ago-old, historical, and destructive
social experience for a
new, constructive, and beneficial experience. Such a new
reality could have been
possible if a peace accord had been reached.
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