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[en] INDEPENDENCE OR DEATH?: A PSYCHOANALYTIC VIEW ON ANOREXIA / [pt] INDEPENDÊNCIA OU MORTE?: UMA VISÃO PSICANALÍTICA SOBRE A ANOREXIAALICE GALLAS STEPANSKY 06 May 2021 (has links)
[pt] A presente dissertação consiste em uma análise teórico-psicanalítica da anorexia com enfoque nas questões relacionadas ao amadurecimento emocional na relação mãe-bebê, bem como nas questões envolvendo o trauma no amadurecimento psíquico. Primeiramente, será conceituada a anorexia tanto em sua vertente patológica quanto no uso da doença como uma maneira de manter-se vivo. Posteriormente, serão abordados os conceitos winnicotianos referentes à relação primordial materna com o indivíduo anoréxico. Por fim, serão apresentados os modelos do trauma pelo viés freudiano. O presente estudo discorre sobre a organização psíquica dos sujeitos comprometidos pela anorexia, olhando para as falhas do objeto primordial em um momento precoce do desenrolar psíquico, assim como a necessidade do indivíduo de usar a doença como uma forma de manter-se vivo e de tentar separar-se do objeto externo. / [en] This dissertation consists of a theoretical - psychoanalytic analysis of anorexia with a focus on issues related to emotional maturation in the mother - baby relationship, as well as on issues involving trauma in psychic maturation. Firstly, we will conceptualize anorexia both in its pathological aspect and in the use of the disease as a way of maintaining oneself alive, in order to approach the Winnicotian concepts regarding the maternal primordial relationship with the anorexic individual. And finally, present the models of trauma through the Freudian bias. The present study deals with the psychic organization of the individuals compromised by anorexia, looking at the failures of the primordial object at an early moment of the psychic unfolding, as well as the individual s need to use the illness as a way to stay alive and try to separate from the external object.
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[en] BEAUTY AND DEATH: A PSYCHOANALYTIC APPROACH ON AESTHETICS AND THE FEMININE SUBJECT / [pt] O BELO É A MORTE: UMA ABORDAGEM PSICANALÍTICA SOBRE A ESTÉTICA E O SUJEITO FEMININOSERGIO AGUIAR DE MEDEIROS 26 July 2005 (has links)
[pt] Construindo a hipótese de que a estética é uma estratégia para mitigar a angústia e consubstanciar o desejo, o autor busca estabelecer seu estatuto para o aparelho psíquico. No campo do sujeito, a estética participaria do nasrcisismo primário, momento em que a constituição do Eu é testemunha por uma imagem que dá materialidade ao sujeito e à presença da alteridade. Desenhar um perímetro para o vazio e poder vê-lo é atribuir sentido à existência e conter a angústia da morte. A estética também serviria à causa do desejo. Das cenas do sonho manifesto à imagem do objeto erótico, o desejo não pode dispensar a forma que constituirá o conteúdo de sua ilusão. Caberia a estética apresentar os contornos do recalcado e resgatar a criatividade da polimórfica perversão infantil. Através das obras-de-arte, o autor apresenta a estética como uma relação entre os sujeitos, intermediada pela angústia e pelo desejo. Investigando o sentido da busca pela estética designada como bela, analisa-se o papel desta na atualidade. Tendo como foco a subjetividade feminina contemporânea, o autor destaca sua dupla relação com a imagem. Se há, de um lado, um discurso estético enunciado pela mídia constituindo um corpo destinado ao consumo haveria, por outro, um mandamento estético proferido pelo superego feminino impondo o olhar do Outro como compensação ou negação da castração. O autor conclui sua abordagem do que designou como Doenças de beleza identificando dois grupos distintos um formado por sujeitos que buscam a morte do corpo como estratégia de sobrevivência do Eu. E outro, constituído pelos aderentes à mensagem estética contemporânea e adictos à visibilidade. / [en] In order to build up the hypothesis that aesthetics is a
strategy to alleviate
anguish and to consubstantiate desire, the author seeks to
set up a statute for the
psychic system. In the field of the subject, aesthetics
would be part of the
primary narcissism, a moment when the formation of the Ego
is witnessed by an
image that lends materiality to the subject and to the
presence of alterity. To
design a perimeter for the void and to be able to see it
is to bestow sense to
existence and to restrain the anguish of death. Aesthetics
would serve the cause
of the desire. From scenes of manifest dreams to the image
of the erotic object,
desire can not dispense with the shape which will grant
form to its illusion. It
would be incumbent on aesthetics to present the
configurations of the repressed
and to redeem the creativity of the polymorphic infantile
perversion. By means
of works of art the author presents aesthetics as a
relation between the subjects,
mediated by anguish and desire. Investigating the sense of
the quest for
aesthetics regarded as beautiful, one analyses its role at
the present time. Using
as a focus the contemporaneous feminine subjectivity, the
author points out its
double relation with image. Whereas, on one hand, there is
an aesthetic
discourse expressed by the media making up a body intended
for consumption,
on the other hand there would be another, an aesthetic
commandment stated by
the feminine superego imposing the regard of the Other as
compensation for or
negation of castration. The author concludes his approach
of what he named as
Infirmities of Beauty by identifying two distinct groups,
one made up by
subjects who seek the death of the body as a strategy for
the survival of the Ego.
And another made up by those who adhere to the
contemporaneous aesthetic
message and are addicted to visibility.
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