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[en] EMERGING COUNTRIES IN THE POST-2008 CRISIS: FILLING THE GAP IN FINANCING FOR DEVELOPMENT / [pt] PAÍSES EMERGENTES NO PÓS-CRISE DE 2008: INVESTIMENTOS EM FINANCIAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTOCLARICE FRAZAO ALEXANDRE 31 January 2019 (has links)
[pt] Após a crise financeira e econômica de 2008, países emergentes buscaram traduzir seu novo peso econômico em influência política. Instituições tradicionais criadas após a II Guerra Mundial, em particular nas esferas econômicas e financeiras, não mais representativas do cenário econômico mundial, seriam questionadas por economias emergentes. China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul (os BRICS) defenderam a adoção de reformas à estrutura institucional da ordem mundial liberal, as quais não foram totalmente alcançadas. Essa dissertação analisa o engajamento dos países emergentes a ordem mundial após a crise de 2008, particularmente em relação à governança econômica e financeira. O argumento central baseia-se na percepção de que países emergentes vêm, desde a crise de 2008, articulando maneiras de impactar a atual ordem liberal mundial, como compreendido pelo conceito de mundo multiplex, desenvolvido por Amitav Acharya (2014; 2017). Ao longo da análise da nova posição dos países emergentes na ordem mundial, por meio de uma discussão do fortalecimento do seu papel em fóruns como o G20 e a criação de grupos como o do BRICS, essa dissertação tratará de dois estudos de caso: (i) a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, em 2014, por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e; (ii) a criação do Banco Asiático de Infraestrutura e Investimento, em 2015, por iniciativa da China. / [en] After the 2008 financial and economic crises, emerging countries channeled their newly found economic resilience into political leverage. Traditional institutions created after World War II, particularly those in the economic and financial spheres, which were no longer representative of the new economic setting, would be questioned by emerging economies. China, India, Brazil, Russia and South Africa (the BRICS) have championed reforms to the institutional structure of the liberal world order, which have not been entirely met. This dissertation aims to shed light on the engagement of emerging countries in world order after the 2008 crisis, particularly in the economic and financial global governance. The main argument is that emerging countries have, since the 2008 crisis, been articulating ways to impact the current liberal world order as captured by the concept of multiplex world, developed by Amitav Acharya (2014, 2017). Along the analyses of the current greater role of developing countries in world order, through a discussion of the new found role of forums such as the G20 and the creation of groups such as the BRICS, the dissertation will focus on two case studies: (i) the creation of the New Development Bank, in 2014 by the Brazil, Russia, India, China and South Africa, and; (ii) the creation of the Asian Infrastructure Investment Bank, in 2015 fostered by China.
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[en] SOUTH-SOUTH COOPERATION AND THE FIELD OF INTERNATIONAL DEVELOPMENT COOPERATION: A CASE STUDY ON MOZAMBIQUE AND SYMBOLIC / [pt] A COOPERAÇÃO SUL-SUL E O CAMPO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MOÇAMBIQUE E DEPENDÊNCIA SIMBÓLICAJOAO MOURA ESTEVAO MARQUES DA FONSECA 19 May 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação explora tensões emergentes do crescente engajamento dos
chamados provedores Sul-Sul no campo da cooperação internacional para o
desenvolvimento, discutindo alguns de seus efeitos sob a ação de governos receptores,
doadores Norte-Sul e estruturas de governança no espaço social em questão.
Beneficiamo-nos principalmente das noções de campo e cultura de auditoria de
Pierre Bourdieu e Marilyn Strathern, respectivamente. Por meio dessas, descrevemos a
trajetória da cooperação internacional para o desenvolvimento a partir da segunda metade do século XX, ressaltando o papel do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (CAD) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na elaboração e manutenção de princípios organizadores e práticas dominantes no campo. Enfatizamos o plano simbólico ao narrar a oposição histórica entre cooperação Norte-Sul e Sul-Sul, sugerindo conexão inextricável entre a emergência da última e a crítica no campo à agenda da eficácia da ajuda. Observamos os efeitos das tensões entre cooperação Sul-Sul e Norte-Sul na dimensão local a partir de um estudo de caso sobre Moçambique, aplicando as noções de dependência simbólica e efeito BRICS a fim compreender tendências e impactos sob o comportamento do Governo de Moçambique, doadores Norte-Sul e suas condicionalidades, e o processo de consolidação democrática no país. Ao final, sistematizamos algumas reflexões sobre o estado de fluxo do campo, sugerindo que sua re-politização não necessariamente se traduz em democratização para países receptores. / [en] This thesis explores tensions emerging from the growing engagement of so-called
South-South providers in the field of international development cooperation, discussing
some of their effects on the behavior of recipient governments, North-South donors and
governance structures within the referred social space. The primary concepts mobilized
are those of field and audit culture, as used by Pierre Bourdieu and Marilyn Strathern
respectively. Through these, we describe the trajectory of international development
cooperation during the second half of the twentieth century, emphasizing the role of the
Development Assistance Committee (DAC) of the Organization for Economic
Cooperation and Development (OECD) in creating and maintaining the field’s organizing
principles and dominant practices. We emphasize the symbolic realm in narrating the
historic opposition between North-South and South-South cooperation, suggesting an
inextricable connection between the emergence of the later and the critique of the aid
effectiveness agenda. We explore the local effects of tensions between South-South and
North-South cooperation through a case study on Mozambique, applying the notions of
symbolic dependence and the BRICS effect in order to understand trends and impacts
on the behavior of the Government of Mozambique, North-South donors and their
conditionalities, and the process of democratic consolidation in the country. Finally, we
draw some reflections on the state of flux of the development cooperation field,
suggesting that its re-politicization does not necessarily imply democratization for
recipient countries.
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