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[en] A THEOLOGY OF FRONTIER: THE SOCIETY OF JESUS MISSION TOWARDS MIGRANTS AND REFUGEES / [pt] UMA TEOLOGIA DE FRONTEIRA: A MISSÃO DA COMPANHIA DE JESUS JUNTO AOS MIGRANTES E REFUGIADOSMARIA DE LOURDES DA F F NORBERTO 06 August 2018 (has links)
[pt] Em Uma teologia de fronteira: a missão da Companhia de Jesus junto aos migrantes e refugiados, procuramos mostrar a evolução do conceito de missão na fronteira dentro da Companhia de Jesus e como ela enxerga hoje essa missão. Inicialmente, fizemos um trajeto pela história das Congregações Gerais da Companhia, desde o Vaticano II, para, em seguida, analisarmos a eclesiologia do papa Francisco, jesuíta, a fim de mostrar nela a influência da visão inaciana de missão. A partir daí, estabelecemos um paralelo entre as opções missionárias do papa e as da Companhia. Devido à urgência do tema, analisamos apenas a fronteira caracterizada pelo drama dos migrantes e refugiados. Francisco trouxe a questão dos migrantes e refugiados para o centro do pensamento da Igreja e a Companhia de Jesus tem priorizado a ação junto a esta fronteira, através do Serviço Jesuíta aos Refugiados, fundado pelo padre Arrupe em 1980. Para o papa, não existe crise de refugiados e sim uma crise de solidariedade, de recusa de homens e mulheres em abrir suas portas a estes irmãos necessitados. Por isso, ele nos conclama a acolher, proteger, promover e integrar estas pessoas, através de uma cultura do encontro no lugar da globalização, da indiferença e das políticas de rejeição e medo. Da mesma forma, a Companhia de Jesus entende hoje sua missão junto a esta fronteira através do SJR como uma oferta de esperança para as pessoas em total desemparo, como resposta a Jesus Cristo, que disse: Eu era estrangeiro e vós me acolhestes (Mt 25,35). Para concluir, fizemos uma leitura teológica do percurso por nós empreendido, buscando responder à pergunta de Deus em Gênesis 4,9: Onde está o seu irmão? / [en] In A theology of frontier: the Society of Jesus mission towards migrants and refugees, we intend to discuss how the Jesuit concept of frontiers of mission evolved over time and how the Society of Jesus understands it nowadays. First, we studied the history of its General Congregations since Vatican II. Then, we analyzed how Pope Francis s vision of mission, as a Jesuit, influences his ecclesiology. From this point on, we established a parallel between the pope’s missionary choices and those of the Society of Jesus. Due to the urgency of the matter, we focused our analysis only on the work of Jesuits with migrants and refugees, their most dramatic frontier. Pope Francis brought the issue of migrants and refugees to the center of the Church concerns and the Society of Jesus has put special emphasis on their actions with this frontier through the work of the Jesuit Refugee Service (JRS), founded by Father Pedro Arrupe in 1980. For the pope, there is no such thing as a refugee crisis. Actually, according to him, the world is facing a solidarity crisis when men and women refuse to open their doors to their brothers in need. That is why he urges all of us to welcome, protect, promote, and integrate those in need and by doing this replace the globalization of indifference and the politics of rejection and fear by the culture of encounter. Similarly, today, the Society of Jesus understands his mission in this frontier, by means of the work of the JRS, as an offer of hope for those who have been abandoned by all, as an answer to Jesus Christ words I was a stranger and you welcomed me (Mt 25, 35). As a conclusion, we look at the path we have covered in this work from a theological perspective as we try to answer God s question in Genesis 4, 9, Where is your brother?
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[en] JOSÉ DE ANCHIETA: THE MAN, HIS LITERATURE AND HIS ENGAJAMENT / [pt] JOSÉ DE ANCHIETA: O HOMEM, SUA LETRA E SEU ENGAJAMENTOGILDA MARIA DE ALMEIDA ROCHA BORGES DE CARVALHO 21 September 2010 (has links)
[pt] José de Anchieta desponta no século XVI como escritor e sacerdote, cujos
trabalhos intelectual e missionário foram fundamentais para a consolidação do
Brasil. A linha que liga história, política, religião e literatura é o caminho
percorrido para a compreensão da obra literária do jesuíta como engajada às
causas e instituições a que aderiu. / [en] Jose de Anchieta rises in the XVIth century as writer and priest, whose
intellectual and missionary works had been fundamental for the consolidation of
Brazil. The route that binds history, religion and literature is the pathway that
guides the achievement of this research that aims to comprehend the literary
composition of the Jesuit as committed to the causes and instituitions that he
belonged.
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[en] A MAN FOR OTHERS: PEDRO ARRUPE S TRINITARIAN MYSTIC AND ITS IMPACT ON THE TWENTIETH AND TWENTY-FIRST CENTURY ECCLESIAL RENEW / [pt] HOMEM PARA OS OUTROS: A MÍSTICA TRINITÁRIA DE PEDRO ARRUPE E SEU IMPACTO NA RENOVAÇÃO ECLESIAL DOS SÉCULOS XX E XXIMARIA DE LOURDES DA FONSECA FREIRE NORBERTO 21 October 2022 (has links)
[pt] Homem para os outros: a mística trinitária de Pedro Arrupe e seu impacto na renovação eclesial dos séculos XX e XXI propõe a ressignificação da mística para os dias de hoje a partir da sua vida e missão. Este jesuíta, assim como outros místicos contemporâneos – Simone Weil, Etty Hillesum, Thomas Merton e
Christian de Chergé – deixaram sua marca no século passado e são ainda hoje testemunho real da possibilidade de instalação do Reino de Deus na história. Todos esses místicos contemporâneos e também outros, alimentados por uma profunda experiência do inefável, foram fonte de luz e esperança para o mundo, mesmo em condições extremas de sofrimento. Pedro Arrupe viveu em um momento
conturbado na história, atravessado pelas duas Grandes Guerras e pela Guerra Fria. Em sua época, também a Igreja enfrentava tempos de tensão interna tentando se adequar às mudanças de aggiornamento propostas pelo Concílio Vaticano II. Como Superior Geral da Companhia de Jesus, alimentado por uma mística particular e profunda, entendeu como sua a tarefa de colaborar com a proposta conciliar de abertura ao mundo. Sua vida foi um exemplo de doação aos outros e, entre as frentes de luta que assumiu, estão o compromisso da fé com a justiça e o diálogo com a cultura e as demais religiões, com atenção especial à questão dos refugiados e migrantes. Arrupe é considerado por muitos um profeta, além de seu tempo, e como tal foi incompreendido. As sementes que plantou, no entanto, frutificaram e encontraram solo fértil em muitos que conviveram ou foram mobilizados por ele.
Um exemplo, é o próprio papa Francisco, também jesuíta e formado na mesma espiritualidade, que a partir da mesma base bíblica tenta hoje implementar pautas que foram caras a seu antigo superior. / [en] A Man for Others: Pedro Arrupe s trinitarian mystic and its impact on the
twentieth and twenty-first century ecclesial renewal proposes the resignification of
mystic for today s world based on his life and mission. The Jesuit priest Arrupe, as
many other contemporary mystics, such as Simone Weil, Etty Hillusum, Thomas
Merton and Christian de Chergé – left their mark on the last century and, even
today, bear real witness to the possibilities of the establishment of God’s Reign in
history. Those contemporary mystics, among others, fed by a deep experience of
the ineffable, were sources of light and hope for the world, even in conditions of
extreme suffering. Pedro Arrupe lived through a troubled moment in history,
marked by World War I and World War II and by the Cold War. During his
lifetime, even the Church faced periods of internal tension trying to adapt itself to
the aggiornamento changes brought about by the Second Vatican Council. While
serving as the Superior General of the Society of Jesus, supported by his own deep
and private mystic, he took upon himself the task to collaborate with the Second
Vatican Council proposal to open the Church to the world. His life was an example
of commitment to working for those in need, and, among many of the battle fronts
he had to face, we can mention the promotion of faith with justice and the dialog
with other cultures and religions, with special emphasis on the plight of refugees
and migrants. Arrupe is considered by many as a prophet ahead of his time, and,
as such, often misunderstood. However, the seeds he planted did bear fruit and
found fertile soil in many people that knew him and those who were touched by
him. Pope Francis is a good example. He is also a Jesuit who shares the same
spirituality, and tries to implement, based on the same Biblical basis, the guidelines that were dear to his former Superior General.
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