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[en] THE FLOWER OF OBSESSION: NELSON RODRIGUES`S EARLY CRIME JOURNALISM / [pt] FLOR DE OBSESSÃO: AS REPORTAGENS POLICIAIS DO JOVEM NELSON RODRIGUESIRENE BOSISIO QUENTAL 19 August 2005 (has links)
[pt] O objetivo desta dissertação é apresentar uma análise das
reportagens policiais
escritas por Nelson Rodrigues no início de sua carreira
como jornalista. Reunidas na
pesquisa de Caco Coelho, intitulada O Baú de Nelson
Rodrigues, as reportagens se
dividem em críticas assinadas por Nelson e matérias
policiais escritas nos jornais A
Manhã, Crítica e O Globo, no período de 1928 a 1935. Apesar
das matérias policiais
não apresentarem a assinatura do autor, indicam claramente
seu estilo trágico, assim
como a linguagem exageradamente melodramática. Inicialmente
veremos o estilo do
jornalismo policial produzido nos anos 20, 30 e 40,
destacando o tom folhetinesco
característico da época e comparando-o com o jornalismo
policial que é feito nos dias
de hoje. Em seguida, observaremos principalmente as
reportagens policiais que nos
mostram como o jornalista Nelson já apresentava as
obsessões e linguagem
características dos futuros contos de A vida como ela é. As
notícias policiais já
anunciavam o futuro cronista, romancista e dramaturgo.
Finalmente, analisaremos o
fascínio provocado pela tragicidade exagerada do autor,
comprovando o sucesso de
um dos maiores renovadores da literatura brasileira. / [en] The goal of this thesis is to analyze in particular the
crime journalism
produced by Nelson Rodrigues in the beginning of his
career. Collected by Caco
Coelho in O baú de Nelson Rodrigues, the texts include both
reviews signed by
Rodrigues and crime reports published in the newspapers A
Manhã, Crítica and O
Globo between 1928 and 1935. Though the news items are
unsigned, they display
telltale marks of his tragic style and his extremely
melodramatic language. The study
begins with an examination of the style of crime journalism
of the 20s, 30s and 40s,
underscoring the sensational, feuilleton tone
characteristic of the period and
comparing it with crime journalism as it is practiced
today. Then we focus on
Rodrigues s own pieces, showing how the young reporter s
prose already contained
the obsessions and the language later to be found in the
stories of A vida como ela é
and throughout his other fiction, crônicas and plays.
Finally we analyze the
seductiveness of the author s exaggerated tragic tone as an
element of the success of
one of the greatest innovators of the Brazilian literature.
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