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[en] FAITH AND POLITICS IN KIERKEGAARD, IN THE LIGHT OF HIS WORK FEAR AND TREMBLING / [pt] FÉ E POLÍTICA EM KIERKEGAARD, À LUZ DA SUA OBRA TEMOR E TREMORAGNALDO DA SILVA VIEIRA 23 January 2019 (has links)
[pt] Esta pesquisa analisa a relação entre fé e política no pensamento do teólogo e filósofo dinamarquês Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855), tomando como base a sua obra ético-religiosa Temor e Tremor. A fé e a política, representadas pela união entre Igreja e Estado, foram temas amplamente explorados por Kierkegaard, que considerou essa forma de entrelaçamento como uma traição ao verdadeiro cristianismo. Sua crítica à cristandade assumiu um duplo movimento, atingindo Igreja e Estado, trazendo inevitavelmente à luz a necessidade de uma crítica religiosa dessas relações para o amadurecimento e aprofundamento da reflexão cristã. Entendemos que a obra Temor e Tremor apresenta a fé como um modo
existencial de ser no mundo, opondo-se energicamente ao universo cultural, político e religioso do século XIX, encontrado nos círculos de pertencimento social e político do luteranismo dinamarquês. Realizando uma contextualização histórica do protestantismo no século XIX, a pesquisa procura demonstrar a crítica de Kierkegaard à teologia especulativa, concentrando-se em sua singular hermenêutica luterana do cristianismo (a existência cristã em virtude do absurdo), que se confrontou com os desdobramentos ético-políticos da filosofia e teologia hegelianas. A partir destes elementos o trabalho procura elucidar a delicada relação entre fé e política no pensamento religioso de Kierkegaard. / [en] This research analyzes the relationship between faith and politics in the thought of theologian and Danish philosopher Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855), based on their ethical and religious work Fear and Trembling. Faith and politics, represented by the union of church and state, were widely exploited by Kierkegaard themes, which considered this form of interlacing as a betrayal of true Christianity. His criticism of Christianity took a double movement, reaching church and state, inevitably bringing to light the need for a religious critique of these relations for the maturing and deepening of Christian reflection. We understand that the Fear and Trembling presents faith as an existential way of being in the world, vigorously opposing the cultural universe, political and religious nineteenth century, found in the circles of social and political belonging of Danish Lutheranism. Performing a historic contextualization of the Protestantism in the nineteenth century, the research seeks to demonstrate the critical of Kierkegaard to
speculative theology, focusing on your unique hermeneutics of the Lutheran Christianity (the Christian life because of the absurd), which was confronted with the unfolding, ethical and political of the philosophy and Hegelian theology. From these elements, the research seeks to elucidate the delicate relationship between faith and politics in the religious thought of Kierkegaard.
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[en] HEIDEGGER AND THE POSSIBILITY OF THE NEW / [pt] HEIDEGGER E A POSSIBILIDADE DO NOVOROBERTO WU 14 March 2007 (has links)
[pt] O novo permeia a filosofia heideggeriana, no horizonte de
seu
questionamento filosófico como um todo. Isso se mostra
desde seus estudos sobre
o tempo kairológico numa fenomenologia da religião, na
interpretação da
phronesis aristotélica como compreensão do a cada vez da
vida fáctica, na
abordagem da abissalidade da existência humana em Ser e
tempo, no pensamento
cada vez mais voltado à noção de origem, na possibilidade
de instauração de um
outro começo não-metafísico com o acontecimento-
apropriador nas
Contribuições para a Filosofia, dentre vários tópicos
pensados por Heidegger. Na
medida em que o ser se encobre, no mais das vezes, esses
temas estão
relacionados com a concepção da verdade como uma irrupção
do ser, um
acontecimento que se dá ao mesmo passo de uma incisividade
temporal. Apesar
de ser possível a verificação de diversas formas de
abordagem da questão do ser
no percurso do pensamento heideggeriano, há um modo de se
pensar o novo que
se mantém subjacente a todas elas, muito embora, de uma
maneira velada. O novo
ocorre como abismo inaugurador na incisividade do
instante, repetindo e
antecipando o possível que permaneceu retraído
metafisicamente, isto é, trata-se
da tarefa de se recuperar o originário num salto
apropriador, de modo que o mais
antigo que o antigo possa se manifestar como novo. / [en] The new overpasses the Heideggerian philosophy, in the
horizon of its
philosophical questioning, as a whole. This shows itself
since its studies about the
time of Kairos in the Phenomenology of Religion, in the
interpretation of the
Aristotelian phronesis as understanding of the each time
of the factical life, in
the approaching of the abyssal character of the human
existence in Being and
time, in the thought concerned to the notion of origin, in
the possibility of
instauration of another start in a non-Metaphysical way,
with the Ereignis in
Contributions to Philosophy, to list few of the several
topics that Heidegger
developed. From the starting point that being hides itself
mostly, these subjects
are related with the conception of the truth as an
irruption of the Being, an event
that occurs through an incisive time. There are many ways
for which Heidegger
approached the question of Being, but there is one way of
thinking the new that
remains underlying to all of them, much even so, in a
guarded way. The new
occurs as an inaugurating abyss in the incisive instant,
repeating and anticipating
the possibility that remained reserved in the Metaphysics;
the task consists of a
retrieval of the originary in an appropriation of a leap,
so that the oldest one than
the old one can be disclosed as the new.
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[en] ON THE CONCEPT OF COMMUNITY IN KIERKEGAARD / [pt] SOBRE O CONCEITO DE COMUNIDADE EM KIERKEGAARDTHIAGO COSTA FARIA 15 July 2016 (has links)
[pt] Sobre o conceito de comunidade em Kierkegaard: a crítica de Kierkegaard à multidão e à Igreja é mais bem entendida se contrastada não com o indivíduo singular, mas com a comunidade. De acordo o filósofo dinamarquês, o indivíduo encontra a si próprio em Deus, mas engana-se quem pensa que ele se fecha em si mesmo por causa disso. Ao tomar o Deus-homem como o seu modelo, o indivíduo se abre radicalmente à alteridade – da mesma forma que, embora em outro sentido, Deus se abre radicalmente à alteridade ao tornar-se homem, rebaixando-se para vir ao nosso encontro. O essencialmente cristão implica necessariamente a responsabilidade com relação ao próximo e é justamente a partir dessa relação responsável e desinteressada com o próximo que podemos falar de uma comunidade. O conceito de comunidade (Menighed) surge, então, como um modelo ideal de associação que, apesar de compartilhar a mesma estrutura que existe por trás de qualquer outro grupo, não se identifica nem com a multidão nem com a cristandade. Só na comunidade o indivíduo é capaz de desenvolver plenamente o seu caráter ético-religioso e, de modo geral, a sua própria subjetividade. / [en] On the concept of community in Kierkegaard: Kierkegaard s critique of the crowd and the Church is better understood when contrasted not with the single individual, but with the community. According to the Danish philosopher, the individual finds himself in God, but it is a mistake to think that he closes himself off because of that. By taking the God-man as his model, the individual radically opens himself out to the others—in the same way that, although in a different sense, God radically opens Himself to the others by becoming man, and, consequently, demeaning Himself to reach us. The essentially Christian necessarily implies the responsibility for the neighbor, and we are only allowed to talk about community when there is such a responsible, unselfish relation to the neighbor. Therefore, the concept of community (Menighed) appears as the ideal model, different of the crowd and the Christendom, although all of them share the same basic structure. Only in the community the individual is able to fully develop his ethical-religious character, and, generally speaking, his own subjectivity.
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[en] CAN EXISTENCE BE COMMUNICATED?: EXISTENCE AND INTERSUBJECTIVITY REGARDING THE THOUGHTS OF SOREN KIERKEGAARD / [pt] É A EXISTÊNCIA COMUNICÁVEL?: EXISTÊNCIA E INTERSUBJETIVIDADE A PARTIR DO PENSAMENTO DE SOREN KIERKEGAARDTHIAGO COSTA FARIA 26 February 2010 (has links)
[pt] Não raras vezes Soren Kierkegaard foi acusado de negligenciar a vida
pública em favor de uma subjetividade encerrada em si mesma. Nada mais
equivocado. A presente pesquisa pretende demonstrar que a relação com o outro
desempenha um papel de suma importância no pensamento deste autor (e tanto é
assim que em lugar de um tratamento indiferente, Kierkegaard chama o outro de
próximo). No entanto, também é verdade que o indivíduo é incomensurável com a
realidade ao seu redor. Ultrapassa o geral, o coletivo, a multidão a fim de se
constituir como um indivíduo, a fim de se tornar quem ele é. Enquanto não entrar
nessa relação de oposição com o mundo, não terá alcançado a verdade. Como
então articular existencialmente a necessidade de ser um indivíduo acima do geral
com a não menos necessária demanda de ir ao encontro do próximo? Como se
valer do geral para manifestar a própria singularidade? Tentaremos mostrar ao
longo deste trabalho que o indivíduo é justamente este ser que quando ameaçado
pelo impessoal, se refugia na sua individualidade; e que quando quer manifestar a
sua individualidade, se volta ao geral: é como qualquer outro. / [en] Many times Soren Kierkegaard was accused of neglecting public life in
behalf of an inner subjectivity. This could not be more mistaken. This research
aims to show that interaction with the other plays a primary role in the author´s
thinking. Nevertheless, it is correct to say that the individual is incommensurable
with reality. So how can an individual express his need to be in contact with
collectivity without losing his individuality? How can he resort to the impersonal
to manifest his self? Throughout this paper we will attempt to demonstrate that the
individual is a person who seeks refuge in privacy when threatened by the
collective, and is communal to manifest his individuality.
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