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[en] FREE WILL AND CONSTITUTIVE LUCK: A SKEPTICAL VIEW OF FREE WILL AND MORAL RESPONSIBILITY / [pt] LIVRE ARBÍTRIO E SORTE CONSTITUTIVA: UMA VISÃO CÉTICA DO LIVRE ARBÍTRIO E DA RESPONSABILIDADE MORALLUAN RAFAEL MARQUES DE OLIVEIRA 04 November 2022 (has links)
[pt] Neste trabalho, defendo a tese de que o livre arbítrio, entendido como o
controle necessário para a responsabilidade moral baseada no mérito, não existe,
pois é impossível. A tese é um desenvolvimento da visão de Galen Strawson que
baseia a impossibilidade da responsabilidade última na impossibilidade da
autodeterminação. Aqui, defendo uma abordagem ao problema que conecta os
seguintes temas: livre arbítrio, sorte moral e autocriação, mantendo que o fato
necessário da sorte constitutiva é o que torna impossível de satisfazer a condição
de fonte última do controle necessário para a responsabilidade moral. Minha
estratégia argumentativa é mostrar como as tentativas de satisfazer e de rejeitar
essa condição falham. / [en] In this work, I defend the thesis that free will, understood as the control
necessary for merit-based moral responsibility, does not exist, for it is impossible.
The thesis is a development of Galen Strawson’s view, which bases the
impossibility of ultimate responsibility on the impossibility of self-determination.
Here, I defend an approach to the problem that connects the following themes:
free will, moral luck and self-creation, holding that the necessary fact of
constitutive luck is what makes the ultimate sourcehood condition for the control
required for moral responsibility impossible to satisfy. My argumentative strategy
is to show how attempts both to satisfy and reject this condition fail.
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[fr] GRÂCE ET LIBERTÉ HUMANINE EN JEAN LOUIS II: CONTRIBUTIONS POUR L EXPERIENCE DE LA LIBERTÉ CHRÉTIENNE DE NOS JOURS / [pt] GRAÇA E LIBERDADE HUMANA EM JUAN LUIS SEGUNDO: CONTRIBUIÇÕES PARA A VIVÊNCIA DA LIBERDADE CRISTÃ NOS DIAS ATUAISALEXANDRE CORDEIRO SALLES 02 June 2017 (has links)
[pt] O objetivo desta dissertação é mostrar, em perspectiva teológica e histórica, que o ser humano possui liberdade de escolha diante da oferta salvífica de Deus. Fomos buscar elementos necessários para fundamentar o nosso pensamento sobre a veracidade do livre-arbítrio no período patrístico nos primeiros séculos do cristianismo. Ao abordar esse tema, Juan Luis Segundo nos conduz ao paradoxo do conflito liberdade versus determinismo. O cristianismo, quando teve que interagir com a filosofia grega, com o objetivo de difundir a sua mensagem para o mundo, usando e recriando alguns de seus conceitos da fé cristã, foi obrigado a assumir formas de expressão muitos diferentes das encontradas no universo cultural bíblico. O mundo filosófico e cristão adere ao discurso da liberdade, mas em um plano mais imaginário que real, devido ao funcionamento de um mundo onde tudo acontece por acaso. Em seguida, Segundo nos leva ao coração do problema sobre o tema da relação entre graça e liberdade humana, na passagem da epístola aos Romanos 7,14-25, que consiste no homem dividido e o medo da liberdade, passagem esta que foi palco de controvérsias na história do cristianismo. Segundo não admitia a passividade no ser humano diante de tamanha responsabilidade diante da criação colocada por Deus de tal maneira que, se este não possui liberdade para criar, o mundo inteiro deixa de ter valor aos olhos de Deus e a criação se torna inútil. Segundo enfatiza a importância da atuação dos determinismos que condicionam a vivência humana da liberdade, contudo, veremos que os determinismos abrem espaço para a possibilidade da liberdade, para mostrar que os determinismos não somente limitam, mas são via e a condição de possibilidade da própria liberdade. Outro dado importante foi a negação do livre-arbítrio no período da Reforma Protestante, o que gerou consequências drásticas para a exegese posterior, pois, quando se nega a liberdade do homem diante do convite divino da salvação, toda a responsabilidade da salvação recai em Deus. Por isso, na evangelização atual, faz-se necessário esclarecer a insuficiência das interpretações realizadas no período da Reforma, fazendo uma crítica ao contexto teológico da Reforma. Atualmente, na evangelização, encontramos a mentalidade de modo de limitar a liberdade humana, o que, para Juan Luis Segundo, continua sendo o grande inimigo da fé cristã nos dias atuais. Ainda hoje, muitos cristãos fazem uma leitura da Palavra de Deus, consciente ou inconscientemente, dado que respiram essa filosofia grega dos determinismos. / [fr] L objectif de cette dissertation est de montrer, en perspective théologique e historique, que l être humain possède la liberté du choix devant l offre du salut de Dieu. Nous sommes allés chercher des éléments nécessaires pour fondementer notre pensée sur la veracité du libre-arbirtre dans la période patristique aux prémiers siècles du christianisme. En abordant ce thème, Jean-Louis II nous emmène au paradoxe du conflit de la liberté versus le déterminisme. Le christianisme, quand il a eu à dialoguer avec la philosophie grecque, avec l objectif de diffuser son message au monde, utilisant et recréant quelques-uns de ses concepts de la foi chrétienne, a été obligé à assumer des formes d expression trés différentes de celles rencontrées dans l univers culturelle biblique. Le monde philosophique et chrétien adhère au discours de la liberté, mais dans un plano plus imaginaire que réel, dû au fonctionnement d un monde où tout arrive par hasard. En suite, Jean-Louis II nous emmène au coeur du problème sur le thème de la rélation entre la grâce et la liberté humaine, au passage de l épître aux Romains 7, 14-25, qui parle de l homme divisé et de la peur de la liberté, ce passage qui a été le théâtre des controverses dans l histoire du christianisme. Jean-Louis II n admetait pas la passivité dans l être humain devant la grande responsabilité face á la création mise par Dieu de telle manière que, si celui-ci ne possède pas de liberté pour créer, le monde entier cesse d avoir la valeur aux yeux de Dieu et la création devient donc inutile. Jean-Louis II souligne l importance de l actuation des déterminismes qui conditionnent l expérience humaine de la liberté, cependant, nous verrons que les déterminismes ouvrent l espace pour la possibilité de la liberté, pour montrer que les déterminismes ne limitent pas seulement, mais sont aussi la voie et la condition de la possibilité de la liberté même. L autré point important a été la négation du libre-arbitre dans la période de la Réforme Protestante, ce qui a géré des consequênces drastiques pour l exégèse postérieure, car, quand on nie la liberté de l homme devant l invitation divine du salut, toute la responsabilité du salut retombe en Dieu. C est pourquoi, dans l évangélisation actuelle, il est nécessaire d éclaircir l insuffisance des interprétations réalisées dans la période de la Réforme, faisant une critique au contexte théologique de la Réforme. Actuellement, dans l évangélisation, nous rencontrons la mentalité de maniére à limiter la liberté humaine, ce que, pour Jean-Louis II continue d être le grand ennemi de la foi crhétienne aux jours d aujord hui. Aujord hui encore, beaucoup de chrétiens font une lecture de la Parole de Dieu, conscient ou inconscienment, dû au fait qu ils respirent cette philosophie grecque des déterminismes.
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[en] FREEDOM AND SERVITUDE BETWEEN HUMANISM AND REFORMATION: A PERSPECTIVE ABOUT THE SUBJECTIVITY EXPERIENCES IN RENAISSANCE CULTURE / [pt] LIBERDADE E SERVIDÃO ENTRE O HUMANISMO E A REFORMA: UM ENFOQUE ACERCA DAS EXPERIÊNCIAS DE SUBJETIVIDADE NA CULTURA DO RENASCIMENTOSERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO 13 January 2006 (has links)
[pt] O trabalho pretende lançar uma luz sobre o início dos
tempos modernos
abordando a riqueza das experiências de subjetividade na
cultura renascentista. Suas
complexidades são tematizadas no exame das complicadas
relações entre o ideário
humanista e o movimento das reformas religiosas, e suas
respectivas evoluções.
Destaca-se primeiro, nos primórdios da Renascença, um
impulso pela interiorização
do sentimento religioso, que aliado ao resgate dos valores
da Antiguidade, se faz
cerne do anseio por um cristianismo renovado, centrado na
valorização do homem e
do mundo, do poder do espírito em alcançar a salvação, sem
a intermediação das
instituições da Igreja. O movimento das reformas
religiosas, fundado no anseio
renovador humanista de homens como Nicolau de Cusa, Pico
Della Mirandola e
Erasmo de Rotterdã, não tardará entretanto em se apartar
dele a partir de Lutero,
numa religiosidade que condena o espírito humano e sua
experiência mundana. O
exame da discussão sobre o livre arbítrio entre Erasmo e
Lutero nos mostra o embate
entre duas concepções distintas sobre o homem, que
surtirão conseqüências, não raro,
inesperadas sobre a formação do mundo moderno. / [en] The study wants to iluminate the begining of modern times
treating the
richness of the subjectivity experiences in Renaissance
culture. The complexities of
that should be look in the analysis of the complicated
relations between the
humanistic ideals and the religious reformations movements
and his respective
evolutions. First, in the relief, emerges in primeval
Renaissance, a impulse for
interiozation of religious sentiment, which, in alliance
with the rescue of the values of
the Antiquity, makes itself in the roots of a new
cristianity, centralize in the
valorization of man and the world, in the power of the
spirity in reaching the
salvation, without the intermediation of institutions of
the Church. The religious
reformations movements, first in the roots of the
humanistic renovator impulse of
men like Nicholas de Cusa, Pico Della Mirandola and Erasmo
de Rotterdã, should
be, in a second time, aparted of him, since Lutero and his
religious sentiment which
condemn the human spirity and his mundane experience. The
analyses of the
discussion about the free arbitre between Erasmo and
Lutero shows to us the
confrontation of two diferent conceptions of man, which
have their impact, many
times imprevisible, in the formation of modern times.
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