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[fr] L INVENTION DE LA TOLÉRANCE: POLITIQUE ET GUERRES DE RELIGION EN FRANCE AU XVI SIÈCLE / [pt] A INVENÇÃO DA TOLERÂNCIA: POLÍTICA E GUERRAS DE RELIGIÃO NA FRANÇA DO SÉCULO XVICATARINA COSTA D AMARAL 15 February 2016 (has links)
[pt] As Guerras de religião francesas foram o resultado da experiência da Reforma protestante, mas os seus próprios resultados significaram implicações para as relações entre o Estado e a Igreja que foram além das questões de dogma e corrupção clerical que deram início ao movimento . O aprofundamento dos conflitos entre católicos e protestantes na França - dos quais derivou um estado de guerra civil mais complexo do que a mera oposição entre catolicismo e protestantismo - propiciou a formação de vários partidos no reino. Um desses partidos,chamado na época de partido dos politiques, distingui-se dos demais grupos por considerar a situação francesa a partir de uma perspectiva pragmática e algo secularizado. Os politiques argumentaram, por meio da publicação de tratados e panfletos, que a melhor forma de pôr fim ás guerras civis, e remediar o caos provocado por elas, era regulamentar a coexistência de católicos e protestantes, estabelecendo uma distinção entre a autoridade do Estado e a autoridade da Igreja, e dando ao Estado a primazia sobre a Igreja quanto à lei para governo dos homens. Esta proposta é a da tolerância civil, conceito que, na França da segunda metade do século XVI, significava a aceitação provisória da qualidade religiosa como forma de solucionar a guerra, atribuindo a um concílio - ou à Providência divina - a tarefa futura de restabelecer a unidade católica, em um momento em que o reino e o bem comum - cuja defesa e manutenção eram função do Estado - não estariam ameaçados. A instituição da tolerância como instrumento político, as razões por que e a forma como ela foi bem sucedida são as questões a que esta tese procura responder. / [fr] Les guerres de religions en France ont été le résultat de l expérience de la Reforme Protestante, mais elles ont donné lieu à des consequences, concernant le rapport entre l État et l Église, qui ont dépassé les questions de dogme et de corruption cléricale qui ont déclanché ce mouvement. L ampleur des conflits entre catholiques et protestants en France - dont s est produit un état de guerre civile plus complexe que la suele opposition entre catholicisme et protestantisme - a engendré l organisation de plusieurs partis dans le royaume. Un de ces partis, nommé à l époque parti des politiques, s est distigué des autres groupes car el considérait la situation française selon une perspective pragmatique et sécularisée. Les Politiques ont avancé, parla voie des traités et des pamphlets publiés par eux, que le meilleur moyen de mettre fin aux guerres civiles, et remédier au chaos qu elles entraînaient, serait par le règlement de la coexistence de catholiques et protestants, en établissant par lá une différenciation entre l autorité de l État et celle de l Église et en donnant à l État la prééminence sur l Église quant à la loi pour le gouvernement des hommes. Ce propos est celui de la tolérance civile, concept qui, dans la France de la seconde moitié du XVI siècle, impliquait l acceptation provisoire de la dualité religieuse comme moyen de donner une solution à la guerre, en attribuanr à un concile - ou à la divine Providence - la charge future de rétablir l unité catholique, au moment où le royaume et le bien comum - dont la défense et le maintien étaient la fonction de l État - ne seraient pas menacés. L établissement de la tolérance en tant que cet instrument politique, les raisons pour lesquelles et la façon pa laquelle elle a réussi les questions auxquelles cette thèse veut répondre.
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[en] FREEDOM AND SERVITUDE BETWEEN HUMANISM AND REFORMATION: A PERSPECTIVE ABOUT THE SUBJECTIVITY EXPERIENCES IN RENAISSANCE CULTURE / [pt] LIBERDADE E SERVIDÃO ENTRE O HUMANISMO E A REFORMA: UM ENFOQUE ACERCA DAS EXPERIÊNCIAS DE SUBJETIVIDADE NA CULTURA DO RENASCIMENTOSERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO 13 January 2006 (has links)
[pt] O trabalho pretende lançar uma luz sobre o início dos
tempos modernos
abordando a riqueza das experiências de subjetividade na
cultura renascentista. Suas
complexidades são tematizadas no exame das complicadas
relações entre o ideário
humanista e o movimento das reformas religiosas, e suas
respectivas evoluções.
Destaca-se primeiro, nos primórdios da Renascença, um
impulso pela interiorização
do sentimento religioso, que aliado ao resgate dos valores
da Antiguidade, se faz
cerne do anseio por um cristianismo renovado, centrado na
valorização do homem e
do mundo, do poder do espírito em alcançar a salvação, sem
a intermediação das
instituições da Igreja. O movimento das reformas
religiosas, fundado no anseio
renovador humanista de homens como Nicolau de Cusa, Pico
Della Mirandola e
Erasmo de Rotterdã, não tardará entretanto em se apartar
dele a partir de Lutero,
numa religiosidade que condena o espírito humano e sua
experiência mundana. O
exame da discussão sobre o livre arbítrio entre Erasmo e
Lutero nos mostra o embate
entre duas concepções distintas sobre o homem, que
surtirão conseqüências, não raro,
inesperadas sobre a formação do mundo moderno. / [en] The study wants to iluminate the begining of modern times
treating the
richness of the subjectivity experiences in Renaissance
culture. The complexities of
that should be look in the analysis of the complicated
relations between the
humanistic ideals and the religious reformations movements
and his respective
evolutions. First, in the relief, emerges in primeval
Renaissance, a impulse for
interiozation of religious sentiment, which, in alliance
with the rescue of the values of
the Antiquity, makes itself in the roots of a new
cristianity, centralize in the
valorization of man and the world, in the power of the
spirity in reaching the
salvation, without the intermediation of institutions of
the Church. The religious
reformations movements, first in the roots of the
humanistic renovator impulse of
men like Nicholas de Cusa, Pico Della Mirandola and Erasmo
de Rotterdã, should
be, in a second time, aparted of him, since Lutero and his
religious sentiment which
condemn the human spirity and his mundane experience. The
analyses of the
discussion about the free arbitre between Erasmo and
Lutero shows to us the
confrontation of two diferent conceptions of man, which
have their impact, many
times imprevisible, in the formation of modern times.
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