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[en] PERCEPTION, BODY AND PAINTING ACCORDING MERLEAU-PONTY / [pt] PERCEPÇÃO, CORPO E PINTURA EM MERLEAU-PONTYPAULO SÉRGIO CALVET RIBEIRO FILHO 01 December 2016 (has links)
[pt] O presente trabalho busca oferecer uma interpretação acerca de algumas questões inseridas em obras de Maurice Merleau-Ponty, principalmente as da década de quarenta do século XX, tais como Fenomenologia da percepção, A dúvida de Cézanne e Conversas – 1948. Nesse sentido, propomo-nos a uma análise a respeito do papel que cumprem os conceitos de percepção, corpo e pintura em sua filosofia. Lançamos mão, ainda neste aspecto, para nos auxiliar no desenvolvimento de nossas ideias, de certo aparato crítico que compreende desde comentadores brasileiros e estrangeiros, até críticos de arte e biógrafos. Nesse percurso, acabamos por perceber que o mundo da percepção não é o que melhor conhecemos, que o corpo não deve ser entendido como objeto e que a pintura não cumpre papel acessório em relação à filosofia. / [en] The present work intends to offer an interpretation about some questions inserted on the works of Maurice Merleau-Ponty, principally his works from 4Os of the twentieth century, as Phenomenology of Perception, Cezanne s Doubt and Causaries - 1948. This way, we propose an analysis about the role that fulfills the concepts of perception, body and painting in his philosophy. For supporting the development of our ideas, it was considered some critical apparatus that is formed by Brazilian and foreign commentators and art critics and biographers. During the study, we noticed that the world of perception is not what we know better, the body should not be understood as an object and the painting does not fulfill the auxilar role related to the Philosophy.
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[pt] AS COISAS ESTÃO NO MUNDO: NOTAS SOBRE A CONSCIÊNCIA A PARTIR DA PAISAGEM / [en] THINGS ARE IN THE WORLD: NOTES ON CONSCIOUSNESS FROM THE PERSPECTIVE OF LANDSCAPE ELEMENTSLAURA DE SA LESSA LIUZZI GUIMARAES 30 June 2022 (has links)
[pt] Esta pesquisa relaciona um conjunto de criações contemporâneas movidas
pela vida da paisagem. Propõe, mais especificamente, um percurso reflexivo que
enfatiza três elementos – plantas, nuvens e pedras. Ao fazê-lo, busca trazer
subsídios intelectuais e sensíveis para pensar a consciência como experiência por
uma via fenomenológica, em diálogo crítico com teorias contemporâneas que a
tomam como produto do cérebro. Partindo do pressuposto de que ciência, filosofia
e arte são formas de pensamento não hierarquizáveis que mobilizam diferentes
modos de criar, o percurso aqui construído recorre a criações científicas (Charles
Darwin, Benoît Mandelbrot, Stefano Mancuso), filosóficas (Maurice
Merleau-Ponty, Emanuele Coccia, Michel Collot) e artísticas (Ana Martins
Marques, Wislawa Szymborska, John Constable): entrelaçando-as, propõe o
exercício do pensamento de uma alteridade radical. / [en] The present research connects a set of contemporary creations driven by the life of
the landscape. More specifically, it proposes a reflective path that emphasizes
three elements – plants, clouds and stones. In doing so, it aims to bring intellectual
and sensitive subsidies to think about consciousness as an experience through a
phenomenological approach, in critical dialogue with contemporary theories that
take it as a product of the brain. Assuming that science, philosophy and art are
non-hierarchical forms of thought that mobilize different ways of creating, the
path constructed here uses scientific creations (Charles Darwin, Benoît
Mandelbrot, Stefano Mancuso), philosophical creations (Maurice Merleau-Ponty,
Emanuele Coccia, Michel Collot) and artistic ones (Ana Martins Marques,
Wislawa Szymborska, John Constable): intertwining them, it proposes the
exercise of the thought of a radical alterity.
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[en] GIORGIO MORANDI AND THE RESPECT FOR THINGS OF USE / [pt] GIORGIO MORANDI E O RESPEITO PELAS COISAS DE USOJORGE HENRIQUE SAYÃO CARNEIRO 03 May 2019 (has links)
[pt] A tese Giorgio Morandi e o respeito pelas coisas de uso, retoma a produção artística de Giorgio Morandi 1890-1964, um dos mais importantes artistas italianos do século XX, para restabelecer dentro do período de formação do Modernismo suas relações com a produção cultural europeia coetânea. A tese busca mostrar como a obra de Morandi se apresenta como uma alternativa à interpretação artística hegemônica feita pelo Cubismo da obra de Cézanne, privilegiando aspectos dessa poética que foram relegados a segundo plano por Picasso e Braque, notadamente a percepção de um espaço em profundidade corporalmente determinado, porém conjuminando essa espacialização com a linguagem planar estabelecida pelos cubistas. Procuramos mostrar que as buscas de Morandi não tinham afinidades somente no campo das artes, mas como a produção de sua obra e as questões por ela elaboradas, particularmente como o entendimento plástico das coisas e utensílios que lhe servem como motivo para suas naturezas–mortas estão em sintonia com o conceito de coisa e coisidade tratado pxsor Heidegger em A origem da obra de arte e O que é uma coisa?, ambos os textos escritos em 1935. As indagações artísticas de Morandi, de modo mais amplo, têm profundas afinidades com o método fenomenológico de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. / [en] The dissertation Morandi and the Respect for Things of Use reexamines the artistic production of Giorgio Morandi (1890-1964), one of the most important Italian artists of the 20th century, in order to reestablish, within the time frame of the development of Modernism, his connections with contemporaneous European cultural production. The dissertation shows the ways in which Morandi s work presents itself as an alternative to Cubism s hegemonic artistic interpretation of Cézanne s work, favoring aspects of Cèzanne s poetics that Picasso and Braque relegated to the background – notably the perception of corporally determined depth of space – while at the same time uniting this spatialization with the language of flatness established by the Cubists. The dissertation seeks to demonstrate that Morandi s investigations had affinities not only in the arts, but that the production of his body of work and the questions it raised – in particular the visual understanding of things and utensils that motivated his still-lifes – were in line with the concept of thing and thingness elaborated by Heidegger in The Origin of the Work of Art and What is a Thing? both written in 1935. Morandi s artistic inquiries, in a broad sense, have deep affinities with the phenomenological method of Husserl, Heidegger and Merleau-Ponty.
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