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Adiponectina modifica a resposta à suplementação de ômega-3 em humanos com fatores de risco cardiovascular / Adiponectin modifies the response to omega-3 suplementation in persons with cardiovascular risk factors.

Milena Maria de Araújo Lima Barbosa 27 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Ácidos graxos ômega-3 (-3) apresentam características cardioprotetoras e seu baixo consumo tem sido associado ao aumento da resistência insulínica e à baixa concentração de adiponectina no sangue. OBJETIVO: Testar se a suplementação com -3 melhora o perfil cardiometabólico em humanos com fator de risco cardiovascular e se a concentração basal de adiponectina modifica a resposta a essa suplementação. MÉTODOS: Neste ensaio clínico, duplo-cego, placebo-controlado e paralelo, distribuímos aleatoriamente 80 indivíduos nos grupos -3 (suplementado com 3,0 g/dia de óleo de peixe, contendo 37 por cento de ácido eicosapentaenoico [EPA] e 23 por cento de ácido docosahexaenoico [DHA]) e placebo (3,0 g/dia de óleo de girassol, contendo 65 por cento de ácido linoleico), ambos suplementados durante dois meses. Avaliamos concentração sérica de adiponectina e leptina, perfil lipídico e de apolipoproteínas, LDL eletronegativa, marcadores inflamatórios (interleucinas 2, 4, 6, 8 e 10, MCP1, IFN- e TNF-) e metabolismo glicídico (glicose e insulina), adotando nível de significância de 5 por cento . RESULTADOS: No momento basal, os grupos -3 e placebo foram semelhantes quanto ao sexo, idade (média de 52,0 anos), raça, estado civil, trabalho, escolaridade e renda. Após intervenção, o grupo -3 aumentou a concentração sérica de adiponectina. No geral, as citocinas apresentaram redução após intervenção em ambos os grupos; IL-10 foi a única cuja concentração média aumentou, no grupo -3, mas, sem diferença significativa entre os grupos. Ao estratificar os indivíduos do grupo -3 segundo concentração basal de adiponectina, aqueles com menores concentrações tiveram maior redução de colesterol total, LDL, LDL/HDL, LDL/Apo B e LDL(-). Indivíduos que apresentaram maior variação da concentração de adiponectina reduziram a glicemia. CONCLUSÕES: A suplementação com -3 melhora o perfil cardiometabólico e aumenta a concentração sérica de adiponectina em indivíduos com fatores de risco cardiovascular. Indivíduos com baixa concentração basal de adiponectina são mais beneficiados pela ingestão desses ácidos graxos. / BACKGROUND: Omega-3 fatty acids (-3) have shown cardioprotective characteristics and their low consumption has been associated with increased insulin resistance and low blood concentration of adiponectin. OBJECTIVE: To analyze if -3 supplementation improves cardiometabolic profile in humans with cardiovascular risk factor and if adiponectin concentration at baseline level modifies the response to this supplementation. METHODS: In this double-blind, placebo-controlled, clinical trial, we randomized 80 subjects into two groups: -3 (supplemented with 3.0g/day of fish oil containing 37 per cent eicosapentaenoic acid [EPA] and 23 per cent docosahexaenoic acid [DHA]) and placebo (3.0g/day of sunflower oil containing 65 per cent linoleic acid). Both groups received supplementation for two months. At baseline period and after eight weeks of intervention, we evaluated serum adiponectin and leptin, lipid profile and apolipoproteins, electronegative LDL, inflammatory markers (interleukin 2, 4, 6, 8 and 10, MCP1, IFN- and TNF-) and glucose metabolism (glucose and insulin). The significance level was set at p <0.05. RESULTS: At baseline period, -3 and placebo groups were similar regarding sex, age (mean age of 52.0 years), race, marital status, occupation, education and income. After supplementation, -3 group presented an increased serum adiponectin. In general, for both -3 and placebo groups, the concentration of cytokines decreased after intervention IL-10 was the only cytokine that increased the concentration; however, -3 group showed similar variations when compared to the placebo group. After -3 group were stratified by adiponectin concentration at baseline, we observed that individuals with lower adiponectin concentration had a higher reduction of total cholesterol, LDL, LDL/HDL, LDL/Apo B and LDL (-). Individuals who had a higher variation of adiponectin concentration presented reduced blood glucose. CONCLUSIONS: -3 supplementation improves cardiometabolic profile and increases serum adiponectin in people with cardiovascular risk factors. Individuals with low basal concentration of adiponectin are more benefited by the intake of these fatty acids.
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Estudo dos níveis e da administração de ômega-3 na dependência de nicotina / Titulo em ingles: Studying the levels and the administration of omega-3 fatty acids on nicotine dependence

Zaparoli, Juçara Xavier [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Objetivo: Inicialmente avaliar os efeitos da exposicao em longo prazo a fumaca do cigarro na peroxidacao lipidica, em especial aos acidos graxos da serie omega-3 de tabagistas saudaveis, atraves da quantificacao plasmatica dos principais representantes destes acidos graxos. Em um segundo momento, investigar os efeitos do tratamento da compulsao e dependencia de nicotina de tabagistas saudaveis por meio de um suplementacao alimentar com omega-3. Metodos: Esta pesquisa compreendeu dois estudos. O primeiro estudo consistiu em uma avaliacao transversal no qual comparou-se os niveis de omega-3 de uma amostra de 171 fumantes e nao fumantes, pareada para idade, sexo, altura, peso e indice de massa corporal. O tratamento consistiu em um estudo clinico, duplo-cego, randomizado, placebo controlado, no qual 39 tabagistas saudaveis receberam tratamento diario (capsulas com 3g de oleo de peixe (fonte de omega-3) ou oleo mineral (como placebo) por 90 dias. A avaliacao do efeito do tratamento foi realizada utilizando medidas psicometricas e biologicas, incluindo auto-relato de consumo. As avaliacoes foram realizadas no inicio do tratamento e mensalmente. Resultados: A avaliacao do perfil lipidico da serie omega-3 demonstrou que os fumantes possuem concentracoes inferiores de um dos representantes da serie omega-3, o acido docosahexaenoico, um dos principais lipidios com acao no Sistema Nervoso Central. Apos o termino da intervencao clinica o grupo tratado com omega-3 apresentou reducao significativa nas avaliacoes dos niveis de dependencia, contudo sem alteracoes nas demais avaliacoes utilizadas ao longo do tratamento. Conclusao: Tabagistas possuem concentracoes perifericas reduzidas de omega-3, o que pode refletir alteracoes dos niveis deste composto em todo o organismo e comprometer o funcionamento normal de diferentes sistemas, tendo como um exemplo o sistema de neurotransmissao dopaminergica. Por sua vez, o tratamento com 3g/dia de omega-3 por 90 dias ocasionou reducao no nivel da dependencia de nicotina, contudo nao apresentou melhoras nos demais parametros analisados, bem como nao resultou na cessacao do consumo de cigarros / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A influência de ácidos graxos poliinsaturados em aspectos metabólicos e de crescimento intrauterino : estudo translacional

Bernardi, Juliana Rombaldi January 2013 (has links)
Introdução: Nos últimos vinte anos, estudos clínicos e experimentais demonstraram que as variações do ambiente materno (como o estresse precoce) associado à deficiência nutricional podem influenciar na saúde do indivíduo. Objetivo clínico: Determinar o impacto da interação entre o consumo alimentar das gestantes com o crescimento intrauterino em uma coorte de nascimentos. Objetivo experimental: Avaliar se o estresse neonatal, como a separação materna, interage com a deficiência nutricional de ácidos graxos (AG) poliinsaturados ômega-3 ao longo da vida em aspectos metabólicos em ratos adultos. Metodologia clínica: Trata-se de uma coorte envolvendo o recrutamento de nascimentos ocorridos nos hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mães de diferentes históricos clínicos (hipertensão-GHAS, diabetes-GDM, tabagismo-GTAB, crianças com restrição de crescimento intrauterino por razão idiopática-GRCIU e controles-GCON) foram convidadas a participar 24 horas após o nascimento da criança. Foram utilizadas as variáveis da entrevista do pós-parto (sociodemográficas e antropométricas das mães e dos recém-nascidos-RNs) e domiciliar aos 7 dias de vida da criança (questionário de frequência alimentar). A coorte está em andamento para outros acompanhamentos (15 dias e 1, 3 e 6 meses de vida da criança). O tamanho da amostra final constitui-se de, no mínimo, 20 pares mãe-RNs por grupo e 150 indivíduos no total. Metodologia experimental: Os filhotes de ratos foram randomizados em: Grupo Separação Materna (GSM) e Grupo Não-Manipulado (GNM), sendo filhotes separados removidos de suas mães durante 3 horas diárias do dia 1º ao 10º pós-natal (DPN) e colocados em incubadora a 32ºC. No DPN 35, os machos foram subdivididos em dois grupos de acordo com dieta adequada ou deficiente em AG poliinsaturados ômega-3, nas subsequentes 15 semanas de vida. O peso corporal e o consumo alimentar dos ratos eram mensurados semanalmente e ao final do tratamento as amostras de tecidos foram coletadas. Resultados clínicos: Entre Setembro de 2011 a Julho de 2013, 255 puérperas foram elegíveis para o estudo, sendo que 218 (14,5%) aceitaram participar e 182 (16,5%) apresentavam dados completos para análise. Ao comparar-se as puérperas elegíveis com as recusas (n=37) não houve diferenças significativas entre qualquer variável, entretanto, as puérperas do seguimento apresentaram média de idade superior em relação às perdas (p=0,010). O GHAS apresentou média de idade superior em relação ao GTAB e GRCIU (p=0,007), já o GRCIU apresentou peso pré-gestacional inferior em comparação ao GDM (p=0,022) e GHAS (p=0,003). Apenas o GHAS apresentou peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional superior ao GCON (p=0,002; p=0,018). Os valores de peso ao nascer do GRCIU foram inferiores em comparação aos demais grupos e o peso ao nascer do GDM foi superior ao GTAB (p<0,001). O comprimento ao nascer do GRCIU foi diferente de todos os outros (p<0,001), exceto o GHAS. A média do perímetro cefálico do GRCIU foi significativamente diferente dos demais grupos (p<0,001). Não houve diferença entre o consumo de macronutrientes e o perfil de AG entre as mães dos diferentes grupos. Todavia, o consumo do AG 20:4 n-6 foi maior no GHAS e a razão n-6/n-3 menor no GDM em relação ao GCON. Observou-se que não houve associação entre o consumo alimentar das gestantes e o peso ao nascer. Resultados experimental: Ratos do GSM apresentaram consumo alimentar maior (p=0,047) e ganharam mais peso (p=0,012), porém, o conteúdo de neuropeptídeo Y não variou entre os grupos. Ratos do GSM também apresentaram maior deposição de gordura abdominal (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p=0,018), quando comparados ao GNM. Interação entre estresse neonatal e deficiência de AG poliinsaturados ômega-3 foi encontrada com insulina plasmática (p=0,033), índice de HOMA (p=0,049), leptina (p=0,01) e expressão de PEPCK hepática (p=0,05), no qual a vulnerabilidade metabólica no GSM foi agravada com a dieta inadequada em AG poliinsaturados ômega-3. Houve associações entre alterações específicas no perfil de AG periféricos (p<0,05). Conclusões: Assim, os achados clínicos sugerem que, a curto prazo, o consumo de AG das gestantes não influenciou o peso ao nascer dos RNs entre os diferentes ambientes intrauterinos, porém o GHAS possuiu maior consumo de AA e o GDM menor relação n-6/n-3. Os achados experimentais sugerem que as variações no ambiente neonatal interagem, a longo prazo, com a deficiência dietética de n-3 PUFAs, alterando a vulnerabilidade metabólica de ratos adultos. / Introduction: In the last twenty years, clinical and experimental studies have shown that perinatal events (how early stress) associated with nutritional deficiency may influence in the individual health. Clinical objective: To assess the impact of interaction between the food consumption with the infant intrauterine growth in the birth cohort. Experimental objective: To assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of Omega-3 polyunsaturated fatty acids during the life course on metabolic aspects. Clinical methods: This is a cohort involving the recruitment of births in hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Mothers from different clinical backgrounds (hypertensive-GHAS, diabetics-GDM, smokers-GTAB, having an intrauterine growth restriction for idiopathic reasons-GIUGR, and controls-GCON) were be invited twentyfour hours after the child birth. It was used data in postpartum interview (economic, social and anthropometric measures) and in home visit interview at 7 days of life (food frequency questionnaire). The cohort is ongoing and there are still the interviews: 15 days and 1, 3 and 6 month of life. The sample size consists in 20 mother-child pairs per group and 150 pairs in total. Experimental methods: Litters rats were randomized into: maternal separated group (GMS) and non-handled group (GNH). The GMS was removed from their dam for 3 hours per day on days 1º to 10º postnatal (PND) and put in an incubator at 32ºC. On PND 35, males were subdivided into two groups diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment samples of tissues were collected. Clinical results: From September 2011 to July 2013, 255 postpartum women were eligible, 218 (14.5%) agreed to participate and 182 (16.5%) had complete data for analysis. Comparing with the women eligible, refusals (n=37) have no significant differences between the variables, however, these mothers showed more average age (p=0.010) than lost. The GHAS had a mean age higher than the GTAB and GIUGR (p=0,007). The GRCIU presented prepregnancy weight lower compared to GDM (p=0,022) and GHAS (p=0.003). Only GHAS presented prepregnancy weigh and gestational weight gain above the GCON (p=0.002; p=0.018). The values of GRCIU birth weight were lower compared to the other groups and the birth weight of GDM was higher than GTAB (p<0.001). The birth length of GRCIU was different from all others (p<0.001), except in GHAS. The average of GIUGR head circumference was significantly different from the other groups (p<0.001). There was no statistically significant difference between macronutrient intake and fatty acid profile (AG) among mothers of different groups. However, consumption AG 20:4 n-6 was higher in GHAS and the ratio of n-6/n-3 is lower in GDM compared GCON. We observed no association between dietary intake of pregnant women and birth weight. Experimental results: MS was associated with increased food intake (p=0.047) and weight gain (p=0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p<0.001) and plasma triglycerides (p=0.018) when compared to the GNH. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p=0.033), HOMA index (p=0.049), leptin (p=0.010) and liver PEPCK expression (p=0.05), in which the metabolic vulnerability in the GMS was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile (p<0.05). Conclusions: Thus, the clinical findings suggest that in the short term, AG consumption pregnant women did not influence intrauterine growth of children from different intrauterine environments, but the GHAS have more consumption of AA and GDM lower ratio n-6/n-3. Experimental findings suggest interacts variations in neonatal environment in the long term, with n-3 PUFAs deficient diet exposure, increasing the metabolic vulnerability in adult rats.
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Efeito do pré-tratamento com óleo de peixe sobre o infarto agudo do miocárdio em ratos. / Effect of the pretreatment with fish oil on myocardial infarction in rats.

Alcione Lescano de Souza Junior 28 February 2014 (has links)
Ratos foram tratados com salina, óleos de peixe (OP) ou soja (OS) por via intragástrica durante 20 dias antes da indução do IAM. A área de infarto e atividades da creatina quinase no plasma e da caspase 3 no ventrículo esquerdo (VE) foram menores no grupo OP comparado a salina ou OS. Os conteúdos de IL-1&beta;, TNF-&alpha;, CINC 2&alpha;/&beta;, IL-6 e VEGF-&alpha; no VE e de IL-1&beta;, TNF-&alpha;, MIP-3, IL-6 e VEGF-&alpha; no fígado foram elevados pelo OS. O OP aumentou os conteúdos de ATP e lactato e diminuiu o de glicogênio no VE. A redução do fluxo coronariano no VE dos animais infartados foi abolida pelo OP. A expressão gênica de iNOS, eNOS, HIF-1&alpha;, GLUT-1, VEGF-&alpha;, p53 e Bax2 no VE aumentou pelo OP. A fração de ejeção, fração de encurtamento e velocidade de encurtamento das fibras cardíacas foram mais elevadas pelo OP. Portanto, o tratamento com OP induziu um estado de pré-condicionamento que conferiu proteção do miocárdio à injúria isquêmica. / Rats were treated with saline, fish (FO) or soybean (SO) oils by gavage for 20 days before myocardial infarction (MI). Infarct size, activities of plasma CK and caspase 3 in the left ventricle (LV) were decreased by FO as compared with saline or SO. The contents of IL-1&beta;, TNF-&alpha;, CINC 2&alpha;/&beta;, IL-6, VEGF-&alpha; in the LV and of IL-1&beta;, TNF-&alpha;, MIP-3, IL-6, VEGF-&alpha; in the liver were increased by SO. Contents of ATP and lactate in the LV were increased and of glycogen decreased by FO. FO prevented the decrease in the coronary blood flow in the LV of infarcted rats. The mRNA contents of iNOS, eNOS, HIF-1&alpha;, GLUT 1, VEGF-&alpha;, p53 and Bax2 in the VE were increased by FO. Ejection fraction, fractional shortening and velocity of circumferential fiber-shortening were also increased by FO. So, treatment with FO leads to a preconditioning state that protected the heart from MI injury.
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A influência de ácidos graxos poliinsaturados em aspectos metabólicos e de crescimento intrauterino : estudo translacional

Bernardi, Juliana Rombaldi January 2013 (has links)
Introdução: Nos últimos vinte anos, estudos clínicos e experimentais demonstraram que as variações do ambiente materno (como o estresse precoce) associado à deficiência nutricional podem influenciar na saúde do indivíduo. Objetivo clínico: Determinar o impacto da interação entre o consumo alimentar das gestantes com o crescimento intrauterino em uma coorte de nascimentos. Objetivo experimental: Avaliar se o estresse neonatal, como a separação materna, interage com a deficiência nutricional de ácidos graxos (AG) poliinsaturados ômega-3 ao longo da vida em aspectos metabólicos em ratos adultos. Metodologia clínica: Trata-se de uma coorte envolvendo o recrutamento de nascimentos ocorridos nos hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mães de diferentes históricos clínicos (hipertensão-GHAS, diabetes-GDM, tabagismo-GTAB, crianças com restrição de crescimento intrauterino por razão idiopática-GRCIU e controles-GCON) foram convidadas a participar 24 horas após o nascimento da criança. Foram utilizadas as variáveis da entrevista do pós-parto (sociodemográficas e antropométricas das mães e dos recém-nascidos-RNs) e domiciliar aos 7 dias de vida da criança (questionário de frequência alimentar). A coorte está em andamento para outros acompanhamentos (15 dias e 1, 3 e 6 meses de vida da criança). O tamanho da amostra final constitui-se de, no mínimo, 20 pares mãe-RNs por grupo e 150 indivíduos no total. Metodologia experimental: Os filhotes de ratos foram randomizados em: Grupo Separação Materna (GSM) e Grupo Não-Manipulado (GNM), sendo filhotes separados removidos de suas mães durante 3 horas diárias do dia 1º ao 10º pós-natal (DPN) e colocados em incubadora a 32ºC. No DPN 35, os machos foram subdivididos em dois grupos de acordo com dieta adequada ou deficiente em AG poliinsaturados ômega-3, nas subsequentes 15 semanas de vida. O peso corporal e o consumo alimentar dos ratos eram mensurados semanalmente e ao final do tratamento as amostras de tecidos foram coletadas. Resultados clínicos: Entre Setembro de 2011 a Julho de 2013, 255 puérperas foram elegíveis para o estudo, sendo que 218 (14,5%) aceitaram participar e 182 (16,5%) apresentavam dados completos para análise. Ao comparar-se as puérperas elegíveis com as recusas (n=37) não houve diferenças significativas entre qualquer variável, entretanto, as puérperas do seguimento apresentaram média de idade superior em relação às perdas (p=0,010). O GHAS apresentou média de idade superior em relação ao GTAB e GRCIU (p=0,007), já o GRCIU apresentou peso pré-gestacional inferior em comparação ao GDM (p=0,022) e GHAS (p=0,003). Apenas o GHAS apresentou peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional superior ao GCON (p=0,002; p=0,018). Os valores de peso ao nascer do GRCIU foram inferiores em comparação aos demais grupos e o peso ao nascer do GDM foi superior ao GTAB (p<0,001). O comprimento ao nascer do GRCIU foi diferente de todos os outros (p<0,001), exceto o GHAS. A média do perímetro cefálico do GRCIU foi significativamente diferente dos demais grupos (p<0,001). Não houve diferença entre o consumo de macronutrientes e o perfil de AG entre as mães dos diferentes grupos. Todavia, o consumo do AG 20:4 n-6 foi maior no GHAS e a razão n-6/n-3 menor no GDM em relação ao GCON. Observou-se que não houve associação entre o consumo alimentar das gestantes e o peso ao nascer. Resultados experimental: Ratos do GSM apresentaram consumo alimentar maior (p=0,047) e ganharam mais peso (p=0,012), porém, o conteúdo de neuropeptídeo Y não variou entre os grupos. Ratos do GSM também apresentaram maior deposição de gordura abdominal (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p=0,018), quando comparados ao GNM. Interação entre estresse neonatal e deficiência de AG poliinsaturados ômega-3 foi encontrada com insulina plasmática (p=0,033), índice de HOMA (p=0,049), leptina (p=0,01) e expressão de PEPCK hepática (p=0,05), no qual a vulnerabilidade metabólica no GSM foi agravada com a dieta inadequada em AG poliinsaturados ômega-3. Houve associações entre alterações específicas no perfil de AG periféricos (p<0,05). Conclusões: Assim, os achados clínicos sugerem que, a curto prazo, o consumo de AG das gestantes não influenciou o peso ao nascer dos RNs entre os diferentes ambientes intrauterinos, porém o GHAS possuiu maior consumo de AA e o GDM menor relação n-6/n-3. Os achados experimentais sugerem que as variações no ambiente neonatal interagem, a longo prazo, com a deficiência dietética de n-3 PUFAs, alterando a vulnerabilidade metabólica de ratos adultos. / Introduction: In the last twenty years, clinical and experimental studies have shown that perinatal events (how early stress) associated with nutritional deficiency may influence in the individual health. Clinical objective: To assess the impact of interaction between the food consumption with the infant intrauterine growth in the birth cohort. Experimental objective: To assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of Omega-3 polyunsaturated fatty acids during the life course on metabolic aspects. Clinical methods: This is a cohort involving the recruitment of births in hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Mothers from different clinical backgrounds (hypertensive-GHAS, diabetics-GDM, smokers-GTAB, having an intrauterine growth restriction for idiopathic reasons-GIUGR, and controls-GCON) were be invited twentyfour hours after the child birth. It was used data in postpartum interview (economic, social and anthropometric measures) and in home visit interview at 7 days of life (food frequency questionnaire). The cohort is ongoing and there are still the interviews: 15 days and 1, 3 and 6 month of life. The sample size consists in 20 mother-child pairs per group and 150 pairs in total. Experimental methods: Litters rats were randomized into: maternal separated group (GMS) and non-handled group (GNH). The GMS was removed from their dam for 3 hours per day on days 1º to 10º postnatal (PND) and put in an incubator at 32ºC. On PND 35, males were subdivided into two groups diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment samples of tissues were collected. Clinical results: From September 2011 to July 2013, 255 postpartum women were eligible, 218 (14.5%) agreed to participate and 182 (16.5%) had complete data for analysis. Comparing with the women eligible, refusals (n=37) have no significant differences between the variables, however, these mothers showed more average age (p=0.010) than lost. The GHAS had a mean age higher than the GTAB and GIUGR (p=0,007). The GRCIU presented prepregnancy weight lower compared to GDM (p=0,022) and GHAS (p=0.003). Only GHAS presented prepregnancy weigh and gestational weight gain above the GCON (p=0.002; p=0.018). The values of GRCIU birth weight were lower compared to the other groups and the birth weight of GDM was higher than GTAB (p<0.001). The birth length of GRCIU was different from all others (p<0.001), except in GHAS. The average of GIUGR head circumference was significantly different from the other groups (p<0.001). There was no statistically significant difference between macronutrient intake and fatty acid profile (AG) among mothers of different groups. However, consumption AG 20:4 n-6 was higher in GHAS and the ratio of n-6/n-3 is lower in GDM compared GCON. We observed no association between dietary intake of pregnant women and birth weight. Experimental results: MS was associated with increased food intake (p=0.047) and weight gain (p=0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p<0.001) and plasma triglycerides (p=0.018) when compared to the GNH. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p=0.033), HOMA index (p=0.049), leptin (p=0.010) and liver PEPCK expression (p=0.05), in which the metabolic vulnerability in the GMS was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile (p<0.05). Conclusions: Thus, the clinical findings suggest that in the short term, AG consumption pregnant women did not influence intrauterine growth of children from different intrauterine environments, but the GHAS have more consumption of AA and GDM lower ratio n-6/n-3. Experimental findings suggest interacts variations in neonatal environment in the long term, with n-3 PUFAs deficient diet exposure, increasing the metabolic vulnerability in adult rats.
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Simultaneous encapsulation of echium (Echium Plantagineum L.) seed oil, phytosterols and phenolic compounds: characterization and application of microcapsules / Encapsulação simultânea de óleo da semente de echium (Echium plantagineum L.), fitosteróis e compostos fenólicos: caracterização e aplicação das microcápsulas

Talita Aline Comunian 31 October 2017 (has links)
The consumption of omega-3 fatty acids and phytosterol promotes the reduction of cholesterol and triacylglycerol levels. However, such compounds are susceptible to oxidation, which hampers their application. First, the aim of this work was to encapsulate echium oil (Echium plantagineum L.), source of omega-3 fatty acids, with hydrophilic phenolic compounds (sinapic acid and rutin) by double emulsion followed by complex coacervation in order to evaluate the best hydrophilic phenolic compound. In this case, sinapic acid showed better performance as antioxidant. Then, the second objective of this work was to study the microencapsulation of echium oil by complex coacervation using gelatin-arabic gum and gelatin-cashew gum as wall materials and sinapic acid and transglutaminase as crosslinkers. In this step, it was possible to observe that sinapic acid, besides to be an antioxidant, could also act as crosslinker. So, the third objective was to study the effect of sinapic acid in echium microparticles obtained by emulsion followed by spray or freeze drying using arabic gum as carrier agent in order to compare different encapsulation techniques. In addition to these methods, the fourth objective was to compare these techniques already mentioned to the combination of microfluidic devices and ionic gelation in order to encapsulate echium oil. In this case, sinapic acid and quercetin were also incoporated in the microcapsules. All the microcapsules/ microparticles obtained in the mentioned different techniques presented characteristics feasible for application and also promoted the protection of the oil. However, the encapsulation by complex coacervation and the addition of sinapic acid as crosslinkers was the method choosen for the coencapsulation of echium oil and phytosterols since presented the better results. Moreover, the treatment GA075 (microcapsule with gelatin-arabic gum as wall materials and 0.075g sinapic acid/ g gelatin) promoted the better protection to the encapsulated compounds. In this way, this treatment was applied into yogurt and compared to the one with the compounds nonencapsulated and the yogurt control. The yogurt containing microcapsules, presented a pH range from 3.89-4.17 and titratable acidity range from 0.798-0.826%, with good sensorial acceptance. It was possible to apply the microcapsules in yogurt, without compromising the rheological properties and physicochemical stability of the product, obtaining a functional product rich in omega-3 fatty acids, phytosterols and phenolic compound. / O consumo de ácidos graxos ômega-3 e fitosterol promove a redução dos níveis de colesterol e triacilglicerol. No entanto, esses compostos são susceptíveis à oxidação, o que dificulta sua aplicação. Primeiramente, o objetivo deste trabalho foi encapsular o óleo de echium (Echium plantagineum L.), fonte de ácidos graxos ômega-3, com compostos fenólicos hidrofílicos (ácido sinápico e rutina) por emulsão dupla seguida de coacervação complexa com intuito de avaliar o melhor composto fenólico hidrofílico. Neste caso, o ácido sinápico apresentou melhor desempenho como antioxidante. Em seguida, o segundo objetivo deste trabalho foi estudar a microencapsulação do óleo de echium por coacervação complexa utilizando as combinações gelatina-goma arábica e gelatina-goma de caju como materiais de parede e ácido sinápico e transglutaminase como agentes de reticulação. Nesta etapa, foi possível observar que o ácido sinápico, além de ser um antioxidante, também pode atuar como agente de reticulação. Assim, o terceiro objetivo foi estudar o efeito do ácido sinápico em micropartículas de óleo de echium obtidas por emulsão seguida de atomização ou liofilização utilizando goma arábica como agente carreador, com a finalidade de comparar diferentes técnicas de encapsulação. Além desses métodos, o quarto objetivo foi comparar essas técnicas já mencionadas com a combinação de dispositivos microfluídicos e gelificação iônica utilizando o óleo de echium como composto bioativo. Neste caso, o ácido sinápico e a quercetina também foram incorporados nas microcápsulas. Todas as microcápsulas/ micropartículas obtidas pelas diferentes técnicas mencionadas apresentaram características viáveis para aplicação e também promoveram a proteção do óleo. No entanto, a encapsulação por coacervação complexa e a adição de ácido sinápico como reticulante foi o método escolhido para a coencapsulação de óleo de echium e fitosteróis, uma vez que apresentou melhor resultado. Além disso, o tratamento GA075 (microcápsula com gelatina-goma arábica como materiais de parede e 0,075g de ácido sinápico/ g gelatina) promoveu a melhor proteção aos compostos encapsulados. Desta forma, este tratamento foi aplicado em iogurte e comparado com o mesmo adicionado dos compostos não encapsulados e o iogurte controle. O iogurte contendo microcápsulas apresentou faixa de pH de 3,89-4,17 e acidez titulável de 0,798-0,826 %, com boa aceitação sensorial. Foi possível a aplicação das microcápsulas no iogurte, sem comprometer as propriedades reológicas e a estabilidade físico-química do produto, obtendo um produto funcional rico em ácidos graxos ômega-3, fitosteróis e compostos fenólicos.
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A influência de ácidos graxos poliinsaturados em aspectos metabólicos e de crescimento intrauterino : estudo translacional

Bernardi, Juliana Rombaldi January 2013 (has links)
Introdução: Nos últimos vinte anos, estudos clínicos e experimentais demonstraram que as variações do ambiente materno (como o estresse precoce) associado à deficiência nutricional podem influenciar na saúde do indivíduo. Objetivo clínico: Determinar o impacto da interação entre o consumo alimentar das gestantes com o crescimento intrauterino em uma coorte de nascimentos. Objetivo experimental: Avaliar se o estresse neonatal, como a separação materna, interage com a deficiência nutricional de ácidos graxos (AG) poliinsaturados ômega-3 ao longo da vida em aspectos metabólicos em ratos adultos. Metodologia clínica: Trata-se de uma coorte envolvendo o recrutamento de nascimentos ocorridos nos hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Mães de diferentes históricos clínicos (hipertensão-GHAS, diabetes-GDM, tabagismo-GTAB, crianças com restrição de crescimento intrauterino por razão idiopática-GRCIU e controles-GCON) foram convidadas a participar 24 horas após o nascimento da criança. Foram utilizadas as variáveis da entrevista do pós-parto (sociodemográficas e antropométricas das mães e dos recém-nascidos-RNs) e domiciliar aos 7 dias de vida da criança (questionário de frequência alimentar). A coorte está em andamento para outros acompanhamentos (15 dias e 1, 3 e 6 meses de vida da criança). O tamanho da amostra final constitui-se de, no mínimo, 20 pares mãe-RNs por grupo e 150 indivíduos no total. Metodologia experimental: Os filhotes de ratos foram randomizados em: Grupo Separação Materna (GSM) e Grupo Não-Manipulado (GNM), sendo filhotes separados removidos de suas mães durante 3 horas diárias do dia 1º ao 10º pós-natal (DPN) e colocados em incubadora a 32ºC. No DPN 35, os machos foram subdivididos em dois grupos de acordo com dieta adequada ou deficiente em AG poliinsaturados ômega-3, nas subsequentes 15 semanas de vida. O peso corporal e o consumo alimentar dos ratos eram mensurados semanalmente e ao final do tratamento as amostras de tecidos foram coletadas. Resultados clínicos: Entre Setembro de 2011 a Julho de 2013, 255 puérperas foram elegíveis para o estudo, sendo que 218 (14,5%) aceitaram participar e 182 (16,5%) apresentavam dados completos para análise. Ao comparar-se as puérperas elegíveis com as recusas (n=37) não houve diferenças significativas entre qualquer variável, entretanto, as puérperas do seguimento apresentaram média de idade superior em relação às perdas (p=0,010). O GHAS apresentou média de idade superior em relação ao GTAB e GRCIU (p=0,007), já o GRCIU apresentou peso pré-gestacional inferior em comparação ao GDM (p=0,022) e GHAS (p=0,003). Apenas o GHAS apresentou peso pré-gestacional e ganho de peso gestacional superior ao GCON (p=0,002; p=0,018). Os valores de peso ao nascer do GRCIU foram inferiores em comparação aos demais grupos e o peso ao nascer do GDM foi superior ao GTAB (p<0,001). O comprimento ao nascer do GRCIU foi diferente de todos os outros (p<0,001), exceto o GHAS. A média do perímetro cefálico do GRCIU foi significativamente diferente dos demais grupos (p<0,001). Não houve diferença entre o consumo de macronutrientes e o perfil de AG entre as mães dos diferentes grupos. Todavia, o consumo do AG 20:4 n-6 foi maior no GHAS e a razão n-6/n-3 menor no GDM em relação ao GCON. Observou-se que não houve associação entre o consumo alimentar das gestantes e o peso ao nascer. Resultados experimental: Ratos do GSM apresentaram consumo alimentar maior (p=0,047) e ganharam mais peso (p=0,012), porém, o conteúdo de neuropeptídeo Y não variou entre os grupos. Ratos do GSM também apresentaram maior deposição de gordura abdominal (p<0,001) e triglicerídeos plasmáticos (p=0,018), quando comparados ao GNM. Interação entre estresse neonatal e deficiência de AG poliinsaturados ômega-3 foi encontrada com insulina plasmática (p=0,033), índice de HOMA (p=0,049), leptina (p=0,01) e expressão de PEPCK hepática (p=0,05), no qual a vulnerabilidade metabólica no GSM foi agravada com a dieta inadequada em AG poliinsaturados ômega-3. Houve associações entre alterações específicas no perfil de AG periféricos (p<0,05). Conclusões: Assim, os achados clínicos sugerem que, a curto prazo, o consumo de AG das gestantes não influenciou o peso ao nascer dos RNs entre os diferentes ambientes intrauterinos, porém o GHAS possuiu maior consumo de AA e o GDM menor relação n-6/n-3. Os achados experimentais sugerem que as variações no ambiente neonatal interagem, a longo prazo, com a deficiência dietética de n-3 PUFAs, alterando a vulnerabilidade metabólica de ratos adultos. / Introduction: In the last twenty years, clinical and experimental studies have shown that perinatal events (how early stress) associated with nutritional deficiency may influence in the individual health. Clinical objective: To assess the impact of interaction between the food consumption with the infant intrauterine growth in the birth cohort. Experimental objective: To assess whether an early stressful event such as maternal separation interacts with the nutritional availability of Omega-3 polyunsaturated fatty acids during the life course on metabolic aspects. Clinical methods: This is a cohort involving the recruitment of births in hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Mothers from different clinical backgrounds (hypertensive-GHAS, diabetics-GDM, smokers-GTAB, having an intrauterine growth restriction for idiopathic reasons-GIUGR, and controls-GCON) were be invited twentyfour hours after the child birth. It was used data in postpartum interview (economic, social and anthropometric measures) and in home visit interview at 7 days of life (food frequency questionnaire). The cohort is ongoing and there are still the interviews: 15 days and 1, 3 and 6 month of life. The sample size consists in 20 mother-child pairs per group and 150 pairs in total. Experimental methods: Litters rats were randomized into: maternal separated group (GMS) and non-handled group (GNH). The GMS was removed from their dam for 3 hours per day on days 1º to 10º postnatal (PND) and put in an incubator at 32ºC. On PND 35, males were subdivided into two groups diets that were adequate or deficient in n-3 PUFAs, and this intervention was applied during the subsequent 15 weeks. Animal’s body weight and food consumption were measured weekly, and at the end of the treatment samples of tissues were collected. Clinical results: From September 2011 to July 2013, 255 postpartum women were eligible, 218 (14.5%) agreed to participate and 182 (16.5%) had complete data for analysis. Comparing with the women eligible, refusals (n=37) have no significant differences between the variables, however, these mothers showed more average age (p=0.010) than lost. The GHAS had a mean age higher than the GTAB and GIUGR (p=0,007). The GRCIU presented prepregnancy weight lower compared to GDM (p=0,022) and GHAS (p=0.003). Only GHAS presented prepregnancy weigh and gestational weight gain above the GCON (p=0.002; p=0.018). The values of GRCIU birth weight were lower compared to the other groups and the birth weight of GDM was higher than GTAB (p<0.001). The birth length of GRCIU was different from all others (p<0.001), except in GHAS. The average of GIUGR head circumference was significantly different from the other groups (p<0.001). There was no statistically significant difference between macronutrient intake and fatty acid profile (AG) among mothers of different groups. However, consumption AG 20:4 n-6 was higher in GHAS and the ratio of n-6/n-3 is lower in GDM compared GCON. We observed no association between dietary intake of pregnant women and birth weight. Experimental results: MS was associated with increased food intake (p=0.047) and weight gain (p=0.012), but no differences were found in the NPY hypothalamic content between the groups. MS rats had also increased deposition of abdominal fat (p<0.001) and plasma triglycerides (p=0.018) when compared to the GNH. Interactions between early life stress and n-3 PUFAs deficiency were found in plasma insulin (p=0.033), HOMA index (p=0.049), leptin (p=0.010) and liver PEPCK expression (p=0.05), in which the metabolic vulnerability in the GMS was aggravated by the n-3 PUFAs deficient diet exposure. This was associated with specific alterations in the peripheral fatty acid profile (p<0.05). Conclusions: Thus, the clinical findings suggest that in the short term, AG consumption pregnant women did not influence intrauterine growth of children from different intrauterine environments, but the GHAS have more consumption of AA and GDM lower ratio n-6/n-3. Experimental findings suggest interacts variations in neonatal environment in the long term, with n-3 PUFAs deficient diet exposure, increasing the metabolic vulnerability in adult rats.
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Efeito de acidos graxos n-3 e n-6 sobre a expressão e atividade da proteina de transferencia de colesteril ester (CETP) em camundongos transgenicos / Effects of n-3 and n-6 fatty acids on the cholesteryl ester transfer protein (CETP) expression and activity in transgenic mice

Raposo, Helena Fonseca, 1981- 31 July 2008 (has links)
Orientador: Helena Coutinho Franco de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:46:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raposo_HelenaFonseca_M.pdf: 1257741 bytes, checksum: f53550bd6c88a5cd12f0daf241da3486 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Os óleos de peixe e de milho são fontes de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA) n-3 e n-6, respectivamente. Estes ácidos graxos são ligantes naturais dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPARs) e, dessa forma, modificam a expressão de diversos genes envolvidos no metabolismo de lipídios. A proteína de transferência de colesteril-éster (CETP) é uma proteína plasmática sintetizada em vários tecidos, principalmente do fígado. A CETP participa do transporte reverso de colesterol, reduzindo HDL no plasma e aumentando o risco de aterosclerose. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos dos óleos ricos em PUFA n-3 e n-6 e de fibratos (ligantes sintéticos de PPAR e agentes redutores de triglicérides) sobre a expressão e atividade da CETP. Assim, camundongos transgênicos que expressam a CETP foram tratados por duas semanas com óleo de peixe, óleo de milho ou salina, e camundongos CETP hipertrigliceridêmicos foram tratados com gemfibrozil (GEM), fenofibrato (FENO), bezafibrato (BEZA) ou veículo (control). Após os tratamentos com os PUFA, não foi verificada diferença no peso corporal, na ingestão ou no peso relativo do fígado e tecidos adiposos. Também não houve alteração das concentrações plasmáticas de glicose e triglicerídios. O óleo de peixe reduziu os níveis de ácidos graxos livres (37%) e colesterol (15%), enquanto o óleo de milho aumentou significativamente os níveis de colesterol. Comparado ao grupo salina, os camundongos tratados com óleo de milho apresentaram aumento nos níveis de leptina (30-40%). O tratamento com óleo de peixe elevou os níveis de adiponectina quando comparados com o grupo salina (27%) e com o grupo tratado com óleo de milho (31%). Dois dos três fibratos testados (FENO, GEM) induziram elevação da atividade plasmática (15-30%) e da expressão hepática de RNAm da CETP (53-75%) quando comparados ao grupo controle. FENO também reduziu a concentração plasmática de triglicérides. O óleo de peixe aumentou os níveis plasmáticos de CETP em relação aos grupos salina e óleo de milho (13-14%), efeito verificado apenas nas fêmeas. Entretanto, não foi observada alteração na expressão hepática de RNAm de CETP. Verificou-se que os tratamentos com os óleos PUFA reduziram a expressão hepática de RNAm de PPAR_ (36%) e o óleo de milho induziu aumento da expressão do fator de transcrição SREBP1 (120%) nos machos, mas não nas fêmeas. Os óleos PUFA também induziram aumento da expressão de SREBP2, porém, apenas em fêmeas. As alterações diferenciais de RNAm de PPAR_, SREBP1 e SREBP2 em cada sexo poderiam estar implicadas na resposta gênero-específica da CETP frente aos PUFA. Assim concluímos que o gene da CETP é responsivo aos agonistas sintéticos de PPAR_, e que os ácidos graxos n-3 controlam a expressão da CETP de maneira gênero-dependente e por mecanismo pós-transcricional / Abstract: Fish and corn oils are n-3 and n-6 polyunsaturated fatty acid (PUFA) sources, respectively. They are natural ligands of the peroxisome proliferator activated receptors (PPARs), thus capable of modifying the expression of several genes involved in lipid metabolism. CETP is a plasma protein synthesized in several tissues, mainly liver, which reduces plasma HDL and increases the risk of atherosclerosis. The aim of this work was to investigate the potential effects of PUFA oils and fibrates on the CETP levels. Therefore, CETP transgenic mice were treated during 2 weeks with fish oil (FO), corn oil (CO) or saline, whilst hypertrygliceridemic CETP mice were treated with gemfibrozil (GEM), fenofibrate (FENO), bezafibrate (BEZA) or vehicle (control). There were no differences in body weight, food intake and relative weight of liver and adipose tissue after PUFA or saline treatments. Also, no changes were verified in glucose and triglyceride plasma levels after both PUFA treatments. FO reduced plasma free fatty acid (37%) and cholesterol (15%) levels, whilst CO increased cholesterol mildly. Compared to saline, mice treated with CO showed an increase in leptin levels (30-40%). Treatment with FO enhanced adiponectin plasma levels when compared to saline (27%) and CO (31%). Two out of the three fibrates (FENO, GEM) induced elevation in plasma CETP activity (15- 30%) and liver mRNA expression (53-75%) when compared to control. FENO also reduced triglyceride levels. FO increased CETP plasma levels (13-14%) when compared to CO and saline, an effect verified only in females. However, no changes were observed in liver CETP mRNA expression. FO treatment decreased PPAR_ (36%) and CO increased SREBP1 liver mRNA levels (120%) in males, but not in females. PUFA treatment increased SREBP2 mRNA only in females. These distinct mRNA changes could explain genderspecific CETP response to PUFA treatments. In conclusion, CETP gene is responsive to PPAR_ agonists, and n-3 PUFA (FO) can regulate CETP expression by post-transcriptional mechanisms, in a manner dependent on the female context / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Repercussão do uso parenteral prévio de emulsão lipídica de óleo de peixe sob a resposta inflamatória sistêmica e sobrevida em modelo experimental de pancreatite aguda / Impact of prior use of parenteral fish oil lipid emulsion in thesystemic inflammatory response and survival in an experimental model of acutepancreatitis

Priscila Casarin Garla 19 August 2015 (has links)
Introdução: A infusão parenteral de emulsão lipídica (EL) de óleo de peixe (OP), rica em ácidos graxos ômega-3 (AG n-3), está associada à diminuição do perfil de mediadores pró-inflamatórios em estudos experimentais e clínicos. AG n-3 se incorporam em poucas horas em membranas celulares e geralmente são administrados após a agressão inflamatória. A pancreatite aguda (PA) experimental é modelo de inflamação, local e sistêmico, bem estabelecido. Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito da infusão parenteral de EL de OP por curto período, antes da indução de PA, sobre a modulação da resposta inflamatória sistêmica e sobrevida. Métodos: Após cateterização do sistema venoso central, ratos isogênicos Lewis receberam infusão parenteral de EL de óleo de peixe ou solução salina durante 48 horas, quando então foram submetidos à pancreatite aguda, pela injeção retrógrada de 0,5 mL de solução de taurocolato de sódio a 3% no duto pancreático. Após indução de PA, nos períodos de 2, 12 e 24 horas, os animais foram sacrificados para coleta de amostras de sangue e de tecidos para dosagem de marcadores inflamatórios e histopatológicos. Paralelamente, 20 animais de cada grupo foram observados até sete dias após indução de PA, para avaliação de sobrevida. Resultados: O tratamento com EL de óleo de peixe foi associado com diminuição de citocinas pró-inflamatórias IL-1beta (p=0,0006) e IL-6 (p=0,05), diminuição de IL-4 (p= 0,0019) e tendência no aumento de anti-inflamatória IL-10 (p= 0,06), após 24 horas de PA; e com aumento da expressão pulmonar e hepática de proteínas de choque térmico HSP 90, 2 e 12 horas após PA, respectivamente. Após infusão de EL de óleo de peixe, não foram encontrados efeitos sobre os níveis de malonaldeído no fígado e na histopatologia do pâncreas, no período de 2 e 12 horas pós pancreatite aguda; e na taxa de sobrevida, em relação aos demais grupos (p > 0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a infusão parenteral de EL de OP 48 horas antes da indução de pancreatite aguda experimental parece influenciar favoravelmente a produção de citocinas inflamatórias e HSP90 hepática e pulmonar, sem impactar sobre a histopatologia da lesão pancreática e a taxa de sobrevida / The parenteral infusion of fish oil (FO) lipid emulsion (LE), rich in omega-3 fatty acids (n-3 FA), is associated with the decrease of pro-inflammatory mediators profile in experimental and clinical studies. N-3 FA are incorporated in a few hours in cell membranes and are generally administered after the inflammatory injury. The experimental acute pancreatitis (AP) is an inflammation, local and systemic well-established model. This study evaluated the effect of parenteral infusion of fish oil LE for a short period before AP induction, on the modulation of systemic inflammatory response and survival. For this, after the central venous catheterization Lewis rats received parenteral infusion of fish oil LE or saline solution for 48 hours, when they were induced to acute pancreatitis by retrograde injection of 0.5 mL of sodium taurocholate at 3% in pancreatic duct. After AP induction, in periods of two, 12 and 24 hours, the animals were sacrificed to collect blood samples and tissues for measurement of inflammatory markers and histopathological. In parallel, 20 animals in each group were observed up to 7 days after induction of AP, for survival analysis. The treatment with fish oil LE was associated with decreased of pro-inflammatory cytokines IL-1beta (p = 0.0006) and IL-6 (p = 0.05), reduction of IL-4 (p = 0.0019) and upward trend of anti-inflammatory IL-10 (p = 0.06) after 24 hours of AP; and increased pulmonary and hepatic expression of heat shock proteins HSP 90 two and 12 hours after AP, respectively. After infusion of fish oil LE, there were no effects on malondialdehyde levels in the liver and the pancreas histopathology in the periods of 2 and 12 hours after acute pancreatitis; and survival rate, compared to the other groups (p > 0.05). Our results suggest that parenteral infusion of FOLE 48 hours before the induction of experimental acute pancreatitis appears to favorably influence the production of inflammatory cytokines; hepatic and pulmonary HSP90, without impacting on the histopathology of pancreatic injury and the survival rate
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Combined bioactive approach over atherosclerosis risk biomarkers / Abordagem combinada de compostos bioativos sobre biomarcadores de risco para aterosclerose.

Bianca Scolaro 29 November 2017 (has links)
Atherosclerosis, one major cause of morbidity and mortality worldwide, is a complex and multifactorial disease that involves three mainly conditions: chronic inflammation, dyslipidemia and oxidative stress. Although statins are the first-line therapy for LDL cholesterol (LDL-C) lowering, the efficacy of cardiovascular events prevention is limited to 30-40%. This residual risk brought attention to the need of new therapies and clinical targets beyond LDL-C, such as inflammation and oxidative stress. Importantly, suboptimal treatment and/or statin discontinuation due to adverse effects have also been a very challenging clinical problem. Complementary diet therapy can be an effective and safe approach to support pharmacological treatment, especially when drugs alone are insufficient to attenuate risk factors and/or the recommended dose is not well tolerated. The aim of this study was to evaluate the effects of three bioactive components, namely omega-3 fatty acids, plant sterols and polyphenols, on markers of dyslipidemia, inflammation and oxidative stress in patients treated with statins. A randomized, crossover clinical study was carried out, with the participation of 53 subjects. At each intervention period, study participants received a packaged for the functional or control treatment. Functional treatment consisted of fish oil (1.7 g of EPA+DHA/day), chocolate containing plant sterols (2.2 g/day) and green tea (two tea sachets/day). Control treatment consisted of soy oil softgels, regular chocolate and anise tea. After 6 weeks of intervention, functional treatment reduced plasma LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) and C-reactive protein (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Plasma triacylglycerol (-15.68% ± 5.94, p=0.02) and MDA (-40.98% ± 6.74, p=0.04) were reduced in subgroups of patients (n=23) with baseline values above the median (93 mg/dL and 2.23 umol/L, respectively). Analysis of lathosterol and campesterol in plasma suggested that intensity of LDL-C reduction was influenced by cholesterol absorption rate rather than its endogenous synthesis. After multivariate analysis, patients identified as \"good responders\" to supplementation (n=10) were recruited for a pilot protocol of statin dose reduction with complementary diet therapy. Responders received the functional treatment for 12 weeks: standard statin therapy was kept during the first 6 weeks and reduced by 50% from weeks 6 to 12. No difference was observed for plasma lipids and inflammation biomarkers, cholesterol efflux capacity or HDL particle number after statin dose reduction when compared to standard therapy. Although limited by the small sample size, our study demonstrates the potential for a new therapeutic approach combining lower statin dose and specific dietary compounds. This may be particularly helpful for the many patients with, and at risk for, CVD who cannot tolerate high-dose statin therapy. / A aterosclerose, uma importante causa mundial de morbidade e mortalidade, é uma doença complexa e multifatorial que envolve três principais condições: inflamação crônica, dislipidemia e estresse oxidativo. Embora as estatinas sejam fármacos de primeira linha para redução de LDL colesterol (LDL-C), sua eficácia na prevenção de eventos cardiovasculares é limitadada a 30-40%. Este risco cardiovascular residual evidencia a necessidade de novas terapias e marcadores clínicos que vão além do LDL-C, como inflamação e estresse oxidativo. Não obstante, tratamento subótimo e/ou interrupção do uso de estatinas devido à ocorrencia de efeitos adversos também é um grave obstáculo na clínica médica. Neste contexto, a terapia dietética complementar representa uma abordagem efetiva e segura para o suporte do tratamento farmacológico, especialmente quando as drogas são insuficientes para atenuar fatores de risco e/ou quando a dose recomendada não é bem tolerada. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três compostos bioativos - ácidos graxos ômega 3, fitosteróis e polifenóis - sobre marcadores de inflamação, lipemia e estresse oxidativo em indivíduos tradados com estatinas. Foi realizado um estudo clínico randomizado, de delineamento crossover, com a participação de 53 voluntários. A cada período de intervenção, os participantes receberam um tratamento funcional ou controle. O tratamento funcional foi composto por cápsulas de óleo de peixe (1.7 g/dia de EPA+DHA), chocolate contendo fitosteróis (2.2 g/dia) e chá verde (dois sachês/dia). O tratamento controle foi composto por cápsulas de óleo de soja, chocolate sem adição de fitosteróis e chá de anis. Após 6 semanas de intervenção, o tratamento funcional reduziu a concentração plasmática de LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) e proteína C-reativa (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Triglicerídeos (- 15.68% ± 5.94, p=0.02) e malondialdeído (-40.98% ± 6.74, p=0.04) foram reduzidas apenas em subgrupos de indivíduos que apresentavam valores basais acima da mediana (93 mg/dL e 2.23 umol/L, respectivamente). A análise de latosterol e campesterol no plasma sugeriu que a intensidade da redução de LDL-C não foi influenciada pela síntese endógena de colesterol, mas sim pela taxa de absorção. Após análise multivariada dos resultados, pacientes identificados como \"good responders\" à suplementação (n=10) foram recrutados para um estudo piloto de redução da dosagem da estatina, aliado à terapia dietética complementar. Estes pacientes receberam o tratamento funcional por 12 semanas: durante as 6 primeiras semanas mantevese a dosagem de estatina, que em seguida foi reduzida em 50% das semanas 6 a 12. Não foram observadas diferenças para os marcadores plasmáticos de lipídeos, inflamação, capacidade de efluxo de colesterol ou número de partículas de HDL após a redução da dose de estatina, quando comparada à terapia convencional. Embora limitado pelo reduzido número de pacientes, o estudo demonstra o potencial para uma nova abordagem terapêutica, combinando reduzida dose de estatina com específicos compostos bioativos. Esta pode ser uma importante alternativa para muitos pacientes em risco cardiovascular e que são intolerantes à terapia com altas doses de estatina.

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