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Ação antioxidante da vitamina E sobre a oxidação lipidica serica e hepatica de ratos wistar suplementados com acidos graxos poliinsaturados omega-3 / Antioxidant activity of vitamin E on the oxidation of serum lipids and liver Wistar rats supplemented with polyunsaturated fatty acids omega-3

Almeida, Flavia Queiroga Aranha de 06 February 2003 (has links)
Orientador : Admar Costa de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_FlaviaQueirogaAranhade_D.pdf: 8110954 bytes, checksum: f73d7dc068fcb0d734553e9c7d6917da (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O objetivo, deste trabalho, foi estudar o possível efeito protetor da vitamina E sobre a oxidação lipídica no sangue e no fígado de ratos Wistar, alimentados conforme dietas AIN93-G e suplementados por gavagem com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3. Para o primeiro ensaio biológico, foram utilizados 60 ratos machos albinos, recém-desmamados, distribuídos aleatoriamente em 6 grupos experimentais, no qual foram divididos, de acordo com a quantidade de suplemento e marca, com e sem vitamina E: GRUPO 1 - Controle -Suplementação com 2 g/dia de óleo de soja; GRUPO 2 - Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca A com vitamina E (120 mg/dia); GRUPO 3 - Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca B, sem vitamina E; GRUPO 4 - Suplementação com 1 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca A, com vitamina E (60 mg/dia); GRUPO 5 - Suplementação com 1 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca B, sem vitamina E; GRUPO 6 - -Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca B, sem vitamina E, por um período de 30 dias e, posteriormente, durante 15 dias, suplementação com vitamina E (marca C - 400 mg de acetato de DL-?--tocoferol). Nesse grupo, não houve sacrificio de animais no Tempo 1. Foram realizadas análises em três tempos: T0 - valor de referência após 3 dias em adaptação com dieta basal (sacrificados 12 animais, n=12); T1, com 30 dias de suplementação (sacrificados 4 animais por grupo, n=8), e T2, aos 45 dias de suplementação (sacrificados 4 animais por grupo, n=4). Para o segundo ensaio biológico, foram utilizados 80 ratos machos albinos, da linhagem Wistar, recém--desmamados. Inicialmente os 80 animais foram pesados e submetidos a um período de aclimatação ao ambiente, em gaiolas de crescimento individuais, durante 8 dias, em dieta não purificada de fórmula fechada Nuvital® para ganho de peso; em seguida, foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais, com 16 animais por grupo; os mesmos permaneceram por 4 dias em adaptação recebendo dieta basal e, ao final desse período, era feito o alinhamento do peso, retirando 4 animais por grupo, que foram sacrificados para análise lipídica do sangue e fígado; essa análise foi considerada "valor de referência" e denominada "Tempo 0". Permaneceram 64 animais (16 animais por grupo) dos quais, após 30 dias de experimento foram retirados 8 animais por grupo, para análise de sangue e fígado, denominado "Tempo 1", e, após 15 dias, foi feita mais uma análise, denominada "Tempo 2", nos animais restantes por grupo, para as avaliações dos perfis lipídicos sérico e hepático, dos lípides totais, ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e dosagem de vitamina E, como também a ação antioxidante da vitamina E. Os animais foram suplementados por gavagem, durante 45 dias consecutivos, por via oral. Os grupos experimentais, em estudo, foram divididos de acordo com a quantidade de suplemento com e sem vitamina E: GRUPO 1 - Controle - suplementação com 2 g/dia de óleo de soja; GRUPO 2 - Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca A, com vitamina E (120 mg/dia); GRUPO 3 - Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca B, sem vitamina E; GRUPO 4 - -Suplementação com 2 g/dia de ácidos graxos ômega-3 da marca B, sem vitamina E, por um período de 30 dias e posteriormente durante 15 dias, suplementação com vitamina E (marca C - 400 mg de acetato de DL-?- tocoferol). Nesse grupo, não houve sacrifício de animais no Tempo 1. No que diz respeito ao efeito antioxidante da vitamina E, nos teores de índice de peróxido (IP) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), observou- se que, nos grupos experimentais que receberam suplementação de AGPI ?-3 sem vitamina E, os teores de índice de peróxido e também os teores de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico apresentaram valores muito superiores do que nos grupos experimentais que receberam suplementos de AGPI (?-3 com vitamina E. Assim, verificou-se que a vitamina E mostrou uma proteção efetiva contra a oxidação lipídica, em ratos Wistar, suplementados com produtos à base de ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) ômega-3 (? - 3). Observou-se que não houve diferença significativa (p>0,05), nas médias no consumo de dieta (g) e do ganho de peso (g), entre os grupos em estudo, mostrando que as suplementações à base de ácidos graxos poliinsaturados ?-3, com e sem vitamina E, não interferiram nessas variáveis; que o tempo de suplementação com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 não foi capaz de melhorar o perfil lipídico sérico dos ratos, observando-se apenas uma redução dos teores de LDL-colesterol sérico dos ratos. A suplementação com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 não reduziu os teores hepáticos do colesterol total e triacilgliceróis dos ratos. Com relação à variação dos teores no sangue e no figado dos ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poliinsaturados, observou-se que, ao longo da suplementação de 45 dias com AGPI ?-3, houve um aumento nos teores de ácidos graxos saturados palmítico, esteárico e dos insaturados, ácido oléico, ?-linolênico e DHA. A adição da vitamina E não interferiu nos teores encontrados. Tendo em vista os resultados encontrados, fica a recomendação de que, ao fazer uso de suplementação com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, sob forma concentrada em cápsulas gelatinosas, a mesma deve estar associada com vitamina E, para evitar os riscos de oxidação ao nível celular e, com isso, causar efeitos danosos a saúde / Abstract: The objective of this research was to study a possible protective effect of vitamin E against lipid oxidation in the blood and liver of Wistar rats fed on a AIN93-G diet supplemented by gavagem with polyunsaturated omega-3 fatty acids. For the first biological assay, 60 albino recent1y weaned male Wistar rats were used, distributed at random into 6 experimental groups. The experimental groups under study were divided according to the amount and brand of supplement, with and without vitamin E: GROUP 1 - Control - supplementation with 2 g/day soybean oil; GROUP 2 - supplementation with 2 g/day brand A omega-3 fatty acids with vitamin E (120 mg/day); GROUP 3 - supplementation with 2 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E; GROUP 4 -supplementation with 1 g/day brand A omega-3 fatty acids with vitamin E (60 mg/day); GROUP 5 - supplementation with 1 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E; GROUP 6 ¿ supplementation with 2 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E for a period of 30 days and subsequent1y for 15 days with vitamin E (brand C - 400 mg DL-?-tocopherol). In this group no animals were sacrificed at Time 1. In the second biological assay, 80 albino recently weaned male Wistar rats were used. Analyses were carried out at 3 points in time: TO - reference value after 3 days of adaptation on the basal diet (12 animals sacrificed, n=12); T1 after 30 days of supplementation (4 animals sacrificed per group, n=8) and T2 after 45 days of supplementation (4 animals sacrificed per group, n=4). The 80 animals were first weighed and submitted to an eight day period of acclimatization to the environment in individual growth cages, fed on a non-purified closed formula Nuvital® diet in order to gain weight. They were then distributed at random into four experimental groups, 16 animals per group, and fed for a further 4 days of adaptation on the basal diet before carrying out a weight alignment, when 4 animals per group were removed and sacrificed for a lipid analysis of their blood and liver. This analysis was considered as the "reference value" and denominated "Time O". Sixty-four animals thus remained (16 animals per group) of which, after 30 days of the experiment, 8 animals per group were removed for blood and liver analyses, denominated "Time 1", and after a further 15 days, another analysis, denominated "Time 2" was carried out on the remaining animals to evaluate the serum and hepatic lipid profiles, total lipids, omega-3 polyunsaturated fatty acids and the vitamin E content, as well as the anti-oxidant activity of the vitamin E. The animals were supplemented by gavagem for 45 consecutive days, via oral. The experimental groups under study were divided according to the amount and brand of supplement, with and without vitamin E: GROUP 1 - Control - supplementation with 2 g/day soybean oil; GROUP 2 - supplementation with 2 g/day brand A omega-3 fatty acids with vitamin E (120 mg/day); GROUP 3 -supplementation with 2 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E; GROUP 4 - supplementation with 2 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E; GROUP 5 - supplementation with 2 g/day brand B omega-3 fatty acids without vitamin E for a period of 30 days and subsequent1y for 15 days with vitamin E (brand C - 400 mg DL-?-tocopherol). In this group no animals were sacrificed at Time 1. With respect to the anti-oxidant effect of vitamin E on the peroxide index (PI) values and on the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), it was observed that in the experimental groups receiving ?-3 PUFA without vitamin E, the values for PI and for TBARS were much higher than for the experimental groups supplemented with ? -3 PUFA with vitamin E. Thus it was shown that vitamin E had a protective effect against lipid oxidation at the cellular level in Wistar rates supplemented with products based on ?-3 PUFA. No significant difference (p>0,05) was observed between the means for diet consumption (g) and weight gain (g), showing that supplementation with ?-3 PUFA, with and without vitamin E, did not interfere with these variables, and that the time of supplementation with ?-3 PUFA was not capable of improving the serum lipid profile of the rats, just a reduction in the levels of serum LDL-cholesterol being observed. Supplementation with ?-3 PUF A did not reduce the levels of total cholesterol or triglycerides in the rat livers. With respect to the variation of the levels of saturated, mono-unsaturated and poly-unsaturated fatty acids in the blood and liver, it was observed that during the 45 days of supplementation with ?-3 PUF A, there was an increase in the levels of the saturated fatty acids palmitic and stearic acids, oleic acid, ?-linolenic acid and DHA. The addition of vitamin E did not interfere with the values found. Considering the results obtained it can be recommended that, if using supplementation with ?-3 PUFA in a concentrated form in soft gels, it should be associated with vitamin E to avoid risks of oxidation at the cellular level, thus causing damage to the health / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Natacci, Lara Cristiane 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Efeito antioxidante dos compostos fenólicos de especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω 3 e ω 6 / Influence of spices phenolic compounds on lipoperoxidation and lipid profile of rats tissues

Moreira, Ana Vládia Bandeira 19 February 2003 (has links)
Dentro da perspectiva da utilização de compostos fenólicos como antioxidantes naturais para minimizar os efeitos in vitro e in vivo do processo oxidativo dos lípides insaturados, foi realizada a monitoração dietética de duas dietas ricas em lípides das séries ω3 e ω6 e a suplementação de um chá de uma mistura de especiarias, em ratos Wistar, com o objetivo de verificar a influência dos compostos fenólicos, presentes nas especiarias, sobre o metabolismo de ácidos graxos das séries ω3 e ω6. Extratos e frações das especiarias mostarda, canela e erva doce foram obtidos e tiveram suas atividades antioxidantes testadas em sistemas aquoso (cooxidação de substratos com o uso de ácido linoléico/β-caroteno) e lipídico (RANCIMAT) e o perfil de compostos fenólicos identificados e quantificados por CGMS. A partir de uma mistura de especiarias, foi elaborado um chá que foi fornecido aos animais de cada grupo dietético (ω3 e ω6). Após 45 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e tiveram seus tecidos coletados para análise de TBARs e do perfil lipídico por CGMS. Todos os extratos das especiarias apresentaram atividade antioxidante equivalente ou superior ao BHT. Foram identificados por CGMS os ácidos fenólicos: catecol, salicílico e caféico. Foi obtido nos tecidos dos animais que o somatório do perfil de ácidos graxos saturados e dos insaturados apresentaram diferença entre os grupos testes e controles. Logo, no tecido cerebral, o EPA foi incorporado apenas no grupo ω3 que recebeu o extrato das especiarias. Já para o DHA, do mesmo grupo dietético, os tecidos hepático e renal também apresentaram incorporação aumentada em relação ao controle. No grupo dietético ω6, destaca-se um aumento no percentual de incorporação do ácido linoléico nos tecidos cardíaco e renal no grupo experimental. Enquanto, para o ácido araquidônico, houve diferença em todos os tecidos. Já, para os resultados da lipoperoxidação, observou-se que todos os tecidos dos animais que receberam o extrato das especiarias apresentaram baixos valores em comparação aos seus respectivos controles. Este estudo também avaliou a ação de compostos fenólicos do chá da mistura das especiarias mostarda, canela e erva doce sobre as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase. O extrato da mistura das especiarias a 100 e 200 ppm foi adicionado no meio de reação contendo o substrato e a enzima lipoxigenase 1B da Sigma com 112.000 und/mg. A cicloxigenase foi obtida de vesículas seminais de carneiro e seguiu-se o mesmo protocolo de atividade para a lipoxigenase. Indometacina foi o inibidor utilizado como controle positivo da reação. Observou-se que a 200 ppm, como na concentração do chá (0,02%), a lipoxigenase foi inibida em aproximadamente em 90%. Já para a cicloxigenase, o extrato a 200 ppm resultou numa média de 75% de inibição da atividade da enzima, enquanto que a indomentacina apresentou uma média de 77% de inibição. A absorção aparente do chá das especiarias indicou que os fenólicos presentes na mistura foram absorvidos em média de 75%. O estudo histopatológico dos intestinos delgados dos animais não apresentou nenhuma diferença na área de absorção entre o grupo experimental e o controle. Estes dados sugerem, portanto, um efeito antioxidante das substâncias fenólicas identificadas nas especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω3 e ω6, podendo agir diretamente: (1) no alimento (óleo), (2) com modificação do perfil lipídico, (3) proteção quanto à oxidação de tecidos e (4) inibição das enzimas da biossíntese dos eicosanóides. / Considering the perspective for the use of phenolic compounds as natural antioxidants to minimize in vitro and in vivo effects of oxidative processes on unsaturated lipids, this work monitored Wistar rats fed with two diets rich in ω3 and ω6 polyunsaturated lipids, supplemented with tea made from a blend of spices. The objective of the work was to study the influence of phenolic compounds present in spices on the metabolism of ω3 and ω6 fatty acids. Extracts and fractions of mustard, cinnamon and anise were obtained and had their antioxidant activity tested in aqueous (co-oxidation of substrates using linoleic acid/β-carotene) and lipidic systems (RANCIMAT). Their phenolic compounds profile was determined and quantified using CGMS. The rats of each diet group (ω3 and ω6) were given tea made from a blend of spices and sacrificed after 45 days. Their tissues were then collected and analyses of TBARS and lipid profile were performed using CGMS. Ali the extracts of spices showed equal or higher antioxidant activity than BHT. The following phenolic acids were identified using CGMS: cathecol, salicilic and cafeic. It was observed that the total amount of the profile of saturated and unsaturated fatty acids in the rat tissues were different in the test group and the control group. In brain tissue, EPA was found only in the ω3 diet group which was given the tea. Concerning DHA, liver and kidney tissues of the same diet group showed higher concentrations than the control group. In the ω6 diet group, an outstanding increase of linoleic acid in cardiac and kidney tissues was found. Concerning the arachidonic acid, a difference in concentration was observed in ali tissues. Ali the tissues from rats given the tea presented a lower level of lipid peroxidation than their respective control groups. The present research also evaluated the action of phenolic compounds found in the tea made from the blend of mustard, cinnamon and anise on the enzymes lipoxygenase and cycloxygenase. The extract of the blend of spices, in the concentrations of 100 and 200 ppm, was added to the substrate and Sigma lipoxygenase 112.000 units/mg. Cycloxygenase was obtained from sheep seminal bladders and underwent the same protocol as lipoxygenase. Indomethacin was the inhibitor used as the positive control of the reaction. It was observed that in the concentration of 200 ppm (that is 0.02%, the same concentration as in the tea), lipoxygenase presented an average 90% inhibition. The extract of cycloxygenase 200 ppm presented 75% inhibition of the enzyme activity, while indomethacin presented an average 77% inhibition. It was found that around 75% of the phenolic compounds present in the tea made from the blend of spices were absorbed, thus leading to the conclusion that apparent absorption of the tea took place. Histopathologic examinations on the small intestines of the rats did not reveal any difference in the absorption area between the experimental and the control groups. Such results suggest therefore an antioxidant effect of the phenolic substances identified in the spices on the ω3 and ω6 fatty acids, this effect being possible directly (1) on the food (oil) , (2) modification of the profile fatty acids, (3) oxidation protection tissues and, (4) inhibition of enzymes of eicosanoids biosinthesys.
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Modelos Experimentais de inflamação: Ação preventiva de dietas ricas em óleo de Soja ou Peixe na asma e nova estratégia para identificar drogas com proproedades pró-resolução / Experimental Models of inflammation: Preventive action of diets rich in oil Soy or Fish in asthma and a new strategy to identify drugs with proproedades pro-resolution

Xavier, Roberta Araújo Navarro [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / A asma é uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução do fluxo aéreo e intenso processo inflamatório, no qual, muitas células estão envolvidas, principalmente os eosinófilos. O processo inflamatório na asma pode induzir o aparecimento de alterações estruturais caracterizadas por fibrose subepitelial, hiperplasia da musculatura lisa das vias aéreas, neoformação vascular e remodelamento das vias aéreas. O aumento na prevalência da asma tem sido associado ao elevado consumo de ácidos graxos poliinsaturados do tipo Omega 6. A melhora dos sintomas apresentados por indivíduos asmáticos, por outro lado, foi observada em pacientes tratados com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. No mesmo segmento, alguns trabalhos da literatura têm relacionado efeitos antiinflamatórios benéficos à utilização de dietas enriquecidas com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, em processos inflamatórios agudos e crônicos. Nosso grupo não encontrou evidências do efeito pró-inflamatório dos ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, previamente sugerido por vários autores. Nossos dados demonstram que a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, bem como a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, exercem efeito antiinflamatório sobre a inflamação aguda induzida por carragenina. Esse efeito antiinflamatório foi associado aos elevados níveis de corticosterona encontrados nesses animais. Neste trabalho, avaliamos a resposta inflamatória e a liberação de mediadores inflamatórios envolvidos na asma, em ratos alimentados com dietas enriquecidas com óleo de soja, ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, ou óleo de peixe, ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Os resultados obtidos demonstram que, a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6 não foi pró-inflamatória. Ao contrário, foi tão antiinflamatória quanto a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Ambas diminuiram o infiltrado celular no lavado broncoalveolar, citocinas associadas ao perfil Th2, redução dos níveis de bradicina e aumento dos níveis de óxido nítrico. Além disso, a dieta rica em óleo de soja, aumentou os níveis de corticosterona e lipoxina A4 no pulmão dos animais alimentados com essa dieta. Com base nesses resultados, acreditamos que essas dietas possam contribuir para o estudo de terapias alternativas ou complementares, atuando em conjunto com as drogas utilizadas para o tratamento da asma. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da estabilidade oxidativa do óleo de chia microencapsulado

Inácio, Alexandre Guimarães 22 February 2017 (has links)
CAPES / O óleo de chia vem sendo amplamente estudado devido aos seus benefícios para a saúde humana, sendo fonte de ácidos graxos essenciais como o ômega-3 e ômega-6, além de diversos compostos antioxidantes. Contudo, assim como outros óleos ricos em ácidos graxos insaturados, ele possui baixa estabilidade oxidativa. A encapsulação do óleo de chia é uma alternativa para protegê-lo da luz e do oxigênio, fatores determinantes para o início das reações de degradação. O impacto da encapsulação sobre a proteção do óleo deve ser mensurado e no estudo de óleos e gorduras as técnicas de análise térmica vem ganhando destaque nos últimos anos devido a rapidez, precisão e facilidade de operação. Neste trabalho, o óleo de sementes de chia foi microencapsulado em cera de carnaúba e sua estabilidade térmica foi avaliada. Primeiramente, as micropartículas foram caracterizadas por Espectroscopia no Infravermelho Médio, Difração de Raios-X, Cromatografia Gasosa e Microscopia Eletrônica de Varredura, sendo verificado um alto índice de eficiência de encapsulação (97%), apresentando tamanhos micrométricos, formato esférico e sem fissuras. Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) foi utilizada nos modos isotérmico e não isotérmico a fim de determinar os parâmetros de Arrhenius do óleo in natura e microencapsulado. Foi possível verificar a efetiva proteção do óleo de chia conferida pelas micropartículas de cera de carnaúba, sendo detectado um aumento na temperatura de indução oxidativa de até 26º C nos ensaios não isotérmicos. As micropartículas contendo o óleo também foram submetidas ao ensaio de estabilidade acelerada em estufa. Os espectros obtidos através do Uv-Vis foram utilizados para análise quimiométrica e na determinação dos coeficientes de extinção a 232 e 270 nm, corroborando o aumento da estabilidade oxidativa observado nos ensaios calorimétricos. / Chia oil has been widely studied because of its benefits to human health, being source of important fatty acids like omega-3 and omega-6, in addition to several antioxidant compounds. However, like other oils rich in unsaturated fatty acids, it has low oxidative stability. The encapsulation of chia oil is an alternative to protect it from light and oxygen, factors that determine the beginning of degradation reactions. The impact of encapsulation on oil protection should be measured and in the study of oils and fats the techniques of thermal analysis have been gaining prominence in recent years due to the speed, precision and ease of operation. In this work, the oil of chia seeds was microencapsulated in carnauba wax and its thermal stability was evaluated. Firstly, the microparticles were characterized by Medium Infrared Spectroscopy, X-Ray Diffraction, Gas Chromatography and Scanning Electron Microscopy. A high encapsulation efficiency index (97%) was verified, presenting micrometric sizes, spherical shape without cracks. Differential Scanning Calorimetry (DSC) was used in isothermal and non-isothermal modes in order to determine the Arrhenius parameters of the natural and microencapsulated oil. It was possible to verify the effective protection of the chia oil conferred by the microparticles of carnauba wax, and an increase in the oxidative induction temperature of up to 26º C was detected in non-isothermal tests. The microparticles containing the oil were also subjected to the schaal oven test and the spectra obtained through Uv-vis were evaluated by chemometrics and determination of the extinction coefficients at 232 and 270 nm, corroborating the increase in the oxidative stability observed in the calorimetric assays.
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Efeito antioxidante dos compostos fenólicos de especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω 3 e ω 6 / Influence of spices phenolic compounds on lipoperoxidation and lipid profile of rats tissues

Ana Vládia Bandeira Moreira 19 February 2003 (has links)
Dentro da perspectiva da utilização de compostos fenólicos como antioxidantes naturais para minimizar os efeitos in vitro e in vivo do processo oxidativo dos lípides insaturados, foi realizada a monitoração dietética de duas dietas ricas em lípides das séries ω3 e ω6 e a suplementação de um chá de uma mistura de especiarias, em ratos Wistar, com o objetivo de verificar a influência dos compostos fenólicos, presentes nas especiarias, sobre o metabolismo de ácidos graxos das séries ω3 e ω6. Extratos e frações das especiarias mostarda, canela e erva doce foram obtidos e tiveram suas atividades antioxidantes testadas em sistemas aquoso (cooxidação de substratos com o uso de ácido linoléico/β-caroteno) e lipídico (RANCIMAT) e o perfil de compostos fenólicos identificados e quantificados por CGMS. A partir de uma mistura de especiarias, foi elaborado um chá que foi fornecido aos animais de cada grupo dietético (ω3 e ω6). Após 45 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e tiveram seus tecidos coletados para análise de TBARs e do perfil lipídico por CGMS. Todos os extratos das especiarias apresentaram atividade antioxidante equivalente ou superior ao BHT. Foram identificados por CGMS os ácidos fenólicos: catecol, salicílico e caféico. Foi obtido nos tecidos dos animais que o somatório do perfil de ácidos graxos saturados e dos insaturados apresentaram diferença entre os grupos testes e controles. Logo, no tecido cerebral, o EPA foi incorporado apenas no grupo ω3 que recebeu o extrato das especiarias. Já para o DHA, do mesmo grupo dietético, os tecidos hepático e renal também apresentaram incorporação aumentada em relação ao controle. No grupo dietético ω6, destaca-se um aumento no percentual de incorporação do ácido linoléico nos tecidos cardíaco e renal no grupo experimental. Enquanto, para o ácido araquidônico, houve diferença em todos os tecidos. Já, para os resultados da lipoperoxidação, observou-se que todos os tecidos dos animais que receberam o extrato das especiarias apresentaram baixos valores em comparação aos seus respectivos controles. Este estudo também avaliou a ação de compostos fenólicos do chá da mistura das especiarias mostarda, canela e erva doce sobre as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase. O extrato da mistura das especiarias a 100 e 200 ppm foi adicionado no meio de reação contendo o substrato e a enzima lipoxigenase 1B da Sigma com 112.000 und/mg. A cicloxigenase foi obtida de vesículas seminais de carneiro e seguiu-se o mesmo protocolo de atividade para a lipoxigenase. Indometacina foi o inibidor utilizado como controle positivo da reação. Observou-se que a 200 ppm, como na concentração do chá (0,02%), a lipoxigenase foi inibida em aproximadamente em 90%. Já para a cicloxigenase, o extrato a 200 ppm resultou numa média de 75% de inibição da atividade da enzima, enquanto que a indomentacina apresentou uma média de 77% de inibição. A absorção aparente do chá das especiarias indicou que os fenólicos presentes na mistura foram absorvidos em média de 75%. O estudo histopatológico dos intestinos delgados dos animais não apresentou nenhuma diferença na área de absorção entre o grupo experimental e o controle. Estes dados sugerem, portanto, um efeito antioxidante das substâncias fenólicas identificadas nas especiarias sobre os ácidos graxos das séries ω3 e ω6, podendo agir diretamente: (1) no alimento (óleo), (2) com modificação do perfil lipídico, (3) proteção quanto à oxidação de tecidos e (4) inibição das enzimas da biossíntese dos eicosanóides. / Considering the perspective for the use of phenolic compounds as natural antioxidants to minimize in vitro and in vivo effects of oxidative processes on unsaturated lipids, this work monitored Wistar rats fed with two diets rich in ω3 and ω6 polyunsaturated lipids, supplemented with tea made from a blend of spices. The objective of the work was to study the influence of phenolic compounds present in spices on the metabolism of ω3 and ω6 fatty acids. Extracts and fractions of mustard, cinnamon and anise were obtained and had their antioxidant activity tested in aqueous (co-oxidation of substrates using linoleic acid/β-carotene) and lipidic systems (RANCIMAT). Their phenolic compounds profile was determined and quantified using CGMS. The rats of each diet group (ω3 and ω6) were given tea made from a blend of spices and sacrificed after 45 days. Their tissues were then collected and analyses of TBARS and lipid profile were performed using CGMS. Ali the extracts of spices showed equal or higher antioxidant activity than BHT. The following phenolic acids were identified using CGMS: cathecol, salicilic and cafeic. It was observed that the total amount of the profile of saturated and unsaturated fatty acids in the rat tissues were different in the test group and the control group. In brain tissue, EPA was found only in the ω3 diet group which was given the tea. Concerning DHA, liver and kidney tissues of the same diet group showed higher concentrations than the control group. In the ω6 diet group, an outstanding increase of linoleic acid in cardiac and kidney tissues was found. Concerning the arachidonic acid, a difference in concentration was observed in ali tissues. Ali the tissues from rats given the tea presented a lower level of lipid peroxidation than their respective control groups. The present research also evaluated the action of phenolic compounds found in the tea made from the blend of mustard, cinnamon and anise on the enzymes lipoxygenase and cycloxygenase. The extract of the blend of spices, in the concentrations of 100 and 200 ppm, was added to the substrate and Sigma lipoxygenase 112.000 units/mg. Cycloxygenase was obtained from sheep seminal bladders and underwent the same protocol as lipoxygenase. Indomethacin was the inhibitor used as the positive control of the reaction. It was observed that in the concentration of 200 ppm (that is 0.02%, the same concentration as in the tea), lipoxygenase presented an average 90% inhibition. The extract of cycloxygenase 200 ppm presented 75% inhibition of the enzyme activity, while indomethacin presented an average 77% inhibition. It was found that around 75% of the phenolic compounds present in the tea made from the blend of spices were absorbed, thus leading to the conclusion that apparent absorption of the tea took place. Histopathologic examinations on the small intestines of the rats did not reveal any difference in the absorption area between the experimental and the control groups. Such results suggest therefore an antioxidant effect of the phenolic substances identified in the spices on the ω3 and ω6 fatty acids, this effect being possible directly (1) on the food (oil) , (2) modification of the profile fatty acids, (3) oxidation protection tissues and, (4) inhibition of enzymes of eicosanoids biosinthesys.
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Estudo da via de sinalização da apoptose de neutrófilos em atletas praticantes de meia maratona suplementados ou não com óleo de peixe. / Apoptosis signaling pathway study in the neutrophils of marathon runners supplemented or not supplemented with fish oil.

Santos, Vinicius Coneglian 22 May 2015 (has links)
O exercício físico intenso está associado à mudanças na quantidade, na função e na morte de neutrófilos. Tem sido proposto que a suplementação com óleo de peixe minimiza os efeitos imunossupressivos do exercício físico e que a fosfatidilcolina também poderia exercer importantes efeitos sobre a função de leucócitos. O objetivo do estudo foi o de investigar os efeitos da meia maratona e da suplementação com lecitina de soja ou óleos de peixe ricos em EPA ou DHA na apoptose de neutrófilos de atletas amadores. Quarenta e seis atletas amadores, foram avaliados antes e após duas competições de meia maratona. Na primeira meia maratona, os atletas não foram suplementados. As coletas de sangue dos atletas foram realizadas nas seguintes condições: Em repouso e imediatamente após a competição. No primeiro dia, após a primeira meia maratona, iniciou-se a suplementação. Os indivíduos foram suplementados diariamente com 3g de óleo de peixe ou lecitina de soja, por 60 dias, e divididos em 3 grupos: 1) Lecitina, 2) DHA e 3) EPA. Os atletas foram reavaliados 8 semanas após o início da suplementação. Já na segunda meia maratona, com todos os atletas suplementados, as coletas de sangue foram realizadas nas mesmas condições da primeira corrida. Neste estudo avaliamos os receptores da apoptose de neutrófilos (Fas e TRAIL), as moléculas de adesão (L-selectina e ICAM-1), a fragmentação de DNA e a externalização de fosfatidilserina. Além disso, foi avaliada a concentração plasmática das citocinas TNF-alfa, IL-8, IL-6, IL-4, IL-10 e IL-1beta. As enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase, a concentração de mioglobina, proteína C reativa e o número de leucócitos e neutrófilos também foi determinada. A meia maratona aumentou a atividade das enzimas CK e LDH e a concentração de mioglobina em todos os grupos estudados, sendo que a suplementação não apresentou nenhum efeito sobre estes parâmetros. Já o número de neutrófilos e leucócitos, aumentaram após a meia maratona em todos os grupos, e a suplementação provocou este aumento somente nos grupos EPA e Lecitina. Em neutrófilos de atletas, a meia maratona diminuiu a expressão dos receptores Fas e TRAIL e das móleculas de adesão ICAM-1 e L-selectina em todos os grupos, por outro lado, aumentou a fragmentação de DNA (somente no grupo DHA) e a externalização de FS (DHA, EPA e Lectina). A meia maratona também elevou a concentração das citocinas IL-8, IL-6 e IL-10 em todos os grupos. Já a suplementação (DHA, EPA ou lecitina de soja) diminuiu a fragmentação de DNA e a expressão do receptor Fas em neutrófilos. Além disso, aumentou a expressão de TRAIL, ICAM-1, L-selectina e a externalização de fosfatidilserina. Em relação a concentração plasmática de citocinas a suplementação reduziu a concentração de TNF-alfa e aumentou a de IL-10 em todos os grupos. Enquanto que, a concentração de IL-4 aumentou somente nos grupos DHA e EPA. Concluímos que a suplementação com lecitina de soja apresenta efeitos semelhantes aos dos óleos de peixe ricos em EPA ou DHA sobre a função de leucócitos em atletas amadores. / Intense physical exercise is associated with changes in the number, function and death of neutrophils. It has been proposed that supplementation with fish oil rich minimizes the immunosuppressive effects induced by intense physical exercise and phosphatidylcholine could also have significant effects on leukocytes function. The aim of this study was to investigate the effects of a half-marathon and fish oil suplemmentation rich in EPA or DHA or soy lecithin suplemmentation on neutrophils apoptosis of amateur athletes. Forty-six recreational athletes were evaluated before and after two half marathons. In the first competition the athletes did not receive supplementation. Blood samples were collected in the following conditions: In rest and immediately after competition. On the first day, after the first half-marathon, supplementation began. The subjects were supplemented with 3 g of fish oil or soy lecithin daily for 60 days and divided into 3 groups: 1) Lecithin 2) DHA 3) EPA. The athletes were assessed 8 weeks after the start of supplementation. In the second half-marathon, with all the supplemented athletes, blood samples were collected under the same conditions of the first competition. In this study were evaluated the receptors of neutrophils apoptosis (Fas and TRAIL), adhesion molecules (L-selectin and ICAM-1), DNA fragmentation and phosphatidylserine externalization. Moreover, the plasma concentration of TNF-alpha, IL-8, IL-6, IL-4, IL-10 and IL-1beta cytokines was evaluated. The enzymatic activity of creatine kinase and lactate dehydrogenase, plasma concentration of myoglobin, and C-reactive protein and blood counts was also determined. The half-marathon increased the enzymatic activity of CK and LDH and the myoglobin concentration in all groups studied, and the supplementation had no effect on these parameters. The number of neutrophils and leucocytes increased in all groups after half marathon, and the supplementation caused this increase only in the EPA and Lecithin groups. In athletes neutrophils, the half-marathon decreased the expression of Fas and TRAIL receptors and of ICAM-1 and L-selectin adhesion molecules. On the other hand, it increased DNA fragmentation (only in the DHA group) and phosphatidylserine externalization (DHA, EPA and Lecithin groups). The half-marathon also increased concentrations of IL-8, IL-6 and IL-10 cytokines in all groups. The Supplementation (DHA or EPA or soy lecithin) decreased DNA fragmentation and Fas receptor expression in neutrophils. Moreover, increased expression of TRAIL, ICAM-1, L-selectin and phosphatidylserine externalization. In relation to cytokines plasma concentration the supplementation decreased TNF-alfa and increased the concentration of IL-10 in all groups. Whereas, IL-4 concentration increased only DHA and EPA groups. In conclusion, supplementation with soy lecithin has similar effects to the fish oils rich in EPA or DHA on leukocyte function amateur athletes.
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A suplementação com acidos graxos polinsaturados omega-3 reduziu a concentração plasmatica de eicosanoides pro-inflamatorios, da enzima lactato desidrogenase e de lesões musculares em ratos submetidos a sessões de natação / The supplementation with fatty poliinsaturated omega-3 acids reduced the plasmatic concentration of pro-inflammatory eicosanoids of the lactate desidrogenase enzyme and muscular lesions in rats submitted to sessions of swimming

Haidamus, Leandro Lopes 26 February 2007 (has links)
Orientadores: Admar Costa de Oliveira, Roberto Carlos Burini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:09:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haidamus_LeandroLopes_D.pdf: 785768 bytes, checksum: a63544a849a7db50b64812194be804ca (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O uso de drogas antiinflamatórias é comum entre atletas nos quais a prevalência de lesões musculares é elevada tanto nos períodos de treinamento e competição. Entretanto, algumas dessas drogas possuem ação imunossupressiva, que quando utilizadas em grande quantidade ou por tempo prolongado pode provocar queda nas respostas imunológicas. O objetivo da presente Tese foi verificar se a suplementação com ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 ocasionaria uma redução, tanto nas concentrações plasmáticas dos indicadores de lesão muscular (enzima lactato desidrogenase e creatina quinase) como dos mediadores químicos da inflamação da série ¿2¿ (prostaglandina E2, tromboxano B2 e leucotrieno B4) derivados do ácido araquidônico (C20:4, ?-6) e das alterações morfológicas do músculo esquelético. O experimento foi desenvolvido com 36 ratos Wistar distribuídos ao acaso em quatro grupos experimentais com nove ratos. Os grupos formados eram os seguintes: Grupo 1 - ratos sedentários sem suplementação; Grupo 2 - ratos sedentários com suplementação; Grupo 3 - ratos submetidos às sessões de natação (60 minutos diários), com carga de peso extra crescente, sem suplementação e Grupo 4 ¿ ratos submetidos às sessões de natação, com carga de peso extra crescente, com suplementação. A suplementação era feita por gavagem utilizando-se 3,0 g diárias de óleo de peixe contendo AGPI ?-3 (EPA: 187,0 mg/g e DHA: 140,0 mg/g) durante 28 dias. Os grupos não suplementados receberam 3,0 g de azeite de oliva diariamente (grupo controle). Os ratos receberam dieta não purificada de fórmula fechada (MP-77- Primor) e água à vontade, sendo os pesos avaliados semanalmente. Os indicadores de lesão muscular (LDH e CK), análise histológica e morfométrica das fibras musculares esqueléticas bem como os mediadores do processo inflamatório (PGE2, TXB2 e LTB4) foram determinados no final do experimento. Os resultados obtidos indicam que a suplementação com AGPI ?-3 reduziu a concentração plasmática da enzima LDH, tanto nos animais sedentários como nos submetidos ao treinamento físico (p<0,05). Com relação aos mediadores químicos da inflamação (PGE2, TXB2 e LTB4) as concentrações plasmáticas reduziram significativamente (p<0,05) nos animais sedentários, mas não reduziram nos animais submetidos ao exercício físico. No entanto, ao se observar esse resultado, verificou-se que em todos os mediadores químicos houve uma redução nos valores absolutos nos animais suplementados com AGPI ?-3. Pela análise histológica das fibras musculares mostrou que nos grupos treinados, os ratos não suplementados apresentaram as seguintes alterações morfológicas: presença de processo de fagocitose de fibra muscular, fibra atrófica e fibras polimórficas, enquanto que nos ratos suplementados, a análise histológica mostrou uma redução acentuada dessas alterações o que resultou na quase inexistência de lesões musculares. Tendo em vista os resultados obtidos, pode ser sugerido de que ação antiinflamatória dos AGPI ?-3 nos ratos e por extensão em atletas, seria maior se a suplementação fosse realizada diariamente independentemente do período de treinamento / Abstract: The use of antiinflammatory drugs is common among athletes in which the prevalence of muscular lesions is elevated in training and competition periods. However, some of those drugs have an immunosuppression action, and when used in high dosages or for long time can provoke a decrease in the immunological responses. The objective of the present Thesis was to verify if the supplementation with polyunsaturated fatty acids omega-3 would cause a reduction, in the plasmatic concentrations of the indicators of muscular lesion (lactate dehidrogenase enzyme and creatine kinase) as well as in the chemical mediators of the inflammation of the series ¿2¿ (prostaglandin E2, thromboxane B2 and leukotriene B4) derived of arachidonic acid (C20:4, ?-6) and the morphologic alterations of skeletal muscle. The experiment was developed with 36 Wistar rats distributed at random in four experimental groups with nine rats. The formed groups were the following: Group 1 - sedentary rats without supplementation; Group 2 - sedentary rats with supplementation; Group 3 - rats submitted to swimming sessions (60 minutes daily), with load of gaining extra weight, without supplementation and Group 4 - rats submitted to swimming sessions, with load of gaining extra weight, with supplementation. The supplementation was made daily by ¿gavage¿ using 3,0g of fish oil containing AGPI ?-3 (EPA: 187,0 mg/g and DHA: 140,0 mg/g) for 28 days. The groups not supplemented received 3,0g of olive oil daily (control group). The rats received a non-purified diet of closed formula (MP-77-Primor) and water was ad libitum, with their weight being checked weekly. The indicators of muscular lesion (LDH and CK), histological and morphometric analyses of the skeletal muscular fibers as well as the mediators of the inflammatory process (PGE2, TXB2 and LTB4) were determinated at the end of the experiment. The obtained results indicate that the supplementation with AGPI ?-3 did reduce the plasmatic concentration of the LDH enzyme in the sedentary animals as well as in the animals submitted to the physical training (p<0,05). With respect to the chemical mediators of the inflammation (PGE2, TXB2 and LTB4) the plasmatic concentrations were reduced significantly (p < 0,05) in the sedentary animals, but were not reduced in the animals submitted to the physical exercise. However, by observing this results, it was verified that in all of the chemical mediators there was a reduction in the absolute values in the supplemented animals with AGPI ?-3. By the histological analysis of the muscular fibers showed that in the trained groups, the no supplemented rats had the following morphologic alterations: presence of the process of phagocytosis of muscular fiber, atrophic fiber, polymorphic fibers, while that in the supplemented rats, the histological analysis showed an accentuated reduction of those alterations that resulted in an almost inexistence of muscular lesions. Having in mind the obtained results, it can be suggested that the antiinflammatory action of AGPI ?-3 in the rats and for extension in athletes, would be improved if the supplementation was administered daily independently of the training period / Doutorado / Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos / Doutor em Alimentos e Nutrição
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Efeito do uso combinado de ácidos graxos ômega 3 e fitosteróis sobre o perfil lipídico, estresse oxidativo e biomarcadores de inflamação / Effect of omega 3 fatty acids combined with phytosterols on lipid profile, oxidative stress and inflammation biomarkers

Botelho, Patrícia Borges 14 December 2012 (has links)
A aterosclerose é um processo inflamatório que se inicia na infância e progride com a idade, sendo o principal processo patológico que culmina nas doenças cardiovasculares. Ácidos graxos ômega 3 (N-3 FA) reduzem triacilgliceróis plasmáticos e inflamação, enquanto fitosteróis possuem ação hipocolesterolêmica. Portanto, o objetivo deste estudo foi de aplicar a combinação dessas duas classes de lipídios bioativos na infância, visando reduzir a aterosclerose na fase adulta. O estudo foi dividido em duas etapas. Inicialmente, o efeito de três ingredientes contendo N-3 FA foi avaliado em termos de perfil lipídico e biomarcadores inflamatórios. Camundongos adultos LDLr Knockout receberam uma dieta hiperlipídica e foram simultaneamente suplementados com água (CON), óleo de algas (ALG), óleo de peixe (FIS) e óleo de Echium (ECH) através de gavagem durante 4 semanas. Os animais suplementados com óleo de Echium apresentaram os maiores índices de redução de triacilgliceróis e VLDL, além de inibição da esteatose causada pelo dieta hiperlipídica. Entretanto, diferente dos óleos marinhos, tais efeitos não envolveram ativação de fatores de transcrição envolvidos no metabolismo lipídico, como PPAR&#945; e LXR&#945; hepáticos. Na segunda etapa deste estudo, camundongos Knockout LDLr recém-desmamados foram suplementados durante 2 meses com emulsões preparadas com óleo de soja (CON), óleo de de Echium (ECH), óleo de alga (ALG), fitosteróis isolados (PHY), óleo de alga + fitosteróis (ALG+PHY) e óleo de Echium + fitosteróis (ECH+PHY). A seguir, dislipidemia e estresse oxidativo foram induzidos através de uma dieta hiperlipídica por mais 2 meses. Todos os animais apresentaram estrias gordurosas na aorta, sendo que a área de lesão foi maior naqueles suplementados com fitosteróis isoladamente (PHY). Entretanto, esse efeito negativo foi totalmente revertido pela co-suplementação com N-3 FA. Observou-se que os fitosteróis isolados agiram como agonistas de LXR&#945;, e que a reversão proporcionada pelos N-3 FA envolveu aumento da expressão do fator de transcrição PPAR&#945; e redução do aumento de LXR&#945;. Além disso, o óleo de Echium reduziu o estresse oxidativo no fígado através de mecanismos associados à modulação da atividade e expressão de enzimas antioxidantes. Nossos resultados sugerem que a melhor alternativa no desenvolvimento de alimentos funcionais para crianças, visando prevenção de aterosclerose na fase adulta, foi conferida pelos N-3 FA provenientes do óleo de Echium. / Atherosclerosis is an inflammatory process that begins in childhood and progresses with age, being the main pathological process that culminates in cardiovascular disease. Omega 3 fatty acids (n-3 FA) reduces triacylglycerol (TG) and inflammation, while phytosterols present hypocholesterolemic action. Therefore, the aim of this study was to apply the combination of these two classes of bioactive lipids in childhood to reduce atherosclerosis in adulthood. The study was divided into two steps. Initially, the effect of three ingredients containing n-3 FA was evaluated in terms of lipid and inflammatory biomarkers. LDLr knockout adult mice received a high-fat diet and were simultaneously supplemented with water (CON), algae oil (ALG), fish oil (FIS) and Echium oil (ECH) by gavage for 4 weeks. The animals supplemented with Echium oil presented higher reduction of TG and VLDL. Besides, Echium oil inhibited hepatic steatosis caused by high-fat diet. However, unlike of marine oils, this hypotriglyceridemic effect did not involve activation of transcription factors associated to lipid metabolism, such as PPAR&#945; and LXR&#945;. At the second step of this study, weaning LDLr knockout mice were supplemented with emulsions prepared with soybean oil (CON), Echium oil (ECH), algae oil (ALG), isolated phytosterols (PHY), algae oil + phytosterols (ALG + PHY) and Echium oil + phytosterols (PHY + ECH) for 2 months. Thereafter, dyslipidemia and oxidative stress were induced by a high fat diet for 2 months more. All animals showed fatty streaks in the aorta artery. The lesion area was greatest in mice supplemented with isolated phytosterol (PHY). However, this negative effect was completely reversed by co-supplementation with n-3 FA. It was observed that isolated phytosterols acted as LXR&#945; agonists, and that the reversal provided by the N-3 FA involved the increase of PPAR&#945; and reduction of LXR&#945; expression. Furthermore, the Echium oil reduced oxidative stress in liver through mechanisms associated with modulation of antioxidant enzymes activity and expression. Our results suggest that the best alternative to develop functional foods for children, aimed at preventing atherosclerosis in adulthood, was conferred by the N-3 FA from Echium oil.

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