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Comparação entre transplante de membrana amniótica criopreservada e liofilizada no tratamento de córneas desepitelizadas de coelhosBorowsky, Claudia Martins January 2009 (has links)
Objetivo: Comparar a eficácia do transplante de membrana amniótica (MA) criopreservada e liofilizada quanto à velocidade de reepitelização em defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Desenho do estudo: Estudo experimental intervencional. Métodos: Foram utilizados vinte e seis olhos de vinte e seis coelhos divididos em dois grupos cujas córneas foram submetidas a uma desepitelização de 7 mm de diâmetro e, posteriormente, recobertas com MAs fixadas com cola de fibrina. O Grupo 1 recebeu MAs criopreservada, enquanto o Grupo 2 recebeu MAs liofilizadas. Foram avaliados os seguintes critérios: velocidade de reepitelização corneana por fotografias seriadas das córneas no primeiro, quarto e sétimos dia pós-operatório, estudo anatomopatológico e imunohistoquímico das córneas e análise por microscopia eletrônica de varredura de uma amostra de cada MA. Resultados: Em cada grupo, o percentual de reepitelização corneana foi significativamente maior entre o primeiro e sétimo dia pós-operatório (p<0,001). Entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,867). Em relação à análise anatomopatológica, não houve diferença significativa entre autólise e vacuolização epitelial entre os grupos (p=0,064 e p=0,204, respectivamente). Em relação à integridade da membrana basal, quando vista ao PAS, todas as amostras receberam classificação 2 (membrana basal íntegra). A imunohistoquímica mostrou marcação positiva para citoqueratina e vimentina em todos os olhos de ambos os grupos. A microscopia eletrônica revelou que a MA criopreservada possui uma espessura maior do que a liofilizada. Conclusão: A MA liofilizada mostrou-se tão eficaz quanto a criopreservada no tratamento de defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Não houve diferença nas características anatomopatológicas e imunohistoquímicas entre os dois tipos de MA. A MA liofilizada deve ser considerada no arsenal terapêutico dos oftalmologistas, com a vantagem de ser mais facilmente armazenada, ter um prazo de validade maior, além da segurança biológica de se ter um material esterilizado.
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Comparação entre transplante de membrana amniótica criopreservada e liofilizada no tratamento de córneas desepitelizadas de coelhosBorowsky, Claudia Martins January 2009 (has links)
Objetivo: Comparar a eficácia do transplante de membrana amniótica (MA) criopreservada e liofilizada quanto à velocidade de reepitelização em defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Desenho do estudo: Estudo experimental intervencional. Métodos: Foram utilizados vinte e seis olhos de vinte e seis coelhos divididos em dois grupos cujas córneas foram submetidas a uma desepitelização de 7 mm de diâmetro e, posteriormente, recobertas com MAs fixadas com cola de fibrina. O Grupo 1 recebeu MAs criopreservada, enquanto o Grupo 2 recebeu MAs liofilizadas. Foram avaliados os seguintes critérios: velocidade de reepitelização corneana por fotografias seriadas das córneas no primeiro, quarto e sétimos dia pós-operatório, estudo anatomopatológico e imunohistoquímico das córneas e análise por microscopia eletrônica de varredura de uma amostra de cada MA. Resultados: Em cada grupo, o percentual de reepitelização corneana foi significativamente maior entre o primeiro e sétimo dia pós-operatório (p<0,001). Entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,867). Em relação à análise anatomopatológica, não houve diferença significativa entre autólise e vacuolização epitelial entre os grupos (p=0,064 e p=0,204, respectivamente). Em relação à integridade da membrana basal, quando vista ao PAS, todas as amostras receberam classificação 2 (membrana basal íntegra). A imunohistoquímica mostrou marcação positiva para citoqueratina e vimentina em todos os olhos de ambos os grupos. A microscopia eletrônica revelou que a MA criopreservada possui uma espessura maior do que a liofilizada. Conclusão: A MA liofilizada mostrou-se tão eficaz quanto a criopreservada no tratamento de defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Não houve diferença nas características anatomopatológicas e imunohistoquímicas entre os dois tipos de MA. A MA liofilizada deve ser considerada no arsenal terapêutico dos oftalmologistas, com a vantagem de ser mais facilmente armazenada, ter um prazo de validade maior, além da segurança biológica de se ter um material esterilizado.
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Comparação entre transplante de membrana amniótica criopreservada e liofilizada no tratamento de córneas desepitelizadas de coelhosBorowsky, Claudia Martins January 2009 (has links)
Objetivo: Comparar a eficácia do transplante de membrana amniótica (MA) criopreservada e liofilizada quanto à velocidade de reepitelização em defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Desenho do estudo: Estudo experimental intervencional. Métodos: Foram utilizados vinte e seis olhos de vinte e seis coelhos divididos em dois grupos cujas córneas foram submetidas a uma desepitelização de 7 mm de diâmetro e, posteriormente, recobertas com MAs fixadas com cola de fibrina. O Grupo 1 recebeu MAs criopreservada, enquanto o Grupo 2 recebeu MAs liofilizadas. Foram avaliados os seguintes critérios: velocidade de reepitelização corneana por fotografias seriadas das córneas no primeiro, quarto e sétimos dia pós-operatório, estudo anatomopatológico e imunohistoquímico das córneas e análise por microscopia eletrônica de varredura de uma amostra de cada MA. Resultados: Em cada grupo, o percentual de reepitelização corneana foi significativamente maior entre o primeiro e sétimo dia pós-operatório (p<0,001). Entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,867). Em relação à análise anatomopatológica, não houve diferença significativa entre autólise e vacuolização epitelial entre os grupos (p=0,064 e p=0,204, respectivamente). Em relação à integridade da membrana basal, quando vista ao PAS, todas as amostras receberam classificação 2 (membrana basal íntegra). A imunohistoquímica mostrou marcação positiva para citoqueratina e vimentina em todos os olhos de ambos os grupos. A microscopia eletrônica revelou que a MA criopreservada possui uma espessura maior do que a liofilizada. Conclusão: A MA liofilizada mostrou-se tão eficaz quanto a criopreservada no tratamento de defeitos epiteliais corneanos em coelhos. Não houve diferença nas características anatomopatológicas e imunohistoquímicas entre os dois tipos de MA. A MA liofilizada deve ser considerada no arsenal terapêutico dos oftalmologistas, com a vantagem de ser mais facilmente armazenada, ter um prazo de validade maior, além da segurança biológica de se ter um material esterilizado.
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Comparação molecular entre células-tronco mesenquimais de membrana amniótica de cão e de gato / Molecular comparison of mesenchymal stem cells from cat and dog amniotic membraneCardoso, Mariana Trés 21 September 2015 (has links)
As membranas amnióticas humana, felina e canina representam uma boa fonte de célulastronco mesenquimais multipotentes. Sua obtenção não causa conflitos éticos, pois o âmnio é comumente descartado após o nascimento do indivíduo. Devido à característica inovadora da utilização de células-tronco na medicina regenerativa, diversos testes estão sendo realizados a fim de sanar dúvidas sobre possíveis complicações de seu emprego, tais como: infecções no ato da aplicação, deterioração da função tecidual e principalmente sobre o potencial tumorigênico das linhagens celulares. O teste tumoral foi negativo nas espécies felina e humana, viabilizando a utilização deste tipo de célula nestas espécies, porém, o mesmo teste foi realizado em cães anteriormente com resultado positivo para formação tumoral. A proposta deste estudo é traçar um perfil comparativo sobre as características de cultivo, marcadores moleculares e ensaio tumoral na membrana amniótica canina e felina. Para a obtenção das células, foram utilizadas placentas oriundas de 9 gestações caninas nas idades entre 35 a 45 dias, 1 gestação canina de 25 dias e 3 gestações felinas nas idades de 35 a 45 dias por procedimento de cesariana seguida de castração em clínicas da região de Pirassununga. O âmnio foi separado manualmente das outras membranas fetais e acondicionado em placas de Petri, submetido à maceração manual, para posterior cultivo em meio adequado para cultura de células mesenquimais. Após o estabelecimento do cultivo, foram realizadas análises de imunocitoquímica para marcadores mesenquimais (CD73, CD90 e CD105) e tumoral (CD30) sendo que as células de origem canina mostraram-se positivas para os marcadores mesenquimais CD73, CD90 e para o marcador tumoral CD30 e as de origem felina mostraram-se positivas para os marcadores mesenquimais CD73, CD90 e CD105. O ensaio in vivo realizado com a inoculação das CT\'s canina e felina em camundongos imunossuprimidos (Balb/c NUDE) pelas vias subcutânea, intramuscular e intraperitoneal não demonstrando formação tumoral após 60 dias da inoculação. Foram realizadas análises de citometria de fluxo onde as maiores quantificações nas células caninas foram os marcadores de pluripotência (OCT-4 e SOX2, com 59,4% e 34,35% respectivamente), e felinas foram os marcadores mesenquimais (CD73 e CD90, com 32,58% e 23,48%). A análise de qPCR das células felinas demonstrou baixa, expressão de todos os genes testados (mesenquimais, pluripotência, hematopoiético e teratogênico). Já as células de origem canina, demonstraram expressão maior do gene mesenquimal (CD90) e do gene de pluripotência (SOX2 e OCT4). Os achados deste estudo demonstraram por ambas as técnicas (citometria e qPCR) que as células da membrana amniótica felina tem um potencial mesenquimal mais evidente do que as caninas e ambas não apresentaram potencial tumorigênico quando submetidas ao ensaio in vivo. / Human, feline and canine amniotic membranes are a good source of multipotent mesenchymal stem cells. The obtaining does not cause ethical conflict because the amnion is usually discarded after the birth. Due to the innovative feature of the use of stem cells in regenerative medicine, several tests are being conducted to answer some questions about possible complications of its use, such as infections during application, deterioration of tissue function and particularly on the carcinogenic potential of amniotic stem cells. Teratoma formation assays were proved negative in feline and human species, enabling the use of this type of cell in these species, however, the same test was performed in dogs previously and was positive for teratomas, condemning its application. The purpose of this study is to trace a molecular profile and detailed teratogenic test, comparing the canine and feline amniotic membrane model, since the experiments were favorable to the feline model, in order to find out where they differ to justify the new data to counteract the results of previous studies using canine amnion. To obtain cells, it were used placentas from 9 pregnant canines between 35 to 45 days of gestation, one placenta at 25 days from canine and 3 placentas from feline at 35 to 45 days. It was realized caesarean and followed ovarian salpingo hysterectomy at veterinarian clinics on Pirassununga region. The amnion was manually separated from the other fetal membranes and placed on Petri dishes. Then was made a manual maceration, later to be cultivated. After culture establishment were performed immunocytochemical analyzes for mesenchymal (CD73, CD90 and CD105) and teratogenic (CD30) markers. The canine cells were positive to the following markers: CD73, CD90 and CD30 and the feline cells were positive for CD73, CD90 and CD105. Teratogenic test was conducted by subcutaneous, intramuscular and intraperitoneal inoculation of the canine and feline stem cells, in immunosuppressed mice (Balb/c NUDE)and was not observed tumor formation after 60 days of inoculation. Flow cytometry analyzes were performed where the largest quantifications in canine cells were the genes of pluripotency (Oct-4 and Sox2, 59.4% and 34.35% respectively), and the feline were performed at the mesenchymal genes (CD73 and CD90, with 32.58% and 23.48%). PCR analysis of feline cells demonstrated low expression of all markers tested (mesenchymal, pluripotency, hematopoietic and teratogenic). The cells of canine origin, showed higher expression of mesenchymal gene (CD90) and pluripotencys genes (SOX2 and OCT4). The findings of this study demonstrated for both techniques (flow cytometry and qPCR) that feline amniotic membrane cells has a more potential than the canine amniotic membrane cells. Both showed no tumorigenic potential when submitted to in vivo test.
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Comparação molecular entre células-tronco mesenquimais de membrana amniótica de cão e de gato / Molecular comparison of mesenchymal stem cells from cat and dog amniotic membraneMariana Trés Cardoso 21 September 2015 (has links)
As membranas amnióticas humana, felina e canina representam uma boa fonte de célulastronco mesenquimais multipotentes. Sua obtenção não causa conflitos éticos, pois o âmnio é comumente descartado após o nascimento do indivíduo. Devido à característica inovadora da utilização de células-tronco na medicina regenerativa, diversos testes estão sendo realizados a fim de sanar dúvidas sobre possíveis complicações de seu emprego, tais como: infecções no ato da aplicação, deterioração da função tecidual e principalmente sobre o potencial tumorigênico das linhagens celulares. O teste tumoral foi negativo nas espécies felina e humana, viabilizando a utilização deste tipo de célula nestas espécies, porém, o mesmo teste foi realizado em cães anteriormente com resultado positivo para formação tumoral. A proposta deste estudo é traçar um perfil comparativo sobre as características de cultivo, marcadores moleculares e ensaio tumoral na membrana amniótica canina e felina. Para a obtenção das células, foram utilizadas placentas oriundas de 9 gestações caninas nas idades entre 35 a 45 dias, 1 gestação canina de 25 dias e 3 gestações felinas nas idades de 35 a 45 dias por procedimento de cesariana seguida de castração em clínicas da região de Pirassununga. O âmnio foi separado manualmente das outras membranas fetais e acondicionado em placas de Petri, submetido à maceração manual, para posterior cultivo em meio adequado para cultura de células mesenquimais. Após o estabelecimento do cultivo, foram realizadas análises de imunocitoquímica para marcadores mesenquimais (CD73, CD90 e CD105) e tumoral (CD30) sendo que as células de origem canina mostraram-se positivas para os marcadores mesenquimais CD73, CD90 e para o marcador tumoral CD30 e as de origem felina mostraram-se positivas para os marcadores mesenquimais CD73, CD90 e CD105. O ensaio in vivo realizado com a inoculação das CT\'s canina e felina em camundongos imunossuprimidos (Balb/c NUDE) pelas vias subcutânea, intramuscular e intraperitoneal não demonstrando formação tumoral após 60 dias da inoculação. Foram realizadas análises de citometria de fluxo onde as maiores quantificações nas células caninas foram os marcadores de pluripotência (OCT-4 e SOX2, com 59,4% e 34,35% respectivamente), e felinas foram os marcadores mesenquimais (CD73 e CD90, com 32,58% e 23,48%). A análise de qPCR das células felinas demonstrou baixa, expressão de todos os genes testados (mesenquimais, pluripotência, hematopoiético e teratogênico). Já as células de origem canina, demonstraram expressão maior do gene mesenquimal (CD90) e do gene de pluripotência (SOX2 e OCT4). Os achados deste estudo demonstraram por ambas as técnicas (citometria e qPCR) que as células da membrana amniótica felina tem um potencial mesenquimal mais evidente do que as caninas e ambas não apresentaram potencial tumorigênico quando submetidas ao ensaio in vivo. / Human, feline and canine amniotic membranes are a good source of multipotent mesenchymal stem cells. The obtaining does not cause ethical conflict because the amnion is usually discarded after the birth. Due to the innovative feature of the use of stem cells in regenerative medicine, several tests are being conducted to answer some questions about possible complications of its use, such as infections during application, deterioration of tissue function and particularly on the carcinogenic potential of amniotic stem cells. Teratoma formation assays were proved negative in feline and human species, enabling the use of this type of cell in these species, however, the same test was performed in dogs previously and was positive for teratomas, condemning its application. The purpose of this study is to trace a molecular profile and detailed teratogenic test, comparing the canine and feline amniotic membrane model, since the experiments were favorable to the feline model, in order to find out where they differ to justify the new data to counteract the results of previous studies using canine amnion. To obtain cells, it were used placentas from 9 pregnant canines between 35 to 45 days of gestation, one placenta at 25 days from canine and 3 placentas from feline at 35 to 45 days. It was realized caesarean and followed ovarian salpingo hysterectomy at veterinarian clinics on Pirassununga region. The amnion was manually separated from the other fetal membranes and placed on Petri dishes. Then was made a manual maceration, later to be cultivated. After culture establishment were performed immunocytochemical analyzes for mesenchymal (CD73, CD90 and CD105) and teratogenic (CD30) markers. The canine cells were positive to the following markers: CD73, CD90 and CD30 and the feline cells were positive for CD73, CD90 and CD105. Teratogenic test was conducted by subcutaneous, intramuscular and intraperitoneal inoculation of the canine and feline stem cells, in immunosuppressed mice (Balb/c NUDE)and was not observed tumor formation after 60 days of inoculation. Flow cytometry analyzes were performed where the largest quantifications in canine cells were the genes of pluripotency (Oct-4 and Sox2, 59.4% and 34.35% respectively), and the feline were performed at the mesenchymal genes (CD73 and CD90, with 32.58% and 23.48%). PCR analysis of feline cells demonstrated low expression of all markers tested (mesenchymal, pluripotency, hematopoietic and teratogenic). The cells of canine origin, showed higher expression of mesenchymal gene (CD90) and pluripotencys genes (SOX2 and OCT4). The findings of this study demonstrated for both techniques (flow cytometry and qPCR) that feline amniotic membrane cells has a more potential than the canine amniotic membrane cells. Both showed no tumorigenic potential when submitted to in vivo test.
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Transplante de membrana amniótica com células epiteliais limbais cultivadas em sanduíche : estudos clínicos e de viabilidade em córneas de coelhos /Kobashigawa, Karina Kamachi. January 2018 (has links)
Orientador: José Luis Laus / Coorientador; Marcela Aldrovani Rodrigues / Banca: João Antonio Tadeu Pigatto / Banca: Bruno Watanabe Minto / Banca: Alexandre Lima de Andrade / Banca: Annelise Carla Camplesi dos Santos / Resumo: Visando ao estudo de técnicas para a expansão "ex-vivo" de células destinadas à reconstrução de superfícies oculares com deficiência de células tronco limbais (LSCD), explantes superficiais obtidos do limbo de coelhos foram cultivados sobre membrana amniótica (MA) humana. Dois grupos, diferindo quanto à configuração do sistema de cultivo celular, foram concebidos: G-mono, contendo células epiteliais expandidas sobre a face de uma camada de MA (sistema de cultivo bidimensional), e G-Sand, composto por células "ensanduichadas" entre duas MAs (sistema de cultivo tridimensional). Seis culturas celulares de cada grupo foram avaliadas por imuno-histoquímica quanto à presença de células progenitoras ou indiferenciadas e a de células em proliferação (avaliação pré-transplante), enquanto 21 foram transplantadas para olhos de coelhos com LSCD (n=10). Os olhos receptores de células cultivadas foram clinicamente avaliados, por até 63 dias. A terapia limbal adotada na pesquisa foi autógena. Após avaliações clínicas, os coelhos foram aleatoriamente distribuídos em parcelas e submetidos à eutanásia, para colheita de córneas (dias 14 e 63 após o transplante) que foram avaliadas quanto à morfometria tecidual e à expressão quali-quantitativa de imunomarcadores de indiferenciação celular (fator de transcrição nuclear delta p63), de proliferação celular (antígeno nuclear da proliferação celular, PCNA) e de apoptose (teste de TUNEL). Diferenças com P < 0.05 foram consideradas significativas. As c... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / In order to study techniques for the ex vivo expansion of cells for the reconstruction ocular surfaces with limbal stem cell deficiency (LSCD), superficial explants obtained from rabbit limbus were cultured on human amniotic membrane (MA). Two groups, differing in the configuration of the cell culture system, were designed: G-mono, containing expanded epithelial cells on an MA layer (two-dimensional culture system), and G-Sand, composed of cells "sandwiched" between two MAs (three-dimensional culture system). Six cell cultures of each group were processed by immunohistochemistry to identify the presence of progenitor or undifferentiated cells and for proliferating cells (pre-transplant evaluation), and 21 constructs were transplanted onto rabbit eyes with LSCD. The limbal therapy adopted in the research was autogenous and the transplanted eyes were clinically evaluated for up to 63 days. After clinical evaluations, the rabbits were randomly distributed into subgroups and submitted to euthanasia, to harvest corneas (days 14 and 63 post-transplant) that were evaluated for tissue morphometry and the qualitative-quantitative expression of imunnomarkers of indiferentiated cells (delta-p63 transcriptional factor), proliferative cells (proliferating cell nuclear antigen, PCNA) and apoptosis (TUNEL assay). Differences with P <0.05 were considered significant. G-Sand... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Fenótipo e multipotencialidade de células progenitoras de membrana amniótica de Coelho (Oryctolagus cuniculus) / Phenotype and multipotentiality of progenitor cells from the Rabbit amniotic membrane (Oryctolagus cuniculus)Borghesi, Jéssica 26 January 2015 (has links)
As células tronco possuem a capacidade de auto renovação ilimitada e de se manterem indiferenciadas durante um período prolongado de tempo, até se diferenciarem em uma linhagem celular específica. Devido as dificuldades encontradas na utilização de células embrionárias por questões éticas, de segurança e histocompatibilidade e a limitada plasticidade das células tronco adultas, as células tronco fetais, derivadas de tecidos extraembrionários, aparecem no cenário terapêutico como uma alternativa promissora. Uma vez que apresentam alta capacidade de proliferação e expansão in vitro, além de sua característica imunogênica, por se encontrarem na interface materno fetal. Por conta destas características, a membrana amniótica surgiu como uma nova e importante fonte de células tronco em diferentes espécies. Neste trabalho, foram utilizados 8 fetos de coelhos para a coleta da membrana amniótica. A membrana foi isolada pela técnica de explante, as amostras foram cultivadas em meio DMEM-HIGH, e posteriormente criopreservadas nas passagens P4 e P8 para realizar os experimentos. Em cultivo, essas células apresentaram aderência a placa, alta capacidade de proliferação e morfologia semelhante à fibroblastos. Na caracterização imunofenotípica, houve expressão de marcadores de citoesqueleto, de células mesenquimais, proliferação, pluripotência e para precursores de células hematopoiéticas, embora não tenha ocorrido a expressão de marcadores de células hematopoiéticas (CD-45) e de células precursoras neuronais. Quando induzidas a diferenciação in vitro, as células amnióticas tiveram capacidade de se diferenciarem nas linhagens osteogênica, adipogênica e condrogênica. Além disso, quando injetadas em camundongos nude, não foi verificada a formação de tumor. Nossos resultados demostram que células de membrana amniótica de coelho podem ser consideradas células tronco mesenquimais com possibilidade de serem utilizadas no futuro na terapia celular / Stem cells are capable of unlimited self renewal and to remain undifferentiated for a prolonged period of time up to differentiate into a specific cell lineage. Due to the difficulties in the use of embryonic cells due ethical reasons, security and histocompatibility, and in the other hands, the limited plasticity of adult stem cells, fetal stem cells, derived from extraembryonic tissues, appear in the therapeutic setting as a promising alternative. They have high capacity of proliferation and in vitro expansion, as well as immunogenic properties, since they are at the maternal-fetal interface. Due to these characteristics, the amniotic membrane has emerged as an important new source of stem cells in different species. In this work, we used 8 fetuses of rabbits to collect amniotic membrane. The membrane was isolated by the explant technique. Samples were cultured in DMEM-HIGH, and cryopreserved in the passages P4 and P8 in order to perform the experiments. In culture, these cells exhibited adhesion to the dishes, high proliferative capacity and fibroblast-like morphology. In immunophenotypic characterization, there was expression of markers related to cell cytoskeleton, mesenchymal stem cells, proliferation, pluripotency, and hematopoietic precursor cells. And there was no expression of hematopoietic cell markers (CD-45) and neuronal precursor cells. When induced to in vitro differentiation, the amniotic cells were able to differentiate in osteogenic, adipogenic and chondrogenic lineages. Furthermore, when injected into nude mice, tumor formation has not been verified. Our results demonstrate that rabbit amniotic membrane cells can be considered mesenchymal stem cells with possibility to be used in the future in cell therapy
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Omento alógeno de coelho (tecido ou cultivo) associado a membrana amniótica de cão na ceratoplastia lamelar em coelhos /Barros, Séfora Vieira da Silva Gouvêa de. January 2014 (has links)
Orientador: José Luiz Laus / Banca: Paola Castro Moraes / Banca: Luís Gustavo Gosuen Gonçalves Dias / Banca: João Antônio Tadeu Pigatto / Banca: Cláudia Valéria Seullner Brandão / Resumo: O omento, tecido gorduroso rico em células tronco mesenquimais, expressa fatores de crescimento, que atuam na regeneração tecidual, tornando-o atrativo para utilização em medicina regenerativa. Não há relatos, todavia, quanto à investigação sobre células do omento na cirurgia regenerativa em oftalmologia. Avaliaram-se os efeitos clínicos e à microscópia do omento com membrana amniótica na reparação da córnea de coelhos submetidos a ceratectomia. Duas modalidades foram avaliadas. Na primeira, o omento foi coberto com membrana amniótica imediatamente à sua implantação na córnea (grupo OM); na segunda, a membrana amniótica foi colonizada por células progenitoras extraídas do omento e transplantadas para a córnea (grupo OMC). Os efeitos clínicos foram avaliados a partir de dados coletados por até 60 dias de pós-operatório. A incidência e a prevalência de quemose foram maiores no grupo OM (p<0,05). O grupo OMC mostrou mais incidência de blefarospasmo (p<0,001). À microscopia de luz, encontrou-se reparação corneal gradativa em ambos os grupos, com reepitelização ao 100 de pós-operatótio. Aos 60 dias da avaliação, todas as córneas estavam reparadas, entretanto, no grupo OMC constatou-se vascularização. Proliferação celular acentuada foi observada com o ki-67, nos estágios finais do processo de reparação de córneas que receberam MA contendo células do omento (grupo OMC). Somente no grupo OMC, a reparação corneal sem tranparência foi alcançada / Abstract: The omentum, a fatty tissue rich in mesenchymal stem cells, expresses growth factors that act in tissue regeneration, making it attractive for use in regenerative medicine. To our knowledge, reports that investigate the use of omentum cells in ophthalmology have yet to be published. The purpose of this study was to assess the clinical and microscopic effects of omentum associated with amniotic membrane on the repair of rabbit cornea submitted to keratectomy. Two methods were evaluated; in the first, the omentum was covered with amniotic membrane immediately following its implantation on the cornea (OM group), while in the second, the amniotic membrane was colonized by omental progenitor cells and transplanted to the cornea (OMC group). Clinical parameters were evaluated from data collected up to 60 days postoperatively. The incidence and prevalence of chemosis were higher in the OM group (p<0.05). The OMC group showed greater incidence of blepharospasm (p<0.001). Under light microscopy, the absence of epithelium in the lesioned area and stromal disorganization were observed in the early postoperative period. After 60 days of evaluation, all the corneas were repaired. Intense cell proliferation was detected with Ki-67, in the final stages of the repair process, where amniotic membrane containing omental progenitor cells was transplanted to the corneas. The use of omentum and its cells, in association with amniotic membrane, favored the repair of the cornea and did not induce complications / Doutor
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Omento alógeno de coelho (tecido ou cultivo) associado a membrana amniótica de cão na ceratoplastia lamelar em coelhosBarros, Séfora Vieira da Silva Gouvêa de [UNESP] 15 July 2014 (has links) (PDF)
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000815064.pdf: 538304 bytes, checksum: 5ea43b7b562fe3e195c422aa12124413 (MD5) / O omento, tecido gorduroso rico em células tronco mesenquimais, expressa fatores de crescimento, que atuam na regeneração tecidual, tornando-o atrativo para utilização em medicina regenerativa. Não há relatos, todavia, quanto à investigação sobre células do omento na cirurgia regenerativa em oftalmologia. Avaliaram-se os efeitos clínicos e à microscópia do omento com membrana amniótica na reparação da córnea de coelhos submetidos a ceratectomia. Duas modalidades foram avaliadas. Na primeira, o omento foi coberto com membrana amniótica imediatamente à sua implantação na córnea (grupo OM); na segunda, a membrana amniótica foi colonizada por células progenitoras extraídas do omento e transplantadas para a córnea (grupo OMC). Os efeitos clínicos foram avaliados a partir de dados coletados por até 60 dias de pós-operatório. A incidência e a prevalência de quemose foram maiores no grupo OM (p<0,05). O grupo OMC mostrou mais incidência de blefarospasmo (p<0,001). À microscopia de luz, encontrou-se reparação corneal gradativa em ambos os grupos, com reepitelização ao 100 de pós-operatótio. Aos 60 dias da avaliação, todas as córneas estavam reparadas, entretanto, no grupo OMC constatou-se vascularização. Proliferação celular acentuada foi observada com o ki-67, nos estágios finais do processo de reparação de córneas que receberam MA contendo células do omento (grupo OMC). Somente no grupo OMC, a reparação corneal sem tranparência foi alcançada / The omentum, a fatty tissue rich in mesenchymal stem cells, expresses growth factors that act in tissue regeneration, making it attractive for use in regenerative medicine. To our knowledge, reports that investigate the use of omentum cells in ophthalmology have yet to be published. The purpose of this study was to assess the clinical and microscopic effects of omentum associated with amniotic membrane on the repair of rabbit cornea submitted to keratectomy. Two methods were evaluated; in the first, the omentum was covered with amniotic membrane immediately following its implantation on the cornea (OM group), while in the second, the amniotic membrane was colonized by omental progenitor cells and transplanted to the cornea (OMC group). Clinical parameters were evaluated from data collected up to 60 days postoperatively. The incidence and prevalence of chemosis were higher in the OM group (p<0.05). The OMC group showed greater incidence of blepharospasm (p<0.001). Under light microscopy, the absence of epithelium in the lesioned area and stromal disorganization were observed in the early postoperative period. After 60 days of evaluation, all the corneas were repaired. Intense cell proliferation was detected with Ki-67, in the final stages of the repair process, where amniotic membrane containing omental progenitor cells was transplanted to the corneas. The use of omentum and its cells, in association with amniotic membrane, favored the repair of the cornea and did not induce complications
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Fenótipo e multipotencialidade de células progenitoras de membrana amniótica de Coelho (Oryctolagus cuniculus) / Phenotype and multipotentiality of progenitor cells from the Rabbit amniotic membrane (Oryctolagus cuniculus)Jéssica Borghesi 26 January 2015 (has links)
As células tronco possuem a capacidade de auto renovação ilimitada e de se manterem indiferenciadas durante um período prolongado de tempo, até se diferenciarem em uma linhagem celular específica. Devido as dificuldades encontradas na utilização de células embrionárias por questões éticas, de segurança e histocompatibilidade e a limitada plasticidade das células tronco adultas, as células tronco fetais, derivadas de tecidos extraembrionários, aparecem no cenário terapêutico como uma alternativa promissora. Uma vez que apresentam alta capacidade de proliferação e expansão in vitro, além de sua característica imunogênica, por se encontrarem na interface materno fetal. Por conta destas características, a membrana amniótica surgiu como uma nova e importante fonte de células tronco em diferentes espécies. Neste trabalho, foram utilizados 8 fetos de coelhos para a coleta da membrana amniótica. A membrana foi isolada pela técnica de explante, as amostras foram cultivadas em meio DMEM-HIGH, e posteriormente criopreservadas nas passagens P4 e P8 para realizar os experimentos. Em cultivo, essas células apresentaram aderência a placa, alta capacidade de proliferação e morfologia semelhante à fibroblastos. Na caracterização imunofenotípica, houve expressão de marcadores de citoesqueleto, de células mesenquimais, proliferação, pluripotência e para precursores de células hematopoiéticas, embora não tenha ocorrido a expressão de marcadores de células hematopoiéticas (CD-45) e de células precursoras neuronais. Quando induzidas a diferenciação in vitro, as células amnióticas tiveram capacidade de se diferenciarem nas linhagens osteogênica, adipogênica e condrogênica. Além disso, quando injetadas em camundongos nude, não foi verificada a formação de tumor. Nossos resultados demostram que células de membrana amniótica de coelho podem ser consideradas células tronco mesenquimais com possibilidade de serem utilizadas no futuro na terapia celular / Stem cells are capable of unlimited self renewal and to remain undifferentiated for a prolonged period of time up to differentiate into a specific cell lineage. Due to the difficulties in the use of embryonic cells due ethical reasons, security and histocompatibility, and in the other hands, the limited plasticity of adult stem cells, fetal stem cells, derived from extraembryonic tissues, appear in the therapeutic setting as a promising alternative. They have high capacity of proliferation and in vitro expansion, as well as immunogenic properties, since they are at the maternal-fetal interface. Due to these characteristics, the amniotic membrane has emerged as an important new source of stem cells in different species. In this work, we used 8 fetuses of rabbits to collect amniotic membrane. The membrane was isolated by the explant technique. Samples were cultured in DMEM-HIGH, and cryopreserved in the passages P4 and P8 in order to perform the experiments. In culture, these cells exhibited adhesion to the dishes, high proliferative capacity and fibroblast-like morphology. In immunophenotypic characterization, there was expression of markers related to cell cytoskeleton, mesenchymal stem cells, proliferation, pluripotency, and hematopoietic precursor cells. And there was no expression of hematopoietic cell markers (CD-45) and neuronal precursor cells. When induced to in vitro differentiation, the amniotic cells were able to differentiate in osteogenic, adipogenic and chondrogenic lineages. Furthermore, when injected into nude mice, tumor formation has not been verified. Our results demonstrate that rabbit amniotic membrane cells can be considered mesenchymal stem cells with possibility to be used in the future in cell therapy
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