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Perfil nutricional e condiÃÃes de saÃde das crianÃas Tremembà entre 1994 e 2001 / Nutritional status and health status of children between 1994 and 2001 TremembÃAna Maria Carvalho Santiago 27 November 2002 (has links)
O objetivo deste estudo foi identificar as condiÃÃes de saÃde e nutriÃÃo das crianÃas Tremembà menores de cinco anos. A populaÃÃo total estudada consistia de 216 crianÃas, residentes em diversas aldeias nos municÃpios de Itarema e AcaraÃ. Realizou-se para atingir os objetivos propostos um estudo descritivo com base populacional, observacional e transversal. A coleta de dados constou da obtenÃÃo das medidas antropomÃtricas das crianÃas para avaliaÃÃo nutricional; questionÃrios estruturados respondidos pelas mÃes e/ou responsÃveis para a aquisiÃÃo dos dados sÃcio-econÃmicos e de saÃde infantil e inquÃrito nutricional atravÃs do recordatÃrio de 24 h. Os resultados mostraram que aliadas Ãs precÃrias condiÃÃes sanitÃrias em que viviam, mais da metade das crianÃas convivia com pais que faziam uso do Ãlcool e/ou fumo. A metade das crianÃas nasceu em hospital, no entanto, mais de um terÃo teve o parto assistido por parteiras leigas. Mais da metade das mÃes realizou consultas prÃ-natais, sendo que a maioria delas realizou menos de seis consultas. A incidÃncia pontual de diarrÃia foi de 3,7% e a incidÃncia nos Ãltimos quinze dias anteriores à entrevista foi de 13,4%; a maioria dos casos ocorreu entre os maiores de 12 meses e a maior incidÃncia entre as crianÃas de 6 a 12 meses. Com relaÃÃo Ãs infecÃÃes respiratÃrias, mais de um terÃo das crianÃas apresentou tosse nos Ãltimos sete dias anteriores à entrevista. Quase a metade das crianÃas realizou entre 1 e 2 consultas mÃdicas, no trimestre anterior à entrevista, tendo como motivo à infecÃÃo respiratÃria. Menos de 10% da populaÃÃo estudada foi hospitalizada no ano anterior ao estudo, tendo sido a diarrÃia a principal causa de internaÃÃo. A prevalÃncia dos casos de desnutriÃÃo entre as crianÃas Tremembà menores de cinco anos de acordo com os Ãndices de altura/idade (A/I) foi de 22,1%; peso/idade (P/I) de 14,9% e peso/ altura (P/A) de 1,4 %. A duraÃÃo mediana da amamentaÃÃo foi de 12,2 meses, no entanto, entre as crianÃas atà seis meses de idade a prevalÃncia de aleitamento materno exclusivo foi de 10% e grande maioria, jà tinha recebido algum tipo de alimento antes de completar o primeiro mÃs de vida A dieta das crianÃas estudadas mostrou-se pouco variada, pobre em frutas, verduras e legumes; a maioria delas tinha dieta inadequada para carbohidratos, lipÃdios, proteÃnas e para as calorias. A metade das crianÃas nÃo apresentou adequaÃÃo para o cÃlcio; o ferro foi o nutriente que apresentou inadequaÃÃo para praticamente todas as crianÃas, em todas as faixas etÃrias. Conclui-se que hà necessidade de implementaÃÃo das aÃÃes materno-infantil para o grupo estudado, bem como aÃÃes educativas relacionadas à Ãrea de nutriÃÃo, no entanto, levando em consideraÃÃo Ãs peculiaridades da cultura local. / The objective of this research was to identify the health and nutrition conditions of the Tremembà children younger than 5 years old. The whole studied population consists of 216 children, who live in several villages from the cities of Itarema and AcaraÃ. To reach the proposed objectives, it was made a descriptive study with population, observation and transversal base. The data collect consisted of attainment of the anthropometric measure of the children for nutritional evaluation; structuralized questionnaires answered for the mothers and/or responsible for the acquisition of the partner-economic data and infantile health and nutritional inquiry by the 24h remembrance. The results had shown that allied to the precarious sanitary conditions where they lived, more than the half of the children it coexisted parents who made use of alcohol and/or tobacco. The half of the children was born in hospital, however, more than the third part had the childbirth attended for obstetricians laypeople. More of the half of the mothers it carried through prenatal consultations, being that the majority of them carried through less than six consultations. The prompt incidence of the diarrhea was of 3,7% and the incidence in last the fifteen previous days to the interviews was of 13,4%; the majority of the cases occurred among the greaters of 12 months and the biggest incidence enters the children of 6 to 12 months. With relation to the respiratory infections, more than the third part of the children presented cough in last the seven previous days to the interview, having as reason the respiratory infection. Less than 10% of the studied population the main cause of internment was hospitalized in the previous year to the study, having been the diarrhea. The prevalence of the malnutrition cases among the five year lesser Tremembà children in accordance with the height/age indices (H/A) was of 22,1%; weight/age (W/A) of 14,9% and weight/height (W/H) 1,4%. The medium duration of breast-feeding was of 12,2 months, however, among the children up to six months of age the prevalence of exclusive maternal suckling was of 10% and great majority, already it had received some type of food before completing the first month of life. The diet of the studied children revealed little varied, poor in fruits, verdures and vegetables; the majority of them had inadequate diet for carbohydrates, lipids, proteins, and for the calories. The half of the children did not present adequacy for calcium; the iron was the nutrient that presented inadequacy for practically all the children, in all the ages bands. It is concluded that it has necessity of implementation of the maternal-infantile actions for the studied group, as well as related educative actions to the nutrition area, however, taking in consideration the peculiarities of the local culture.
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Ditos e feitos de troncos velhos TremembÃs de Almofala - CE: saberes que brotam da terra, do cÃu, dos rios e do marEleomar dos Santos Rodrigues 19 December 2016 (has links)
nÃo hà / Eu e os tremembÃs. De encontros e reencontros nasce o desejo de pesquisa, feita em parceria como a danÃa do torÃm. Nesse movimento, busco compreender os modos de aprender-ensinar dos troncos velhos tremembÃs de Almofala - CE com relaÃÃo aos saberes da tradiÃÃo, que âbrotamâ da terra, do cÃu, dos rios e do mar, e que se materializam nos seus ditos e feitos. Quantos encantamentos e ensinamentos nos trazem os troncos velhos: a palavra, o silÃncio, o gesto, o conselho, âo carÃoâ, tudo à transmissÃo. E as Escolas IndÃgenas TremembÃs (EITâs), o que estÃo a fazer para preservar e dar continuidade a esses saberes? Para me ajudar nessa danÃa, convido para a roda de torÃm pensa-danÃadores, com a qual dialogo, compondo, assim, o cÃrculo teÃrico. SÃo eles: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), dentre outros. Juntos fazemos um âtorÃm dialÃgicoâ para tratarmos de saber de experiÃncia, dialogicidade e (des)colonialidade. âOs troncos velhosâ marcam os passos da danÃa e nos contam vÃrias histÃrias. Depois, eu as reconto, ou seja, empresto a minha escrita para mostrar os modos de aprender-ensinar que acontecem a partir da convivÃncia familiar e comunitÃria, por intermÃdio da providÃncia divina e das experiÃncias com os elementos da natureza. / Eu e os tremembÃs. De encontros e reencontros nasce o desejo de pesquisa, feita em parceria como a danÃa do torÃm. Nesse movimento, busco compreender os modos de aprender-ensinar dos troncos velhos tremembÃs de Almofala - CE com relaÃÃo aos saberes da tradiÃÃo, que âbrotamâ da terra, do cÃu, dos rios e do mar, e que se materializam nos seus ditos e feitos. Quantos encantamentos e ensinamentos nos trazem os troncos velhos: a palavra, o silÃncio, o gesto, o conselho, âo carÃoâ, tudo à transmissÃo. E as Escolas IndÃgenas TremembÃs (EITâs), o que estÃo a fazer para preservar e dar continuidade a esses saberes? Para me ajudar nessa danÃa, convido para a roda de torÃm pensa-danÃadores, com a qual dialogo, compondo, assim, o cÃrculo teÃrico. SÃo eles: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), dentre outros. Juntos fazemos um âtorÃm dialÃgicoâ para tratarmos de saber de experiÃncia, dialogicidade e (des)colonialidade. âOs troncos velhosâ marcam os passos da danÃa e nos contam vÃrias histÃrias. Depois, eu as reconto, ou seja, empresto a minha escrita para mostrar os modos de aprender-ensinar que acontecem a partir da convivÃncia familiar e comunitÃria, por intermÃdio da providÃncia divina e das experiÃncias com os elementos da natureza. / I and the tremembÃs. From encounters and re-encounters the desire to research is born, a research done in partnership, like the torÃm dance. In this movement, I search to understand the ways of learning-teaching of the old trunks from Almofala â CE in relation to the knowledge of the tradition that âsproutâ from the land, from the sky, from the rivers and from the sea, and that materializes in their sayings and deeds. So many enchantments and teachings the old trunks bring us: the speech, the silence, the gesture, the advice, the âlong faceâ, everything is transmission. What about the TremembÃs Indigenous Schools (Escolas IndÃgenas TremembÃs â EITâs), what are they doing to preserve and give continuinity to this knowledge? To help me in this dance, I invite to the torÃm circle the thinking-dancers, with wich I dialogue, thereby composing the theoretical circle. They are: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), among others. Together we make a âdialogical torÃmâ in order to know about experience, dialogicity and (dis)coloniality. âThe old trunksâ set the tone of the dance and tell us many stories. Later on, I re-tell them, that is, I lend my writing to show the ways of learning-teaching that stem from family and community conviviality, from divine providence intervention and from the experiences with the elements of nature. / I and the tremembÃs. From encounters and re-encounters the desire to research is born, a research done in partnership, like the torÃm dance. In this movement, I search to understand the ways of learning-teaching of the old trunks from Almofala â CE in relation to the knowledge of the tradition that âsproutâ from the land, from the sky, from the rivers and from the sea, and that materializes in their sayings and deeds. So many enchantments and teachings the old trunks bring us: the speech, the silence, the gesture, the advice, the âlong faceâ, everything is transmission. What about the TremembÃs Indigenous Schools (Escolas IndÃgenas TremembÃs â EITâs), what are they doing to preserve and give continuinity to this knowledge? To help me in this dance, I invite to the torÃm circle the thinking-dancers, with wich I dialogue, thereby composing the theoretical circle. They are: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), among others. Together we make a âdialogical torÃmâ in order to know about experience, dialogicity and (dis)coloniality. âThe old trunksâ set the tone of the dance and tell us many stories. Later on, I re-tell them, that is, I lend my writing to show the ways of learning-teaching that stem from family and community conviviality, from divine providence intervention and from the experiences with the elements of nature.
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