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“Por dentro e por fora do Estado” : estratégias e desafios no processo político de constituição do Movimento Indígena no Brasil contemporâneoSilva, Felipe Henrique Porfirio 24 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-01T18:06:08Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Neste trabalho me proponho a refletir sobre como tem se dado a participação do Movimento Indígena na atual arena política da sociedade brasileira. Para tanto busco, então, observar o modo como são construídas as relações entre militantes do Movimento Indígena com agentes e órgãos estatais a partir de uma análise etnográfica e comparada entre dois eventos: a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista (ocorrida ao longo de todo o ano de 2015) e o 13º Acampamento Terra Livre (ocorrido em maio de 2016). A importância de uma análise comparada entre esses eventos está no fato deles representarem duas formas distintas de participação social, respectivamente, uma que se dá “por dentro” do Estado e outra que se dá “por fora” de seus mecanismos institucionais. Fornecendo-nos, com isso, algumas pistas para compreendermos algo sobre as diferentes estratégias políticas implicadas nessa complexa e heterogênea relação que se constrói entre Movimento Indígena e Estado. Refletir sobre Movimento Indígena, todavia, não é das tarefas mais fáceis e isso por conta da própria dimensão e diversidade interna que compõem esse Movimento. É preciso levar em conta que dentro da ideia de um Movimento Indígena (referido no singular pelos seus próprios militantes) existem na verdade muitos movimentos indígenas que, por sua vez, refletem a diversidade das situações sociais vividas pelos indígenas no Brasil. Mas se estas situações sociais são tão diversas, por que, então, esses militantes, durante os eventos acima mencionados, faziam questão de destacarem constantemente a ideia de que faziam parte de um mesmo Movimento? Qual a importância estratégica dessa denominação na atual luta política dos povos indígenas? E, assim, quais as possibilidades e os desafios que estão, portanto, implicados nessa estratégia? São estas algumas das questões principais que tomo como base para desenvolver este trabalho. / In this work, I propose a reflection upon how the Indigenous Movement participates in the current state of affairs of the Brazilian political situation. For that purpose, I seek to observe how indigenous political activists build a relationship with federal agents and agencies through the comparative ethnographic analysis of two events: the 1st National Conference on Indigenous Politics (that took place in many venues during 2015) and the 13th Terra Livre Camping (set in May 2016). The relevance in comparing these two events lies in the fact that they represent two distinct ways of social participation. One that happens within the Administration boundaries and the other around its institutional devices. The resulting analysis provides us with signs pointing to the different political strategies in use during the negotiation of a sometimes complex and heterogeneous relationship between the Indigenous Movement and the State. However, to ponder over the Indigenous Movement is no simple task because of its large dimension and diversity held within its cause. It is necessary to take into account that inside the idea of an Indigenous Movement (referred strictly by its members in the singular) there contains many others indigenous movements, that, in turn, reflects the diversity of social backgrounds that the present indigenous populations found themselves. That leads us to some questions: Notwithstanding the fact that the needs of this movement are so plural, why do they insist on stressing the idea that they all belong to the same movement? What is the strategic importance of this denomination in the present political struggle? Moreover, what are the possibilities and challenges implied in that strategy? Those are some of the questionings that I took as support to elaborate this dissertation.
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Aryon Rodrigues : restauração e tradução para o conhecimento da língua brasílicaCesar, Janaína Thayonara Gil 15 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-15T15:06:15Z
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2016_JanaínaThayonaraGilCesar.pdf: 1381814 bytes, checksum: a34575cefd2f3467e907b2cba9590a6c (MD5) / A obra do missionário calvinista Jean de Léry (1536-1613), intitulada: História de uma viagem feita à terra do Brasil, editada em 1580, destaca-se entre as literaturas de viagem do século XVI como precursora dos estudos etnográficos nos idos do Brasil Colônia. Sua importância é acentuada pelo conhecimento da língua, cultura, história e religião do Novo Mundo. Estas características podem ser observadas no capítulo XX, Colóquio entre as gentes do país, restaurado e retraduzido pelo linguista e pesquisador de línguas indígenas, Aryon Rodrigues. Objeto de estudo desta pesquisa, este capítulo possui um valor documental histórico e linguístico sobre a realia do índios Tupinambá do século XVI. Este Colóquio é composto por 212 diálogos que tratam da recepção de um viajante francês por um anfitrião indígena no aldeamento dos índios Tupinambá. Estes diálogos incluem frases de comunicação do cotidiano da aldeia, observações gramaticais sobre pronomes e verbos, nomes de animais, plantas e objetos culturais. De acordo com Aryon Rodrigues, estas observações formam o primeiro ensaio publicado sobre os aspectos gramaticais de uma língua indígena brasileira, a língua dos índios Tupinambá. A problemática que envolve nossa pesquisa permeia o locus da alteridade do índio Tupinambá no âmbito da conversão linguística da língua Tupinambá, da passagem da oralidade à escrita ocidental. Esta problemática será tratada a partir dos estudos de Frank Lestringant, Michel de Certeau e Mattoso Câmara. Estudaremos a escrita da língua Tupinambá e a tradução da língua francesa a partir das publicações brasileiras do Colóquio na perspectiva da retradução por W. Benjamin, A. Berman e Yves Gambier, e os incluiremos na crítica produtiva proposta por A. Berman. Também trataremos do projeto etnolinguístico de Aryon Rodrigues para o Colóquio, publicado em 2009, onde ele realiza quatro operações plurilíngues no âmbito de uma proposta de restauração da língua Tupinambá, partindo da metodologia da linguística descritiva e do método da tradução literal que convergem para a elaboração de conhecimentos sobre a língua-cultura de uma nação que não possui mais falantes. Esta pesquisa estuda o projeto de retradução de Aryon Rodrigues que altera a mudança de visão do mundo indígena, nos proporcionando conhecer os aspectos sociais e culturais presentes no século XVI. / The work of the french Calvinist missionary Jean de Léry (1536-1613), entitled: "History of a Journey to the Land of Brazil", first published in 1580, stands out among the travel literatures of the sixteenth century as a precursor of ethnographic studies in the period of Colonial Brazil. Its importance is accentuated by the knowledge of the language, culture, history and religion of the New World. These characteristics can be observed in chapter XX, "Colloquy among the People of the Country", restored and retranslated by the linguist and researcher of indigenous languages, Aryon Rodrigues. This chapter is the main object of study of this research, for it has a historical and linguistic documentary value on the realia of the Tupinambá indians of the 16th century. This Colloquy consists of 212 dialogues presenting the reception of a French traveler by an indigenous host in the village of the Tupinambá indians. These dialogues include daily communicative phrases of the village, grammatical observations on pronouns and verbs, names of animals, plants, and cultural elements. According to Aryon Rodrigues, these observations form the first published essay on the grammatical aspects of a Brazilian indigenous language, the language of the Tupinambá Indians. The problematic that surrounds our research permeates the locus of the otherness of the Tupinambá Indians in the scope of the linguistic conversion of the Tupinambá language, from the orality to the western writing. This problematic is addressed throught the studies of Frank Lestringant, Michel de Certeau and Mattoso Câmara. We study the writing of the Tupinambá language and the translation of the French language from the Brazilian editions of the Colloquy according to the perspective of the retranslation by W. Benjamin, A. Berman and Yves Gambier, and we discuss them in the productive criticism proposed by A. Berman. Through the analysis of this brazilian translations, we aim to discuss the ethnolinguistics project of Aryon Rodrigues for the Colloquy, published in 2009, where he performs four multilingual tasks within a proposal for the restoration of the Tupinambá language, starting with the methodology of descriptive linguistics and the method of literal translation that converge for the elaboration of knowledge about the language-culture of a nation that has no more native speakers. This research proposes that the retranslation project of Aryon Rodrigues changes the vision of the indigenous universe, allowing us to know the social and cultural aspects present in the sixteenth century. / Le travail du calviniste missionnaire Jean de Léry (1536-1613) intitulé Histoire d'un voyage fait à la terre au Brésil, édité en 1580, est parmi la littérature de voyage du XVIe siècle un texte précurseur des études ethnographiques sur la période du début de l’histoire du Brésil. L’importance de cette oeuvre s’explique par la connaissance de la langue, la culture, l'histoire et la religion du Nouveau Monde. Ces caractéristiques peuvent être observées dans le chapitre XXe intitulé Colloque entre les gens du pays, publié en 2009, qui a été restauré et retraduit par le linguiste et chercheur des langues autochtones, Aryon Rodrigues. Ce chapitre, objet d'étude de cette recherche, a une valeur documentaire historique et linguistique à propos du Realia des Indiens Tupinambá du XVIe siècle. Ce Colloque se compose de 212 dialogues qui traitent de la réception d'un voyageur français par un hôte indigène dans la tribu des Indiens Tupinambá. Ces dialogues comprennent les phrases utilisées dans la communication journalière des Indiens, les commentaires grammaticaux sur les pronoms et les verbes, les noms des animaux, des plantes et des éléments culturels. Selon Aryon Rodrigues, ces observations constituent le premier essai publié sur les aspects grammaticaux d'une langue autochtone du Brésil. La problématique de notre recherche consiste à discuter le locus de l'altérité de l'Indien Tupinambá dans le cadre de la conversion linguistique de langue Tupinambá, du passage de l'oralité à l'écriture occidentale. Cette problématique sera traitée à partir des études de Frank Lestringant, Michel de Certeau et Mattoso Câmara. Nous étudierons ce genre d’écriture dans les traductions brésiliennes du Colloque au vu de la retraduction de W. Benjamin, A. Berman et Yves Gambier. Nous nous incluerons dans la critique productive proposée par A. Berman en mettant en évidence le projet ethnolinguistique de Aryon Rodrigues pour le Colloque où il réalise quatre opérations plurilingues dans le cadre d'une proposition de restauration de la langue Tupinambá à partir de la méthodologie de la linguistique descriptive et de la méthode de traduction littérale qui convergent sur l'élaboration de la connaissance sur la langue-culture d'une nation qui n'a pas plus de locuteurs. Cette recherche étudie le projet de retraduction de Aryon Rodrigues à propos du changement de la vision du monde autochtone. Ce qui nous apporte la possibilité de connaître les aspects sociaux et culturels présents dans le XVIe siècle.
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O Kayapó (Mẽtyktire) e o fogo : narrativas e práticas observadas no tempo e no espaçoRodrigues, Alessandro Mariano 24 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-18T17:48:42Z
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Previous issue date: 2017-09-05 / O presente trabalho tem como objetivo investigar se as narrativas mẽtyktire sobre a origem e o uso do fogo incidem sobre as práticas de manejo e de intervenção socioambiental desse subgrupo Kayapó, quer no cotidiano da Terra Indígena Capoto/Jarina quer no seu entorno, próximo ou distante. A pesquisa etnográfica desenvolveu-se através do método dialético, conduzido, ora pela antropologia "interpretativista" de Clifford Geertz, definida como um esforço intelectual para a elaboração de uma "descrição densa", pormenorizada, "microscópica", que busca desvendar, com riquezas de detalhes, as diversas "teias de significados" de uma determinada cultura, compreendendo experiências individuais que podem ser cientificamente generalizadas na forma de relações simbólicas de ordem cultural, ora pela antropologia "estrutural histórica" de Marshall Sahlins, definida como um ordenamento cultural da história de diferentes modos nas diversas sociedades, de acordo com os "esquemas de significação das coisas", sendo seu contrário também verdadeiro: "esquemas culturais são ordenados historicamente porque, em maior ou menor grau, os significados são reavaliados quando realizados na prática". A síntese desses contrários desdobra-se em ações criativas dos sujeitos envolvidos, fazendo da estrutura um "objeto histórico". Com efeito, constatou-se o esperado em mais de uma oportunidade, evidenciando a relação entre estrutura convencional, estrutura de conjuntura e evento, não somente no cotidiano da aldeia Piaraçú, lócus de observação escolhido, mas também durante incursões pela defesa do território – e do planeta, aqui compreendida por Enrique Leff como "saber ambiental". / The present work has as objective investigate if the mẽtyktire narratives of the fire origin and use affect focus on the management practices and social and environmental intervention of this Kayapó subgroup, either in the daily life of the Capoto/Jarina Indigenous Land or in its surroundings, near or distant. The ethnographic research developed through the dialectical method, conducted, sometimes by Clifford Geertz's "interpretativist" anthropology, defined as an intellectual effort to elaborate a “dense description”, detailed, microscopic, which seeks to unravel, with riches of detail, the various "webs of meanings" of a given Culture, comprising individual experiences that can be scientifically generalized in the form of symbolic relations of cultural order, or by Marshall Sahlins' "structural history" anthropology, defined as a cultural ordering of history in different ways in different societies, according to the "pattern of the signification of things", and its opposite is also true: "Cultural patterns are historically ordered because a greater or lesser extent, the meanings are revalued when realized in practice." The synthesis of these contraries unfolds in the creative actions of the involved subjects, making of the structure a "historical object". In fact, we have seen what was expected in more than one opportunity, evidencing the relation between conventional structure, conjunctural structure and event, not only in the daily life of the village Piaraçú, chosen locus of observation, but also during incursions for the defense of the territory - and of the planet, understood by Enrique Leff as "environmental knowledge".
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Suasêri : a caça e suas transformações com os PanaráBechelany, Fabiano Campelo 21 February 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-19T17:28:32Z
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Previous issue date: 2017-08-18 / Este trabalho é um estudo etnográfico da caça entre os Panará, referida por eles pelo termo suasêri. Os Panará formam um coletivo de língua Jê que habita a TI Panará, ao norte do Mato Grosso e sul do Pará. A caça é uma atividade realizada cotidianamente. O trabalho se concentra sobre os processos da caça, acompanhando sua realização e os efeitos da atividade em diferentes aspectos da vida do grupo, como o parentesco e a aprendizagem. Baseia-se em material coletado em pesquisa de campo e na observação das práticas de caça. Seu objetivo é descrever a dinâmica dos caçadores na floresta e sua interação com os animais, armas e o ambiente da mata, investigando as relações técnicas entre estes elementos. A tese também discute a atualidade da caça e suas transformações, observando como os Panará a realizam no contexto atual de relações com o universo não-indígena. A etnografia destaca os seguintes temas: I) as relações entre a caça, a produção do parentesco e relações de gênero II) a constituição do corpo e as formas da pessoa masculina; III) a relação com entes não-humanos; IV) as formas do movimento que a caça enseja; V) a gênese do caçador na relação com a arma e os animais predados. / This thesis is an ethnographic study about hunting among the Panará indians, addressed by them as suasêri. The Panará people is a Gê language speakers, an collective that inhabits the Panará Indigenous Land, in the northern state of Mato Grosso and southern Pará. Hunting is a quotidian activity. This study focus on the hunting process, following its performance and effects over different spheres of the group life as kinship and apprenticeship, based on field research data and hunting process observation. The main objective here is to describe the forest’s hunters dynamics and their interaction with animals, weapons and the environmental, inquiring about the technical relationships between these elements. This text raises a discussion about the hunting actuality and its transformations, attending the way the Panará people performs it in the contemporary context of interaction with the non-indigenous world. The ethnography highlights the following topics: I) the relations between hunting, kinship making and gender relations; II) the body composing and the masculine person embodiment; III) the interrelations with non-human beings; IV) different movement ways allowed by the hunting; V) the genesis of the hunter in its relation with weapons and preyed animals.
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Transformações Karajá : os “antigos” e o “pessoal de hoje” no mundo dos brancosNunes, Eduardo Soares 13 May 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-01T19:14:04Z
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2016_EduardoSoaresNunes.pdf: 17184721 bytes, checksum: 1ce391cd356c6a2f5891bb20619a2f0e (MD5) / Essa tese trata da transformação no e do universo inỹ por meio do intercruzamento de dois contrastes, quais sejam, aquele entre o espaço residencial feminino (ix ỹ) e o pátio ritual masculino (ijoina), e aquele entre o “tempo dos antigos” e o “tempo do pessoal de hoje”. Guiado pelo primeiro contraste, desenvolvo uma etnografia sobre produção de parentesco – que tem lugar fundamentalmente no espaço residencial – e transformação ritual masculina como modos de ações voltados em sentidos opostos. A partir desse material, apresento uma série de elementos que apontam para uma associação entre feminino e humanidade, de um lado, e masculino e alteridade, de outro. O segundo contraste se faz presente ao longo de todo o texto e, em alguns lugares, experimento com certas possibilidades de transformação estrutural que alguns de seus elementos específicos colocam – como entre aldeias circulares (jê-bororo) e lineares (Inỹ), e do “virar branco” como uma transformação análoga àquela que, para uma pessoa viva, a morte implica. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis deals with transformation in e of the Inỹ world by the intersecting of two contrasts, namely that between female residential space (ixỹ) and male ritual plaza (ijoina) and that between “the time of the ancient people ” and “the time of today’s people”. Guided by the first contrast, I develop an ethnography of both the making of kinship – which has residential space as its ground – and male ritual transformation as modes of actions that work in opposite directions. I extract from that material a series of evidence that point to an association between femaleness and humanity, by the one side, and maleness and alterity, by the other. The second contrast makes itself present all the way through the text, and in some places I experiment with certain possibilities of structural transformation that some of its specific elements bring forth – as that between circular villages (jê-bororo) e linear villages (Inỹ) and that of “white becoming” as a transformation analogous to that which death implies to a living person.
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