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Perfil epidemiológico dos indígenas referenciados para Casa de Saúde Indígena do Distrito Federal

An, Lívia Umebara Lopes 11 August 2017 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T18:37:36Z No. of bitstreams: 1 2017_LíviaUmebaraLopesAn.pdf: 3081025 bytes, checksum: 51008651ff7b49456e8c98b85ff24bb3 (MD5) / Rejected by Ruthléa Nascimento (ruthleanascimento@bce.unb.br), reason: on 2017-11-08T18:40:12Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T18:43:39Z No. of bitstreams: 1 2017_LíviaUmebaraLopesAn.pdf: 3081025 bytes, checksum: 51008651ff7b49456e8c98b85ff24bb3 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-20T22:21:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LíviaUmebaraLopesAn.pdf: 3081025 bytes, checksum: 51008651ff7b49456e8c98b85ff24bb3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-20T22:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LíviaUmebaraLopesAn.pdf: 3081025 bytes, checksum: 51008651ff7b49456e8c98b85ff24bb3 (MD5) Previous issue date: 2017-11-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ( CAPES ). / Esta dissertação visa caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes indígenas referenciados à CASAI-DF, bem como identificar outras morbidades, dados sóciodemográficos e resolução dos problemas que geraram os encaminhamentos. Método: Constitui um estudo epidemiológico transversal, de base institucional, retrospectivo acerca do perfil epidemiológico dos indígenas encaminhados à CASAI/DF através da adaptação de dois instrumentos de coleta de dados um proposto por Dantas (2010) e outro adivindo do prontuário do Ambulatório de Saúde Indígena do Hospital Universitário de Brasília (ASI-HUB). A população de estudo foi composta por 109 prontuários de indígenas com idade superior a 18 anos e a análise foi realizada através do programa SPSS Statistics 20. Resultados e discussão: Entre os pacientes encaminhados para a CASAI-DF, 33 (30,0%) apresentaram patologias associadas a quatro principais tipos de doenças crônicas não transmissíveis, sendo maioria do sexo feminino (p = 0,600), do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xingu (p = 0,919), que não retornaram ao tratamento em Brasília (p = 0,087) e vieram por motivo de consulta ambulatorial (p = 0,868), não apresentando diferença estatisticamente significativa nessas variáveis. Considerações: Os achados dessa pesquisa demonstram que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são encontradas entre as demais patologias nos povos indígenas encaminhados para tratamento de saúde em Brasília. Apesar de não poder extrapolar esse resultado para os DSEIs e não ser representativo do perfil dos indígenas do Brasil, justificam atendimento voltado para essa área, prestação de um cuidado integral, multidisciplinas e que inclua a cultura indígena valorizando os dois saberes e políticas de saúde que visem à prevenção, promoção e tratamento e reabilitação dos povos indígenas, em todos os pontos de atenção do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI) objetivando a defesa da vida. / This dissertation aims to characterize the epidemiological profile of the indigenous patients referenced in CASAI-DF, as well as to identify other morbidities, sociodemographic data and resolution of the problems that generated referrals. METHODS: An institutional, retrospective cross-sectional epidemiological study was carried out on the epidemiological profile of the indigenous patients referred to CASAI / DF through the adaptation of two data collection instruments and proposals by Dantas (2010) and another person who divined the health report Of the University Hospital of Brasília (ASI-HUB). The study population consisted of 109 records of natives aged over 18 years and analysis performed through the SPSS Statistics program 20. Results and discussion: Among the patients referred to the CASAI-DF, 33 (30.0%) presented associated pathologies The four main types of chronic noncommunicable diseases, the majority of which were females (p = 0.600), from the Xingu Special Indigenous Sanitary District (DSEI), who did not return to treatment in Brasilia (p = 0.087) and came because of outpatient visits (p = 0.868), with no statistically significant difference in these variables. Considerations: The findings of this research demonstrate that as chronic noncommunicable diseases (NCDs) are found among other pathologies in indigenous peoples referred to the health treatment in Brasilia. Although it is not possible to extrapolate this result to the DSEIs and not to be representative of the profile of the indigenous people of Brazil, they justify the attention given to this area, providing comprehensive care, multidisciplines and including an indigenous culture valuing the two knowledge and health policies that Aimed at the prevention, promotion and treatment and rehabilitation of indigenous peoples, in all points of attention of the Subsystem of Attention to Indigenous Health (SASI) aiming a defense of life.
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O controle social no subsistema de atenção à saúde indígena : uma reflexão bioética

Ferreira, Luciana Benevides 09 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-20T12:08:58Z No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-21T15:01:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-21T15:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / A relação entre os indígenas e a sociedade nacional envolvente é historicamente caracterizada por lados opostos, com interesses e objetivos divergentes. Por isso, constitui-se um dos maiores desafios para os sistemas públicos garantir o acesso à saúde de minorias culturalmente distintas em sociedades multiétnicas. A criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena pretendeu adequar os serviços de saúde às características da população indígena e proporcionou o surgimento de espaços para a participação indígena em todos os momentos de decisão e de planejamento das ações e dos serviços de saúde. E também na implantação e na avaliação desse sistema. Nesses espaços, deve ocorrer o diálogo interétnico, que possibilitaria encontrar soluções para os conflitos existentes entre os povos indígenas e o Estado brasileiro. Nesse contexto, perspectivas de avanço na relação entre indígenas e não indígenas surgem ancoradas no exercício do controle social. Com base na Bioética de Intervenção, buscou-se analisar as tensões entre a afirmação formal e a prática do controle social na saúde indígena. O modelo teórico de investigação qualitativa apoiou-se no método da hermenêutica-dialética. Os métodos e as técnicas utilizados consistiram em consulta a fontes documentais oficiais, na aplicação de um questionário semiestruturado e em entrevistas. O material coletado permitiu conhecer a percepção dos usuários quanto à importância dos espaços formais de controle social da saúde indígena, analisar a participação indígena e identificar as especificidades na configuração do controle social do subsistema. Observou-se que existe um descompasso entre a constituição ideológica dos mecanismos formais de controle social e realização prática desse controle. O exercício do controle social, na saúde indígena, ainda apresenta-se frágil diante das dificuldades para consolidar sua estrutura e para concretizar o diálogo intercultural. Considera-se, contudo, que o controle social do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, ainda que passe por um processo de estruturação, apresenta um grande potencial para inclusão dos povos indígenas, tradicionalmente excluídos dos debates sobre as ações governamentais. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship between indigenous peoples and non-indigenous society is historically characterized by opposite sides, with divergent interests and goals. Therefore, it constitutes a major challenge for public systems to ensure access to health care for culturally distinct minorities in multiethnic societies. The creation of Indigenous Health Subsystem suit sought health services to the characteristics of the indigenous societies and provided the emergence of spaces for indigenous participation in all decision moments, formulation and planning of the health services. And also in the implementation and evaluation of this system. In these spaces, there should be inter-ethnic dialogue, which would allow finding solutions to conflicts between indigenous peoples and the Brazilian State. In this context, prospects for progress in the relationship between indigenous and non-indigenous arise anchored in the exercise of social control. Based on Bioethics Intervention, it sought to analyze the tensions between the formal assertion and practice of social control in indigenous health. The theoretical model of qualitative research relied on the method of dialectical hermeneutics. The methods and techniques used consisted of consultation on the official documentary sources, application of a semi-structured questionnaire and interviews. The collected material allowed us to know the users' perception regarding the importance of the formal social control of indigenous health, to analyze indigenous participation and identify the specific configuration of social control of subsystem. It was observed that there is a mismatch between the ideological constitution of formal mechanisms of social control and the practical realization of this control. The exercise of social control in indigenous health still presents itself fragile in the face of difficulties to consolidate its structure and to achieve intercultural dialogue. It is considered, however, that social control of Indigenous Health Subsystem, even go through a process of structuring, has great potential for indigenous peoples inclusion, traditionally excluded from debates about government actions.
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Da estruturação a (r)evolução : o controle social indígena pós-criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena

Moura, Bianca Coelho 03 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-26T15:32:57Z No. of bitstreams: 1 2016_BiancaCoelhoMoura.pdf: 749453 bytes, checksum: 030842101732677d401eb832f4ea69c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-04-27T18:33:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_BiancaCoelhoMoura.pdf: 749453 bytes, checksum: 030842101732677d401eb832f4ea69c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T18:33:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_BiancaCoelhoMoura.pdf: 749453 bytes, checksum: 030842101732677d401eb832f4ea69c8 (MD5) / A presente pesquisa objetiva discutir o processo de reorganização do controle social indígena a partir da criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, em 2010, destacando as estratégias adotadas, iniciativas promovidas pela gestão, além dos principais problemas enfrentados, buscando compreender o processo pelo qual o subsistema alcançou seus resultados, positivos e negativos, analisando a dinâmica da intervenção estatal e os problemas concretos advindos da sua implementação. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, que utilizou informações obtidas por meio de diversas fontes públicas. Foi realizada análise de documentos, relatórios e informes técnicosproduzidos pela SESAI, bem como relatórios de gestão da secretaria. Utilizou-se, também, informações de indicadores demográficos e socioeconômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como dispositivos legais, como, leis, portarias, decretos, além de pesquisas bibliográficas que se relacionam com o tema abordado. Os resultados evidenciam o fortalecimento das instâncias de controle social, observadas pelo contexto histórico da saúde indígena e, ainda, apresentadas em três categorias construídas a partir dos dados coletados, 1. Organização e caracterização do Controle Social; 2. Qualificação dos Conselheiros; e 3. Investimento, as quais apresentam os desafios e avanços evidenciados a partir dos achados. Conclui-se com esta pesquisa que existe uma gama de desafios a ser enfrentado pela gestão da saúde indígena no Brasil, porém a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde favoreceu de forma sistemática e estrutural o fortalecimento do controle social da saúde indígena, principalmente na regulamentação dos papeis de cada instância de controle, na capacitação e formação dos conselheiros e conselheiras da saúde indígena, no crescente investimento nos programas e ações voltados ao controle social no subsistema e, ainda, na garantia do respeito aos processos democráticos estabelecidos pela atual organização do controle social da saúde indígena, representada hierarquicamente por suas instâncias. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aims to discuss the reorganization of the indigenous social control from the creation of the Special Secretariat of Indigenous Health of the Ministry of Health in 2010, highlighting the strategies adopted, initiatives promoted by the management, in addition to the major problems faced, trying to understand the process by which the subsystem has achieved its results, positive and negative, analyzing the dynamics of state intervention and the practical problems arising from its implementation. This is a quantitative and qualitative study, using information obtained from various public sources. Document analysis was performed, reports and technical reports produced by SESA and the secretariat management reports. It was used also demographic and socioeconomic indicators to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), as well as legal provisions, such as laws, ordinances, decrees, and literature searches that relate to the topic discussed. The results show the strengthening of social control instances, observed by the historical context of indigenous health and also presented in three categories constructed from the data collected, 1. Organization and characterization of Social Control; 2.Qualification of Directors; and 3.investment, which present challenges and advances evidenced from the findings. The conclusion of this research that there is a range of challenges to be faced by the management of indigenous health in Brazil, but the creation of the Special Secretariat of Indigenous Health of the Ministry of Health favored systematically and structurally strengthening the social control of indigenous health mainly in the regulation of the roles of each level of control, training and training of counselors and advisors of indigenous health, increasing investment in programs and actions aimed at social control in the subsystem, and also in ensuring respect for democratic processes established by current organization of social control of indigenous health, represented hierarchically by its instances. ________________________________________________________________________________________________ RESUMEN / Esta investigacióntiene como objetivo discutir lareorganizacióndelcontrol social indígena de lacreación de laSecretaría Especial de Salud Indígena delMinisterio de Saluden 2010, destacando lasestrategias adoptadas, las iniciativas promovidas por laadministración, además de losprincipales problemas que afrontan, tratando de comprenderlaproceso por elcualel subsistema ha logrado sus resultados, positivos y negativos, elanálisis de ladinámica de laintervencióndel estado y los problemas prácticos derivados de suaplicación. Se trata de unestudiocuantitativo y cualitativo, utilizando lainformaciónobtenida de diversas fuentes públicas. Se realizóelanálisis de documentos, informes e informes técnicos producidos por el SESA y los informes de gestión de secretaría. También utiliza indicadores demográficos y socioeconómicos para el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), así como lasdisposicioneslegales, como lasleyes, ordenanzas, decretos y búsquedas bibliográficas que se relacionanconel tema tratado. Los resultados muestranelfortalecimiento de las instancias de control social, observada por el contexto histórico de lasalud indígena y también se presenta entrescategoríasconstruidas a partir de losdatosrecogidos, 1. Organización y caracterización de control social; 2. Calificación de Administración; y 3. La inversión, que presentandesafíos y avances en evidencia a partir de loshallazgos. La conclusión de esta investigación que hay una serie de retos que se enfrenta lagestión de lasalud indígena en Brasil, pero lacreación de laSecretaría Especial de Salud Indígena delMinisterio de Saludfavorecieron de manera sistemática y estructuralmenteelfortalecimientodelcontrol social de lasalud de los indígenas principalmente enlaregulación de las funciones de cada nivel de control, capacitación y formación de asesores y consejeros de salud de los indígenas, el aumento de lainversiónen programas y acciones dirigidas a control social enel subsistema, y tambiénengarantizarelrespeto de losprocesos democráticos establecidos por organizaciónactualdelcontrol social de lasalud de los indígenas, jerárquicamente representados por sus instancias.
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Prevalência de fatores de risco cardiometabólicos em comunidade indígena no Brasil central : um estudo transversal de base populacional

Oliveira, Geraldo Ferreira de 07 July 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-04T13:00:34Z No. of bitstreams: 1 2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-05T10:22:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-05T10:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_GeraldoFerreiradeOliveira_Parcial.pdf: 2206959 bytes, checksum: 329f7d6ed0a4aacde58ef2d6f7d5b792 (MD5) / Introdução: Obesidade, hipertensão arterial e diabetes melito são fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. As mudanças de hábitos, a desintegração do ambiente sociocultural e a crise de identidade podem contribuir para o aumento da prevalência dessas doenças crônicas entre os indígenas brasileiros. Objetivo: Avaliar as prevalências de hipertensão arterial, diabetes melito, tolerância à glicose diminuída, obesidade e sobrepeso e os fatores associados na população indígena adulta da aldeia Jaguapiru (MS). Métodos: Estudo transversal de base censitária realizado de janeiro de 2009 a julho de 2012, na população adulta da aldeia Jaguapiru. Foi aferida a pressão arterial por duas vezes e calculada a média. Peso, altura, circunferência abdominal e glicemia capilar de jejum foram medidas. O teste oral de tolerância à glicose foi realizado quando necessário. Mulheres grávidas e não indígenas e seus descendentes que residem na aldeia foram excluídos. As variáveis independentes sociodemográficas e clínicas foram avaliadas por análises uni e multivariadas. Resultados: Foram incluídos 1.608 indígenas totalizando 82% da população elegível para a pesquisa. As prevalências de diabetes melito foram 5,6% (IC 95%:4,34-6,63%), de hipertensão arterial 29,5% (IC 95%: 27,0-31,5%) e obesidade 23,2% (IC 95%: 20,9-25,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de hipertensão entre os sexos. A hipertensão diastólica, comparada com a sistólica, foi mais prevalente em ambos os sexos. Obesidade, diabetes e a idade associaram-se positivamente à ocorrência de hipertensão arterial. A prevalência da obesidade foi maior entre as mulheres 30% (IC 95%:27,0-33,1) comparada aos homens, 15%( IC 95%:12,4-17,5) mostrando-se mais elevada nos indivíduos de 40 a 49 anos de idade, enquanto o sobrepeso atingiu mais intensamente a população de 50 a 59 anos de idade. A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, 7,4% (IC 95%:9,35-5,34) do que no masculino 3,4% (IC 95%: 5,23-1,44) mostrando-se majoritária nos indivíduos de 50 a 59 anos de idade. Hipertensão e obesidade associaram-se positivamente com o diabetes melito. Conclusão: A prevalência de hipertensão nos indígenas da aldeia Jaguapiru foi semelhante à encontrada na população brasileira não indígena. Por outro lado, detectou-se maior frequência de obesidade e sobrepeso e menor presença de diabetes melito. As três doenças revelaram-se associadas entre si. Constatou-se que o grupo de maior risco encontra-se nas faixas etárias acima de 40 anos. Políticas públicas voltadas para os fatores de risco cardiometabólicos são necessários para a população indígena. / Introduction: Obesity, hypertension, and diabetes mellitus are risk factors for the development of cardiovascular diseases. Population changing habits, the social and cultural environment disintegration, and the identity crisis may contribute to the increasing prevalence of chronic diseases among Brazilian indigenous people. Objective: To evaluate the prevalence of hypertension, diabetes mellitus, impaired glucose tolerance, obesity, and overweight, and their associated factors in the adult indigenous population from village Jaguapiru (MS). Methods: A cross-sectional population-based study was conducted from January 2009 to July 2012 with the adult indigenous population from the village Jaguapiru. The blood pressure was measured twice and its mean was calculated. Measures of weight, height, waist circumference, and fasting capillary glucose were also collected. The oral glucose tolerance test was performed when needed. Pregnant women, glucocorticoid users, nonindigenous people and their descendants who lived in the village were excluded from the study. Finally, sociodemographic and clinical independent variables were tested by multivariate regression. Results: 1,608 eligible indigenous were included in the study. The prevalence of hypertension, diabetes mellitus, and obesity were respectively 29.5% (95% CI: 27 - 31. 5), 5.6% (95% CI: 3.6 - 7.5), and 23.2% (95% CI: 20.9 – 25.1). There was no significant difference in the prevalence of hypertension between men and women. Diastolic hypertension was more prevalent in both men and women. Obesity, diabetes, and age were positively associated with hypertension. The prevalence of obesity was higher among women 30% (95%CI: 27,0- 33.10) compared to men 15% (95% IC: 12,40- 17,50). It was also higher in individuals aged 40-49 years old, while the overweight was more prevalent in the population aged 50-59 years old. The prevalence of diabetes was higher among females compared to males (7.4% vs. 3.4%), and it was mainly higher in individuals aged 50-59 years old. Hypertension and obesity were positively associated with diabetes mellitus. Conclusion: The prevalence of hypertension among indigenous from village Jaguapiru is similar to the prevalence in the non-indigenous Brazilian population. Obesity and overweight are more prevalent in the indigenous population than in the non-indigenous one. The prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance are lower in the indigenous population. Proper prevention and public health policies are critical for controlling overweight, hypertension, diabetes mellitus, and theirs complications.

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