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Óleo de linhaça na dieta de frangos de corte

Lopes, Débora Cristina Nichelle 22 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_debora_cristina_nichelle_lopes.pdf: 1786515 bytes, checksum: d80cc96f59e6d05a91186e55422d1bfe (MD5) Previous issue date: 2012-03-22 / A trial was conducted to evaluate the effects of replacing soybean oil by linseed oil on performance, carcass traits, physicochemical characteristics, sensory properties of meat and plasma biochemical profile of poultry. A total of 448 one day old male birds (Cobb 500) where randomly allotted to 4 treatments and 8 replications in a completely randomized assay for 35 days. The following treatments were tested: T1 = 100% soybean oil (SO) as the main dietary energy source; T2 = 50% SO and 50% linseed oil (LO); T3 = 25% SO and 75% LO; and T4 = 100% LO. Performance of birds was not affected (P>0.05) when LO replaced SO in the diets during the whole experimental period. Additionally, no significant difference (P>0.05) was observed in carcass traits of birds fed diets containing LO. Moreover, plasma biochemical profile was not affected (P>0.05) as the level of LO increased in the diets. Omega-3 fatty acids (n3-PUFA) increased in the meat, omega-6 fatty acids (n6-PUFA) and meat n6:n3 decreased as the dietary level of LO was increased. Reduction of drumstick fat was observed increasing levels of LO in the diet (P<0,05). No significant differences (P>0.05) were observed for dry matter, protein, fat and cholesterol in the meat. Also, no significant differences (P>0.05) were found for physicochemical characteristics and sensory properties of meat. Replacing SO by LO in the diet might be carried out with no effect on performance, carcass traits and biochemical profile of poultry. Dietary LO enriched poultry meat with C18:3n3, C20:3n3 e C20:5n3 and reduced n6:n3 ratio without any negative effects on chemical composition and physicochemical characteristics and sensory properties of meat. / O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição do óleo de soja pelo óleo de linhaça sobre o desempenho produtivo, características de carcaça, características químicas, instrumentais, sensoriais e perfil de ácidos graxos da carne além do perfil bioquímico sérico de frangos de corte. Utilizou-se 448 frangos da linhagem Cobb 500, machos, de um dia de idade, distribuídos em 4 tratamentos, com 8 repetições, em um delineamento completamente casualizado, por um período de 35 dias. Os tratamentos utilizados foram: T1 = 100% de óleo de soja (OS) como principal fonte energética; T2 = 50% de OS e 50% de óleo de linhaça (OL); T3 = 25% de OS e 75% de OL; e T4 = 100% de OL. A substituição do OS pelo OL na dieta não afetou (P>0,05) o desempenho produtivo dos frangos durante todo o período experimental. Também não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) sobre as características de carcaça das aves que receberam OL na dieta. Da mesma forma, os níveis plasmáticos dos frangos não diferiram significativamente (P>0,05) com o aumento de óleo de linhaça na dieta. O aumento do OL na dieta promoveu o incremento de ácidos graxos da família ômega-3 (3n-AGPI), a redução de ácidos graxos da família ômega-6 (6n-AGPI) e da relação 6n-AGPI:3n-AGPI na carne. Houve redução no teor de gordura da sobrecoxa com o aumento de OL na dieta (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) no percentual de matéria seca, proteína, gordura e colesterol na carne. Também não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) sobre as características físicoquímicas e sensoriais da carne. A substituição do OS pelo OL na dieta de frangos de corte pode ser realizada sem afetar o desempenho produtivo, características de carcaça e perfil bioquímico. O OL na dieta de frangos de corte promoveu o enriquecimento da carne com C18:3n3, C20:3n3 e C20:5n3 e a redução na relação 6n- AGPI:3n-AGPI, sem afetar a composição química e as características físicoquímicas e sensoriais da carne.
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Efeito antioxidante dos compostos fenólicos de especiarias sobre os ácidos graxos das séries &#969; 3 e &#969; 6 / Influence of spices phenolic compounds on lipoperoxidation and lipid profile of rats tissues

Moreira, Ana Vládia Bandeira 19 February 2003 (has links)
Dentro da perspectiva da utilização de compostos fenólicos como antioxidantes naturais para minimizar os efeitos in vitro e in vivo do processo oxidativo dos lípides insaturados, foi realizada a monitoração dietética de duas dietas ricas em lípides das séries &#969;3 e &#969;6 e a suplementação de um chá de uma mistura de especiarias, em ratos Wistar, com o objetivo de verificar a influência dos compostos fenólicos, presentes nas especiarias, sobre o metabolismo de ácidos graxos das séries &#969;3 e &#969;6. Extratos e frações das especiarias mostarda, canela e erva doce foram obtidos e tiveram suas atividades antioxidantes testadas em sistemas aquoso (cooxidação de substratos com o uso de ácido linoléico/&#946;-caroteno) e lipídico (RANCIMAT) e o perfil de compostos fenólicos identificados e quantificados por CGMS. A partir de uma mistura de especiarias, foi elaborado um chá que foi fornecido aos animais de cada grupo dietético (&#969;3 e &#969;6). Após 45 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e tiveram seus tecidos coletados para análise de TBARs e do perfil lipídico por CGMS. Todos os extratos das especiarias apresentaram atividade antioxidante equivalente ou superior ao BHT. Foram identificados por CGMS os ácidos fenólicos: catecol, salicílico e caféico. Foi obtido nos tecidos dos animais que o somatório do perfil de ácidos graxos saturados e dos insaturados apresentaram diferença entre os grupos testes e controles. Logo, no tecido cerebral, o EPA foi incorporado apenas no grupo &#969;3 que recebeu o extrato das especiarias. Já para o DHA, do mesmo grupo dietético, os tecidos hepático e renal também apresentaram incorporação aumentada em relação ao controle. No grupo dietético &#969;6, destaca-se um aumento no percentual de incorporação do ácido linoléico nos tecidos cardíaco e renal no grupo experimental. Enquanto, para o ácido araquidônico, houve diferença em todos os tecidos. Já, para os resultados da lipoperoxidação, observou-se que todos os tecidos dos animais que receberam o extrato das especiarias apresentaram baixos valores em comparação aos seus respectivos controles. Este estudo também avaliou a ação de compostos fenólicos do chá da mistura das especiarias mostarda, canela e erva doce sobre as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase. O extrato da mistura das especiarias a 100 e 200 ppm foi adicionado no meio de reação contendo o substrato e a enzima lipoxigenase 1B da Sigma com 112.000 und/mg. A cicloxigenase foi obtida de vesículas seminais de carneiro e seguiu-se o mesmo protocolo de atividade para a lipoxigenase. Indometacina foi o inibidor utilizado como controle positivo da reação. Observou-se que a 200 ppm, como na concentração do chá (0,02%), a lipoxigenase foi inibida em aproximadamente em 90%. Já para a cicloxigenase, o extrato a 200 ppm resultou numa média de 75% de inibição da atividade da enzima, enquanto que a indomentacina apresentou uma média de 77% de inibição. A absorção aparente do chá das especiarias indicou que os fenólicos presentes na mistura foram absorvidos em média de 75%. O estudo histopatológico dos intestinos delgados dos animais não apresentou nenhuma diferença na área de absorção entre o grupo experimental e o controle. Estes dados sugerem, portanto, um efeito antioxidante das substâncias fenólicas identificadas nas especiarias sobre os ácidos graxos das séries &#969;3 e &#969;6, podendo agir diretamente: (1) no alimento (óleo), (2) com modificação do perfil lipídico, (3) proteção quanto à oxidação de tecidos e (4) inibição das enzimas da biossíntese dos eicosanóides. / Considering the perspective for the use of phenolic compounds as natural antioxidants to minimize in vitro and in vivo effects of oxidative processes on unsaturated lipids, this work monitored Wistar rats fed with two diets rich in &#969;3 and &#969;6 polyunsaturated lipids, supplemented with tea made from a blend of spices. The objective of the work was to study the influence of phenolic compounds present in spices on the metabolism of &#969;3 and &#969;6 fatty acids. Extracts and fractions of mustard, cinnamon and anise were obtained and had their antioxidant activity tested in aqueous (co-oxidation of substrates using linoleic acid/&#946;-carotene) and lipidic systems (RANCIMAT). Their phenolic compounds profile was determined and quantified using CGMS. The rats of each diet group (&#969;3 and &#969;6) were given tea made from a blend of spices and sacrificed after 45 days. Their tissues were then collected and analyses of TBARS and lipid profile were performed using CGMS. Ali the extracts of spices showed equal or higher antioxidant activity than BHT. The following phenolic acids were identified using CGMS: cathecol, salicilic and cafeic. It was observed that the total amount of the profile of saturated and unsaturated fatty acids in the rat tissues were different in the test group and the control group. In brain tissue, EPA was found only in the &#969;3 diet group which was given the tea. Concerning DHA, liver and kidney tissues of the same diet group showed higher concentrations than the control group. In the &#969;6 diet group, an outstanding increase of linoleic acid in cardiac and kidney tissues was found. Concerning the arachidonic acid, a difference in concentration was observed in ali tissues. Ali the tissues from rats given the tea presented a lower level of lipid peroxidation than their respective control groups. The present research also evaluated the action of phenolic compounds found in the tea made from the blend of mustard, cinnamon and anise on the enzymes lipoxygenase and cycloxygenase. The extract of the blend of spices, in the concentrations of 100 and 200 ppm, was added to the substrate and Sigma lipoxygenase 112.000 units/mg. Cycloxygenase was obtained from sheep seminal bladders and underwent the same protocol as lipoxygenase. Indomethacin was the inhibitor used as the positive control of the reaction. It was observed that in the concentration of 200 ppm (that is 0.02%, the same concentration as in the tea), lipoxygenase presented an average 90% inhibition. The extract of cycloxygenase 200 ppm presented 75% inhibition of the enzyme activity, while indomethacin presented an average 77% inhibition. It was found that around 75% of the phenolic compounds present in the tea made from the blend of spices were absorbed, thus leading to the conclusion that apparent absorption of the tea took place. Histopathologic examinations on the small intestines of the rats did not reveal any difference in the absorption area between the experimental and the control groups. Such results suggest therefore an antioxidant effect of the phenolic substances identified in the spices on the &#969;3 and &#969;6 fatty acids, this effect being possible directly (1) on the food (oil) , (2) modification of the profile fatty acids, (3) oxidation protection tissues and, (4) inhibition of enzymes of eicosanoids biosinthesys.
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Modelos Experimentais de inflamação: Ação preventiva de dietas ricas em óleo de Soja ou Peixe na asma e nova estratégia para identificar drogas com proproedades pró-resolução / Experimental Models of inflammation: Preventive action of diets rich in oil Soy or Fish in asthma and a new strategy to identify drugs with proproedades pro-resolution

Xavier, Roberta Araújo Navarro [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / A asma é uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução do fluxo aéreo e intenso processo inflamatório, no qual, muitas células estão envolvidas, principalmente os eosinófilos. O processo inflamatório na asma pode induzir o aparecimento de alterações estruturais caracterizadas por fibrose subepitelial, hiperplasia da musculatura lisa das vias aéreas, neoformação vascular e remodelamento das vias aéreas. O aumento na prevalência da asma tem sido associado ao elevado consumo de ácidos graxos poliinsaturados do tipo Omega 6. A melhora dos sintomas apresentados por indivíduos asmáticos, por outro lado, foi observada em pacientes tratados com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. No mesmo segmento, alguns trabalhos da literatura têm relacionado efeitos antiinflamatórios benéficos à utilização de dietas enriquecidas com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, em processos inflamatórios agudos e crônicos. Nosso grupo não encontrou evidências do efeito pró-inflamatório dos ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, previamente sugerido por vários autores. Nossos dados demonstram que a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, bem como a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, exercem efeito antiinflamatório sobre a inflamação aguda induzida por carragenina. Esse efeito antiinflamatório foi associado aos elevados níveis de corticosterona encontrados nesses animais. Neste trabalho, avaliamos a resposta inflamatória e a liberação de mediadores inflamatórios envolvidos na asma, em ratos alimentados com dietas enriquecidas com óleo de soja, ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, ou óleo de peixe, ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Os resultados obtidos demonstram que, a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6 não foi pró-inflamatória. Ao contrário, foi tão antiinflamatória quanto a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Ambas diminuiram o infiltrado celular no lavado broncoalveolar, citocinas associadas ao perfil Th2, redução dos níveis de bradicina e aumento dos níveis de óxido nítrico. Além disso, a dieta rica em óleo de soja, aumentou os níveis de corticosterona e lipoxina A4 no pulmão dos animais alimentados com essa dieta. Com base nesses resultados, acreditamos que essas dietas possam contribuir para o estudo de terapias alternativas ou complementares, atuando em conjunto com as drogas utilizadas para o tratamento da asma. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da estabilidade oxidativa do óleo de chia microencapsulado

Inácio, Alexandre Guimarães 22 February 2017 (has links)
CAPES / O óleo de chia vem sendo amplamente estudado devido aos seus benefícios para a saúde humana, sendo fonte de ácidos graxos essenciais como o ômega-3 e ômega-6, além de diversos compostos antioxidantes. Contudo, assim como outros óleos ricos em ácidos graxos insaturados, ele possui baixa estabilidade oxidativa. A encapsulação do óleo de chia é uma alternativa para protegê-lo da luz e do oxigênio, fatores determinantes para o início das reações de degradação. O impacto da encapsulação sobre a proteção do óleo deve ser mensurado e no estudo de óleos e gorduras as técnicas de análise térmica vem ganhando destaque nos últimos anos devido a rapidez, precisão e facilidade de operação. Neste trabalho, o óleo de sementes de chia foi microencapsulado em cera de carnaúba e sua estabilidade térmica foi avaliada. Primeiramente, as micropartículas foram caracterizadas por Espectroscopia no Infravermelho Médio, Difração de Raios-X, Cromatografia Gasosa e Microscopia Eletrônica de Varredura, sendo verificado um alto índice de eficiência de encapsulação (97%), apresentando tamanhos micrométricos, formato esférico e sem fissuras. Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) foi utilizada nos modos isotérmico e não isotérmico a fim de determinar os parâmetros de Arrhenius do óleo in natura e microencapsulado. Foi possível verificar a efetiva proteção do óleo de chia conferida pelas micropartículas de cera de carnaúba, sendo detectado um aumento na temperatura de indução oxidativa de até 26º C nos ensaios não isotérmicos. As micropartículas contendo o óleo também foram submetidas ao ensaio de estabilidade acelerada em estufa. Os espectros obtidos através do Uv-Vis foram utilizados para análise quimiométrica e na determinação dos coeficientes de extinção a 232 e 270 nm, corroborando o aumento da estabilidade oxidativa observado nos ensaios calorimétricos. / Chia oil has been widely studied because of its benefits to human health, being source of important fatty acids like omega-3 and omega-6, in addition to several antioxidant compounds. However, like other oils rich in unsaturated fatty acids, it has low oxidative stability. The encapsulation of chia oil is an alternative to protect it from light and oxygen, factors that determine the beginning of degradation reactions. The impact of encapsulation on oil protection should be measured and in the study of oils and fats the techniques of thermal analysis have been gaining prominence in recent years due to the speed, precision and ease of operation. In this work, the oil of chia seeds was microencapsulated in carnauba wax and its thermal stability was evaluated. Firstly, the microparticles were characterized by Medium Infrared Spectroscopy, X-Ray Diffraction, Gas Chromatography and Scanning Electron Microscopy. A high encapsulation efficiency index (97%) was verified, presenting micrometric sizes, spherical shape without cracks. Differential Scanning Calorimetry (DSC) was used in isothermal and non-isothermal modes in order to determine the Arrhenius parameters of the natural and microencapsulated oil. It was possible to verify the effective protection of the chia oil conferred by the microparticles of carnauba wax, and an increase in the oxidative induction temperature of up to 26º C was detected in non-isothermal tests. The microparticles containing the oil were also subjected to the schaal oven test and the spectra obtained through Uv-vis were evaluated by chemometrics and determination of the extinction coefficients at 232 and 270 nm, corroborating the increase in the oxidative stability observed in the calorimetric assays.
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Efeito antioxidante dos compostos fenólicos de especiarias sobre os ácidos graxos das séries &#969; 3 e &#969; 6 / Influence of spices phenolic compounds on lipoperoxidation and lipid profile of rats tissues

Ana Vládia Bandeira Moreira 19 February 2003 (has links)
Dentro da perspectiva da utilização de compostos fenólicos como antioxidantes naturais para minimizar os efeitos in vitro e in vivo do processo oxidativo dos lípides insaturados, foi realizada a monitoração dietética de duas dietas ricas em lípides das séries &#969;3 e &#969;6 e a suplementação de um chá de uma mistura de especiarias, em ratos Wistar, com o objetivo de verificar a influência dos compostos fenólicos, presentes nas especiarias, sobre o metabolismo de ácidos graxos das séries &#969;3 e &#969;6. Extratos e frações das especiarias mostarda, canela e erva doce foram obtidos e tiveram suas atividades antioxidantes testadas em sistemas aquoso (cooxidação de substratos com o uso de ácido linoléico/&#946;-caroteno) e lipídico (RANCIMAT) e o perfil de compostos fenólicos identificados e quantificados por CGMS. A partir de uma mistura de especiarias, foi elaborado um chá que foi fornecido aos animais de cada grupo dietético (&#969;3 e &#969;6). Após 45 dias de tratamento, os animais foram sacrificados e tiveram seus tecidos coletados para análise de TBARs e do perfil lipídico por CGMS. Todos os extratos das especiarias apresentaram atividade antioxidante equivalente ou superior ao BHT. Foram identificados por CGMS os ácidos fenólicos: catecol, salicílico e caféico. Foi obtido nos tecidos dos animais que o somatório do perfil de ácidos graxos saturados e dos insaturados apresentaram diferença entre os grupos testes e controles. Logo, no tecido cerebral, o EPA foi incorporado apenas no grupo &#969;3 que recebeu o extrato das especiarias. Já para o DHA, do mesmo grupo dietético, os tecidos hepático e renal também apresentaram incorporação aumentada em relação ao controle. No grupo dietético &#969;6, destaca-se um aumento no percentual de incorporação do ácido linoléico nos tecidos cardíaco e renal no grupo experimental. Enquanto, para o ácido araquidônico, houve diferença em todos os tecidos. Já, para os resultados da lipoperoxidação, observou-se que todos os tecidos dos animais que receberam o extrato das especiarias apresentaram baixos valores em comparação aos seus respectivos controles. Este estudo também avaliou a ação de compostos fenólicos do chá da mistura das especiarias mostarda, canela e erva doce sobre as enzimas lipoxigenase e cicloxigenase. O extrato da mistura das especiarias a 100 e 200 ppm foi adicionado no meio de reação contendo o substrato e a enzima lipoxigenase 1B da Sigma com 112.000 und/mg. A cicloxigenase foi obtida de vesículas seminais de carneiro e seguiu-se o mesmo protocolo de atividade para a lipoxigenase. Indometacina foi o inibidor utilizado como controle positivo da reação. Observou-se que a 200 ppm, como na concentração do chá (0,02%), a lipoxigenase foi inibida em aproximadamente em 90%. Já para a cicloxigenase, o extrato a 200 ppm resultou numa média de 75% de inibição da atividade da enzima, enquanto que a indomentacina apresentou uma média de 77% de inibição. A absorção aparente do chá das especiarias indicou que os fenólicos presentes na mistura foram absorvidos em média de 75%. O estudo histopatológico dos intestinos delgados dos animais não apresentou nenhuma diferença na área de absorção entre o grupo experimental e o controle. Estes dados sugerem, portanto, um efeito antioxidante das substâncias fenólicas identificadas nas especiarias sobre os ácidos graxos das séries &#969;3 e &#969;6, podendo agir diretamente: (1) no alimento (óleo), (2) com modificação do perfil lipídico, (3) proteção quanto à oxidação de tecidos e (4) inibição das enzimas da biossíntese dos eicosanóides. / Considering the perspective for the use of phenolic compounds as natural antioxidants to minimize in vitro and in vivo effects of oxidative processes on unsaturated lipids, this work monitored Wistar rats fed with two diets rich in &#969;3 and &#969;6 polyunsaturated lipids, supplemented with tea made from a blend of spices. The objective of the work was to study the influence of phenolic compounds present in spices on the metabolism of &#969;3 and &#969;6 fatty acids. Extracts and fractions of mustard, cinnamon and anise were obtained and had their antioxidant activity tested in aqueous (co-oxidation of substrates using linoleic acid/&#946;-carotene) and lipidic systems (RANCIMAT). Their phenolic compounds profile was determined and quantified using CGMS. The rats of each diet group (&#969;3 and &#969;6) were given tea made from a blend of spices and sacrificed after 45 days. Their tissues were then collected and analyses of TBARS and lipid profile were performed using CGMS. Ali the extracts of spices showed equal or higher antioxidant activity than BHT. The following phenolic acids were identified using CGMS: cathecol, salicilic and cafeic. It was observed that the total amount of the profile of saturated and unsaturated fatty acids in the rat tissues were different in the test group and the control group. In brain tissue, EPA was found only in the &#969;3 diet group which was given the tea. Concerning DHA, liver and kidney tissues of the same diet group showed higher concentrations than the control group. In the &#969;6 diet group, an outstanding increase of linoleic acid in cardiac and kidney tissues was found. Concerning the arachidonic acid, a difference in concentration was observed in ali tissues. Ali the tissues from rats given the tea presented a lower level of lipid peroxidation than their respective control groups. The present research also evaluated the action of phenolic compounds found in the tea made from the blend of mustard, cinnamon and anise on the enzymes lipoxygenase and cycloxygenase. The extract of the blend of spices, in the concentrations of 100 and 200 ppm, was added to the substrate and Sigma lipoxygenase 112.000 units/mg. Cycloxygenase was obtained from sheep seminal bladders and underwent the same protocol as lipoxygenase. Indomethacin was the inhibitor used as the positive control of the reaction. It was observed that in the concentration of 200 ppm (that is 0.02%, the same concentration as in the tea), lipoxygenase presented an average 90% inhibition. The extract of cycloxygenase 200 ppm presented 75% inhibition of the enzyme activity, while indomethacin presented an average 77% inhibition. It was found that around 75% of the phenolic compounds present in the tea made from the blend of spices were absorbed, thus leading to the conclusion that apparent absorption of the tea took place. Histopathologic examinations on the small intestines of the rats did not reveal any difference in the absorption area between the experimental and the control groups. Such results suggest therefore an antioxidant effect of the phenolic substances identified in the spices on the &#969;3 and &#969;6 fatty acids, this effect being possible directly (1) on the food (oil) , (2) modification of the profile fatty acids, (3) oxidation protection tissues and, (4) inhibition of enzymes of eicosanoids biosinthesys.

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