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Perfís da Belle Époque brasileira : uma análise das figuras femininas em Lima Barreto

Câmara Furtado, Fabiana January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:36:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8135_1.pdf: 339746 bytes, checksum: f4f571231cee4fbb82e1f452eafb05fc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Por apontar na sua obra, os mecanismos utilizados pela ideologia de sua época para limitar a participação feminina na sociedade, Lima Barreto oferece um corpus bastante fértil para a análise da mulher na Belle Époque brasileira. Através das suas personagens femininas é possível verificar os papéis destinados às mulheres que, nesse contexto histórico-social, assumiam uma posição subalterna em quase todos os setores da sociedade. Como material para essa análise foram usados dois romances do autor: Numa e a Ninfa e Clara dos Anjos. No primeiro, foi analisada a mulher burguesa e no segundo, a mulher negra e a suburbana. No estudo das figuras femininas dos romances citados e de outras obras utilizadas, é possível constatar que o autor denuncia as opressões sofridas pelas mulheres da sua contemporaneidade. Para a abordagem teórica do corpus recorremos ao conceito de gênero formulado por Joan Scott que se encontra no ensaio: Gênero: uma categoria útil para a análise histórica; além da contribuição de outras estudiosas sobre o assunto, como Kate Millet que analisa a estrutura do Patriarcado no texto Uma Política Sexual e de Gayle Rubin com o seu artigo Tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo, assim como, aos (às) historiadores (as) que se debruçaram sobre a época em questão
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Le groupe et sa représentation dans la littérature autour de 1900 : enjeux politiques et esthétiques / The group and its representation in literature around 1900 : political and aesthetic issues

Nsa Ndo, Joëlle Fabiola 11 December 2015 (has links)
Dans le contexte de la Belle Époque, nombreux sont les romanciers qui s’attachent à représenter des « groupes », de forme et d’ampleur très diverses. Cette représentation du groupe engage des enjeux d’ordre moral mais aussi, et plus encore, des enjeux politiques. À travers le groupe, la question posée est celle de l’individu dans son rapport avec la société, voire avec la Nation. Dans cette période dominée par une volonté générale de réagir contre la décadence, cette question est celle de l’individualisme, analysé et présenté comme une maladie et comme le facteur même de la décomposition du corps social par Bourget, dès 1881, dans sa « Théorie de la décadence ». La question est d’ordre moral dans la mesure où elle concerne les devoirs de l’individu ; elle est aussi d’ordre politique, dans la mesure où elle concerne la bonne marche de la société, voire la bonne santé de la Nation. Elle est enfin d’ordre esthétique, à la fois parce que la problématique de la décadence de l’œuvre littéraire et celle de la décadence du corps social sont indissociables, suivant la vision organiciste de Bourget dans sa « Théorie de la décadence », et parce que le rapport entre l’individu et le groupe, en renvoyant au lien qui unit le romancier à son public, mais aussi à des groupes littéraires ou des réseaux d’influence, engage une certaine vision de la littérature. Cette thèse vise ainsi rendre compte de ces réflexions à partir, non pas des prises de position des uns et des autres, mais bien de la représentation du groupe proposée à l’intérieur même des fictions romanesques. Dans cette perspective, la réflexion se focalisera plus particulièrement sur quelques romans qui ont en commun de représenter différentes formes de groupes, notamment Paludes et Les Caves du Vatican d’André Gide, Les Déracinés de Maurice Barrès, L’Étape de Paul Bourget, Le Soleil des morts de Camille Mauclair et L’Enfant chargé de chaînes de François Mauriac / In the context of the Belle Epoque, many novelists who cling to represent "groups", shape and diverse scope. This group representation incurs moral issues but also, and more, political issues. Across the Group, the question is that of the individual in his relationship with the company or with the Nation. In this period dominated by a general will to react against the decay, this question is that of individualism, analyzed and presented as a disease and as the same factor of the decomposition of the social body by Bourget, in 1881, in his "Theory decadence. " The question is moral insofar as it relates to the duties of the individual; it is also political, insofar as it relates to the proper functioning of society or the health of the nation. Finally, it is aesthetic, both because the problem of the decline of the literary work and the decadence of society are inseparable, according to the organismic vision Bourget in his "Theory of decadence", and because the relationship between the individual and the group, referring to the link between the novelist to his audience, but also to literary groups or networks of influence, committed a certain vision of literature. This thesis aims to reflect these thoughts from, not the stances of each other, but the representation of the group proposed to the inside of romantic fictions. In this perspective, reflection will focus particularly on some novels that share represent different forms of groups, including Paludes and Les Caves du Vatican Gide, The Uprooted of Maurice Barres, The Step of Paul Bourget, Le Sun dead Mauclair Camille and The Child in chains of François Mauriac
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Cenários da ópera na imprensa carioca : cultura, processo civilizador e sociedade na Belle Époque (1889-1914)

Ferreira, Liliane Carneiro dos Santos 08 December 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-29T16:14:38Z No. of bitstreams: 1 2017_LilianeCarneirodosSantosFerreira.pdf: 8586836 bytes, checksum: bd59204b8f9c975a8a14bd13aedc933b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-19T17:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LilianeCarneirodosSantosFerreira.pdf: 8586836 bytes, checksum: bd59204b8f9c975a8a14bd13aedc933b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-19T17:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LilianeCarneirodosSantosFerreira.pdf: 8586836 bytes, checksum: bd59204b8f9c975a8a14bd13aedc933b (MD5) Previous issue date: 2018-04-19 / A presente tese de doutorado objetivou estudar, tomando como referencial teórico os conceitos trabalhados no âmbito da História Cultural, a ópera no Rio de Janeiro no período entre 1889 e 1914, compreendido pelo que se convencionou denominar Belle Époque, enfatizando seu período republicano. A partir da compilação de informações relativas às apresentações de companhias líricas, companhias de teatro musicado de outros gêneros que traziam óperas em seus repertórios, e também de alguns espetáculos promovidos por iniciativas amadoras, buscamos compreender o espaço da ópera dentre as atividades artísticas que ocorriam na cidade. Ainda tomando as críticas, crônicas e textos opinativos de intelectuais ligados à crítica de arte nos periódicos da época, intentamos perceber os múltiplos significados a ela associados, de maneira a procurar fornecer algumas explicações para a realização de tantas temporadas líricas em um período em que o Brasil, especialmente sua capital, passava por crises que seriam, a princípio, empecilhos para a promoção de espetáculos caros. Percebemos que, a depender dos grupos de atores envolvidos – empresários, artistas, público, críticos – havia sentidos específicos atribuídos à ópera, os quais procuramos destacar e analisar, compreendendo ainda a importância desse gênero músico-teatral para a difusão de projetos civilizatórios que então tomavam forma naquele momento, e que tinham como veículo privilegiado a imprensa. / This thesis aims to study, taking as a theoretical reference the concepts adopted by Cultural History, the opera in Rio de Janeiro between 1889 and 1914, understood by what is known as belle époque, emphasizing its republican period. From the compilation of information about the performances of opera companies, music theater companies from other genres that brought operas in their repertoires, and also from some concerts promoted by amateur initiatives, we sought to understand the space of opera among the artistic activities that took place in the City. Taking criticisms, chronicles and opinion pieces of intellectuals linked to art review in the periodicals of the time, we try to perceive the multiple meanings associated with it, in order to provide some explanations for the accomplishment of so many lyrical seasons in a period in which Brazil, especially its capital, was experiencing crises that were, at first, obstacles to the promotion of expensive recitals. We perceive that depending on the groups of actors involved - entrepreneurs, artists, audiences, critics - there were specific senses attributed to the opera, which we tried to highlight and analyze, also understanding the importance of this musical-theatrical genre for the diffusion of civilizational projects that took shape at that moment, and had the press as a prime vehicle.
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José Pedro de Sant’Anna Gomes: o impacto da belle époque sobre uma trajetória individual / José Pedro de Sant'Anna Gomes: the impact of belle époque on an individual trajectory

Abreu, Alexandre José de [UNESP] 15 March 2017 (has links)
Submitted by ALEXANDRE JOSÉ DE ABREU null (alexandreabreu20@hotmail.com) on 2017-05-01T15:42:15Z No. of bitstreams: 1 Tese.pdf: 90972973 bytes, checksum: 670ec54a208cb3bbaf22f5a4e2a76fa4 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-03T20:00:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 abreu_aj_dr_ia.pdf: 90972973 bytes, checksum: 670ec54a208cb3bbaf22f5a4e2a76fa4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T20:00:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 abreu_aj_dr_ia.pdf: 90972973 bytes, checksum: 670ec54a208cb3bbaf22f5a4e2a76fa4 (MD5) Previous issue date: 2017-03-15 / Inicialmente, a tese procura demonstrar a presença da belle époque na cidade de Campinas em finais do século XIX. Embora sem todos os seus fundamentos, o fenômeno se apresenta por meio de sua reurbanização, eventos culturais e instituições diversas. Neste sentido, o estudo da trajetória de José Pedro de Sant’Anna Gomes se insere, confirmando o impacto da belle époque sobre uma periodização distinta. Procurou-se reunir o conhecimento mais recente sobre Sant’Anna Gomes, assim como, paralelos possíveis com os modelos disponíveis no período. Por fim, apresenta-se o estudo de duas de suas obras instrínsicamente relacionadas com a sociedade campineira da época e seus novos paradigmas. / This thesis seeks to demonstrate the presence of “belle époque” in the city of Campinas at the end of the 19th century. Although lacking all its foundations, the phenomenon presents itself through redevelopment, cultural events, and diverse institutions. In this context, the study of the trajectory of José Pedro de Sant'Anna Gomes is inserted, confirming the impact of belle époque on a specific periodization. We gather the most recent knowledge about Sant'Anna Gomes, as well as possible parallels with the models available in the period. Finally, we present the study of two of his works intrinsically related to the Campinas society of the time and its new paradigms.
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Le De recuperatione Terrae Sanctae (1306) de Pierre Dubois : la croisade, instrument d'un nouvel ordre politique chrétien

Lapointe, Dominique January 1997 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Déglaciation et dynamiques morpho-sédimentaires des systèmes juxtaglaciaires : exemple de la marge orientale de l'Inlandsis laurentidien depuis le Dernier maximum glaciaire

Couette, Pierre-Olivier 29 September 2022 (has links)
Thèse en cotutelle : Université Laval, Québec, Canada et Université de Strasbourg, Strasbourg, France. / La reconstitution des paléo-inlandsis constitue un élément majeur de la compréhension des dynamiques glaciaires puisque leur comportement peut être analogue à celui des inlandsis modernes. L'Inlandsis laurentidien, en Amérique du Nord, était le plus grand inlandsis de l'hémisphère nord au cours du dernier cycle glaciaire. Les effets de sa disparition sur le climat régional et les changements du niveau marin global au cours de la déglaciation sont sans équivoque. Cependant, sa caractérisation est aussi pertinente pour l'étude du climat global en raison du rôle critique que les inlandsis jouent dans les multiples rétroactions gouvernant le système climatique. Il est donc crucial de mieux comprendre les interactions entre les anciens inlandsis et les changements climatiques afin de prédire les taux de fonte des calottes glaciaires actuelles et leur contribution à la hausse du niveau marin global. Toutefois, plusieurs interrogations subsistent concernant l'extension maximale et les patrons de déglaciation de la marge orientale de l'Inlandsis laurentidien au cours de la dernière glaciation ; sa reconstruction demeure parfois controversée et différents modèles ont été proposés. Une chronologie précise des fluctuations glaciaires de ce secteur est déterminante pour établir une reconstruction paléoglaciologique fiable à l'échelle de l'inlandsis. Il est utile de cibler différents secteurs présentant des caractéristiques différentes, telles que la topographie et l'influence des variations eustatiques, afin de préciser leurs effets sur la dynamique de retrait glaciaire. L'acquisition de données géophysiques et géologiques dans le système de fjord-auge glaciaire de Clyde a permis d'identifier des formes glaciaires et des assemblages sédimentaires qui nous renseignent sur l'étendue maximale de l'Inlandsis laurentidien dans le secteur et de définir les facteurs contrôlant son retrait. Nos résultats montrent que, pendant le Dernier maximum glaciaire, la marge de l'Inlandsis laurentidien s'étendait à quelques kilomètres de la limite du plateau continental. Les données bathymétriques révèlent aussi un vaste système de moraines s'étendant le long de la pente continentale au large de l'île de Baffin, indépendamment des glaciers ancrés sur le plateau continental. Ces données démontrent qu'une plate-forme de glace flottante (ice shelf) d'environ 500 mètres d'épaisseur couvrait le nord de la Baie de Baffin au cours du dernier épisode glaciaire. L'importance glaciologique des plates-formes de glace est relativement bien établie pour la stabilité des inlandsis modernes. En comparaison, les anciennes platesformes de glace flottantes de l'Arctique sont peu documentées et leur rôle dans la stabilité des anciens inlandsis reste peu connu. L'existence d'une plate-forme de glace flottante dans la baie de Baffin au cours du dernier épisode glaciaire avait auparavant été suggérée et débattue, mais cette hypothèse était restée peu concluante en raison de l'absence de données convaincantes. Nos résultats démontrent que cette plate-forme de glace flottante a eu un impact important sur la stabilité de nombreux courants de glace qui drainaient l'intérieur des inlandsis laurentidien, innuitien et groenlandais. Sa disparition a probablement conduit à la déstabilisation et à la réorganisation des flux de glace tributaires de ces trois inlandsis. La déglaciation de l'auge de Clyde a quant à elle été marquée par la désintégration initiale du front glaciaire il y a 16 500 ans, suivie d'un lent retrait et de stabilisations qui ont conduit au dépôt de moraines de récession mineures et de lignes d'ancrage majeures, à l'origine de prismes de zone d'ancrage (grounding-zone wedge - GZW), moraines terminales et bancs morainiques. Le retrait de la marge glaciaire à l'intérieur du fjord a quant à lui été plus rapide, mais tout de même marqué par de nombreuses stabilisations intermédiaires. Nos résultats ont permis de démontrer que les stabilisations majeures observées dans le système fjord-auge glaciaire de Clyde coïncident avec des événements de refroidissement climatique important, tels que le Dryas récent (12 900-11 700 ans BP) et les intervalles de chute abrupte de la température enregistrés au début de l'Holocène (11 700-8200 ans BP). La bathymétrie et la hausse du niveau marin global ont pour leur part influencé les taux de retrait, qui sont plus élevés en périodes de hausse marquée du niveau marin et lorsque le front glaciaire se retire dans de plus importantes profondeurs d'eau. Les lignes d'ancrage observées aux endroits où il y a des hauts bathymétriques et des rétrécissements de la largeur du fjord indiquent également que la position des stabilisations de la marge glaciaire a été influencé par la topographie. La reconstruction de la déglaciation du système fjord-auge glaciaire de Clyde permet de définir un modèle qui peut être applicable à des systèmes similaires du nord-est de l'île de Baffin, en particulier sur le plateau continental où des lacunes chronologiques subsistent. L'identification de systèmes morainiques et la datation par exposition des nucléides cosmogéniques ont permis d'analyser le retrait de la marge glaciaire dans l'est du Québec-Labrador. Nos résultats révèlent que l'Inlandsis laurentidien s'est déconnecté de la calotte glaciaire de Terre-Neuve il y a environ 14 000 ans. Les échantillons prélevés sur les blocs morainiques indiquent également la présence de cinq stades majeurs de stabilisation et/ou de réavancé de la marge de l'Inlandsis laurentidien il y a ~12 900, ~11 500, ~10 300, ~9300 et ~8400-8200 ans. L'âge de ces stabilisations glaciaires révèlent une forte sensibilité du dôme du Québec-Labrador aux changements de températures dans l'hémisphère nord, coïncidant avec les refroidissements brusques enregistrés dans les carottes de glace du Groenland. Ces observations soutiennent l'idée d'un mécanisme de rétroaction négative induit par les forçages d'eau de fonte dans l'océan Atlantique Nord qui, à son tour, a provoqué des inversions des températures pendant le Dryas récent et au début de l'Holocène. Enfin, l'analyse de la morphostratigraphie de la vallée inférieure de la rivière Churchill démontre qu'elle est caractérisée par une succession sédimentaire déposée en régression forcée induit par le rebond glacio-isostatique et la baisse du niveau matin relatif, allant des sédiments de contact glaciaire aux assemblages côtiers tardi- à post-glaciaires. Nos résultats révèlent que la déglaciation, à partir d'environ 8400 ans, a contribué au remplissage initial de la vallée inférieure de la rivière Churchill par des sédiments deltaïques proglaciaires. L'incision fluviale a commencé il y a environ 7600 ans lorsque le système a été déconnecté de sa source de sédiments à la suite du retrait de la marge glaciaire hors du bassin versant de la rivière Churchill, au-delà du lac Winokapau. Cette évolution a mené au profil en escalier de la progradation deltaïque. Des terrasses fluviales se sont ensuite développées à intervalles irréguliers au cours de l'Holocène, enregistrant la chute rapide du niveau marin relatif. Des datations par luminescence stimulé optiquement et radiocarbones ont permis de dater la formation de terrasses à ~6700 (50 m), ~5300 (33 m), ~3700 (16 m) et ~3000 ans (10 m). Nos résultats permettent de mieux comprendre le retrait de la marge glaciaire à travers le bassin versant, ainsi que l'interaction entre les apports sédimentaires, le rebond glacio-isostatique et les environnements de dépôt. L'ensemble des résultats présentés dans cette thèse permet une couverture temporelle quasi intégrale de la dernière déglaciation pour la partie orientale de l'Inlandsis laurentidien, depuis sa couverture maximale et le retrait initial de la plate-forme de glace flottante au large de Clyde Inlet jusqu'à sa désintégration terrestre enregistrée par le système fluvio-deltaïque de la rivière Churchill à l'Holocène. Ils permettent aussi de préciser l'historique glaciaire de deux secteurs présentant des différences physiographiques et géographiques importantes et, ainsi, de discuter dans le chapitre de conclusion de l'influence relative de facteurs externes aux inlandsis (forçages climatiques ; rôle des topographies héritées ; changements du niveau marin global) sur les dynamiques de déglaciation et leur archives morphostratigraphiques.
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Déglaciation et dynamiques morpho-sédimentaires des systèmes juxtaglaciaires : exemple de la marge orientale de l'Inlandsis laurentidien depuis le Dernier maximum glaciaire

Couette, Pierre-Olivier 29 September 2022 (has links)
Thèse en cotutelle : Université Laval, Québec, Canada et Université de Strasbourg, Strasbourg, France. / La reconstitution des paléo-inlandsis constitue un élément majeur de la compréhension des dynamiques glaciaires puisque leur comportement peut être analogue à celui des inlandsis modernes. L'Inlandsis laurentidien, en Amérique du Nord, était le plus grand inlandsis de l'hémisphère nord au cours du dernier cycle glaciaire. Les effets de sa disparition sur le climat régional et les changements du niveau marin global au cours de la déglaciation sont sans équivoque. Cependant, sa caractérisation est aussi pertinente pour l'étude du climat global en raison du rôle critique que les inlandsis jouent dans les multiples rétroactions gouvernant le système climatique. Il est donc crucial de mieux comprendre les interactions entre les anciens inlandsis et les changements climatiques afin de prédire les taux de fonte des calottes glaciaires actuelles et leur contribution à la hausse du niveau marin global. Toutefois, plusieurs interrogations subsistent concernant l'extension maximale et les patrons de déglaciation de la marge orientale de l'Inlandsis laurentidien au cours de la dernière glaciation ; sa reconstruction demeure parfois controversée et différents modèles ont été proposés. Une chronologie précise des fluctuations glaciaires de ce secteur est déterminante pour établir une reconstruction paléoglaciologique fiable à l'échelle de l'inlandsis. Il est utile de cibler différents secteurs présentant des caractéristiques différentes, telles que la topographie et l'influence des variations eustatiques, afin de préciser leurs effets sur la dynamique de retrait glaciaire. L'acquisition de données géophysiques et géologiques dans le système de fjord-auge glaciaire de Clyde a permis d'identifier des formes glaciaires et des assemblages sédimentaires qui nous renseignent sur l'étendue maximale de l'Inlandsis laurentidien dans le secteur et de définir les facteurs contrôlant son retrait. Nos résultats montrent que, pendant le Dernier maximum glaciaire, la marge de l'Inlandsis laurentidien s'étendait à quelques kilomètres de la limite du plateau continental. Les données bathymétriques révèlent aussi un vaste système de moraines s'étendant le long de la pente continentale au large de l'île de Baffin, indépendamment des glaciers ancrés sur le plateau continental. Ces données démontrent qu'une plate-forme de glace flottante (ice shelf) d'environ 500 mètres d'épaisseur couvrait le nord de la Baie de Baffin au cours du dernier épisode glaciaire. L'importance glaciologique des plates-formes de glace est relativement bien établie pour la stabilité des inlandsis modernes. En comparaison, les anciennes platesformes de glace flottantes de l'Arctique sont peu documentées et leur rôle dans la stabilité des anciens inlandsis reste peu connu. L'existence d'une plate-forme de glace flottante dans la baie de Baffin au cours du dernier épisode glaciaire avait auparavant été suggérée et débattue, mais cette hypothèse était restée peu concluante en raison de l'absence de données convaincantes. Nos résultats démontrent que cette plate-forme de glace flottante a eu un impact important sur la stabilité de nombreux courants de glace qui drainaient l'intérieur des inlandsis laurentidien, innuitien et groenlandais. Sa disparition a probablement conduit à la déstabilisation et à la réorganisation des flux de glace tributaires de ces trois inlandsis. La déglaciation de l'auge de Clyde a quant à elle été marquée par la désintégration initiale du front glaciaire il y a 16 500 ans, suivie d'un lent retrait et de stabilisations qui ont conduit au dépôt de moraines de récession mineures et de lignes d'ancrage majeures, à l'origine de prismes de zone d'ancrage (grounding-zone wedge - GZW), moraines terminales et bancs morainiques. Le retrait de la marge glaciaire à l'intérieur du fjord a quant à lui été plus rapide, mais tout de même marqué par de nombreuses stabilisations intermédiaires. Nos résultats ont permis de démontrer que les stabilisations majeures observées dans le système fjord-auge glaciaire de Clyde coïncident avec des événements de refroidissement climatique important, tels que le Dryas récent (12 900-11 700 ans BP) et les intervalles de chute abrupte de la température enregistrés au début de l'Holocène (11 700-8200 ans BP). La bathymétrie et la hausse du niveau marin global ont pour leur part influencé les taux de retrait, qui sont plus élevés en périodes de hausse marquée du niveau marin et lorsque le front glaciaire se retire dans de plus importantes profondeurs d'eau. Les lignes d'ancrage observées aux endroits où il y a des hauts bathymétriques et des rétrécissements de la largeur du fjord indiquent également que la position des stabilisations de la marge glaciaire a été influencé par la topographie. La reconstruction de la déglaciation du système fjord-auge glaciaire de Clyde permet de définir un modèle qui peut être applicable à des systèmes similaires du nord-est de l'île de Baffin, en particulier sur le plateau continental où des lacunes chronologiques subsistent. L'identification de systèmes morainiques et la datation par exposition des nucléides cosmogéniques ont permis d'analyser le retrait de la marge glaciaire dans l'est du Québec-Labrador. Nos résultats révèlent que l'Inlandsis laurentidien s'est déconnecté de la calotte glaciaire de Terre-Neuve il y a environ 14 000 ans. Les échantillons prélevés sur les blocs morainiques indiquent également la présence de cinq stades majeurs de stabilisation et/ou de réavancé de la marge de l'Inlandsis laurentidien il y a ~12 900, ~11 500, ~10 300, ~9300 et ~8400-8200 ans. L'âge de ces stabilisations glaciaires révèlent une forte sensibilité du dôme du Québec-Labrador aux changements de températures dans l'hémisphère nord, coïncidant avec les refroidissements brusques enregistrés dans les carottes de glace du Groenland. Ces observations soutiennent l'idée d'un mécanisme de rétroaction négative induit par les forçages d'eau de fonte dans l'océan Atlantique Nord qui, à son tour, a provoqué des inversions des températures pendant le Dryas récent et au début de l'Holocène. Enfin, l'analyse de la morphostratigraphie de la vallée inférieure de la rivière Churchill démontre qu'elle est caractérisée par une succession sédimentaire déposée en régression forcée induit par le rebond glacio-isostatique et la baisse du niveau matin relatif, allant des sédiments de contact glaciaire aux assemblages côtiers tardi- à post-glaciaires. Nos résultats révèlent que la déglaciation, à partir d'environ 8400 ans, a contribué au remplissage initial de la vallée inférieure de la rivière Churchill par des sédiments deltaïques proglaciaires. L'incision fluviale a commencé il y a environ 7600 ans lorsque le système a été déconnecté de sa source de sédiments à la suite du retrait de la marge glaciaire hors du bassin versant de la rivière Churchill, au-delà du lac Winokapau. Cette évolution a mené au profil en escalier de la progradation deltaïque. Des terrasses fluviales se sont ensuite développées à intervalles irréguliers au cours de l'Holocène, enregistrant la chute rapide du niveau marin relatif. Des datations par luminescence stimulé optiquement et radiocarbones ont permis de dater la formation de terrasses à ~6700 (50 m), ~5300 (33 m), ~3700 (16 m) et ~3000 ans (10 m). Nos résultats permettent de mieux comprendre le retrait de la marge glaciaire à travers le bassin versant, ainsi que l'interaction entre les apports sédimentaires, le rebond glacio-isostatique et les environnements de dépôt. L'ensemble des résultats présentés dans cette thèse permet une couverture temporelle quasi intégrale de la dernière déglaciation pour la partie orientale de l'Inlandsis laurentidien, depuis sa couverture maximale et le retrait initial de la plate-forme de glace flottante au large de Clyde Inlet jusqu'à sa désintégration terrestre enregistrée par le système fluvio-deltaïque de la rivière Churchill à l'Holocène. Ils permettent aussi de préciser l'historique glaciaire de deux secteurs présentant des différences physiographiques et géographiques importantes et, ainsi, de discuter dans le chapitre de conclusion de l'influence relative de facteurs externes aux inlandsis (forçages climatiques ; rôle des topographies héritées ; changements du niveau marin global) sur les dynamiques de déglaciation et leur archives morphostratigraphiques.
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Sombras da noite: As mulheres marginalizadas da Belle Époque Manauara (1860-1920)

Rodrigues, Caroline de Souza 27 February 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-07T14:17:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T13:12:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T13:17:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-08T13:17:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This thesis aims to analyze the processo f marginalization of woman in Manaus, in the late nineteenth century and early twentieth century. With this analysis, we aim to undestand what were the discourses used to justify the female segregation to the private área. In that direction, we searched about the idea of the public woman, used as the idea of the ideal woman that was spread throughout this period. To understand this process, we discuss about some of the conceptions men used to see the role of woman and how men understood and built the image of woman in na área regard as male territory, i.e., the public space in the cities, shuch as theaters, squares and cafés. To understand the construction off emele marginality, we´ll work in the light of hsitorical research making use of documents such as travelers accounts newpapers, report and province posture codes. / A presente dissertação tem como objetivo analisar o processo de marginalização das mulheres em Manaus, no final do século XIX e início do século XX, objetivando compreender quais foram os discursos utilizados para justificar a segregação feminina ao espaço privado. Na busca por respostas, caminhou-se em direção da mulher pública. Usada como o avesso da mulher ideal que fora propagada ao longo desse período. Para entender esse processo, buscou-se discutir alguns dos olhares lançados sobre as mulheres e de como eles viam, entendiam e construíram a imagem da mulher em um espaço tido como território masculino, ou seja o espaço público das cidades como teatros, ruas, praças e cafés. Para que se pudesse entender a construção da marginalidade feminina, permeou-se em documentos como relatos de viajantes, jornais, relatórios de província e códigos de postura.
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L'Invention de la Belle Epoque dans les souvenirs et les romans de 1918 à 1955 / The invention of the Belle Époque in the memories and the novels from 1918 to 1955

Zimba, Lucille 26 September 2016 (has links)
La « Belle Époque », expression qui désigne la période s’étendant de la fin du XIXe siècle à 1914, est un syntagme qui interroge et dont l’origine reste incertaine : généralement située vers 1918, son apparition ne se résume pas à la stricte comparaison entre l’horreur de la Grande Guerre et le temps de paix qui l’a précédée. L’émergence du syntagme « Belle Époque » est plus complexe et ses emplois tendent à se multiplier, timidement, au cours des années 1930 et à se stabiliser après la Seconde Guerre mondiale. Les représentations de la Belle Époque sont elles aussi source de confusion : entre louange et blâme, entre indifférence ou sublimation, cet entre-deux-siècles ne laisse pas indifférent et suscite de nombreux discours, essentiellement littéraires, qui constituent le paradigme des représentations de la Belle Époque. Le paysage littéraire des années 1930 présente une production massive de souvenirs de l’époque 1900 ainsi que de nombreux romans-fleuves à contexte Belle Époque. Le genre littéraire, le contexte d’écriture, la trame narrative, les thèmes abordés, les figures et les événements, l’ensemble de ces éléments constituent les principaux facteurs de reconfiguration. C’est donc essentiellement à travers la littérature que s’invente la Belle Époque, au miroir des années 1930. / The “Belle Époque”, the expression wich appoints the period extending of the end of the XIXth century to 1914, is a syntagm wich questions and whose origin remains uncertain : generally situated by 1918, its appearance does not amount to the strict comparison between the horror of the Great War and the peacetime which preceded it. The emergence of the syntagm “Belle Époque” is more complex and its uses tend to multiply, shyly, during 1930s and to stabilize after the Second World War. The representations of the Belle Époque are too source of confusion: between praise and disapproval, between indifference or sublimation, this inter-centuries does not unmoved and arouses numerous speeches, essentially literary, which constitute paradigm of the representations of the Belle Époque. The literary landscape of the 1930s presents a massive production of memories of period 1900 as well as numerous sagas to context Belle Époque. The literary genre, the context of writing, the narrative weft, tackled issues, the figures and the events, all these elements constitute the main factors of reconfiguration. It is thus essentially through the literature that invents the Belle Époque, at the mirror of the 1930s.
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La distribution de la céramique attique entre 600 et 550 avant notre ère : un lot d'Argilos

Lavallée, Marie-Josée January 2006 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

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