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In this thesis I examine the manuscript collection held at the château of Vincennes during the reign of Charles V of France (1364-1380). From the original collection of fifty-six, dispersed after the king’s death in 1380, ten complete manuscripts and one fragment are extant. Through an analysis of the existing manuscripts and information taken from the 1380 inventory of the king’s collections at Vincennes, I consider these manuscripts as a curatorial grouping that forms its own system of meaning, independent of the king’s larger collection of manuscripts at the Louvre. I argue that this collection conveyed a coherent and concerted collection practice, and examine the ways these manuscripts shaped royal identity and animated social memory Charles V “le Sage” was the third of the Valois kings of France and ruled during the Hundred Years’ War. Interestingly, in this time of relative instability, Charles established what is known as his most lasting cultural achievement, a royal library at the Louvre in 1368. All that remains of Charles’s impressive collection of over a thousand manuscripts are detailed inventories compiled by his court officers as well as a limited selection of surviving manuscripts. The royal inventory describes the contents of each volume, the exterior ornamentation and binding, and the interior illumination. Although these records are not detailed enough to reconstruct books that are now lost, it is clear that this collection was extremely luxurious both in the exterior decoration and interior painting. Among the manuscript paintings in this collection there exists a stylistic continuity, with many of the illustrations either executed by or in the style of Parisian illuminator Jean Pucelle. I maintain that this stylistic continuity, among other characteristics, define these manuscripts as a collection. Furthermore, I present an alternative model for interpreting the manuscripts at Vincennes that emphasizes how the works functioned collectively. I argue that all of the unifying characteristics of this collection carried meaning for the reader or viewer at Vincennes. This includes the fact that, according to the specifics of the inventories, virtually all of these manuscripts were originally intended for a reader other than Charles, suggesting a heretofore-unexplored memorial function of the collection. / text

O objeto de análise desta dissertação, com ênfase na história da Península Ibérica Medieval Portuguesa, concentra-se nos elementos constituintes da crônica D. João I, de Fernão Lopes (1380-1460), principalmente do seu prólogo, verificando sua categoria da História e os elementos determinantes da mudança do gênero crônica, método que rompeu definitivamente com a tradição medieval, distinguindo história e ficção, e levar este conhecimento aos alunos e professores do Ensino Fundamental II e Médio de nossas escolas. Seu método investigativo inovou pela severa crítica do material e das fontes históricas que dispunha acreditando que na confrontação dos fatos seria possível apurar o que era para ele a “verdade”. O recorte documental selecionado, possibilitou mapear uma espécie de gênese do discurso historiográfico português, sobretudo em razão do fato de que a obra foi produzida num período conturbado e decisivo do pensamento histórico e político no reino, que culminou com a ascensão da dinastia de Avis (1383-1385). Esta pesquisa apresenta indicadores do compromisso do cronista na busca da sua História verdadeira e nua, mesmo que para isto tenha sustentado um discurso diferente dos cronistas anteriores, e muitas vezes contraditório. Lembrando que o cronista, ao dominar os estudos e os métodos, sob o sistema de referência, os objetos fixados, e os critérios de avaliação aplicados em seu tempo, na especificidade do seu conhecimento, acreditou seguir no encalço da sua verdade, evitando que a História deslizasse pelo seu temível oposto, a invenção, evitou os excessos para embelezamento da narrativa, que deveria ser concisa e sem negligenciar os fatos já registrados por outros historiadores. Os resultados desta pesquisa, sob o ponto de vista da elaboração de um produto final utilizando novas tecnologias de informação, serão disponibilizados sob a forma de Jornal Digital denominado Páginas da História, na linguagem, especificidade e interesse de alunos e professores do nosso sistema de Ensino. / This dissertation’s subject, with emphasis on the history of the Portuguese Medieval Iberian Peninsula, are the constitutive elements of the chronic King John I, by Fernão Lopes (1380- 1460), especially the prologue, investigating its historical category and the elements of change of the chronic gender, a method that definitely broke with the medieval tradition, distinguishing history and fiction. The study also seeks to bring this knowledge to the students and teachers of Primary School (II) and High School. Its investigative method innovated by severe criticism of the available material and the historical sources, believing that through fact checking it would be possible to ascertain what was for him the truth. The selected document clipping, made it possible to map a kind of genesis of the Portuguese historiographical discourse, especially due to the fact that the work was produced in a troubled and decisive period of history and political thought in the kingdom, which culminated in the rise of the Avis Dynasty (1383-1385). This research presents indicators of the chronicler's commitment to the search for true and naked history, even if for this he sustained a discourse different from the earlier, and often contradictory, chroniclers. Remembering that the chronicler, to master the studies and methods, under the reference system, fixed objects, and the evaluation criteria applied in their time, in the specificity of their knowledge, he proceeded in the pursuit of truth, avoiding its fearful opposite, invention, and also avoiding the excesses of beautifying the narrative, which should be concise and without neglecting the facts already recorded by other historians. The results of this research, from the point of view of the preparation of a final product using new information technologies, will be made available in the form of a "Digital Newspaper", in the language, specificity and interest of students and teachers of of our teaching system.

This study investigates whether or nor not the imagery of Catherine of Siena can be interpreted from a Jungian perspective. It takes a lead from other studies, notably one on Teresa of Avila and Jung. Reading of medieval literature suggests that medievals applied the use of symbols and imagery in ways that are at times baffling to people of our time. Carl Jung was no stranger to imagery and symbol. In our current age with its renewed emphasis on the insights of spirituality, and to some extent its disenchantment with aspects of traditional psychology, there is room for a dialogue between the two disciplines of mysticism and psychology across a six-hundred year divide. The use of imagery, as a window to the soul, in the Christian tradition is examined. Catherine of Siena is situated within her own medieval context, one of upheaval in the church, but also an age of mysticism and spiritual/religious phenomena strange to our own time. Catherine is introduced against the background of her world and against the backdrop of the Dominican tradition. A discussion of some of her major imagery demonstrates her aim of union with God. An understanding of conscious aspects and of unconscious aspects of the self is shown as key to Jung ' s view of the psyche. Elucidation of some archetypes and a discussion of Jung's dream analysis demonstrates how Jung believed the unconscious becomes conscious, and how individuation becomes a possibility. Key Catherinian images are examined from a Jungian perspective. Catherine has relevance for the twenty first century, and we are invited to be challenged by the mysteries and truths to which her images point us.

O discurso é composto de variados e possíveis efeitos de sentido que, por sua vez são produzidos por sujeitos também diversos. Todo discurso, assim como sua linguagem relaciona-se com o mundo e com a ordem que o rege. Os instrumentos desta relação podem ser de ordem direta, mas também subjetiva, simbólica e sutil. Seu território é o do subconsciente e da ideologia. Desta forma o discurso é responsável pela constituição histórica do sujeito que encontra-se ao mesmo tempo livre e submisso à linguagem, Encontra-se livre para escolher o que diz ao passo de que seu dizer é determinado pela produção social de sentidos, de linguagem, de ideologias etc. No século XV, o cronista português Fernão Lopes empreendeu imenso trabalho na produção cronística narrando a tragetória de três reinados. Ele elborara sofisticado empenho literário, com ojetivos de legitimação da atual monarquia reinante. Este trabalho procura verificar e constatar de que forma o cronista utilizara-se dos instrumentos e estratégias discursivas como elemento político ideológico num determinado contexto.

O discurso é composto de variados e possíveis efeitos de sentido que, por sua vez são produzidos por sujeitos também diversos. Todo discurso, assim como sua linguagem relaciona-se com o mundo e com a ordem que o rege. Os instrumentos desta relação podem ser de ordem direta, mas também subjetiva, simbólica e sutil. Seu território é o do subconsciente e da ideologia. Desta forma o discurso é responsável pela constituição histórica do sujeito que encontra-se ao mesmo tempo livre e submisso à linguagem, Encontra-se livre para escolher o que diz ao passo de que seu dizer é determinado pela produção social de sentidos, de linguagem, de ideologias etc. No século XV, o cronista português Fernão Lopes empreendeu imenso trabalho na produção cronística narrando a tragetória de três reinados. Ele elborara sofisticado empenho literário, com ojetivos de legitimação da atual monarquia reinante. Este trabalho procura verificar e constatar de que forma o cronista utilizara-se dos instrumentos e estratégias discursivas como elemento político ideológico num determinado contexto.

O discurso é composto de variados e possíveis efeitos de sentido que, por sua vez são produzidos por sujeitos também diversos. Todo discurso, assim como sua linguagem relaciona-se com o mundo e com a ordem que o rege. Os instrumentos desta relação podem ser de ordem direta, mas também subjetiva, simbólica e sutil. Seu território é o do subconsciente e da ideologia. Desta forma o discurso é responsável pela constituição histórica do sujeito que encontra-se ao mesmo tempo livre e submisso à linguagem, Encontra-se livre para escolher o que diz ao passo de que seu dizer é determinado pela produção social de sentidos, de linguagem, de ideologias etc. No século XV, o cronista português Fernão Lopes empreendeu imenso trabalho na produção cronística narrando a tragetória de três reinados. Ele elborara sofisticado empenho literário, com ojetivos de legitimação da atual monarquia reinante. Este trabalho procura verificar e constatar de que forma o cronista utilizara-se dos instrumentos e estratégias discursivas como elemento político ideológico num determinado contexto.

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This thesis is the first book-length study of Johannes Schiltberger's Reisebuch, the German-language account of the Bavarian crusader's approximately 30-year captivity and enforced travels in the Middle East under the Ottoman sultan Bayezid I (r. 1389-1403), the Turko-Mongolian warlord Timūr (r. 1370-1405) and his successors. It investigates the Reisebuch's representation of the Orient. My reexamination of the manuscript and print transmission from c. 1450 to 1600 has shown that there were various versions of the Reisebuch in circulation, and I base my reading of the work on this basic multiplicity and variety. This variance is pertinent for a literary interpretation of the Reisebuch because the manifest narrative and material transformations go hand in hand with differing thematic foci, narratological and representational strategies, so that one can confidently contend each version of the Reisebuch negotiates a distinct relationship with the eastern 'other'. I argue that the transmission diverges into three strands as (1) an abridged chronicle that emphasises the complexity of political and military relations in the East; (2) a proto-ethnographic account with a focus on religious diversity; and (3) six paratextual reconceptualisations of the Reisebuch as Turcica in early print. In short, my study engages with the transmission and transformation of material, on the one hand, and with the consequences of this creative process for cultural ideas, on the other: it asks what role 'rewriting' - deliberate and inventive adaptation - plays in the Reisebuch's portrayals of the East. My thesis therefore provides not only the first in-depth reading of Schiltberger's Reisebuch as a 'medieval multi-text' (a term coined by Iain Macleod Higgins to indicate the inter-textuality and intra-textuality common to the medieval travel account) but highlights its representational process as multiple, polyvocal and dynamic.