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Avaliação dos fatores comportamentais e neuroquimicos associados ao efeito da hesperidina em modelos da doença de Parkinson e de depressão em camundongos / Evaluation of behavioral and neurochemical factors associated with the effect of hesperidin in models of Parkinson's disease and depression in miceAntunes, Michelle da Silva January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente na população idosa, tendo como principal característica neuropatológica a depleção de dopamina (DA) estriatal, condição esta, que conduz ao aparecimento dos sintomas motores da doença. Além de sintomas motores, os pacientes acometidos com essa doença apresentam ainda sintomas não motores e neuropsiquiátricos onde destaca-se a depressão. Atualmente, nenhuma das drogas utilizadas é totalmente eficaz para a DP, nesse contexto, terapias promissoras ainda precisam ser exploradas. Alguns estudos demonstraram que o consumo de flavonoides podem diminuir a incidência e os sintomas de doenças neurodegenerativas e de transtornos depressivos. Nosso estudo anterior já constatou que o flavonoide hesperidina (4'-methoxy-7-O-rutinosyl-3',5-dihydroxyflavanone), intervém na DP e no comportamento tipo depressivo via estresse oxidativo, em um modelo induzido por 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em camundongos. Baseando-se nas evidências, se torna interessante investigar o efeito da hesperidina em outros parâmetros da DP no modelo da 6-OHDA, além de seu efeito antidepressivo no modelo da bulbectomia olfatória (BO). Para avaliar a DP, a hesperidina ou o veículo (50 mg/kg) foram administrados via oral (gavagem) durante 28 dias. Após este período, os camundongos foram submetidos a testes comportamentais. Para avaliar a depressão no modelo OB, a hesperidina ou o veículo (50 mg/kg) foram administrados via oral (gavagem) durante 13 dias. Após este período, os camundongos foram submetidos aos testes comportamentais e neuroquímicos. No modelo induzido pela 6-OHDA, o tratamento com a hesperidina protegeu contra a inibição das enzimas mitocondriais dos complexos I, II, IV e V, da enzima Na+/K+ ATPase, diminuição do potencial de membrana mitocondrial, e aumento das atividades das caspases 3 e 9 e níveis de marcadores de inflamação. Além disso, a administração do flavonoide culminou na restauração dos níveis de fatores neurotroficos, assim como dos neurônios positivos para tirosina hidroxilase (TH), e níveis de DA e seus metabolitos no estriado. O tratamento com hesperidina também atenuou as alterações comportamentais de rotação, ansiedade, anedonia, memória e nos danos olfatórios induzidos pela 6-OHDA. No modelo de depressão induzido pela OB, o tratamento oral com hesperidina foi efetivo em reverter o declínio dos fatores neurotróficos, o aumento das citocinas pro-inflamatórias e da atividade da enzima acetilcolinesterase (AchE) no hipocampo, bem como o aumento da atividade locomotora, os prejuízos na memória, o comportamento tipo depressivo e a anedonia decorrentes da remoção dos bulbos. No modelo de DP induzido pela 6-OHDA pode-se propor que a hesperidina atua na restauração dos neurônios dopaminérgicos através do restabelecimento dos fatores neurotróficos, controle das citocinas, e modulação da atividade mitocondrial e apoptótica no estriado, o que reflete na recuperação dos prejuízos comportamentais. No modelo da depressão, indica-se que a reparação hipocampal sobre os fatores neurotróficos e marcadores inflamatórios são responsáveis pelo reestabelecimento comportamental no tratamento com hesperidina. Estes resultados certificam o efeito potencial da hesperidina no tratamento da DP e dos distúrbios depressivos, indicando que esse flavonoide pode atuar como terapia multialvo, associando DP e os transtornos mentais. Isso se deve à 4 regulação de fatores neurotróficos, inflamatórios e apoptóticos, atividades enzimáticas (AchE e Na+/K+ ATPase), disfunção mitocondrial e recuperação neuronal dopaminérgica. / Parkinson's disease (PD) is the second most prevalent neurodegenerative disease in the elderly population. Its main neuropathological characteristic is the striatal dopamine (DA) depletion, which leads to the appearance of the motor symptoms of the disease. In addition to motor symptoms, the patients with this disease also present non-motor and neuropsychiatric symptoms where depression stands out. Currently, none of the drugs used is fully effective for PD, in this context, promising therapies still need to be explored. Some studies have shown that consumption of flavonoids may decrease the incidence and symptoms of neurodegenerative diseases and depressive disorders. Our previous study has found that the flavonoid hesperidin (4'-methoxy-7-O-rutinosyl-3 ', 5-dihydroxyflavanone) plays a role in PD and in the depressive behavior via oxidative stress in mice induced by 6-hydroxydopamine (6 -OHDA). Based on the evidence, is interesting to investigate the effect of hesperidin in other parameters of PD in the 6-OHDA model, besides the its antidepressant effect in olfactory bulbulometric (BO) model. To evaluate the PD, hesperidin or vehicle (50 mg / kg) were administered orally (gavage) for 28 days. After this period, the mice were submitted to behavioral tests. To assess depression in the OB model, hesperidin or vehicle (50 mg / kg) were administered orally (gavage) for 13 days. After this period, the mice were submitted to behavioral and neurochemical tests. In the 6-OHDA-induced model, treatment with hesperidin protected against inhibition of mitochondrial enzymes of complexes I, II, IV and V, Na + / K + ATPase enzyme, against the decrease in mitochondrial membrane potential, and against the increase of caspases 3 and 9 activities and inflammatory markers levels. In addition, flavonoid administration culminated in restoration of neurotrophic factors levels, as well as tyrosine hydroxylase (TH) positive neurons, DA and its metabolites levels in the striatum. The treatment with hesperidin also attenuated the behavioral changes of rotation, anxiety, anhedonia, memory and olfactory damage induced by 6-OHDA. In addition, in depression model OB-induced, oral hesperidin treatment was effective in reversing the decline of neurotrophic factors, increase of proinflammatory cytokines levels and acetylcholinesterase (AchE) activity in the hippocampus, as well as increase of locomotor activity, memory impairment, depressive behavior and anhedonia due to removal of bulbs. In DP model induced by 6-OHDA it can be proposed that hesperidin acts in the restoration of dopaminergic neurons through the reestablishment of neurotrophic factors, cytokine control, and modulation of mitochondrial and apoptotic activity in striatum, which reflects in the recovery of damages behavioral. In depression model, it is indicated that hippocampal repair on neurotrophic factors and inflammatory markers are responsible for behavioral reestablishment by hesperidin treatment. These results confirm the potential effect of hesperidin in the treatment of PD and depressive disorders, indicating that this flavonoid can act as a multi-target therapy, associating PD and mental disorders. This is due to the regulation of neurotrophic, inflammatory and apoptotic factors, enzymatic activities (AchE and Na+/K+ ATPase), mitochondrial dysfunction and dopaminergic neuronal recovery.
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Chalcones isolated from myracrodruon urundeuva and 2-methyl-inositol isolated from Magonia glabrata protect neurons from 6-hydroxydopamine-induced oxidative injury and apoptose: study in rat mesencephalic cell cultures / Chalconas isoladas da myracrodruon urundeuva e 2-O-metilinositol isolado da magonia glabrata protegem neurÃnios de danos oxidativos e apoptose induzida por 6-hidroxidopamina (6-OHDA): estudo em cultura primÃria de cÃlulas mesencefÃlicas de ratosHÃlio Vitoriano Nobre JÃnior 11 August 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The present work evaluated the cytoprotective effect of chalcone-enriched fraction (CEF) and 2-methyl-inositol (MIT) in primary rat mesencephalic cell culture exposed to the neurotoxin 6-hydroxydopamine (6-OHDA). The CEF was obtained from Myracrodruon urundeuva, a Brazilian medicinal plant used as an antiinflamatory and wound healing agent.in female genital tract. In this fraction there are the dimerics chalcones urundeuvinas A, B e C The other compound was the MIT isolated from Magonia glabrata, a plant popularly known as âTingui de Bolaâ, which bark from its root is used as poison to catch the fishes from lakes and rivers. The immunohistochemical assay for tyrosine hydroxylase revealed that the percentage of dopaminergic cells in our cultures is approximately 2%. After exposition to 6-OHDA (40 and 200 microM) the cellular viability was reduced to 88,81% and 35,45% respectively. The mitochondrial activity was reduced to 88,8 and 35,4%, the nitrite levels was increased to 551,9% and 721,3% respectively and the lipid peroxidation was increased to 166,84% in the concentration of 200 microM, as observed in the MTT, nitrite and TBARS assays respectively. The results show that the exposition to CEF (100 microg/mL) before 6-OHDA (neuroprevention experiment) or after 6-OHDA (neurorescue experiment) reduced significantly the cell death caused by 6-OHDA (40 e 200 microM). The CEF prevented significantly the increase in nitrite levels induced by 6-OHDA (40 and 200 microM) (in both experiments), except in the neurorescue experiment in which the CEF failed to revert the increase in nitrite levels generated by 6-OHDA (200 microM). The CEF inhibited the lipid peroxidation induced by 6-OHDA (200 microM) in both experiments, and also showed antiapoptotic activity against 6-OHDA (40 and 200 microM) in both experiments. The MIT protected significantly TH- and TH+ cells from injury induced by 6-OHDA (40 and 200 microM) in both experiments. It showed a reduction in the nitrite levels generated by 6-OHDA in both experiments. The MIT also reverted the lipid peroxidation generated by 6-OHDA (200 microM) and showed antiapoptotic activity against 6-OHDA (40 and 200 microM) in both experiments. These results suggest that the neuroprotective action these compounds, CEF and MIT are due to antioxidant, besides a possible mitochondrial protection of these polyphenols. In related to MIT not must be discarded the idea of a second messenger action through the production of inositol triphosphate and protein kinase C activation. The findings may have a clinical importance in neurodegenerative conditions like Parkinsonâs disease / No presente trabalho, estudou-se o efeito citoprotetor da fraÃÃo enriquecida de chalconas (FEC) e do 2-O-metilinositol (MIT) em cultura primÃria de cÃlulas mesencefÃlicas de ratos expostas à neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). A FEC foi isolada de Myracrodruoun urundeuva, planta medicinal brasileira comumente utilizada como antiinflamatÃrio do trato genital feminino. Nesta fraÃÃo estÃo presentes as chalconas dimÃricas urundeuvinas A, B e C. Outro composto estudado foi o MIT, isolado de Magonia glabrata, uma planta popularmente conhecida como âTingui de Bolaâ, cujas cascas de suas raÃzes sÃo usadas como âvenenoâ para facilitar a pesca nos lagos e rios. O MIT à um monossacarideo com um Ãnico anel da estrutura poli-hidroxilada. Apesar de relatos da toxicidade desta planta, o composto estudado nÃo apresentou toxicidade. As cÃlulas foram cultivadas durante quatro dias e apÃs este tempo foram prÃ-incubadas com FEC ou MIT trÃs horas antes (Protocolo de neuroprevenÃÃo) ou trÃs horas apÃs (Protocolo de neuroresgate) a adiÃÃo da 6-OHDA. A imunohistoquÃmica para tirosina hidroxilase revelou um percentual de cÃlulas dopaminÃrgicas em torno de 2%. A 6-OHDA (40 e 200 microM), promoveu uma diminuiÃÃo na viabilidade celular em torno de 37,65% e 63,44% para cÃlulas nÃo dopaminÃrgicas (TH-) e (79,78% e 93,75%) para cÃlulas dopaminÃrgicas (TH+) e aumentou os nÃveis de nitrito para 551,9% e 721,3% respectivamente em relaÃÃo ao controle. AlÃm disso induziu uma grande peroxidaÃÃo lipÃdica (aumento de 166,84%) como observados pelos ensaios MTT, nitrito e TBARS, respectivamente. Na concentraÃÃo de 200microM a 6-OHDA induziu uma grande morte celular, com aumento de cÃlulas em apoptose tardia e necrose. Os resultados mostraram que a FEC (1; 10 e 100 microg/mL) reduziu significativamente e de maneira dose-dependente (p menor igual a0,05) a morte celular induzida pela 6-OHDA (40 e 200 microM). AlÃm disso preveniu o aumento de nitrito e a peroxidaÃÃo lipÃdica. A FEC demonstrou atividade antiapoptÃtica e preveniu a necrose causada pela 6-OHDA (200 microM) (nos dois Protocolos estudados). O MIT (1, 10 e 100 microg/mL) protegeu tanto as cÃlulas TH- quanto TH+ do dano induzido pela 6-OHDA (40 e 200microM) (em ambos os Protocolos), reduzindo os nÃveis de nitrito e a peroxidaÃÃo lÃpidica. TambÃm demonstrou uma potente atividade antiapoptÃtica. Estes resultados demonstram que a neuroproteÃÃo dos compostos estudados, FEC e MIT, se deva as aÃÃes antioxidante, alÃm de uma proteÃÃo a nÃvel mitocondrial destes polifenois, no caso do MIT tambÃm nÃo se podendo descartar uma aÃÃo a nÃvel de segundo mensageiro, via formaÃÃo de inositol trifosfato e ativaÃÃo de PKC. Os achados podem ter uma futura importÃncia clÃnica em doenÃas neurodegenerativas tais como na DoenÃa de Parkinson
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