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Aborto Induzido : fatores de risco e preditores. Pelotas, RSOlinto, Maria Teresa Anselmo 15 December 1998 (has links)
Orientador: Djalma de Carvalho Moreira Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T08:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O presente estudo pretendeu estimar a freqüência de aborto induzido, aSSIm principais fatores de risco e preditores. Em 1995, foi realizado um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 3002 mulheres de 15 a 49 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS, Brasil. Para responder às questões de aborto induzido as mulheres foram alocadas para uma de duas metodologias: Método da Urna ou Método das Questões Indiretas. Informações socioeconômicas demo gráficas e reprodutivas foram obtidas através de um questionário geral pré-codificado. As mulheres da amostra apresentaram razoável níveis de escolaridade e de renda familiar comparadas com o Brasil como um todo. Entre as mulheres alocadas para o Método da Urna, 7,2% relataram ter induzido pelo menos um aborto, enquanto que entre. aquelas alocadas para o Método das Questões Indiretas esse valor foi de 3,8%, com uma razão de 1,9. Ao final da vida reprodutiva (45 a 49 anos) as mulheres tinham em média 2,4 filhos, 26% delas eram esterilizadas e 12% haviam induzido aborto segundo o Método da Urna. Gravidez indesejada foi mais presente nos grupos extremos de idade (15 a 19 anos e 45 a 49 anos ), sendo que 41 % das adolescentes haviam enfrentado este problema. Abortos induzidos estiveram fortemente relacionados com relatos de perda fetal. Através dessa informação a priori foi possível identificar os principais fatores de risco e preditores para aborto induzido. Entre as adolescentes, os principais preditores foram: ser provenientes de f~rrlílias de baixa renda, ter baixa escolaridade e alta evasão escolar, além de conhecer um número maior de métodos contraceptivos. Para as mulheres de idade de 20 a 29 anos, apenas o estado civil esteve associado com aborto induzido: as mulheres separadas ou divorciadas relataram mais abortos. Entre as mulheres de 30 a 39 anos, viver em união consensual ou ter companheiro, ter tido problemas com métodos contraceptivos, conhecer em média um maior número de métodos contraceptivos e ser esterilizada foram os principais fatores de risco e preditores. Para a idade acima de 40 anos, apenas conhecimento de maior número de métodos contraceptivos esteve associado com o aborto induzido. Em todos as faixas etárias houve maior relato de perda fetal entre as mulheres que abortaram comparadas com o restante da amostra. Também foi possível observar associações entre religião e aborto. Através deste estudo foi possível perceber a importância da combinação de metodologias para o estudo de temas de difícil abordagem como é o caso do aborto induzido / Abstract: The objective of this study was to estimate thc frequency of induced abortion, as well as to idcntify major risk factors and predictors for those health outcome. In 1995 a cross-sectional population-based study was conducted with a representative sample of 3002 women between 15 and 49 years of age. These women were residents of the urban area of Pelotas, RS, Brazil. Women were randomly assigned to respond to questions on induced abortion with one of two methods: the Ballot-box Method or the Indirect Questioning Method. Socioeconomic, demographic and rcproductive data were obtained through a general precodified questionnaire. The women from this sample had reasonable levels of schooling and income compared with Brazilian women as a whole. Among the women assigned to the Ballot-box Method, 7.2% responded that they had induced at least one abortion, where as 3.8% of those women assigned to the Indirect Questioning Method reported having induced at least one abortion. Women between 45 and 49 years of age had a mean number of 2.4 children, 26% were sterilized and 12% had had an induced abortion as found with the Ballotbox Method. Unwanted pregnancies were more common in the youngest (;l'nd oldest women (from 15 to 19 years and 45 to 49 years of age). In addition, 41 % of the adolescents had experienced an unwanted pregnancy. Induced abortion was strongly associated with fetalloss. Using this information a priori, it was possible to identify the principal risk factors and predictors for induced abortion. Amopg ad.Qlescents, the principal predictors were: low socioeconomic leveI, low schooling and elevated school drop-out, and knowledge of a high number of contraceptive methods. For women between 20 and 29 years of age, only marital status was found to be associated: women who were separated or divorced reported more induced abortion. Among women between the ages of 30 and 39, risk factors and predictors were: to be living with a partner or to have a partner, to have had previous problems with contraceptive methods, to know about a greater humber of contraceptive methods and to be sterilized. For women above 40 years or age, only knowledge of a higher number of contraceptive methods was associated with induced abortion. In ali age groups there was a higher proportion oí reported fetal loss for women who had aborted when comparing with those that had noto An association between religion and abortion was also observed. This study shows the importance of using a combination af methods for studying themes that are sensitive and difficult ta approach, as is the case of induced abortion / Doutorado / Doutor em Saude Coletiva
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Estudo de associação entre polimorfismos em genes que codificam enzimas participantes do metabolismo do folato e a formação de embriões com aberrações cromossomicasBonadia, Luciana Cardoso, 1977- 31 August 2004 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Bertuzzo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: As aberrações cromossômicas, principalmente aneuploidias, são de grande interesse clínico, já que são responsáveis por síndromes clinicamente importantes, perdas gestacionais e têm relação com a patogenia do câncer. Os processos que dão origem a elas são a não-disjunção ou perda cromossômica durante a divisão celular. Muitos esforços têm sido realizados para encontrar fatores que influenciam na taxa de não-disjunção. Estudos recentes têm demonstrado que o padrão de metilação do DNA está ligado a instabilidade cromossômica. O metabolismo do folato está relacionado a metilação do DNA. Nesse estudo foi determinada a freqüência de polimorfismos dos genes que codificam enzimas que participam do metabolismo do folato em casais que apresentavam gestações com aberrações cromossômicas como trissomias do 13, 18 e 21, monossomia do X e outras aneploidias (n=63) e num grupo controle (n=67). Os polimorfismos estudados foram 677 -- T e 1298A-- C (MTHFR), I278T, G307S e 844ins68 (CBS) e 5'UTRtr (TYMS). O método utilizado foi PCR seguida de digestão com enzimas de restrição, quando necessário. Foi encontrada uma associação significativa entre o genótipo paterno 677T/1298C do gene MTHFR e o surgimento das aberrações cromossômicas (P<0,001),bem como uma influência significativa do genótipo 2R/2R do gene TYMS como fator de proteção em variantes patogênicas da MTHFR (P=0,04)e CBS (p=0,04),entre mães. Foi encontrada também uma associação do genótipo matemo 2R/3R do gene TYMS com o surgimento de aneuploidias (P=0,04).Esse genótipo parece estar associado a um aumento de 3,2 vezes no risco de desenvolvimento de aneuploidias / Abstract: Chromosomal aberrations, mainly aneuploidies, are of clínical interest, since they are responsible for clínical important syndromes, fetal loss and for the relationship with cancer pathogeny. The process that gives rise to aneuploidy is the non-disjunction and chromosomic loss during cell division. Recent reports have shown that methylation pattem is involved in chromosomal abnormalities. Folate metabolism is related with DNA methylation. In this research, the frequency of polymorphisms in genes that encodes enzymes of the folate metabolism was determined in couples with embryo with
chromosomal abnormalities like trisomies 13, 18 and 21, monosomy X and and in other aneuploydies (n=63) and in a control group (n=67). The polymorphisms investigated were 677C-- T e 1298A--C (MTHFR), I278T, G307S and 844ins68 (CBS) and 51JTRtr (TYMS). The method used was PCR follow by restriction enzyme digestion, when necessary. A significant association was detected between paternal 677T/1298C genotype of MrHFR and the origin of chromosomal aberrations (p<0.001),as well as a significative intluence of TYMS genotype 2R/2R as protection factor in pathogenic maternal variants of MTHFR (p=0.04)and CBS (p=0.04).An association of maternal genotype 2R/3R with aneploydy was also found (p=0.04).This genotype seems to be associated with an increase of3.2 fold in the risk ofaneuploydy development / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo cromossomico em abortos espontaneos e suas correlações com dados bioquimicos e anatomo-patologicosCavalcanti, Denise Pontes, 1957- 13 July 2018 (has links)
Orientador: Christine Hackel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:43:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: O objetivo do presente trabalho foi o de realizar uma avaliação crítica e comparativa em relação às seguintes variáveis: cariótipo de abortos espontâneos (AE), histopatológia dos AE e níveis de a-fetoproteína (AFP) e gonadotropina coriônica humana (HCG) no soro materno, a fim de responder à pergunta: "O estudo histopatológico de um AE associado a dosagens de AFP e HCG no soro materno podem predizer o diagnóstico cariotípico do mesmo?". Para atingir esse objetivo foram estudados, do ponto de vista cromossômico, 62 AE do primeiro e do segundo trimestre, dos quais em 56 foram realizados estudo histopatológico e, em 50 casos as dosagens de AFP e HCG no soro materno foram levadas a cabo. A fim de poder interpretar os valores detectados dessas últimas variáveis, utilizou-se como controle os níveis de AFP e HCG no soro de 48 mulheres apresentando gestações clinicamente normais. A análise dos resultados mostrou que há uma associação entre as variáveis cariótipo e exame histopatológico (p < 0,01), sendo os valores preditivos positivo e negativo 71% e 86% respectivamente. A sensibilidade do exame histopatológico foi igual a 97% enquanto a especificidade foi muito baixa, 33%. Quanto às dosagens bioquímicas, não se observou qualquer associação entre o tipo de cariótipo do aborto e os níveis séricos maternos. Entre os valores de HCG da amostra de abortos, 82% se encontravam abaixo 0,5 MoM (múltiplos da mediana). Quanto aos valores de AFP detectados na amostra de abortos, 86% dos valores estavam abaixo de 0,5 MoM e, apenas 2 valores se encontravam elevados, acima de 2,0 MoM. Esses resultados permitiram as seguintes conclusões: 1.Deixando de lado as molas verdadeiras (MH) observou-se que existe, de fato, uma associação entre o cariótipo e os achados histopatológicos, porém ela não é suficiente para inferir o diagnóstico cariotípico de um aborto; 2. Com a metodologia utilizada não se detectaram associações entre os níveis de AFP e HCG no soro materno e o tipo de cariótipo dos abortos. Ao contrário, os níveis maternos dessas substâncias sofreram uma queda drástica, sugerindo que o abortamento e, conseqüentemente, a retenção in útero do aborto provoca um rebaixamento de AFP e HCG nos níveis séricos maternos; 3. Excetuando-se os casos de MH, o estudo cromossômico parece ser imprescindível para o diagnóstico etiológico de um aborto espontâneo / Abstract: A critical and comparative study is presented of the relationships between karyotype, histopathologic analysis and the levels of maternal serum a-fetoprotein (MSAFP) and human chorionic gonadotropin (MSHCG) in spontaneous abortuses (SA). The aim of this work was to establish whether the information histopathologic analysis, together with MSAP'P and MSHCG levels can predict the karyotypic diagnosis of the SA. To this end, 62 cases of first and second trimester SA were karyotyped. Histopathologic studies were made for 56 of these cases while the MSAFP and MSHCG levels were determined for 50 cases. In order to compare the MSAFP and MSHCG levels in SA to those of normal pregnancies the maternal serum of 48 normal pregnant women were also analyzed. The results showed a very significant association between karyotype and histopathologic study (p < 0.01), the predictive positive and negative values being 71% and 86% respectively. Also the sensitivity of the histopathologic study was 97%. However a very low specificity, 33%, was found. The MSAFP and MSHCG levels showed no association with karyotype of the abortuses. 82% of the MSHCG values and 86% of the MSAFP were less than 0,5 multiples of the median (MoM). These results lead to the following conclusions: 1.) With the exception of the hydatidiform moles (HM) there is a good association between karyotype and the histopathologic findings, but it is not strong to predict a karyotypic diagnosis of an abortus. 2.) There is no association between MSAFP, MSHCG and the karyotype of the abortuses, at least with the used methodology. On the contrary, the maternal levels of these substances were very low, suggesting that the abortion and, probably, the in utero retention reduce both MSAFP and MSHCG levels. 3.) The chromosome study seems to be essential to etiologic diagnosis of SA, except, of course, in the HM cases / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Ciências Médicas
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FACTORES SOCIOREPRODUCTIVOS RELACIONADOS CON EL ABORTO INCOMPLETO EN EL HOSPITAL DE BAJA COMPLEJIDAD VITARTE DE ENERO A DICIEMBRE 2015Laurente Huamán, Lílian Nathaly January 2017 (has links)
OBJETIVO: Determinar la asociación entre los principales factores socioreproductivos y el aborto incompleto en el hospital de Baja Complejidad Vitarte de enero a diciembre 2015.
MATERIALES Y METODOS: Se realizó un estudio observacional, analítico, retrospectivo, longitudinal. En pacientes gestantes con edad gestacional menor a 22 semanas atendidas en el servicio de Ginecología y Obstetricia del Hospital baja Complejidad Vitarte de enero a diciembre del año 2015. Se realizó la trascripción de datos desde las ficha de recolección de datos a la hoja de cálculo de Microsoft Excel 2010. Posteriormente los datos fueron ordenado y tabulados, analizándose luego mediante el paquete estadístico SPSS versión 22. Se obtuvieron la frecuencias de los principales factores de riesgo en las participantes para determinar el grado de asociación de las variables cualitativas de los factores socioreproductivos con el aborto incompleto para lo cual se aplicó la base del cálculo del Odds Ratio e intervalos de confianza al 95%., además se analizó e chi cuadrado significativo con p<0,05.
RESULTADOS: Se puede concluir que los factores socioreproductivos como la edad menor de 35 años (OR=3,1, IC 95%=1-9,2, P<0,0385), estado civil soltera (OR= 2,34, IC 95=1,3-4,2, P<0,0045), grado de instrucción ninguno/primaria (OR=3,67, IC95%= 1,9-6,8, P<0,0001), parejas sexuales >2 (OR=4,75, IC95%=2,5-8,8, P<0,0001), gestaciones anteriores (OR=2,67, IC95%=1,3-5,4, P=0,007), abortos previos (OR=7,07, IC95%=3,6-13,4, P<0,0001), fueron estadísticamente significativos. Pero los factores de edad gestacional (OR=1,45, IC95%=0,65-3,2, P= 0,35) y Ocupación ama de casa/ estudiante (OR=0,75, IC95%=0,3-2,16, P=0,7518) que no tiene significancia de asociación.
CONCLUSION: El presentar aborto previo como antecedente fue el más asociado al aborto incompleto al presentar un riesgo de hasta 7,07 y el haber tenido más de 2 parejas sexuales también es un factor importante al de 4,75 de riesgo.
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Perfil epidemiologico, complicções e custo do aborto clandestino, comparação com aborto hospitalar e parto, em Maputo, MoçambiqueBugalho, Antonio Manuel Augusto 20 July 2018 (has links)
Orientadores: Ellen Hardy, Anibal Faundes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T07:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: O objetivo geral do estudo foi identificar as caractersiticas das mulheres que se internam, por complicações de aborto clandestino no Hospital Central de Maputo, Moçambique, e avaliar o custo econômico e para a saúde dessa prática. A longo prazo o propósito é de estimular medidas para prevenir gravidezes indesejadas, bem como a morbi-mortalidade materna resultante. Este foi um estudo caso-controle, em que a forma de término da última gravidez foi a variável dependente para estudar as caracteristicas sóciodemográficas e de saúde das mulheres. Ao mesmo tempo foi um estudo analítico, prospectivo em que a forma de término da gestação foi a variável independente para avaliar complicações e custos hospitalares. O tamanho amostral foi calculado em 400 mulheres para cada um dos grupos de mulheres com aborto clandestino, hospitalar ou parto. Para as entrevistas foi usado um questionário estruturado e pré-testado, e para avaliar os custos hospitalares um formulário de custos do IPAS. Os dados foram digitados e analisados através do SPSS, utilizando-se os testes de qui-quadrado, teste exato de Fisher e o teste "t" de Student. As mulheres cm aborto clandestino eram mais jovens e uma maior porcentagem era primigesta e teve menos abortos do que aquelas nos outros grupos. O número de filhos vivos dos dois grupos com aborto foi semelhante. As mulheres com aborto clandestino tiveram escolaridade menor que as do grupo com aborto hospitalar, mas maior que as do grupo com parto. Uma proporção menor de mulheres do grupo com aborto clandestino vivia com um parceiro quando comparadas com os outros grupos, sendo também mais frequentemente recém-chegadas à cidade de Maputo. Uma proporção maior de mulheres do grupo com aborto clandestino não tinha religião. No grupo com aborto clandestino a qualidade da habitação foi semelhante à do grupo com parto, mas muito inferior em relação ao grupo com aborto hospitalar. Os parceiros das mulheres com aborto clandestino estavam mais frequentemente desempregados quando comparados ao grupo com abbrto hospitalar. Todos os grupos tiveram conhecimentos elevados acerca de contraceptivos, mas a frequência de uso foi maior no grupo com aborto hospitalar. As complicações, transfusões de sangue, média de dias de internação, consumo de antibióticos de terceira geração e de infusões foram maiores no grupo com aborto clandestino, tendo ocorrido mortes apenas neste grupo. O custo médio por paciente do grupo com aborto clandestino foi de US$ 100 comparado com US$ 12 por mulher com aborto hospitalar e 18 dólares do grupo com parto. O autor conclui que o aborto clandestino teve consequências mais graves para saúde das mulheres do que outras formas de término de gestação estudadas. As mulheres internadas por complicações de aborto representaram um custo nove e cinco vezes superior às mulheres internadas por aborto hospitalar e parto, respectivamente / Abstract: The general objective of the study was to identify characteristics of women who were hospitalized with complications
of clandestine abortion in the Central Hospital of Maputo, Mozambique, and to evaluate the health and economic cost of that practice. In the long run is to prevent unwanted pregnancies and lowering maternal morbidity and mortality. This was a case-control study in which the way the last pregnancy ended was the dependent variable when studying socio-demographic characteristics. At the same time it was an analytic, prospective study, in which the way pregnancy ended was the independent variable to study complications and hospital costs. The sample size was 400 women for each of the following three groups of pregnancy termination: clandestine abortion, hospital based abortion and delivery. A structured pretested questionnaire was used for the interviews. The information was entered into a database and the analysis was carried out with SPSS. A form developed by IPAS to evaluate hospital costs was used. Statistical analysis was done using chi-square, Fisher's exact test and Student's t-test. Women in the clandestine abortion group were younger, a larger percentage was primigravida and they had fewer abortions than those in the other groups. Their number of living children was similar to that of women with hospital based abortions. In the clandestine abortion group, schooling was lower than in the hospital based abortion group, but higher than in the delivery group. A smaller proportion of women in the clandestine abortion group lived with a partner when compared with the two other groups, and they were more frequently newcomes to the city of Maputo than the hospital abortion group. A significant proportion of women in the clandestine group had no religious affiliation when compared with the other groups. The housing conditions of women in the clandestine group were the same as those of the delivery group, but much worse than those of with hospital abortion. More of the partners of women in, the clandestine abortion group were unemployed when compared to the partners of the group of hospital based abortions. Knowledge about contraceptive methods was very high in all groups but use was lower in the clandestine abortion group than in the group with hospital abortions. Complications, blood transfusions, consumption of third generation antibiotics and of infusion solutions (IV) and mean length of hospital stay were very high in the clandestine abortion group and negligible in the other two groups. Deaths were observed only in the first group. The mean cost per patient in the clandestine abortion group was US$ 100 compared to US$ 12 in the hospital based abortion group and US$ 18 in the delivery group. The author concludes that clandestine abortion had more negative effects on women's health than hospital abortions or delivery. Women hospitalized for clandestine abortion complications represented a cost nine and five times greater than that of women who had a hospital based abortion as a delivery, respectively / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Medicina
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Estudio exploratorio sobre el proceso de decisión y gestión del aborto, en contexto de penalización extrema en mujeres jóvenes universitarias chilenasRichards Fontana, Alondra January 2013 (has links)
Psicóloga / Este estudio explora cómo en un contexto de penalización extrema se configuran los procesos de decisión y gestión del aborto de mujeres universitarias como respuesta a un embarazo no previsto. Es un estudio cualitativo, de carácter exploratorio y descriptivo, y se utilizó el método de análisis de contenido, a entrevistas semi- estructuradas realizadas a mujeres jóvenes universitarias de nivel socioeconómico medio y medio alto, de Santiago. Los principales resultados y conclusiones indican que el aborto no es un evento aislado dentro de las trayectorias biográficas de estas mujeres, más bien, es un evento que adquiere sentido dentro de la individualización de sus trayectorias, cuando han emprendido ya una carrera educacional, donde un embarazo parece no tener cabida. La maternidad pareciera estar calendarizada para ellas, no ocurriendo antes de culminado sus procesos de estudios y adquisición de un trabajo estable, identificando un proceso de decisión que tiene lógicas más sociales que individuales. En cuanto a la gestión de la práctica, se encontró nuevas modalidades en su implementación, lo que da cuenta de cambios en el modo de operar en clandestinidad. El aborto farmacológico aparece como el método elegido y la Internet como el medio por el cual se obtiene el medicamento. Además, se identifica un proceso de decisión y gestión del aborto que se caracteriza por la soledad, el miedo y el peligro, al ser una práctica oculta y que coloca en riesgo su integridad
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Yo aborto, tú abortas ¿todas callamos?: experiencias y defensoría feminista del aborto inducido en Chile (2015)Campos González, Sofía January 2015 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Estudios de Género y Cultura en América Latina mención Humanidades / En la sociedad chilena, el aborto inducido aún se considera no sólo un tabú y una transgresión a la naturaleza femenina, sino que también representa una práctica punible en todas sus formas, siendo relegada a las sombras y al silencio.
Esta investigación, pretende acercarse y mostrar esa realidad desde dos frentes fundamentales para la discusión: La experiencia sobre los cuerpos femeninos y el accionar feminista, asumiendo la problemática desde una perspectiva de género y feminista que considera que la mujer es mucho más que un cuerpo reproductor de vida.
A través cuatro testimonios de aborto con misoprostol en un contexto de clandestinidad y de las propuestas, acciones y reflexiones de cinco agrupaciones que defienden el aborto como un derecho de las mujeres a vivir proyectos de vida autónomos y liberándolas de la maternidad obligatoria, se intenta devolver el protagonismo a las sujetas excluidas de esta problemática: las mujeres.
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Aborto e violência sexual : o contexto de vulnerabilidade entre mulheres jovensPilecco, Flávia Bulegon January 2010 (has links)
Introdução No Brasil, o aborto destaca-se como um grave problema de saúde pública, à medida que é amplamente praticado, muitas vezes de forma insegura, dentro de um cenário de clandestinidade. A ilegalidade do aborto perpetua as iniquidades socioeconômicas em que é praticado e faz com que sua real magnitude seja desconhecida e as consequências para a saúde das mulheres obscurecidas. Assim como o aborto, a coerção sexual é outra questão silenciada. Esta categoria permite compreender a violência sexual enquanto um processo que se traduz na restrição da liberdade sexual individual, mediante constrangimentos como pressão verbal, social, chantagens e uso de violência física. Objetivo Investigar a relação entre a prática do aborto e as experiências de coerção sexual entre mulheres jovens. Metodologia Os dados analisados são provenientes da pesquisa GRAVAD, estudo transversal com amostra probabilística estratificada, realizado através de entrevistas domiciliares com jovens de 18 a 24 anos, nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. A amostra do presente estudo consiste em um conjunto de 870 entrevistas de mulheres jovens que declararam ter tido ao menos uma gravidez. Na análise estatística foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta, incorporando-se a estrutura do delineamento e pesos amostrais. Resultados A maior prática do aborto mostrou-se associada ao relato de experiência de coerção sexual (RP 1,60; IC95% 1,04-2,44). O aborto encontrou-se ainda associado à maior escolaridade da jovem (RP 2,78; IC95% 1,77-4,36), ao maior número de parceiros sexuais (RP 2,21, IC95% 1,31-3,75), ao fato de não ter obtido as primeiras informações sobre relações sexuais com os pais (RP 1,90; IC95% 1,14-3,18) e a um maior número de gravidezes (RP 1,65; IC95% 1,40-1,94). A prevalência de coerção sexual entre mulheres jovens que tiveram ao menos uma gravidez encontrada neste estudo é de 22,8%. A prática do aborto é maior entre as jovens que declaram ter sofrido somente um evento de coerção sexual. As jovens cujas mães possuem maior escolaridade e que declararam mais de um evento de coerção tendem a não abortar. E embora seja pequena a parcela das jovens que relatou coerção praticada por desconhecidos, esta foi superior nas jovens que relataram aborto (13,9%) em comparação com as que não relataram (1,2%). Conclusão A associação entre o aborto e os determinantes socioculturais fica explícita na relação encontrada dessa prática com a declaração de ter sofrido coerção sexual uma vez na vida. Esse dado evidencia o quadro de vulnerabilidade de gênero no qual estas jovens estão inseridas onde a violência sexual aparece associada a outros fatores, como o recurso ao aborto, que denotam uma certa precariedade nas negociações em termos de sexualidade e reprodução. A falta de controle das condições em que têm relações sexuais, por parte das mulheres, aliada ao modelo cultural de dominação masculina ajuda a manter altas as taxas de gravidez não prevista e, consequentemente de abortos. / Introduction In Brazil, abortion stands out as a serious public health problem, as is widely practiced, often in unsafe, within an environment of secrecy. The illegality of abortion perpetuates the socioeconomic inequities that is practiced and makes its real magnitude is unknown and the consequences for the health of women obscured. Just as abortion, sexual coercion is another matter silenced. This category allows us to understand sexual violence as a process which results in restriction of individual sexual freedom, subject to constraints such as verbal pressure, social, blackmail and the use of physical violence. Objective To investigate the relationship between abortion and the experiences of sexual coercion among young women. Methodology The data analyzed came from the research GRAVAD, cross-sectional study with stratified random sample, obtained through household interviews with youths aged 18 to 24 years in the cities of Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador. The sample of this study consists of a set of 870 interviews of young women who reported having had at least one pregnancy. The statistical analysis used Poisson regression with robust variance, incorporating the structure of the design and sample weights. Results Most abortion was associated with the reported experience of sexual coercion (PR=1.60, CI95% 1.04-2.44). Abortion is also found associated with higher education of the young (PR=2.78, CI95% 1.77-4.36), the largest number of sexual partners (PR=2.21, CI95% 1.31-3.75 ), the fact of not having obtained the first information about sex with parents (PR=1.90, CI95% 1.14-3.18) and a greater number of pregnancies (PR=1.65, CI95% 1.40 -1.94). The prevalence of sexual coercion among young women who had at least one pregnancy in this study is 22.8%. The practice of abortion is higher among people who claim to have suffered only one event of sexual coercion. Young women whose mothers have more education and who reported more than one event of coercion tend not to abort. And although a small allotment of people who reported coercion committed by strangers, this was higher in people who reported abortion (13.9%) compared with those not reported (1.2%). Conclusion The association between abortion and the sociocultural relationship is explicit in this practice found the statement to have suffered sexual coercion once in a lifetime. This shows the situation of vulnerability of its kind in which these young people are included where sexual violence is associated with other factors, such as abortion, which denote a certain precariousness in the negotiations in terms of sexuality and reproduction. The lack of control of the conditions in which they have sex, for women, combined with the cultural model of male domination helps to maintain high pregnancy rates not provided and therefore abortions.
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Aborto e violência sexual : o contexto de vulnerabilidade entre mulheres jovensPilecco, Flávia Bulegon January 2010 (has links)
Introdução No Brasil, o aborto destaca-se como um grave problema de saúde pública, à medida que é amplamente praticado, muitas vezes de forma insegura, dentro de um cenário de clandestinidade. A ilegalidade do aborto perpetua as iniquidades socioeconômicas em que é praticado e faz com que sua real magnitude seja desconhecida e as consequências para a saúde das mulheres obscurecidas. Assim como o aborto, a coerção sexual é outra questão silenciada. Esta categoria permite compreender a violência sexual enquanto um processo que se traduz na restrição da liberdade sexual individual, mediante constrangimentos como pressão verbal, social, chantagens e uso de violência física. Objetivo Investigar a relação entre a prática do aborto e as experiências de coerção sexual entre mulheres jovens. Metodologia Os dados analisados são provenientes da pesquisa GRAVAD, estudo transversal com amostra probabilística estratificada, realizado através de entrevistas domiciliares com jovens de 18 a 24 anos, nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. A amostra do presente estudo consiste em um conjunto de 870 entrevistas de mulheres jovens que declararam ter tido ao menos uma gravidez. Na análise estatística foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta, incorporando-se a estrutura do delineamento e pesos amostrais. Resultados A maior prática do aborto mostrou-se associada ao relato de experiência de coerção sexual (RP 1,60; IC95% 1,04-2,44). O aborto encontrou-se ainda associado à maior escolaridade da jovem (RP 2,78; IC95% 1,77-4,36), ao maior número de parceiros sexuais (RP 2,21, IC95% 1,31-3,75), ao fato de não ter obtido as primeiras informações sobre relações sexuais com os pais (RP 1,90; IC95% 1,14-3,18) e a um maior número de gravidezes (RP 1,65; IC95% 1,40-1,94). A prevalência de coerção sexual entre mulheres jovens que tiveram ao menos uma gravidez encontrada neste estudo é de 22,8%. A prática do aborto é maior entre as jovens que declaram ter sofrido somente um evento de coerção sexual. As jovens cujas mães possuem maior escolaridade e que declararam mais de um evento de coerção tendem a não abortar. E embora seja pequena a parcela das jovens que relatou coerção praticada por desconhecidos, esta foi superior nas jovens que relataram aborto (13,9%) em comparação com as que não relataram (1,2%). Conclusão A associação entre o aborto e os determinantes socioculturais fica explícita na relação encontrada dessa prática com a declaração de ter sofrido coerção sexual uma vez na vida. Esse dado evidencia o quadro de vulnerabilidade de gênero no qual estas jovens estão inseridas onde a violência sexual aparece associada a outros fatores, como o recurso ao aborto, que denotam uma certa precariedade nas negociações em termos de sexualidade e reprodução. A falta de controle das condições em que têm relações sexuais, por parte das mulheres, aliada ao modelo cultural de dominação masculina ajuda a manter altas as taxas de gravidez não prevista e, consequentemente de abortos. / Introduction In Brazil, abortion stands out as a serious public health problem, as is widely practiced, often in unsafe, within an environment of secrecy. The illegality of abortion perpetuates the socioeconomic inequities that is practiced and makes its real magnitude is unknown and the consequences for the health of women obscured. Just as abortion, sexual coercion is another matter silenced. This category allows us to understand sexual violence as a process which results in restriction of individual sexual freedom, subject to constraints such as verbal pressure, social, blackmail and the use of physical violence. Objective To investigate the relationship between abortion and the experiences of sexual coercion among young women. Methodology The data analyzed came from the research GRAVAD, cross-sectional study with stratified random sample, obtained through household interviews with youths aged 18 to 24 years in the cities of Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador. The sample of this study consists of a set of 870 interviews of young women who reported having had at least one pregnancy. The statistical analysis used Poisson regression with robust variance, incorporating the structure of the design and sample weights. Results Most abortion was associated with the reported experience of sexual coercion (PR=1.60, CI95% 1.04-2.44). Abortion is also found associated with higher education of the young (PR=2.78, CI95% 1.77-4.36), the largest number of sexual partners (PR=2.21, CI95% 1.31-3.75 ), the fact of not having obtained the first information about sex with parents (PR=1.90, CI95% 1.14-3.18) and a greater number of pregnancies (PR=1.65, CI95% 1.40 -1.94). The prevalence of sexual coercion among young women who had at least one pregnancy in this study is 22.8%. The practice of abortion is higher among people who claim to have suffered only one event of sexual coercion. Young women whose mothers have more education and who reported more than one event of coercion tend not to abort. And although a small allotment of people who reported coercion committed by strangers, this was higher in people who reported abortion (13.9%) compared with those not reported (1.2%). Conclusion The association between abortion and the sociocultural relationship is explicit in this practice found the statement to have suffered sexual coercion once in a lifetime. This shows the situation of vulnerability of its kind in which these young people are included where sexual violence is associated with other factors, such as abortion, which denote a certain precariousness in the negotiations in terms of sexuality and reproduction. The lack of control of the conditions in which they have sex, for women, combined with the cultural model of male domination helps to maintain high pregnancy rates not provided and therefore abortions.
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Aborto e violência sexual : o contexto de vulnerabilidade entre mulheres jovensPilecco, Flávia Bulegon January 2010 (has links)
Introdução No Brasil, o aborto destaca-se como um grave problema de saúde pública, à medida que é amplamente praticado, muitas vezes de forma insegura, dentro de um cenário de clandestinidade. A ilegalidade do aborto perpetua as iniquidades socioeconômicas em que é praticado e faz com que sua real magnitude seja desconhecida e as consequências para a saúde das mulheres obscurecidas. Assim como o aborto, a coerção sexual é outra questão silenciada. Esta categoria permite compreender a violência sexual enquanto um processo que se traduz na restrição da liberdade sexual individual, mediante constrangimentos como pressão verbal, social, chantagens e uso de violência física. Objetivo Investigar a relação entre a prática do aborto e as experiências de coerção sexual entre mulheres jovens. Metodologia Os dados analisados são provenientes da pesquisa GRAVAD, estudo transversal com amostra probabilística estratificada, realizado através de entrevistas domiciliares com jovens de 18 a 24 anos, nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. A amostra do presente estudo consiste em um conjunto de 870 entrevistas de mulheres jovens que declararam ter tido ao menos uma gravidez. Na análise estatística foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta, incorporando-se a estrutura do delineamento e pesos amostrais. Resultados A maior prática do aborto mostrou-se associada ao relato de experiência de coerção sexual (RP 1,60; IC95% 1,04-2,44). O aborto encontrou-se ainda associado à maior escolaridade da jovem (RP 2,78; IC95% 1,77-4,36), ao maior número de parceiros sexuais (RP 2,21, IC95% 1,31-3,75), ao fato de não ter obtido as primeiras informações sobre relações sexuais com os pais (RP 1,90; IC95% 1,14-3,18) e a um maior número de gravidezes (RP 1,65; IC95% 1,40-1,94). A prevalência de coerção sexual entre mulheres jovens que tiveram ao menos uma gravidez encontrada neste estudo é de 22,8%. A prática do aborto é maior entre as jovens que declaram ter sofrido somente um evento de coerção sexual. As jovens cujas mães possuem maior escolaridade e que declararam mais de um evento de coerção tendem a não abortar. E embora seja pequena a parcela das jovens que relatou coerção praticada por desconhecidos, esta foi superior nas jovens que relataram aborto (13,9%) em comparação com as que não relataram (1,2%). Conclusão A associação entre o aborto e os determinantes socioculturais fica explícita na relação encontrada dessa prática com a declaração de ter sofrido coerção sexual uma vez na vida. Esse dado evidencia o quadro de vulnerabilidade de gênero no qual estas jovens estão inseridas onde a violência sexual aparece associada a outros fatores, como o recurso ao aborto, que denotam uma certa precariedade nas negociações em termos de sexualidade e reprodução. A falta de controle das condições em que têm relações sexuais, por parte das mulheres, aliada ao modelo cultural de dominação masculina ajuda a manter altas as taxas de gravidez não prevista e, consequentemente de abortos. / Introduction In Brazil, abortion stands out as a serious public health problem, as is widely practiced, often in unsafe, within an environment of secrecy. The illegality of abortion perpetuates the socioeconomic inequities that is practiced and makes its real magnitude is unknown and the consequences for the health of women obscured. Just as abortion, sexual coercion is another matter silenced. This category allows us to understand sexual violence as a process which results in restriction of individual sexual freedom, subject to constraints such as verbal pressure, social, blackmail and the use of physical violence. Objective To investigate the relationship between abortion and the experiences of sexual coercion among young women. Methodology The data analyzed came from the research GRAVAD, cross-sectional study with stratified random sample, obtained through household interviews with youths aged 18 to 24 years in the cities of Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador. The sample of this study consists of a set of 870 interviews of young women who reported having had at least one pregnancy. The statistical analysis used Poisson regression with robust variance, incorporating the structure of the design and sample weights. Results Most abortion was associated with the reported experience of sexual coercion (PR=1.60, CI95% 1.04-2.44). Abortion is also found associated with higher education of the young (PR=2.78, CI95% 1.77-4.36), the largest number of sexual partners (PR=2.21, CI95% 1.31-3.75 ), the fact of not having obtained the first information about sex with parents (PR=1.90, CI95% 1.14-3.18) and a greater number of pregnancies (PR=1.65, CI95% 1.40 -1.94). The prevalence of sexual coercion among young women who had at least one pregnancy in this study is 22.8%. The practice of abortion is higher among people who claim to have suffered only one event of sexual coercion. Young women whose mothers have more education and who reported more than one event of coercion tend not to abort. And although a small allotment of people who reported coercion committed by strangers, this was higher in people who reported abortion (13.9%) compared with those not reported (1.2%). Conclusion The association between abortion and the sociocultural relationship is explicit in this practice found the statement to have suffered sexual coercion once in a lifetime. This shows the situation of vulnerability of its kind in which these young people are included where sexual violence is associated with other factors, such as abortion, which denote a certain precariousness in the negotiations in terms of sexuality and reproduction. The lack of control of the conditions in which they have sex, for women, combined with the cultural model of male domination helps to maintain high pregnancy rates not provided and therefore abortions.
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