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Araneofauna (Arachnida; Araneae) relacionada à cultura do arroz (Oryza sativa L.) e áreas adjacentes ao agroecossistema no município de Cachoeirinha, RS, Brasil

Rodrigues, Everton Nei Lopes January 2006 (has links)
Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.
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Araneofauna (Arachnida; Araneae) relacionada à cultura do arroz (Oryza sativa L.) e áreas adjacentes ao agroecossistema no município de Cachoeirinha, RS, Brasil

Rodrigues, Everton Nei Lopes January 2006 (has links)
Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.
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Revisão sistemática das espécies de Vinnius Simon, 1902 e a proposição de dois novos gêneros (Araneae, Salticidae)

Braul Junior, Augusto January 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2014-03-11T02:01:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000453999-Texto+Completo-0.pdf: 11077800 bytes, checksum: 3e05ff8e4977adc261dae6e129f932be (MD5) Previous issue date: 1998 / The genus Vinnius was proposed by Simon in 1902. The species included in it up to now are: Vinnius subfasciatus (C. L. Koch, 1846), Vinnius maculaticeps Simon, 1902, Vinnius uncatus Simon, 1902, Vinnius carinatus Simon, 1902, Vinnius calcarifer Simon, 1902, Vinnius lartiguei Simon, 1903, Vinnius petropolis (MeIlo-Leitão, 1943), Vinnius reticulatus Mello-Leitão, 1943 and Vinnius paranaensis Mello-Leitão, 1947, all from the Neotropical Region. After the examen of the types of all species it was possible to evidence that Vinnius calcarifer Simon, 1902 and Vinnius carinatus Simon, 1902 are not congeneric with Vinnius maculaticeps Simon, 1902, the type-species selected by him for the new proposed genus. Supported by this fact, two new genera are proposed. The genus Arnoliseus, with two species, A. caicarifer (Simon, 1902), a new combination and A. graciosa sp. n. and the genus Frespera also with two species, F. carinata (Simon, 1902), new combination and F. meridionalis sp. n. Vinnius maculaticeps is consideres a junior synonym of Vinnius subfasciatus (C. L. Koch, 1846), Vinnius Iartiguei Simon, 1903 of Vinnius uncatus Simon, 1902 and Vinnius paranaensis Mello-Leitão, 1947 of Vinnius calcarifer. Vinnius reticulatus Mello-Leitão, 1942 is transfered to the genus Chira. Vinnius petropolis is considered a species Inquirenda. After this study the genus Vinnius remains with only four species: Vinnius subfasciatus (C. L. Koch, 1846), Vinnius uncatus Simon, 1902, and the two new ones herein proposed Vinnius buzius sp. n. and Vinnius camacan sp. n. The females of Arnoliseus calcarifer (Simon, 1902) and, F. carinata (Simon, 1902) are described for the first time. / O gênero Vinnius Simon, 1902, apresenta nove espécies: V. subfasciatus (C. L. Koch, 1846), Vinnius maculaticeps Simon, 1902, V. Uncatus Simon, 1902, V. carinatus Simon, 1902, V. calcarifer Simon, 1902, V. Iartiguei Simon, 1903, V. petropolis (Mello-Leitão, 1943), V. reticulatus Meio-Leitão, 1943, V. paranaensis Mello-Leitão, 1947 todas Neotropicais. Com o estudo dos tipos, pôde- se comprovar que Vinnius calcarifer Simon, 1902 e V. carinatus Simon, 1902 não são congenéricas com V. maculaticeps Simon, 1902, espécie-tipo do gênero, o que torna possivel a proposição de dois novos gêneros. Propõe-se o gênero Arnoliseus para abrigar A. calcarifer (Simon, 1902) comb. nov, e mais uma nova espécie; A. graciosa sp. n e o gênero Frespera para abrigar F. carinata (Simon, 1902) comb. nov e Frespera meridionalis sp. n. Vinnius maculaticeps é considerado sinônimo júnior de Vinnius subfasciatus; V. lartiguei de V. Uncatus, V. paranaensis Mello-Leitão de A. calcarifer, e V. reticulatus é transferido para Chira. Vinnius petropolis é considerado species Inquirenda. O gênero Vinnius fica restrito à apenas quatro espécies; V. subfasciatus, V. uncatus e duas novas; V. buzius sp. n. e V. camacan sp. n. Descreve-se pela primeira vez, as fêmeas de A. calcarifer (Simon, 1902) e Frespera carinata (Simon, 1902).
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Araneofauna (Arachnida; Araneae) relacionada à cultura do arroz (Oryza sativa L.) e áreas adjacentes ao agroecossistema no município de Cachoeirinha, RS, Brasil

Rodrigues, Everton Nei Lopes January 2006 (has links)
Com a intenção de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as áreas entorno da lavoura, foi realizado um inventário, na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o58’21’’W; 29o55’30’’S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espécies, abundância e similaridade da fauna de aranhas entre as formações e períodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas saídas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em três áreas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente está “desativado” (em pousio), a segunda área a lavoura de arroz, subdividida em duas subáreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira área na borda de um fragmento de mata próximo ao campo. Em cada área foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada área, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de diâmetro), para amostrar a araneofauna da vegetação herbácea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avanço pendulares. Três períodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundância de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras áreas. A comunidade de aranhas das áreas estudadas constitui-se de 85 morfoespécies, pertencentes a 15 famílias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomínio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundância de aranhas, que prevaleceu em todas as áreas, foi das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespécies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A família que registrou o maior número de morfoespécies foi Linyphiidae. A única morfoespécie registrada em todos os períodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespécies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espécies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas áreas de campo (estimando 30,55 espécies; 85,1% das espécies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundância e riqueza foram significativamente diferentes entre as áreas e os períodos. Ocorreu predomínio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, não existiu diferença significativa nos tamanhos médios entre as espécies das diferentes áreas. Dos fatores abióticos, somente a temperatura teve relação com a maior abundância na borda. Houve diferença significativa para a similaridade entre as áreas e os períodos. São apresentados aspectos da fenologia das morfoespécies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.
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Análise cladística de Philodromidae thorell, 1870 (Arachnida: Araneae)

Francisco, Rafael Carlo January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-12T02:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000470330-Texto+Completo-0.pdf: 14650264 bytes, checksum: e9e557008f28c62060724d7bb7bbf370 (MD5) Previous issue date: 2015 / This work is a cladistic study of Philodromidae Thorell, 1870 at genera level. The family currently have 549 species in 30 genera. Its distribution covers the temperate and tropical regions. Although many authors have studied the family and proposing a systematic classification, no cladistic analysis yet studied the internal relations of the family with a wide sampling of genres. This study aims to analyze the relationship between the genera of Philodromidae and test its monophyly. In the analysis were included 73 species, with representatives of 22 genera of the 30 total family genera and seven species from four families included as outgroups, which were respectively Salticidae, Thomisidae and Sparassidae with two species and representatives for rooting was selected one spiceie of Selenopidae. Where analyzed 130 characters somatic at 80 terminals via heuristic search with equal weighing of characters. The analysis resulted in 61 maximally parsimonious trees of 720 steps, with equal weights. The results at the two analyses have found thath the family is monophyletic. The analysis also indicated three groups of genres that are proposed in this study as subfamilies: Pedinopisthinae, Thanatinae and Philodrominae. Two subfamilies (Thanatinae and Philodrominae) partially match tribes previously proposed in other studies. Many of the diagnostic characters of the show are homoplásicos genres. Cleocnemis and Philodromus shown to be paraphyletic and some monotypic genera were sinonimizados. This result allowed the development of a dichotomous key to genus, which is accompanied by the diagnosis and illustrations of the genera and species used in cladistic analysis. / Este trabalho é um estudo cladístico de Philodromidae Thorell, 1870 ao nível de gênero. A família atualmente agrupa 549 espécies em 30 gêneros. Sua distribuição abrange as regiões temperadas e tropicais. Apesar de vários autores terem estudado a família propondo uma sistemática, nenhuma análise cladistica até o momento estudou as relações internas da família com uma amostragem ampla dos gêneros. O presente trabalho visou analisar as relações entre os gêneros de Philodromidae. Na análise foram incluídas 73 espécies, com representantes de 22 gêneros, dos 30 gêneros da família, e sete espécies de quatro famílias incluídas como grupo externo, sendo elas respectivamente Salticidae, Thomisidae e Sparassidae com duas espécies representantes de cada família. Para o enraizamento foi selecionado uma espécie de Selenopidae. Foram analisados 130 caracteres somáticos em 80 terminais através de busca heurística com pesagem igual dos caracteres. A análise resultou em 61 árvores maximamente parcimoniosas de 720 passos, com pesos iguais dos caracteres. Os resultados recuperam a monofilia da família. A análise também indicou três agrupamentos de gêneros que são propostos neste estudo como subfamílias: Pedinopisthinae, Thanatinae e Philodrominae. Duas subfamílias (Thanatinae e Philodrominae) correspondem parcialmente a tribos propostas anteriormente por outros autores. Muitos dos caracteres diagnósticos dos gêneros demonstram serem homoplásicos. Cleocnemis e Philodromus demonstram ser parafiléticos e alguns gêneros monotípicos foram sinonimizados. Este resultado permitiu a elaboração de uma chave dicotômica ao nível de gênero, que é acompanhada da diagnose e ilustrações dos gêneros e das espécies que foram utilizadas na análise cladística.
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Phylogenetic relationships of the wolf spider genus Orinocosa Chamberlin, 1916: (Araneae, Lycosidae)

Munguía, Williams Paredes January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448206-Texto+Completo-0.pdf: 2409481 bytes, checksum: 9abfd39b88fcdf9222b3dd1b9929defc (MD5) Previous issue date: 2013 / There are few studies that have tried to resolve the phylogenetic relationships of Lycosidae until now. The current studies on phylogeny used genes to discover and explain the intergeneric relationships of the family. In this work, all the Orinocosa species distributed worldwide and poor little known genus of Lycosidae was studied. Orinocosa species were analyzed to discover their internal and external phylogenetic relationships. A total of 27 taxa were placed as internal group and 23 taxa belonging to 17 genera, which formed the outgroup were analyzed. A total of 114 characters were obtained in this analysis, most binary and discrete, between sexual and non-sexual. The out-group was represented by at least two species of four subfamilies considered in this study, making a total of 52 taxa analyzed. Agalenocosa was one of the genera included in a data matrix phylogenetic here for the first time. The construction of the data matrix was made in the program Mesquite and the resulting trees, as well as the consensus tree have been edited in Winclada. Data were analyzed by heuristic search and then the new technologies included in the software ASADO that uses the algorithms of TNT and NONA. This analysis resulted in a total of five most parsimonious trees, each fully resolved, with the following values for consensus: L = 884, C = 18 and R = 40. The value of Bremmer support to Orinocosa was two; for the rest of the branches varied between one and three. Orinocosa sensu stricto emerged as a polyphyletic group. The new proposal of Orinocosa was supported by two non-homoplasious characters: absence of stridulatory organ and ventral keel of Median Apophysis straight. From all species belonging and revised to the group of Orinocosa, 60% of them do not belong to the genus. In conclusion, the merely female of Orinocosa aymara correspond to the original description, the other species did not fit with the concept of Orinocosa and will be transferred based on the diagnostic generic characters in a future proposal. Of the 21 morphospecies of Orinocosa, only 16 were grouped within the genus. The remaining morphospecies were allocated outside the genre, probably because the only female in each terminal. Trochosa proved to be the sister group of Orinocosa. It is suggested in the future to include more Trochosa species to get wider and complete resolution. / Poucas foram às pesquisas que tentaram resolver as relações filogenéticas de Lycosidae ate agora. Os estudos mais atualizados sob filogenia de Lycosidae usaram genes para descobrir e explicar as relações inter-genéricas das mesmas. Neste trabalho, se estudaram as espécies de Orinocosa, um gênero pouco conhecido da família Lycosidae distribuída mundialmente. As espécies de Orinocosa foram analisadas para descobrir suas relações filogenéticas internas e externas. Analisaram-se um total de 27 táxons colocados como grupo interno e 25 táxons pertencentes a 16 gêneros, que formaram o grupo externo. Extraíram-se um total de 114 caracteres nesta análise, a maioria deles binários e discretos, entre sexuais e não sexuais. O grupo externo foi representado por pelo menos duas espécies das quatro subfamílias consideradas neste estudo, perfazendo um total de 52 táxons analisados. Agalenocosa foi um dos gêneros incluído numa matriz de dados filogenéticos aqui pela primeira vez. A construção da matriz de dados foi feita no programa Mesquite e as árvores resultantes, assim como a árvore de consenso, foram editadas no Winclada. Os dados foram analisados usando buscas heurísticas e posteriormente as Novas Tecnologias do software ASADO que usa os algoritmos de TNT e NONA juntos. Esta analise resultou em um total de cinco árvores mais parcimoniosas, cada uma totalmente resolvida, com os seguintes valores para o consenso: L = 884, Ci = 18 e Ri = 40. O valor de suporte de Bremmer para Orinocosa foi de dois; para o resto dos ramos variaram entre um e três. Orinocosa sensu estricto emergiu como um grupo polifilético. A nova proposta de Orinocosa é suportada por dois caracteres não-homoplásicos: ausência de órgão estridulatorio e a quilha ventral da Apófise Media reto. De todas as espécies revisadas que pertencem ao elenco de Orinocosa, o 60% delas não pertenceriam ao gênero. Em conclusão, apenas a fêmea de Orinocosa aymara corresponderia com a descrição original; as demais espécies não se encaixaram com o conceito de Orinocosa e serão transferidos baseando se nos caracteres genéricos diagnósticos. Das 21 morfoespécies de Orinocosa, somente 16 se agruparam dentro do gênero. As morfoespecies restantes se alocaram fora do gênero provavelmente por ter somente a fêmea em cada terminal. Trochosa resultou ser o grupo irmão de Orinocosa. Sugere-se no futuro, incluir mais espécies de Trochosa para obter resoluções mais amplas e completas.
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Análise cladística de Titidius Simon, 1895 (Thomisidae: Thomisinae: Tmarini)

Teixeira, Renato Augusto January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000424099-Texto+Completo-0.pdf: 19069574 bytes, checksum: df4c6034dd070d61fef53b998802d26b (MD5) Previous issue date: 2010 / The spiders genus Titidius Simon, 1895 comprises 21 know species distributed from Suriname to Brazil, and its monophyly was tested using a cladistic analysis. In the data matrix were included 73 characters for 31 taxa, which resulted in six equally parsimonious trees of 134 steps (IC = 65; IR= 85; ICR=55). The strict consensus tree was utilized to discuss the relationships of Titidius and also the other genera of Tmarini, as well as to propose two new genera: Lystrarachne gen. nov. and Somatochromus gen. nov. . Titidius rubrosignatus (Keyserling), T. galbanatus (Keyserling), T. quinquenotatus Mello-Leitão, T. rubescens Caporiacco, T. caninde Esmério & Lise,, T. guripi Esmério & Lise e Titidius urucu Esmério & Lise were maintained in Titidius. The female of T. galbanatus (Keyserling) is described for the first time in this study. Two species are transferred from Titidius to Lystrarachne gen. nov. : L. curvilineata (Mello-Leitão) comb. nov. and L. multifasciata (Mello-Leitão) comb. nov. Two other species are described in this new genus: Lystrarachne minima sp. nov. , from the southeastern and southern Brazil, and L. similaris sp. nov. , from São Paulo, Brazil. Eight species are transferred from Titidius to Somatochromus gen. nov. : S. albifrons (Mello-Leitão) comb. nov. , S. difficilis (Mello- Leitão) comb. nov. , S. dubius (Mello-Leitão) comb. nov. , S. marmoratus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. uncatus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. albiscriptus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. haemorrhous (Mello-Leitão) comb. nov. and S. pauper (Mello-Leitão) comb. nov. . One new species is described in Somatochromus gen. nov. : S. unciferus sp. nov. , from southeastern and southern Brazil. The species Titidius brasiliensis Mello-Leitão is considered a lapsus calami, to be relative of Titiotus brasiliensis (Tengeliidae).The species Titidius ignestii Caporiacco and T. longicaudatus Mello-Leitão it were not included in this analysis because they are juveniles so, they remain as incertae sedis. Titidius dubitatus Soares & Soares is considered incertae sedis, because it is not related to Titidius. This species forms a clade with two Neotropical species of Tmarus, T. elongatus Mello- Leitão and T. polyandrus Mello- Leitão. The cladogram suggest that Tmarus is polyphyletic because the type-species of the genus Tmarus, T. piger (Walckenaer), appears as the basal species of Tmarini clade, being not related to the clade of the Neotropical Tmarus. Lystrarachne e Somatochromus appears as sister group and derivate from the Acentroscelus Simon, which is basal to the two new genera. Titidius is sister of the clade Acentroscelus + (Lystrarachne + Somatochromus). / A monofilia de Titidius Simon, 1895, que atualmente possui 21 espécies descritas, foi testada através de uma análise cladística. A matrix de dados foi composta de 31 táxons e 73 caracteres, que resultaram em seis árvores igualmente parcimoniosas de 134 passos (IC = 65; IR= 85; ICR=55). A árvore de consenso foi utilizada para discutir a relação de Titidius e dos outros gêneros de Tmarini, assim como para propor dois gêneros novos: Lystrarachne gen. nov. e Somatochromus gen. nov. . Titidius rubrosignatus (Keyserling), T. galbanatus (Keyserling), T. quinquenotatus Mello-Leitão, T. rubescens Caporiacco, T. caninde Esmério & Lise,, T. guripi Esmério & Lise e Titidius urucu Esmério & Lise são mantidas em Titidius. A fêmea de T. galbanatus (Keyserling) é descrita pela primeira vez neste trabalho. Duas espécies são transferidas de Titidius para Lystrarachne gen. nov. : L. curvilineata (Mello-Leitão) comb. nov. e L. multifasciata (Mello-Leitão) comb. nov. Outras duas espécies são descritas para este novo gênero: Lystrarachne minima sp. nov. , do sudeste e sul do Brasil, e L. similaris sp. nov. , de São Paulo, Brasil. Oito espécies são transferidas de Titidius para Somatochromus gen. nov. : S. albifrons (Mello-Leitão) comb. nov. , S. difficilis (Mello-Leitão) comb. nov. , S. dubius (Mello-Leitão) comb. nov. , S. marmoratus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. uncatus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. albiscriptus (Mello-Leitão) comb. nov. , S. haemorrhous (Mello-Leitão) comb. nov. e S. pauper (Mello-Leitão) comb. nov. . Uma espécie nova é descrita para Somatochromus gen. nov. : S. unciferus sp. nov. , do sudeste e sul do Brasil. A espécie Titidius brasiliensis Mello-Leitão é considerada um lapsus calami, referindo-se à Titiotus brasiliensis (Tengeliidae).As espécies Titidius ignestii Caporiacco e T. longicaudatus Mello-Leitão são foram incluídas na análise por serem jovens e, portanto, permanecem em incertae sedis. Titidius dubitatus Soares & Soares, 1947 é considerada incertae sedis, pois não está monofileticamente relacionada à Titidius. Esta espécie constituiu um clado com duas espécies neotropicais de Tmarus, T. elongatus e T. polyandrus. O cladograma sugere que Tmarus seja polifilético, pois a espécie-tipo do gênero Tmarus, T. piger, apresentou-se como espécie basal de todos os Tmarini, não estando monofileticamente relacionada ao clado dos Tmarus neotropicais. Lystrarachne e Somatochromus aparecem como gêneros irmãos e derivados em relação à Acentroscelus, o qual é basal aos dois gêneros novos. Titidius é irmão deste clado que relaciona Acentroscelus + (Lystrarachne + Somatochromus).
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Sistemática e filogenia de Trechaleidae (Araneae, Lycosoidea)

Silva, Estevam Luís Cruz da January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438121-Texto+Completo-0.pdf: 17499870 bytes, checksum: c17a9fc5a6435b46f37dbaa55c40a819 (MD5) Previous issue date: 2012 / The first revised genus of Trechaleidae was Trechalea Thorell, 1890, by Carico (1993), after this revision, the systematic of this spider family started to be know for the Neotropical region. The cladistic analysis of the Trechaleidae genera used 64 taxa and 79 characters, including all genera formerly assigned to Trechaleidae Simon, 1890, all exemplars of all families currently placed in “higher lycosoids” sensu Griswold (1993), and an array of potential Lycosoid outgroups, resulted in a single most parsimonious tree of 380 steps (FIT = 56. 08, K = 6, Ci = 0. 26, Ri = 0. 65). This analysis suggests that Psechridae is sister to an Oxyopidae + Senoculidae lineage. Ctenidae, only represented here by Ancylometes Bertkau, 1880 showed to be more related to Pisauridae. The subfamily Rhoicininae Simon, 1898 is sister group of Lycosidae and is promoted to family rank (Rhoicinidae, New Status). Shinobius orientalis (Yaginuma, 1967) is confirmed as a true member of Rhoicinidae and closely related to Heidrunea Brecovit & Höfer, 1994. Neoctenus Simon, 1897 also does not fall within Trechaleidae and is transferred to Zoridae. The family Trechaleidae is now divided in three subfamilies: Dosseninae (Dossenus Simon, 1898, New Subfamily), Enninae (Enna O. Pickard-Cambridge, 1897, New Subfamily) and Trechaleinae Simon, 1890. The cladogram shows detailed resolution within the newly delimited Trechaleidae. Two new genera, Paradyrines gen. nov. and Neotrechalea gen. nov. , are described and illustrated for the first time. Caricelea Silva & Lise, 2007 is synonymized with Enna O. Pickard- Cambridge, 1897. Trechalea Thorell, 1869 is sister to the clade fromed by Syntrechalea F. O. Pickard-Cambridge, 1902.The Rhoicininae Simon, 1898 was recently removed from Trechaleidae Simon, 1869 and promoted to family rank based on the results of a morphological study made by Silva et al. (2011). The family was revised and illustrated. Rhoicinidae is composed by four genera: Barrisca Chamberlin & Ivie, 1936, Heidrunea Brescovit & Höfer, 1994, Rhoicinus Simon, 1898 and Shinobius Yaginuma, 1991. Barrisca nannella Chamberlin & Ivie, 1936 (type-species) and B. kochalkai Platnick, 1978 are redescribed and illustrated. The male of B. kochalkai and a new species from Peru are described and illustrated for the first time. The types of Heidrunea Brescovit & Höfer, 1994 (H. arijana Brescovit & Höfer, 1994, H. irmleri Brescovit & Höfer, 1994 and H. lobrita Brescovit & Höfer, 1994) were photographed and illustrated. The genus Rhoicinus comprises 10 known species and all known species are redescribed and illustrated. Rhoicinus weyrauchi Exline, 1960 is a junior synonym of R. wapleri Simon, 1898. Rhoicinus cashiari sp. nov. is described and illustrated from material collected in Peru. The monotypic genus Shinobius Yaginuma, 1991 is redescribed and illustrated. Maps with the distribution of the representatives of the family are presented. Since 2008, 14 papers were published based on review papers and several new species were described and illustrated from Central and South America.The genera Enna O. P. -Cambridge, 1897 and Dyrines Simon, 1903 were revised by Silva et al. (2008) and Carico & Silva (2008), respectively. After the revision of Enna, in 2008, 13 new species were described. A new species of Dyrines was described by Silva & Lise (2010). Syntrechalea F. O. Pickard-Cambridge, 1902 was revised by Carico (2008) and after that work, three new species were described by Silva & Lise (2008, 2010) (two from Northern Brazil and one from Colombia). Based on material from Peru, two new species of Caricelea Silva & Lise, 2007, were proposed. The male of Hesydrus caripito Carico, 2005 and a new species of Enna (Enna echarate Silva & Lise, 2009) were described. Dossenus was revised by Silva et al. (2007), and the male of Dossenus guapore Silva, Lise & Carico, 2007 and a new species from Northern Brazil (Pará) were described. The male of Paratrechalea longigaster Carico, 2005 was described and illustrated and new records of the distribution of Paratrechalea were registered to Brazil. The last trechaleid genus to be revised was Paradossenus F. O. P. - Cambridge, 1903. Carico & Silva (2010) described and illustrated six new species and Silva & Lise (2011) described the female of Paradossenus macuxi from Roraima, Brazil. And the nuptial gift behavior of the male of Trechalea amazonica F. O. Pickard- Cambridge was recorded for the first time to Pará, Brazil. / O primeiro gênero de Trechaleidae a ser revisado foi Trechalea Thorell, 1890, trabalho este feito por Carico (1993), desde então a sistemática desta família de aranhas foi sendo enfocada e descrita para a região Neotropical. Desde 2008, 14 artigos foram publicados a partir de trabalhos revisivos e muitas espécies novas foram descritas nas Américas Central e do Sul. A análise cladística dos gêneros de Trechaleidae foi realizada com 64 táxons a partir de 79 caracteres morfológicos obtidos a partir do exame de espécimes, atualmente alocados em Trechaleidae (sensu Griswold 1993), resultou em uma única árvore mais parcimoniosa, com 394 passos (FIT = 56,08, K = 6, Ci = 0,26, Ri = 0,65). A partir desta análise, observou-se que Psechridae agrupou-se com o clado Oxyopidae + Senoculidae. Ctenidae, representado pelo gênero Ancylometes Bertkau, 1880, mostrou-se mais próximo de Pisauridae. A subfamília Rhoicininae é grupo irmão de Lycosidae, não pertencendo à Trechaleidae, e é promovida aos status de família (Rhoicinidae). Shinobius orientalis (Yaginuma, 1967) foi confirmado como membro de Rhoicinidae e relacionado à Heidrunea Brescovit & Höfer, 1994. Neoctenus Simon, 1897 não pertence à Trechaleidae e é transferido para Zoridae. A família Trechaleidae agora é dividida em três subfamílias: Dosseninae (Dossenus Simon, 1898, Nova Subfamília), Enninae (Enna O. Pickard-Cambridge, 1897, Nova Subfamília) e Trechaleinae Simon, 1890.Dois novos gêneros foram propostos: Paradyrines gen. nov. e Neotrechalea gen. nov. , descritos pela primeira vez. Caricelea Silva & Lise, 2007 foi sinonimizado com Enna O. Pickard-Cambridge, 1897. O gênero-tipo, Trechalea Thorell, 1869, é mais relacionado ao clado formado por Syntrechalea F. O. Pickard- Cambridge, 1902. Rhoicininae Simon, 1898 foi promovida ao status de família após a análise filogenética de Trechaleidae Simon, 1869 feita por Silva et al. (in press). Rhoicinidae é atualmente compostra por quatro gêneros: Barrisca Chamberlin & Ivie, 1936, Heidrunea Brescovit & Höfer, 1994, Rhoicinus Simon, 1898 e Shinobius Yaginuma, 1991. Barrisca nannella Chamberlin & Ivie, 1936 (espécie-tipo) e B. kochalkai Platnick, 1978 foram redescritas e ilustradas. O macho de B. kochalkai e uma nova espécie do Peru foram descritas e ilustradas pela primeira vez. Os representantes de Heidrunea Brescovit & Höfer, 1994 (H. arijana Brescovit & Höfer, 1994, H. irmleri Brescovit & Höfer, 1994 e H. lobrita Brescovit & Höfer, 1994) foram fotografados e ilustrados. Rhoicinus é composto por 10 espécies conhecidas e todas foram redescritas e ilustradas. Rhoicinus weyrauchi Exline, 1960 foi considerado sinônimo júnior de R. wapleri Simon, 1898. Rhoicinus cashiari sp. nov. é descrito e ilustrado com base em material proveniente do Peru.O gênero monotípico Shinobius Yaginuma, 1991 é redescrito e ilustrado. Mapa com a distribuição dos representantes de Rhoicinidae é apresentado. A partir do material obtido por empréstimo para ser utilizado na análise filogenética de Trechaleidae, muitas espécies novas e novos registros foram observados. Esse novo material foi descrito a partir de trabalhos revisivos previamente publicados e reunidos em uma compilação de artigo publicaods durante o período de desenvolvimento desta Tese de Doutorado. Os gêneros Enna O. P. -Cambridge, 1897 e Dyrines Simon, 1903 foram revisados por Silva et al. (2008) e Carico & Silva (2008), respectivamente. Após a revisão de Enna, em 2008, foram descritas 13 novas espécies. Uma nova espécie de Dyrines foi descrita por Silva & Lise (2010). Syntrechalea F. O. P. -Cambridge, 1902 foi revisada por Carico (2008) e foram descritas três espécies novas, Silva & Lise (2008, 2010) descreveram três novas espécies (duas no norte do Brasil e uma da Colômbia). Com base em material proveniente do Peru foram descritas duas novas espécies de Caricelea Silva & Lise, 2007, o macho de Hesydrus caripito Carico, 2005 e uma espécie nova de Enna (Enna echarate Silva & Lise, 2009). Dossenus foi revisado por Silva et al. (2007), e o macho de Dossenus guapore Silva, Lise & Carico, 2007 foi descrito e uma espécie nova do norte do Brasil (Pará). O macho de Paratrechalea longigaster Carico, 2005 foi descrito e ilustrado e novos registros de distribuição do gênero no Brasil foram efetivados. O último gênero de Trechaleidae a ser revisado foi Paradossenus F. O. P. -Cambridge, 1903. Carico & Silva (2010) descreveram seis espécies novas e Silva & Lise (2011) descreveram a fêmea de Paradossenus macuxi de Roraima, Brasil. O comportamento de presente nupcial do macho de Trechalea amazonica F. O. P. -Cambridge, 1903 foi registrado no Pará, Brasil.
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Análise cladística das subfamílias de Hahniidae Bertkau, 1878: (Arachnida, Araneae)

Lo Man Hung, Nancy França January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-11-07T10:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000451925-Texto+Completo-0.pdf: 8499768 bytes, checksum: 8ba01cc3c11aa4647b1decc86f93c1ba (MD5) Previous issue date: 2013 / The present work aimed to study the phylogenetic relationships and test the monophyly of the subfamilies of Hahniidae. Thus, this study was divided into two parts: the first is an introduction consisting of a brief literature review on Hahniidae and, the second part is written manuscript for publication in English: Article: Cladistic analysis of the subfamilies of the comb-tailed spider (Araneae: Hahniidae), manuscript will be submitted to Zoologica Scripta (Factor 2913 - A1). In the manuscript we performed a parsimony analysis with heuristic search, characters unordered and with equal weights for all characters, resulting in relationship hypothesis (L = 412, CI = 37, RI = 53) between 30 terminals and 106 morphological characters, 63 somatic, 42 sexual and one from behavior. This is the first phylogenetic hypothesis for the family based on morphological characters and composed of members of all three subfamilies of Hahniidae. The ingroup was composed of 14 species of Hahniinae, five species of Cybaeolinae, five species of Cryphoecinae, two species incertae sedis, and the outgroup composed of members of Dictynidae, Cybaeidae, Agelenidae and Amaurobidae. In this hypothesis, Hahniidae as is currently defined, is not a monophyletic group, Cryphoecinae is monophyletic and related with Cybaeidae and Dictynidae, other hahniids appear as the sister group to Dictynidae. Both, Cybaeolinae and Hahniinae are not a monophyletic group. Cybaeolinae seems to be composed only by gender Cybaeolus, while for Hahniinae more studies are needed to define the relationships between the genera that comprise this subfamily, especially an extensive review of the genus Hahnia. / O presente trabalho visou estudar as relações filogenéticas e testar o monofiletismo das subfamílias de Hahniidae. Sendo assim, este trabalho foi dividido em duas partes: a primeira é uma apresentação geral composta por uma breve revisão literária sobre Hahniidae e a segunda parte é um artigo, redigido em inglês, e em formato de artigo para publicação: Artigo: Cladistic analysis of the subfamilies of the comb-tailed spider (Araneae: Hahniidae), artigo será submetido para a revista Zoologica Scripta (Fator 2. 913 – A1). No artigo foi realizada uma análise de parcimônia com buscas heurísticas, caracteres não ordenados e com pesos iguais para todos os caracteres, resultando em uma hipótese de relacionamento (L= 412, CI= 37, RI= 53) entre 30 terminais e 106 caracteres morfológicos, sendo 63 somáticos, 42 sexuais e um comportamental. Esta é a primeira hipótese filogenética para a família baseada em caracteres morfológicos e composta por integrantes das três subfamílias de Hahniidae. O grupo interno foi composto por 14 espécies de Hahniinae, cinco espécies de Cybaeolinae, cinco espécies de Cryphoecinae, duas espécies incertae sedis e, o grupo externo composto por integrantes de Dictynidae, Cybaeidae, Agelenidae e Amaurobidae. Nesta hipótese, Hahniidae como está atualmente delimitada, não é um agrupamento monofilético, Cryphoecinae é monofilético e parece relacionada com Cybaeidae e Dictynidae, os demais hahniideos aparecem como grupo irmão de Dictynidae. Tanto Cybaeolinae quanto Hahniinae não formam um grupo monofilético. Cybaeolinae parece ser composta apenas pelo gênero Cybaeolus, enquanto que para Hahniinae são necessários mais estudos para definir os relacionamentos entre os gêneros que compõem esta subfamília, especialmente uma revisão extensiva do gênero Hahnia.
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Aranhas de solo do Cerro Verde (ARACHNIDA, ARANEAE), Sant'Ana do Livramento, RS, Brasil

Bitencourt, João Anacleto Gomez January 2014 (has links)
A fauna araneológica de solo forma um elo muito importante dentro das teias alimentares, servindo de alimento a muitos animais e controlando outras populações, principalmente insetos. As aranhas que vivem no solo no sul do Brasil integram a alta biodiversidade que existe nos ―campos‖ de climas temperados. Este estudo foi desenvolvido numa área rural com nome de Cerro Verde, às margens do Arroio Monserrat, município de Sant‘Ana do Livramento – RS. Objetivou-se conhecer as famílias e espécies de aranhas de solo, suas distribuições e variações sazonais nesta área inserida no Bioma Pampa. Três ambientes - mata ciliar (M), zona de transição (ZT) e campo (C) - foram amostrados e cada um recebeu por estação uma quadrícula de 216 m2 composta por 100 armadilhas de queda (pitfall) durante dois anos (2006-2008). As armadilhas na quadrícula foram distribuídas em 10 transectos distantes 2 m um do outro. Cada transecto possuía 10 armadilhas intercaladas entre si por intervalos de 1 m, formando uma malha 2 m x 1 m. Foram coletadas 10.666 aranhas que determinaram 23 famílias e 107 espécies. Desse total de indivíduos, 6.474 eram adultos, 4.192 eram jovens e entre os adultos resultaram 4.217 machos e 2.257 fêmeas. As cinco famílias mais abundantes foram Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae e Corinnidae, totalizando 88,5% da amostragem geral. Para as análises e comparações mais específicas foram usados apenas os indivíduos adultos e a família Linyphiidae foi mais abundante na mata e na zona de transição, com predomínio da família Lycosidae no campo. As espécies dominantes foram Scolecura sp.1 (no total e na mata) e Sphecozone sp.1 (na zona de transição e no campo), ambas pertencentes à família Linyphiidae. A mata apresentou maiores abundância e riqueza absolutas, o que foi reforçado pela rarefação que mostrou uma maior riqueza de espécies na mata e no campo quando comparados com a zona de transição. Uma ANOVA one-way confirmou que tanto a abundância como a riqueza são significativamente maiores na primavera. Um ANOSIM revelou que não há diferença entre a composição dessas espécies entre as estações, o que ficou evidenciado pela ordenação através do método nmMDS usado para ilustrar a composição das espécies. A flutuação sazonal na abundância das aranhas aqui observada é o resultado da diminuição na abundância/atividade da maior parte das espécies não afetando a composição nas estações. Os resultados deste estudo mostram um número considerável de espécies quando comparado a outros estudos da araneofauna de solo realizados no Brasil e no Bioma Pampa. Estes conhecimentos são importantes e servirão como comparativos para outros estudos na tentativa de evidenciar a universalização dos padrões de abundância e riqueza das comunidades de aranhas de solo no Bioma Pampa no RS, visto que são escassas as pesquisas sobre a identidade destes animais e suas interações com seus ambientes e as estações. / The ground araneologic fauna forms a very important link in the food webs, serving as food for many animals and controlling other populations, mainly insects. The spiders that live in the soil in southern Brazil integrate the high biodiversity existing in the fields of temperate climates. This study was carried out in a rural area called ―Cerro Verde‖, on the shores of Monserrat stream, municipality of Sant'Ana do Livramento-RS. The main objective was to know the families and species of spiders, their distributions and seasonal variations in an area included in the Pampa biome. Three environments - riparian forest, edge and grassland - were sampled and each received a grid per st of 216 m2 consisting of 100 pitfall traps for two years (2006-2008). The traps in the composition of the grid were distributed in 10 transects 2 m distant from each other. Each transect had 10 traps interposed by 1 m intervals, forming a mesh 2 m x 1 m. An amount of 10,666 spiders were collected that determined 23 families and 107 species. Of this total of individuals, 6,474 were adults, 4,192 were young and among adults resulted 4,217 males and 2,257 females. The five most abundant families were Linyphiidae, Lycosidae, Hahniidae, Theridiidae and Corinnidae, totalizing 88.5% of the general sampling. For more specific comparisons and analysis, only the adults were used and the family Linyphiidae was more abundant in the riparian forest and in the edge, with predominance of the family Lycosidae in the grassland. The dominant species were Scolecura sp.1 (in total and in the riparian forest) and Sphecozone sp.1 (in the edge and in the grassland), both belonging to the family Linyphiidae. The riparian forest presented greater absolute abundance and richness, which was reinforced by the rarefaction that showed greater species richness in the riparian forest and in the grassland when compared with the edge. A one-way ANOVA confirmed, that both, the abundance and absolute richness are significantly higher in the spring. An ANOSIM revealed that there is no difference between the composition of those species between seasons, which was verified by ordering through the nmMDS method used to illustrate the composition of species. The seasonal fluctuation in abundance of spiders observed here is the result of the decrease in abundance/activity of most species without affecting the composition in the seasons. The results of this study show a considerable number of species when compared to other studies of soil spiders made in Brazil and on the Pampa biome. This knowledge is important and serves for other comparative studies in an attempt to highlight the universalization of patterns of abundance and richness of spider communities in the soil of the region of the Pampa biome in the RS, since they are scant research on the identity of these animals and their interactions with their environments and seasons.

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