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Depressão e absenteísmo-doença: estudo dos fatores associados em amostra de trabalhadores de universidade pública do Estado de São Paulo / Major Depressive disorder and absenteeism: study of factors associated with in sample of workers of a public university in São Paulo, BrazilPrado, Juliana de Almeida 30 October 2018 (has links)
O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de saúde muito prevalente na população geral e de trabalhadores e está associado a grande impacto socioeconômico, principalmente às custas da incapacidades funcionais e queda da p rodutividade. Dados da OMS apontam a depressão como a principal causa de YLD no mundo. No Brasil, é a terceira causa de concessão dos benefícios do INSS, sendo que ambas têm estimativas crescentes para a próxima década. As mudanças que vêm ocorrendo no uni verso do trabalho, desde metade do século XX, podem estar relacionadas o aumento da prevalência de absenteísmo doença por depressão, principalmente às custas de exposição dos trabalhadores a fatores psicossociais mais adversos e, também, pela maior exigênc ia de habilidades e recursos mentais pelo mercado de trabalho. Assim, pensar estratégias de ação em saúde do trabalhador que modifiquem os elevados índices de adoecimento e afastamento do trabalho passa, necessariamente, por conhecer os fatores associados a estes desfechos. A literatura disponibiliza dados sobre estes determinantes, mas não há registros realizados em território nacional. E este estudo pretende contribuir com esta lacuna ao estudar os fatores associados ao absenteísmo doença em amostra de tr abalhadores formais com TDM de uma universidade pública do Estado de São Paulo. Para esta finalidade, primeiramente foi feita validação de uma escala para caracterização objetiva da funcionalidade em sujeitos com TDM (N=44 casos e 44 não casos), a escala F AST. Em seguida, uma amostra de 172 trabalhadores, recrutados em serviços de saúde do trabalhador e assistencial especializado e que tiveram diagnóstico de TDM a partir da M.I.N.I., foi dividida em dois grupos: ativos no trabalho (N=76) e em absenteísmo do ença (N=96). A coleta dos dados foi feita por meio de entrevista face a face para aplicação do questionário elaborado para este estudo. A amostra foi caraterizada a partir dos dados socioeconômicos, hábitos e estilo de vida, funcionalidade a partir da esca la FAST, condições e fatores psicossociais no trabalho, características clínicas e de personalidade. A comparação entre os grupos foi realizada por meio de análises bivariadas pelo teste de Fisher e o estudo dos fatores associados ao absenteísmo doença foi feita por meio da regressão logística multivariada, no modelo hierarquizado, no programa STATA 13. Para todas as análises, foram consideradas significativas aquelas com p value menor que 5% com IC 95% e a importância relativa dos fatores sobre o desfecho foi avaliada pelo Odds Ratio . A taxa de resposta foi de 89,2 %. Houve predomínio de mulheres (72,1%), da faixa etária de 50 a 54 anos (29,6%), casados (72,6%) e com escolaridade nível fundamental ou médio (80,2%). O grupo de ativos foi composto por 76 sujei tos (44,18%) e o de inativos por 96 (55,81%). Os resultados encontrados apontaram que a funcionalidade aferida a partir da escala FAST é bastante impactada pelo episódio depressivo e está diretamente relacionada à severidade dos sintomas. Sobre o absenteís mo doença, os resultados apontaram que o determinante mais incisivo foi a severidade da depressão (OR 86,3 [IC 95%: 7,57 984,4]), seguida, de maneira menos impactante, pelos determinantes ocupacionais como autonomia e trabalho estressante como fatores de risco e trabalho interessante como fator de proteção. Em relação às características pessoais, ter boa habilidade para lidar com adversidades se mostrou fator de proteção para o desfecho. Observa com adversidades se mostrou fator de proteção para o desfecho. Observa--se a se a complexidade das relações entre os determinantes e o decomplexidade das relações entre os determinantes e o desfecho apontando que as sfecho apontando que as estratégias de intervenção devem ser multidisciplinares e intersetoriais. estratégias de intervenção devem ser multidisciplinares e intersetoriais. / Major Depressive Disorder (MDD) is a health condition very prevalent in the general population and of workers and is associated with great socioeconomic impact, mainly at the expense of functional disability and falling productivity. WHO data indicate depression as the main cause of YLD in the world. In Brazil, is the third cause of granting the benefits of INSS, both of which have increased estimates for the next decade. The changes that have been taking place in the world of work, since the mid twentieth centur y, can be linked the increased prevalence of absenteeism for depression, mainly at the expense of workers exposure to psychosocial factors more in adverse and greater demand for skills and mental resources by the labour market. So, think action strategies on occupational health that modify the high rates of illness and departure from work passes, necessarily, to meet the factors associated with these outcomes. The literature provides data on the determinants, but there are no records held in the national te rritory. The aim of this study was to observe the factors that associate with the absenteeism in subjects with MDD in sample of formal workers of a public university in São Paulo, Brazil. It is a cross sectional study in convenience sample of selected work ers in specialized social assistance and occupational health of the university. Totaled if 172 workers diagnosed with MDD from M.I.N.I. that were divided into two groups: active at work ( and in absenteeism (N= The data collection was made by using face to face interview for application of the questionnaire developed for this study. The sample was characterized from the socioeconomic data, habits and lifestyle, functionality from FAST scale, conditions and psychosocial factors at work, clinical char acteristics and personality. The comparison between the groups was performed by means of bivariate analyses by Fisher´s test and the study of factor associated with absenteeism was made by means of multivariate logistic regression, hierarchical model in ST ATA program 13. For all analysis, were considered significant with p value < and the importance on the factors about the outcome was assessed by the Odds Ratio. The response rate was 82,2 There was a predominance of women ( age 50 to 54 years (2 9,6%), married ( and with fundamental level or medium education ( The active group was composed of 76 subjects ( and the absenteeism group for 96 ( The results showed that the measured feature from the FAST scale is very impacte d by the MMD and is directly related to the severity of symptoms. About the absenteeism, the results showed that the most incisive determinant was the severity of depression [OR 86,3 ( 7,57 984,4)], then in a manner less impact by occupational determi nants such as autonomy and stressful job as risk factors and interesting work as protection factor. In relation to personal characteristics, have good ability to handle adversity proved to factor the outcome. Noted the complexity of the relationship betwee n the determinants and the closure pointing out that the intervention strategies must be multidisciplinary and intersectoral.
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Fatores associados à ocorrência e a duração dos afastamentos para tratamento da saúde em trabalhadores de uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia.Silva, Diorlene Oliveira da January 2010 (has links)
p. 1-136 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-25T18:55:35Z
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Previous issue date: 2010 / O aumento da frequência de licenças para tratamento da saúde no setor público tem se constituído em um importante problema de saúde pública, tanto pelo aumento dos custos diretos e indiretos que representam para o governo e o contribuinte como pela pouca atenção à área da saúde do trabalhador e pelos danos causados a saúde do servidor e à sua família em razão do adoecimento. O estudo teve por objetivo descrever o perfil do absenteísmo por doença considerando a duração do afastamento, estimar a sua prevalência e identificar os fatores sócio-demográficos e funcionais associados ao maior percentual do absenteísmo-doença em uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo com base de dados secundários, envolvendo 5.312 servidores públicos ativos e 1.283 ocorrências de licenças médicas para tratamento da saúde,ambos os sexos, durante o ano de 2006. A duração do afastamento foi categorizada em dois grupos de afastamento ausências de curta duração (15 a 47 dias) e ausências de longa duração (48 dias e mais). Os dados institucionais foram obtidos da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos–SIAPE e as informações das ocorrências de afastamentos foram obtidas pelo sistema de ocorrências funcionais da Instituição. O diagnóstico da causa mórbida foi obtido a partir de registros nos prontuários no Serviço Médico da Instituição e classificado segundo a CID-10, foram comparados com a lista de doenças relacionadas ao trabalho elaborada pelo Ministério da Saúde. As variáveis foram analisadas por meio de distribuições de freqüências e medidas descritivas (media, desvio padrão e mediana). Para verificar as associações foram utilizados os testes estatísticos Chi-quadrado de Pearson ou o Teste Exato de Fischer. As associações entre os fatores sócio-demográficos e funcionais e a ocorrência de licenças foram expressas por meio de razões de chances (OR) e seus respectivos intervalos de confiança, ajustados por idade. O nível de significância adotado em todas as análises estatísticas foi de 5% (p ≤ 0,05). Foram calculados e expressos os indicadores sugeridos pelo Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional: o total de dias perdidos por doença, a freqüência à gravidade e a duração média dos episódios. Foi calculado o índice de absenteísmo (IA). A prevalência de absenteísmo-doença na IFE foi de 8%, representou 43.031 dias perdidos por doença, sendo maior entre as mulheres 10,3% e 5% entre os homens. O Índice de absenteísmo global foi 2,2%, entre os homens 1,9%, entre as mulheres 2,5%. A duração média dos episódios foi de 33,5 dias, entre os homens 40,4 dias e entre as mulheres 30,5 dias. Os principais grupos de causas das licenças foram atribuídos às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (34,5%), transtornos mentais e comportamentais (24,9%), neoplasias (9,3%), envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (9,3%), doenças do aparelho circulatório (7,4%) e somados os grupos de menor frequência (14,5%). A associação entre fatores sociodemográficos e funcionais foram significantes para o sexo, grupo etario, escolaridade, tempo na instituição, grupo de atividade e local de trabalho. Os afastamentos de longa duração representaram 50% do total de indivíduos que solicitaram afastamento, cujo diagnóstico tivemos acesso, representou 4% do total de servidores ativos. Essas ocorrências representaram 33.290 dias perdidos por doença, 77,4% do total global de dias perdidos por doença. Os resultados apresentados neste estudo confirmam a importante contribuição dos fatores sociodemográficos e funcionais associados à ocorrência de licenças na instituição, bem como a magnitude e variabilidade destas associações. Apontam para a importante contribuição da causa do afastamento na gravidade do absenteísmo por doença na Instituição, para ambos os sexos. O aumento da frequência de licenças para tratamento da saúde no setor público tem se constituído em um importante problema de saúde pública, tanto pelo aumento dos custos diretos e indiretos que representam para o governo e o contribuinte como pela pouca atenção à área da saúde do trabalhador e pelos danos causados a saúde do servidor e à sua família em razão do adoecimento. O estudo teve por objetivo descrever o perfil do absenteísmo por doença considerando a duração do afastamento, estimar a sua prevalência e identificar os fatores sócio-demográficos e funcionais associados ao maior percentual do absenteísmo-doença em uma Instituição Federal de Ensino Superior na Bahia. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo com base de dados secundários, envolvendo 5.312 servidores públicos ativos e 1.283 ocorrências de licenças médicas para tratamento da saúde,ambos os sexos, durante o ano de 2006. A duração do afastamento foi categorizada em dois grupos de afastamento ausências de curta duração (15 a 47 dias) e ausências de longa duração (48 dias e mais). Os dados institucionais foram obtidos da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos–SIAPE e as informações das ocorrências de afastamentos foram obtidas pelo sistema de ocorrências funcionais da Instituição. O diagnóstico da causa mórbida foi obtido a partir de registros nos prontuários no Serviço Médico da Instituição e classificado segundo a CID-10, foram comparados com a lista de doenças relacionadas ao trabalho elaborada pelo Ministério da Saúde. As variáveis foram analisadas por meio de distribuições de freqüências e medidas descritivas (media, desvio padrão e mediana). Para verificar as associações foram utilizados os testes estatísticos Chi-quadrado de Pearson ou o Teste Exato de Fischer. As associações entre os fatores sócio-demográficos e funcionais e a ocorrência de licenças foram expressas por meio de razões de chances (OR) e seus respectivos intervalos de confiança, ajustados por idade. O nível de significância adotado em todas as análises estatísticas foi de 5% (p ≤ 0,05). Foram calculados e expressos os indicadores sugeridos pelo Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional: o total de dias perdidos por doença, a freqüência à gravidade e a duração média dos episódios. Foi calculado o índice de absenteísmo (IA). A prevalência de absenteísmo-doença na IFE foi de 8%, representou 43.031 dias perdidos por doença, sendo maior entre as mulheres 10,3% e 5% entre os homens. O Índice de absenteísmo global foi 2,2%, entre os homens 1,9%, entre as mulheres 2,5%. A duração média dos episódios foi de 33,5 dias, entre os homens 40,4 dias e entre as mulheres 30,5 dias. Os principais grupos de causas das licenças foram atribuídos às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (34,5%), transtornos mentais e comportamentais (24,9%), neoplasias (9,3%), envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (9,3%), doenças do aparelho circulatório (7,4%) e somados os grupos de menor frequência (14,5%). A associação entre fatores sociodemográficos e funcionais foram significantes para o sexo, grupo etario, escolaridade, tempo na instituição, grupo de atividade e local de trabalho. Os afastamentos de longa duração representaram 50% do total de indivíduos que solicitaram afastamento, cujo diagnóstico tivemos acesso, representou 4% do total de servidores ativos. Essas ocorrências representaram 33.290 dias perdidos por doença, 77,4% do total global de dias perdidos por doença. Os resultados apresentados neste estudo confirmam a importante contribuição dos fatores sociodemográficos e funcionais associados à ocorrência de licenças na instituição, bem como a magnitude e variabilidade destas associações. Apontam para a importante contribuição da causa do afastamento na gravidade do absenteísmo por doença na Instituição, para ambos os sexos. / Salvador
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