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Análise da pressão da artéria pulmonar em crianças com hipertrofia adenotonsilar no pré e pós-operatório de adenotonsilectomia

Martha, Viviane Feller January 2008 (has links)
Introdução: A hipertrofia de tonsilas palatinas e faríngeas encontra-se entre as causas mais freqüentes de procura ao consultório do médico otorrinolaringologista na faixa etária pediátrica. A hipertensão pulmonar pode ser uma das complicações da hipertrofia adenotonsilar, entretanto poucos estudos publicados analisam a pressão pulmonar dessas crianças. Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial pulmonar em crianças portadoras de hipertrofia adenotonsilar antes e após adenotonsilectomia e a prevalência de hipertensão pulmonar nessas crianças. Delineamento: série de casos. Método: Foram recrutadas crianças com obstrução de via aérea superior por hipertrofia adenotonsilar, atendidas em ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma no pré e pós-operatório. Preferencialmente, utilizou-se a pressão arterial pulmonar sistólica (PAP sistólica), mas, naqueles pacientes em que não foi possível determiná-la, foi estimada a pressão arterial pulmonar média (PAP média). Resultados: Participaram do estudo 33 pacientes, com idade de 6,81 ± 3,61 anos, vinte deles do sexo feminino (60,6%). Doze pacientes (36,3%) apresentaram hipertensão pulmonar no período pré-operatório. Todos esses tiveram a pressão arterial pulmonar normalizada no pós-operatório. Nesses pacientes com hipertensão pulmonar, a PAP sistólica diminuiu de 35,25 ± 6,18 mmHg para 25,75 ± 0,5 mmHg, enquanto a PAP média variou de 27,81 ± 2,78 mmHg a 20,61 ± 5,07 mmHg entre o período pré e o pós-operatório. Conclusões: A hipertensão pulmonar é freqüente em pacientes com indicação para adenotonsilectomia. Após a adenotonsilectomia verificou-se normalização da pressão da artéria pulmonar nas crianças com hipertrofia adenotonsilar e hipertensão pulmonar. Nas crianças sem hipertensão pulmonar não houve modificação dos valores após a cirurgia. / Abstract: Adenotonsilar hypertrophy is one of the most common causes for otolaryngeal consultation in children. Pulmonary hypertension is one complication that may develop secondary from adenotonsillar hypertrophy; however patients are hardly ever investigated for pulmonary hypertension. Objectives: Evaluate the behavior of pulmonary arterial pressure in children with adenotonsilar hypertrophy, before and after adenotonsillectomy and pulmonary hypertension prevalence in this group. Design: series of cases. Methods: children and adolescents with upper airway obstruction secondary to adenotonsillar hypertrophy and indication for adenotonsillectomy from the otolaryngology ambulatory were recruited. All patients underwent echocardiogram before and after adenotonsillectomy. The systolic pulmonary arterial pressure (systolic PAP) was used preferentially. In patients were it wasn’t possible to estimate it, the mean pulmonary arterial pressure (mean PAP) was used. Results: thirty-three patientes were included in the study. Average age was 6.89 years ± 3.61 years. There were twenty females (60.6%). Twelve patients (36.3%) presented with pulmonary hypertension (PH) on the preoperative period. All of them normalized the PAP after surgery. In patients with PH, the systolic PAP decreased from 35.25 ± 6.18 mmHg to 25.75 ± 0.5 mmHg. The average mean PAP significantly decreased from 27.81 ± 2.78 mmHg to 20.61 ± 5.07 mmHg. Conclusions: Pulmonary hypertension is frequently seen in patients with adenotonsillar hypertrophy. Adenotonsillectomy normalized both systolic and mean PAP in children with adenotonsillar hypertrophy and pulmonary hypertension. In children without pulmonary hypertension there was no significant change in the average systolic or mean PAP.
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Análise da pressão da artéria pulmonar em crianças com hipertrofia adenotonsilar no pré e pós-operatório de adenotonsilectomia

Martha, Viviane Feller January 2008 (has links)
Introdução: A hipertrofia de tonsilas palatinas e faríngeas encontra-se entre as causas mais freqüentes de procura ao consultório do médico otorrinolaringologista na faixa etária pediátrica. A hipertensão pulmonar pode ser uma das complicações da hipertrofia adenotonsilar, entretanto poucos estudos publicados analisam a pressão pulmonar dessas crianças. Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial pulmonar em crianças portadoras de hipertrofia adenotonsilar antes e após adenotonsilectomia e a prevalência de hipertensão pulmonar nessas crianças. Delineamento: série de casos. Método: Foram recrutadas crianças com obstrução de via aérea superior por hipertrofia adenotonsilar, atendidas em ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma no pré e pós-operatório. Preferencialmente, utilizou-se a pressão arterial pulmonar sistólica (PAP sistólica), mas, naqueles pacientes em que não foi possível determiná-la, foi estimada a pressão arterial pulmonar média (PAP média). Resultados: Participaram do estudo 33 pacientes, com idade de 6,81 ± 3,61 anos, vinte deles do sexo feminino (60,6%). Doze pacientes (36,3%) apresentaram hipertensão pulmonar no período pré-operatório. Todos esses tiveram a pressão arterial pulmonar normalizada no pós-operatório. Nesses pacientes com hipertensão pulmonar, a PAP sistólica diminuiu de 35,25 ± 6,18 mmHg para 25,75 ± 0,5 mmHg, enquanto a PAP média variou de 27,81 ± 2,78 mmHg a 20,61 ± 5,07 mmHg entre o período pré e o pós-operatório. Conclusões: A hipertensão pulmonar é freqüente em pacientes com indicação para adenotonsilectomia. Após a adenotonsilectomia verificou-se normalização da pressão da artéria pulmonar nas crianças com hipertrofia adenotonsilar e hipertensão pulmonar. Nas crianças sem hipertensão pulmonar não houve modificação dos valores após a cirurgia. / Abstract: Adenotonsilar hypertrophy is one of the most common causes for otolaryngeal consultation in children. Pulmonary hypertension is one complication that may develop secondary from adenotonsillar hypertrophy; however patients are hardly ever investigated for pulmonary hypertension. Objectives: Evaluate the behavior of pulmonary arterial pressure in children with adenotonsilar hypertrophy, before and after adenotonsillectomy and pulmonary hypertension prevalence in this group. Design: series of cases. Methods: children and adolescents with upper airway obstruction secondary to adenotonsillar hypertrophy and indication for adenotonsillectomy from the otolaryngology ambulatory were recruited. All patients underwent echocardiogram before and after adenotonsillectomy. The systolic pulmonary arterial pressure (systolic PAP) was used preferentially. In patients were it wasn’t possible to estimate it, the mean pulmonary arterial pressure (mean PAP) was used. Results: thirty-three patientes were included in the study. Average age was 6.89 years ± 3.61 years. There were twenty females (60.6%). Twelve patients (36.3%) presented with pulmonary hypertension (PH) on the preoperative period. All of them normalized the PAP after surgery. In patients with PH, the systolic PAP decreased from 35.25 ± 6.18 mmHg to 25.75 ± 0.5 mmHg. The average mean PAP significantly decreased from 27.81 ± 2.78 mmHg to 20.61 ± 5.07 mmHg. Conclusions: Pulmonary hypertension is frequently seen in patients with adenotonsillar hypertrophy. Adenotonsillectomy normalized both systolic and mean PAP in children with adenotonsillar hypertrophy and pulmonary hypertension. In children without pulmonary hypertension there was no significant change in the average systolic or mean PAP.
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Análise da pressão da artéria pulmonar em crianças com hipertrofia adenotonsilar no pré e pós-operatório de adenotonsilectomia

Martha, Viviane Feller January 2008 (has links)
Introdução: A hipertrofia de tonsilas palatinas e faríngeas encontra-se entre as causas mais freqüentes de procura ao consultório do médico otorrinolaringologista na faixa etária pediátrica. A hipertensão pulmonar pode ser uma das complicações da hipertrofia adenotonsilar, entretanto poucos estudos publicados analisam a pressão pulmonar dessas crianças. Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial pulmonar em crianças portadoras de hipertrofia adenotonsilar antes e após adenotonsilectomia e a prevalência de hipertensão pulmonar nessas crianças. Delineamento: série de casos. Método: Foram recrutadas crianças com obstrução de via aérea superior por hipertrofia adenotonsilar, atendidas em ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma no pré e pós-operatório. Preferencialmente, utilizou-se a pressão arterial pulmonar sistólica (PAP sistólica), mas, naqueles pacientes em que não foi possível determiná-la, foi estimada a pressão arterial pulmonar média (PAP média). Resultados: Participaram do estudo 33 pacientes, com idade de 6,81 ± 3,61 anos, vinte deles do sexo feminino (60,6%). Doze pacientes (36,3%) apresentaram hipertensão pulmonar no período pré-operatório. Todos esses tiveram a pressão arterial pulmonar normalizada no pós-operatório. Nesses pacientes com hipertensão pulmonar, a PAP sistólica diminuiu de 35,25 ± 6,18 mmHg para 25,75 ± 0,5 mmHg, enquanto a PAP média variou de 27,81 ± 2,78 mmHg a 20,61 ± 5,07 mmHg entre o período pré e o pós-operatório. Conclusões: A hipertensão pulmonar é freqüente em pacientes com indicação para adenotonsilectomia. Após a adenotonsilectomia verificou-se normalização da pressão da artéria pulmonar nas crianças com hipertrofia adenotonsilar e hipertensão pulmonar. Nas crianças sem hipertensão pulmonar não houve modificação dos valores após a cirurgia. / Abstract: Adenotonsilar hypertrophy is one of the most common causes for otolaryngeal consultation in children. Pulmonary hypertension is one complication that may develop secondary from adenotonsillar hypertrophy; however patients are hardly ever investigated for pulmonary hypertension. Objectives: Evaluate the behavior of pulmonary arterial pressure in children with adenotonsilar hypertrophy, before and after adenotonsillectomy and pulmonary hypertension prevalence in this group. Design: series of cases. Methods: children and adolescents with upper airway obstruction secondary to adenotonsillar hypertrophy and indication for adenotonsillectomy from the otolaryngology ambulatory were recruited. All patients underwent echocardiogram before and after adenotonsillectomy. The systolic pulmonary arterial pressure (systolic PAP) was used preferentially. In patients were it wasn’t possible to estimate it, the mean pulmonary arterial pressure (mean PAP) was used. Results: thirty-three patientes were included in the study. Average age was 6.89 years ± 3.61 years. There were twenty females (60.6%). Twelve patients (36.3%) presented with pulmonary hypertension (PH) on the preoperative period. All of them normalized the PAP after surgery. In patients with PH, the systolic PAP decreased from 35.25 ± 6.18 mmHg to 25.75 ± 0.5 mmHg. The average mean PAP significantly decreased from 27.81 ± 2.78 mmHg to 20.61 ± 5.07 mmHg. Conclusions: Pulmonary hypertension is frequently seen in patients with adenotonsillar hypertrophy. Adenotonsillectomy normalized both systolic and mean PAP in children with adenotonsillar hypertrophy and pulmonary hypertension. In children without pulmonary hypertension there was no significant change in the average systolic or mean PAP.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomia

Brinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso em crianças com perturbações respiratórias do sono

Arrarte, Jaime January 2005 (has links)
Introdução: As perturbações respiratórias do sono (PRS) são uma indicação de adenotonsilectomia em crianças. Entretanto, devido ao fato de a cirurgia ser historicamente eficaz no tratamento das PRS, os pacientes são operados sem uma avaliação adequada da efetividade do tratamento cirúrgico. Há evidências de que a cirurgia não é curativa em todos os pacientes operados. Objetivo: Realizar uma avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso noturna (OPN) em crianças com PRS. Delineamento: Estudo tipo antes e depois. Método: Foram recrutadas crianças com suspeita de PRS atendidas no ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia.Todos realizaram OPN na noite anterior à cirurgia e no mínimo 30 dias após. Resultados: Vinte e sete crianças completaram o estudo. A idade média foi de 5,2 ± 1,8 anos. Dezoito (66,7%) eram do sexo masculino. Os sintomas mais prevalentes foram: roncos (100%), pausas respiratórias (96,3%), respiração bucal noturna (96,3%), sono agitado (81,5%) e sialorréia (74,1%). Vinte e três (85,2%) crianças apresentavam, no exame físico, hiperplasia tonsilar grau 3 e 4. Houve melhora significativa no índice de dessaturação de oxigênio (IDO) pós-operatório(0,65[0,5-1,3]) comparado com o pré-operatório(1,63[1,1-2,4])(p<0,001). Conclusão: A adenotonsilectomia melhorou significativamente a saturação de oxigênio, medida pela OPN, em crianças com PRS.
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Uso do ácido tranexâmico em adenotonsilectomia em crianças

Brum, Marília Ribeiro January 2011 (has links)
Objetivos: Tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na otorrinolaringologia pediátrica. Sangramento é uma potencial complicação. Foi avaliada a eficácia do ácido tranexâmico intravenoso na redução do volume de sangramento intraoperatório em crianças que submetidas a adenotonsilectomia. O desfecho secundário foi incidência de sangramento imediato e sangramento ao longo de dez dias de pós-operatório. Delineamento do estudo: Ensaio clínico randomizado duplo-cego. Materiais e métodos: Noventa e cinco crianças de ambos sexos entre quatro e doze anos de idade que foram submetidas a adenotonsilectomia foram alocadas para receber ácido tranexâmico intravenoso na pré-operatório e oito e dezesseis horas do período pós-operatórios. O volume de sangramento foi medido em mililitros (mL) ao final do procedimento. Resultados: Não houve redução estatisticamente significativa no volume de sangramento com o uso de ácido tranexâmico (média ± desvio padrão, 135,13 ± 71,44 [ácido tranexâmico] versus 158,21 ± 88,09 [placebo]; P = 0,195). Não foi observada diferença na incidência de hemorragia nos dez dias de pósoperatório. Conclusão: Não há benefício no uso de ácido tranexâmico para redução de sangramento no período de transoperatório de adenotonsilectomia em crianças. Mais estudos são necessários para avaliar o benefício de ácido tranexâmico na hemorragia pós-operatória. / Objectives / Hypothesis: Tonsillectomy, with or without adenoidectomy, is one of the most common surgical procedures in pediatric otolaryngology. Bleeding is a potential complication. We evaluated the efficacy of intravenous tranexamic acid in reducing intraoperative bleeding volume in children who underwent adenotonsillectomy. The secondary outcome was the incidence of immediate bleeding and bleeding to the tenth day. Study Design: Double-blind, randomized clinical trial. Methods: Ninety-five children of both sexes between four and twelve years of age who underwent adenotonsillectomy were allocated to receive intravenous tranexamic acid in the preoperative and at the eight and the sixteenth hours of the postoperative periods. Bleeding volume was measured in milliliters (mL) at the end of the procedure. Results: There was no statistically significant reduction in bleeding volume with the use of tranexamic acid (mean ± standard deviation, 135.13 ± 71.44 [tranexamic acid] versus 158.21 ± 88.09 [placebo]; P = 0.195). No difference was observed in the incidence of postoperative bleeding in the ten postoperative days. Conclusions: There is no benefit in the use of tranexamic acid for reducing bleeding during the transoperative period of adenotonsillectomy in children. More studies are required to evaluate the benefit of tranexamic acid in postoperative bleeding.
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Avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso em crianças com perturbações respiratórias do sono

Arrarte, Jaime January 2005 (has links)
Introdução: As perturbações respiratórias do sono (PRS) são uma indicação de adenotonsilectomia em crianças. Entretanto, devido ao fato de a cirurgia ser historicamente eficaz no tratamento das PRS, os pacientes são operados sem uma avaliação adequada da efetividade do tratamento cirúrgico. Há evidências de que a cirurgia não é curativa em todos os pacientes operados. Objetivo: Realizar uma avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso noturna (OPN) em crianças com PRS. Delineamento: Estudo tipo antes e depois. Método: Foram recrutadas crianças com suspeita de PRS atendidas no ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia.Todos realizaram OPN na noite anterior à cirurgia e no mínimo 30 dias após. Resultados: Vinte e sete crianças completaram o estudo. A idade média foi de 5,2 ± 1,8 anos. Dezoito (66,7%) eram do sexo masculino. Os sintomas mais prevalentes foram: roncos (100%), pausas respiratórias (96,3%), respiração bucal noturna (96,3%), sono agitado (81,5%) e sialorréia (74,1%). Vinte e três (85,2%) crianças apresentavam, no exame físico, hiperplasia tonsilar grau 3 e 4. Houve melhora significativa no índice de dessaturação de oxigênio (IDO) pós-operatório(0,65[0,5-1,3]) comparado com o pré-operatório(1,63[1,1-2,4])(p<0,001). Conclusão: A adenotonsilectomia melhorou significativamente a saturação de oxigênio, medida pela OPN, em crianças com PRS.
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Uso do ácido tranexâmico em adenotonsilectomia em crianças

Brum, Marília Ribeiro January 2011 (has links)
Objetivos: Tonsilectomia, com ou sem adenoidectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na otorrinolaringologia pediátrica. Sangramento é uma potencial complicação. Foi avaliada a eficácia do ácido tranexâmico intravenoso na redução do volume de sangramento intraoperatório em crianças que submetidas a adenotonsilectomia. O desfecho secundário foi incidência de sangramento imediato e sangramento ao longo de dez dias de pós-operatório. Delineamento do estudo: Ensaio clínico randomizado duplo-cego. Materiais e métodos: Noventa e cinco crianças de ambos sexos entre quatro e doze anos de idade que foram submetidas a adenotonsilectomia foram alocadas para receber ácido tranexâmico intravenoso na pré-operatório e oito e dezesseis horas do período pós-operatórios. O volume de sangramento foi medido em mililitros (mL) ao final do procedimento. Resultados: Não houve redução estatisticamente significativa no volume de sangramento com o uso de ácido tranexâmico (média ± desvio padrão, 135,13 ± 71,44 [ácido tranexâmico] versus 158,21 ± 88,09 [placebo]; P = 0,195). Não foi observada diferença na incidência de hemorragia nos dez dias de pósoperatório. Conclusão: Não há benefício no uso de ácido tranexâmico para redução de sangramento no período de transoperatório de adenotonsilectomia em crianças. Mais estudos são necessários para avaliar o benefício de ácido tranexâmico na hemorragia pós-operatória. / Objectives / Hypothesis: Tonsillectomy, with or without adenoidectomy, is one of the most common surgical procedures in pediatric otolaryngology. Bleeding is a potential complication. We evaluated the efficacy of intravenous tranexamic acid in reducing intraoperative bleeding volume in children who underwent adenotonsillectomy. The secondary outcome was the incidence of immediate bleeding and bleeding to the tenth day. Study Design: Double-blind, randomized clinical trial. Methods: Ninety-five children of both sexes between four and twelve years of age who underwent adenotonsillectomy were allocated to receive intravenous tranexamic acid in the preoperative and at the eight and the sixteenth hours of the postoperative periods. Bleeding volume was measured in milliliters (mL) at the end of the procedure. Results: There was no statistically significant reduction in bleeding volume with the use of tranexamic acid (mean ± standard deviation, 135.13 ± 71.44 [tranexamic acid] versus 158.21 ± 88.09 [placebo]; P = 0.195). No difference was observed in the incidence of postoperative bleeding in the ten postoperative days. Conclusions: There is no benefit in the use of tranexamic acid for reducing bleeding during the transoperative period of adenotonsillectomy in children. More studies are required to evaluate the benefit of tranexamic acid in postoperative bleeding.

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