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Avaliação dos metodos de determinação e incidencia de aflatoxina M1, patulina e acido ciclopiazonico em alguns alimentos brasileirosSylos, Celia Maria de 28 February 1994 (has links)
Orientador: Delia Rodriguez- Amaya / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-18T22:24:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Avaliou-se os métodos analíticos e a incidência de aflatoxina, patulina e ácido ciclopiazônico em produtos alimentícios comercializados na cidade de Campinas. Varias tentativas foram realizadas para a escolha do solvente extratante e da melhor técnica para remover os interferentes das amostras de leite e derivados para determinação de aflatoxina M1. Na extração foram utilizados acetona, metanol e clorofórmio puros, misturados entre si ou com água. Precipitação com sais de metais pesados, partição entre solventes imiscíveis e colunas cromatográficas foram avaliados para promover a limpeza do extrato. A utilização de metais pesados não foi eficiente para eliminar os interferentes. O uso conjunto de clorofórmio e uma coluna cromatográfica demonstrou ser a maneira mais eficiente de extrair a aflatoxina e remover substâncias interferentes. Colunas cromatográficas de sílica e sílica-C18 presentaram melhores resultados que a coluna de celulose. A cromatografia líquida de alta eficiência dos derivados com ácido trifluoroacético e detecção por fluorescência apresentou sensibilidade e especificidade bem maior que o método por cromatografia em camada delgada com quantificação visual da intensidade de fluorescência para determinação de aflatoxina M1. Duzentas e quatro amostras de leite pasteurizado (103), leite em pó (35), queijos (36) e iogurte (30) coletadas durante os anos de 1989/90 e de 1992 foram analisadas. A aflatoxina M1 foi encontrada em apenas quatro amostras de leite pasteurizado com níveis de 73 a 370 ng/L em 1992, ano em que as análises foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Três métodos foram avaliados para a determinação de patulina: os da AOAC (1990), de SIRIWARDANA & LAFONT (1979b) e de MOLLER & JOSEFSSON (1980). A quantificação foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência, inclusive para os dois primeiros métodos nos quais a técnica especificada era cromatografia em camada delgada. O método de MOLLER & JOSEFSSON foi o que apresentou melhores porcentagens de recuperação e um extrato mais limpo, resultando um cromatograma cujo pico da patulina apareceu livre de interferentes. Sessenta e cinco amostras de sucos de frutas (maçã (20), uva (17) , abacaxi (10), goiaba (6) , manga (6) , mamão (3) e banana (3)) e 24 amostras de frutas (maçã (15), mamão (6) e manga (3)) foram analisadas e apenas uma de suco de maçã estava contaminada por patulina com 17 µg/L. Seis amostras de maçã deteriorada foram também analisadas e todas continham patulina em níveis que variaram de 150 a 340 µg/ kg. Foi investigada também a ocorrência simultânea de ácido ciclopiazônico e aflatoxinas B e G em amostras de amendoim, milho e seus derivados, utilizando o método de URANO et all (1992a) e de SOARES & RODRIGUEZ-AMAYA (1989), respectivamente. Em 28 amostras de amendoim e derivados, a presença de ácido ciclopiazônico foi constatada em 4 amostras de amendoim cru, com níveis de 150 a 369 µg/kg. As aflatoxinas foram encontradas em 11 amostras de amendoim cru, amendoim torrado salgado e paçoca com teores de 8 a 340 µg/kg (aflatoxinas totais). As duas toxinas ocorreram simultaneamente em três amostras de amendoim cru. Tanto ácido ciclopiazônico como as aflatoxinas não foram detectados em 25 amostras de milho e derivados (milho de pipoca, farinha de milho e fubá). Os resultados demonstram que a contaminação de leite e derivados por aflatoxina M1 e de frutas e sucos de frutas por patulina não constitui um problema de saúde pública na cidade de Campinas. Por outro lado, a ocorrência de ácido ciclopiazônico agrava ainda mais a situação do amendoim e seus derivados que são largamente contaminados por aflatoxinas B e G. Estas duas também não são problemáticas em milho e derivados / Abstract: In Brazil there is a paucity of information in relation to the mycotoxins aflatoxin M1, patulin and cyclopiazonic acid. Thus, these mycotoxins were investigated in terms of the analytical methods used for their determination and of their incidence in food products commercialized in Campinas. Various trials were carried out to choose the extracting solvent and the best technique for removing interfering substances from samples of milk and dairy products for the determination of aflatoxin Ml. For extraction acetone, methanol and chloroform were utilized either singly, in combination with each other or with water. Precipitation with heavy metal salts, partition between immiscible solvents and conventional column chromatography were evaluated for clean-up. Heavy metals by themselves were not effective in eliminating interfering substances. The combined use of chloroform and a chromatographic column proved to be the most efficient procedure for extraction and clean-up. Columns packed with silica or silica-C18 gave better results than those of cellulose. High performance liquid chromatography of trifluoroacetic acid derivatives and using fluorescence detection, presented much higher sensitivity and specificity than thin layer chromatography with visual quantification of the fluorescence intensity for aflatoxin M1 determination. Two hundred and four samples of milk (103), powdered milk (35) , cheese (36) and yoghurt (30), collected in 1989/90 and in 1992, were analyzed. Aflatoxin M, was found in only 4 samples of milk at 73 to 370 ug/L in 1992, the year when the analyses were carried out by high performance liquid chromatography. Three methods for the determination of patulin were evaluated: those of the AOAC (1990), SIRIWARDANA & LAFONT (1979b) and MOLLER & JOSEFSSON (1980). Quantification was performed by high performance liquid chromatography, even for the first two methods where thin layer chromatography was the specified technique. The method of MOLLER & JOSEFSSON presented higher recovery perceriteges and resulted in a clean extract, giving chromatograms with the patulin peak free of interferences. Sixty-five samples of fruit juices (apple (20), grape (17), pineapple (10), guava (6), mango (6), papaya (3) and banana (3)) and 24 samples of fruits (apple (15), papaya (6) and mango (3)) were analyzed and only one sample of apple juice had patulin at 17 ug/L. Six samples of spoiled apple were also submitted to analysis, all of which were contaminated with patulin at 150 to 340 ug/ kg. The co-occurrence of cyclopiazonic acid and aflatoxins B and G in peanuts, corn and their products was also investigated, using the methods of URANO et alii (1992) and SOARES & RODRIGUEZ-AMAYA (1989) , respectively. Of 28 samples of peanuts and peanut products, cyclopiazonic acid was encountered in 4 samples of raw peanuts at 150 to 369 ug/ kg. Aflatoxins were found in 11 samples of raw peanuts, roasted salted peanuts and ground peanut bar at 8 to 340 ug/kg (total aflatoxins). The two toxins co-existed in 3 samples. Cyclopiazonic acid and aflatoxins were not detected in 25 samples of corn (popcorn, corn flour and grits). The results show that contamination of milk and dairy products with aflatoxin M1 and of fruits and fruit juices with patulin does not constitute a public health problem in the city of Campinas. On the other hand, the occurrence of cyclopiazonic acid can aggravate the situation of peanuts and peanut products, already shown to be highly contaminated with aflatoxins B and G. These two toxins are not problematic in corn and corn products / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Desenvolvimento de imunossensores eletroquímicos para detecção de aflatoxina B1 em alimentosBARBIERI, Gilcelia Janaina Lino da Silva 21 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-21 / CAPES / CNPq / As monocamadas auto organizadas constituem uma forma simples, reprodutível e estável para a imobilização de anticorpos, por isso tem sido bastante utilizada na construção de imunossensores. Dessa forma, representa um ambiente propício para o desenvolvimento de biodispositivos com alta sensibilidade e reprodutibilidade. Neste trabalho foram descritos dois imunossensores baseados em camadas auto organizadas e anticorpos monoclonais (Mab) para detecção de aflatoxina B1 (AFB1) em alimentos. A primeira plataforma foi composta por monocamadas automontadas de cisteína-Mab (cys-Mab) e a segunda plataforma por filmes nanoestruturados de ácido mercaptobenzóico-nanopartículas de ferro funcionalizadas com o grupo amino-Mab (MBA-Fe₃O₄-NH₂-MAb). As técnicas de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) e de voltametria cíclica (VC) foram utilizadas para avaliar o processo de montagem da plataforma sensora através das modificações na resistência transferência de carga (Rct) e correntes de pico anódica/catódica, respectivamente. Os resultados demonstram uma redução na transferência de carga causado pelo isolamento elétrico dos bioconjugados formados pela interação do anticorpo com a AFB1, que bloqueia a transferência de elétrons da solução de [Fe(CN)₆]³⁻/⁴⁻. O sistema sensor constituído por cys-Mab apresentou resposta linear na concentração de AFB1 entre 0,5 a 3 × 10⁴ ng.mL⁻¹. Enquanto, o segundo sensor apresentou resposta na faixa de concentrações de 2,5 × 10² a 3 × 10⁴ ng.mL⁻¹. Dessa forma, os dados demonstraram maior sensibilidade do sensor de cys-Mab para detecção da AFB1. Em adição, a técnica de microscopia de força atômica (AFM) permitiu a análise da topografia da superfície dos imunossensores. Portanto, os novos imunossensores propostos representam um instrumento simple com excelente sensibilidade que pode ser utilizado como ferramenta no monitoramento de AFB1 em alimentos. / Self-organized monolayers are a simple, reproducible and stable platform to immobilize antibodies, thus has been widely used in the development of immunosensors. Therefore, represents an adequate environment to the development of biodevices with high sensitivity and reproducibility. In this Thesis, two new immunosensors based on self-organized monolayers and monoclonal antibody (Mab) for detection of aflatoxin B1 (AFB1) in food were described. The first one was composed by cysteine-Mab (cys-Mab) and the second platform consisted of a nanostructured film of mercaptobenzoic acidiron nanoparticles functionalized with the amino-Mab group (MBA-Fe₃O₄-NH₂-MAb). Electrochemical impedance spectroscopy (EIS) and cyclic voltammetry (VC) techniques were used to evaluate the assembly process of the sensor platform through evaluation of the charge transfer resistance (Rct) and anodic/cathodic peak currents, respectively. The results demonstrate a reduction in the Rct due to the shielding effect of the interaction of the antibody with AFB1, which blocks the electron transfer of the redox pair. The sensor system composed by cys-Mab showed a linear response for AFB1 concentration ranging from 0.5 to 3 × 10⁴ ng.mL⁻¹. While the second sensor showed response in the range of 2.5 x 10² a 3 × 10⁴ ng.mL⁻¹. Therefore, our results demonstrated a higher sensitivity of the cys-Mab sensor for AFB1 detection. In addition, atomic force microscopy (AFM) technique allowed the morphological analysis of the surface of the immunosensors. Therefore, the proposed immunosensors represent a simple instrument with excellent sensitivity that can be used as a tool in the monitoring of AFB1 in foods.
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Micotoxinas em cultivares de milho (Zea mays L.) em produtos de milho : avaliação da ocorrencia e de fatores que contribuem para a produção no campoMachinski Junior, Miguel 08 February 2000 (has links)
Orientador: Lucia Maria Valente Soares / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-02T14:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: As micotoxinaspresentes em milho, são metabólitos secundários produzidos, principalmente,por espéciesdos gêneros Fusarium, Aspergillus e Penicillium. São toxinas que apresentam efeitos tóxicos agudos e crônicos em diversos animais de experimentação, assim como em animais domésticos. Em humanos, estão associadas epidemiologicamente com determinadas doenças em diversas regiões do mundo. o presente trabalho teve por objetivos: 1- avaliar a presença de fumonisinas, aflatoxinas, ocratoxina A e zearalenona em amostras de milho recém-colhido; 2- pesquisar a ocorrência de fumonisinas em produtos alimentícios à base de milho; 3- avaliar os efeitos de fatores bióticos (duração do ciclo vegetativo, tipo de cultivar, tipo de endosperma) e abióticos (local de plantio, diferentes épocas de cultivo, condições climáticas) na produção de micotoxinas
em milho. Numa primeira etapa do trabalho, o método de SHEPHARD et alii (1990) utilizado para a determinação de fumonisinas em milho, por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência, foi otimizado para as condições do laboratório. A extração com metanol-água (3:1, v/v) foi mantida. Os volumes de solvente no condicionamento e
lavagem da coluna de extração em fase sólida de troca aniônica forte, usadas na etapa de limpeza dos extratos, foram aumentados para 10 mL e o volume e composição do solvente de eluição alterado para 20 mL de metanol-ácido acético glacial (95:5, v/v). Na etapa de cromatografia
líquida de alta eficiência, a fase móvel foi modificada para cetonitrila-água-ácido acético glacial (50:50:0,5, v/v/v) durante os primeiros 15 minutos, seguida de acetonitrila pura até o final da conida. As recuperações médias obtidas foram de 95 e 76%, e os limites de detecção de 20 e 40 ng/g, para fumonisinas B1 e B2, respectivamente. Os coeficientes de variação médios para amostras artificialmente contaminadas foram de 5,8 e 13,4% para fumonisinas BI e B2, respectivamente.... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital. / Abstract: Mycotoxins are produced in maize mainly by fungi belonging to the genera Fusarium, Aspergillus and Penicillium. These toxins affect laboratory and domestic animal and are epidemiologically associated with human disese reported in some areas of the globe. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations. / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Isolamento de microorganismos resistentes a aflatoxinaOliveira, Hatue Nakamura de 16 July 2018 (has links)
Orientador : Fumio Yokoya / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Tecnologia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-16T21:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1971 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic document / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Estudo da incidencia de aflatoxinas em amendoim (Arachis hypogaea L.) milho (Zea mays L.) e produtos derivadosScussel, Vildes Maria 14 December 1984 (has links)
Orientador : Delia Rodrigues Amaya / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-17T05:53:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1984 / Resumo: Foram comparados vários métodos oficiais de triagem e quantificação de aflatoxinas para amendoim, milho e produtos derivados com a finalidade de encontrar um método confiável, de baixo custo, apropriado para as condições laboratoriais brasileiras. 0 método de triagem e quantificação de Romer mostrou-se superior em todos os aspectos, ou seja, precisão, exatidão, sensibilidade e rapidez. Utilizando o método escolhido, foi realizada uma avaliação da incidência de aflatoxinas em amendoim, milho e seus produtos comercializados na região de Campinas de 1980 a 1982. De 241 amostras de amendoim, 128 apresentaram resultado positivo, das quais 92 continham teores acima do limite de tolerância permitida pela legislação brasileira. Paçoca, amendoim japonês, amendoim crú sem casca e amendoim frito salgado foram os produtos que apresentaram maior contaminação. Por outro lado, de 83 amostras de milho coletadas durante o ano de 1982 somente 2 apresentaram aflatoxinas com valores de apenas 14 e 18 ppb. Com o objetivo de verificar a possível produção de aflatoxinas sob condições normais de armazenamento, produtos de amendoim foram preparados a partir de amendoim já contaminado (teores iniciais médios de 48 ppb de B1 e 24 ppb de G1) e amendoim isento de aflatoxinas. Os produtos foram embalados era sacos plásticos e armazenados ã temperatura ambiente na presença e ausência de luz. Foi utilizado amendoim crú caro controle. Não se detectou aflatoxinas em quaisquer amostras de amendoim crú e produtos provenientes de amendoim isento de aflatoxinas durante todo o período de estocagem {270 dias). Nas amostras de produtos preparados de amendoim contaminado, ocorreu elevação significativa dos teores de aflatoxinas B1 e nos produtos estocados ao abrigo da luz, ao passo que pouca ou nenhuma mudança foi constatada nos produtos estocados ã luz ambiente. Das amostras estocadas em ausência de luz, os amendoins crus (atingindo 302 ppb de e 251 ppb de G1) e amendoim doce (atingindo 394 ppb de e 190 ppb de G1) foram os que apresentaram o maior aumento de toxinas. Uma vez que o tratamento dos produtos foi suficiente para eliminar os fungos e seus esporos, a elevação dos teores de aflatoxinas se verificou aparentemente devido a uma nova invasão das sementes pelos fungos produtores de aflatoxinas apos processam mento. A possível presença de aflatoxinas em quatro cultivares de milho (Cubano, Maya Normal, Maya Opaco e Nutrimaiz) foi verificada em três estádios de maturação (verde pastoso e seco). Para cada cultivar, em cada estádio foi coletado 200 espigas, em amostras estratificadas dos lotes, isolados cultivados na área experimental do Departamento de Genética e Evolução, na UNICAMP. Não foram detectadas aflatoxinas em nenhuma das amostras. No estudo in vitro, os grãos das quatro cultivares no estádio seco foram inoculados com Aspergíllus parasiticus e incubados em umidade relativa de 81 e 90% â temperatura de 30°C. O crescimento de fungos tornou-se visível somente após 40 dias de incubação. Neste período, a cultivar Maya Normal não apresentou aflatoxinas nas duas condições de umidade relativa. As outras três cultivares apresentaram contaminação, sendo os níveis de aflatoxinas maiores para a umidade mais alta. As cultivares Nutrimaiz e Maya Opaco, ambas com qualidade superior de proteínas, demonstraram maior produção de aflatoxinas / Abstract: Various official methods for screening and quantitation of aflatoxins in peanut, corn and their products were compared with the view of finding a method that is reliable, inexpensive and appropriate to Brazilian laboratory conditions. The screening and quantitation method of Romer was found superior in all aspects, i.e. precision, accuracy, sensitivity and time of analysis. Using the method chosen, an evaluation of the Incidence of aflatoxins in peanut, corn and their products commercialized in Campinas from 1980 to 1982 was undertaken. Of 241 peanut samples, 128 were found positive, 92 of which had levels higher than the tolerance limit permitted by Brazilian legislation. Ground peanut bar, soy peanut, raw shelled peanut and fried salted peanut showed greater contamination. On the other hand, of 83 samples of corn collected during the year 1982, only two samples had aflatoxins at levels of 14 and 18 ppb. To verify the possible production of aflatoxins under normal storage conditions, peanut products were prepared from a lot already contaminated, with initial average levels of 43 ppb of and 24 ppb of G1, and another lot free of aflatoxins. The products were stored in plastic bags at ambient temperature in the presence or absence of light. Raw peanut was utilized as control. No aflatoxins were detected in any of the samples of raw and processed peanut derived from the aflatoxin-free lot during the entire storage period (270 days). In the products prepared from contaminated peanuts, a significant increase in the levels of aflatoxins B and G was observed in the samples stored in the dark, while slight or no change was observed in the products exposed to light. Of the samples stored in the absence of light, the raw peanut (reaching 302 ppb of and 251 ppb de G1) and sugar-coated peanut (reaching 394 ppb of and 190 ppb of G1) presented the highest increase. Since the treatment received by the products was sufficient to eliminate the fungi and their spores, the" rise in aflatoxin content was apparently due to recontamination of the seeds by aflatoxin producing fungi after processing. The possible presence of aflatoxins in 4 cultivars of corn (Cubano, Maya Normal, Maya Opaco and Nutriraaiz was also verified at 3 stages of maturity (milk, soft dough, hard dough). For each cultivar at each stage, 200 corn ears were collected as stratified samples from the entire isolation block at the Experimental Field of the Department of Genetics and Evolution at UNICAMP. Aflatoxins were not detected in any of the samples. In an in vitro study, corn grains of the 4 cultivars in the dry stage ware inoculated with Aspergillus parasiticus and incubated at a relative humidity of 81$ or 31% at a temperature of 30°C. Fungal growth became visible only after 40 days of incubation. At this time the Maya Normal cultivar did not present aflatoxins at both conditions of relative humidity. The other cultivars were contaminated, the aflatoxin levels being higher at the higher relative humidity, The Nutrimaiz and Maya Opaco cultivars, both possessing superior protein quality, demonstrated higher production of aflatoxins / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Um metodo para quantificação simultanea de aflatoxinas "B ind.1", "M ind.1" e zearalenona em tecidos de origem animal utilizando cromatografia em camada delgadaVicente, Eduardo 14 January 1993 (has links)
Orientador : Lucia Maria Valente Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-17T10:49:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: A presença de aflatoxinas, ocratoxina A e zearalenona em rações tem sido relatada nas principais regiões produtoras de suínos e aves do Brasil. A possibilidade de que, através da cadeia alimentar, as toxinas venham a contaminar tecidos de animais destinados ao consumo humano, justifica a preocupação existente na área de saúde pública. Os métodos até agora desenvolvidos para a análise de tecidos animais têm encontrado aplicação limitada em laboratórios nacionais devido ao alto custo do equipamento envolvido e a utilização de reagentes dispendiosos com especificações estritas quanto a sua pureza. Numa tentativa de minimizar a lacuna causada pelos métodos atualmente disponíveis, foi desenvolvido um procedimento tolerante a pequenas variações nas condições de trabalho e reagentes, de baixo custo relativo e capaz de quantificar simultaneamente as aflatoxinas B1 e M1 zearalenona. A recuperação média é de 91%, 66% e 81% e os e coeficientes de variação 7%, 7% e 9% respectivamente para as micotoxinas acima mencionadas. São valores que podem ser considerados satisfatórios para um método multitoxina, que opera na faixa de décimos de ng/g. Os limites de detecção conseguidos de 0,08 ng/g, 0,13 ng/ge 2,3 ng/g para aflatoxinas B1 e M1 e zearalenona, respectivamente, permitem a detecção em tecidos contaminados nos níveis de ocorrência natural que são de maior risco potencial para exposições a longo prazo. Uma variante do método pode também ser utilizada para a triagem de ocratoxina A em tecidos animais / Abstract: The presence of aflatoxins, ochratoxin A, and zearalenone in feeds has been reported in the main Brazilian swine and poltry producing regions. The possibility of residue transmission from feed to animal tissues is a matter of concern for the human population involved. Analytical methods developed so far have found limited use in local laboratories due to the high cost of equipment and high degree of purity of the reagents t hey specify. In an attempt to minimize the difficulties posed by present day methods a procedure has been developed which is tolerant to small changes on work and reagents conditions, exhibits a relative low cost, and is suitable to quantify simultaneously aflatoxins B1 and M1 and zearalenone. The mean recoveries are 91%, 66% and 81% and the coefficients of variation 7%, 7%, and 9%, for aflatoxins B1 and M1 and zearalenone, respectively. Such values were considered suitable for a multitoxin method for the working range of tens of ng/g. The detection limits obtained were 0,08 ng/g, 0,13 ng/g and 2,3 ng/g for aflatoxins B1 and M1 and zearalenone respectively and allow the detection of mycotoxins in contaminated tissues at natural occurrence levels which happen to be the greatest potential risk levels for long term exposure. A variation of the method may also be used for screening of ochratoxin A in animal tissues / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Moniliformina em milho : um estudo de metodologia analitica e de incidenciaLeoni, Luis Antonio Baffile 01 June 1994 (has links)
Orientador: Lucia Maria Valente Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-19T06:57:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: A moniliformina é uma toxina hidrossolúvel produzida por cepas de Fusarium, que age no metabolismo energético inibindo a produção de energia. Em animais de laboratório, a moniliformina demonstrou causar fraqueza muscular progressiva, aflição respiratória, cianose, coma e morte. A moniliformina tem sido encontrada em alguns países em cereais. Dentre estes, o milho tem sido o mais implicado em casos de contaminação por moniliformina, onde tem aparecido sozinha ou acompanhada de outras toxinas de Fusarium. No Brasil, não são conhecidos quaisquer dados sobre a incidência de moniliformina em alimentos. A inexistência de dados nacionais pode estar ligada ao fato dos métodos analíticos conhecidos para esta micotoxina serem complexos e de difícil aplicação em laboratórios nacionais. Adicionalmente, reações químicas para confirmação da identidade da toxina não são descritas na literatura. No presente trabalho, desenvolveu-se e avaliou-se um método analítico para moniliformina em milho empregando cromatografia líquida de alta eficiência. Na extração foi utilizada uma mistura de metanollágua (95:5). Na etapa de limpeza foram realizadas duas partições com hexano, seguidas de secagem do extrato em evaporador rotatório a 40 °C, lavagem com acetona e re-suspensão do resíduo em água. Na etapa de cromatografia líquida foi utilizada como fase estacionária, uma coluna de fase reversa C18 e como fase móvel água + citrimida (0,035%) + sulfato de zinco (0,05%) / tampão acetato de sódio (pH=3,5) / metanol, 42-10-48 . A detecção teve como base a absorbância do composto a 263 nm. O limite de detecção do método foi de 0,33 119/9 e sua recuperação média de 83,9 %. Testes de repetibilidade apresentaram um coeficiente de variação médio de 4,7 %. Reações de derivação para a moniliformina foram testadas com a finalidade de confirmar sua identidade e dentre estas, obteve-se sucesso com a metilação, catalisada por trifluoreto de boro. O método desenvolvido foi utilizado para analisar dezoito amostras representativas de milho recém colhido e estocado em silos e armazens localizados em diferentes regiões do Estado de São Paulo, cobrindo assim a produção comercial de 1992. Quatro amostras de milho provenientes de campos experimentais localizados em diferentes municípios do Estado foram também analisadas. Adicionalmente, em 1993, sessenta e oito amostras (19 de milho para' canjica, 24 de milho para pipoca e 25 de fubá) comercializados na cidade de Campinas, S.P., foram examinadas. Moniliformina não foi detectada em nenhuma amostra / Abstract: Moniliformin is a water soluble toxin produced by Fusarium species. The toxin affects metabolism by inhibiting production of energy. In experimental animais moniliformin causes respiratory distress, progressive muscular weakness, cyanosis, coma and death . Moniliformin has been found iin cereais a few countries. Corn has been the cereal most implicated in cases of contamination by moniliformin. The toxin itself has been detected either alone or together with other Fusarium mycotoxins. In Brazil there is no data on the incidence of moniliformin in foods. The reason for that may rest on current analytical methods. They are found to be complex and of difficult aplication under the prevailing laboratory conditions in Brazil. Chemical reactions to confirm the toxin identity have not been reported so far in the literature. In the present work, an analítical method has been developed and evaluated to determine moniliformin by high performance liquid chromatography in corn. Extraction utilized metanollwater (95+5). In the cleanup step, two partitions with hexane were conducted followed by evaporation of the extract to dryness in a rotary evaporator at 40°C. The residue was suspended with acetone, dried and dissolved in water. The HPLC quantitation step employed a column C18 as the stationary phase and water + citrimide (0,035 %) + zinc sulfate (0,05 %) I sodium acetate buffer (pH= 3,5) I metanol, (42+10+48) as the mobile phase. Detection was conducted by measuring of absorbance of the compound at 263 nm. The detection limit and average recovery were 0,33 1l9/g and83,9 %, respectively. Repeatability, in terms of relative standard deviation (RSD), was 4,7 %. Derivatization reactions were tested with the aim to confirm moniliformin identity during analysis. Methylation catalised by boron trifluoride proved to be adequate. The developed method was employed for the analysis of eighteen samples of corn stored in warehouses and silos located in different areas of the State of São Paulo and representative of the commercial harvest of 1992. Other four corn samples collected in experimentais plots in different locations in the State of São Paulo were also analysed in 1992. Sixty eight samples of com and a com product ( 19 of "canjica" corn, 24 of popcorn and 25 of corn meal) adquired in Campinas markets were examined in 1993. Moniliformin was not detected in any of the samples / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Degradação por radiação de resíduos biológicos (aflatoxinas) produzidos em laboratório de alimentos / RADIATION DEGRADATION OF BIOLOGICAL WASTE (AFLATOXINS) PRODUCED IN FOOD LABORATORYRogovschi, Vladimir Dias 22 October 2009 (has links)
Muitos fungos filamentosos podem produzir metabólitos secundários, denominados micotoxinas, podendo ser encontradas em produtos alimentícios e produtos agrícolas. Um dos principais gêneros de fungos micotoxigênicos relacionados à cadeia alimentar é o Aspergillus spp. Existem mais de 400 micotoxinas descritas na literatura, sendo as mais comuns as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. As micotoxinas são frequentemente encontradas em alimentos e são consideradas como um dos mais perigosos contaminantes, sendo a aflatoxina B1 classificada no Grupo 1 pela International Agency of Research on Cancer. As aflatoxinas são termorresistentes, resistindo por mais de uma hora em autoclave, fazendo-se necessário outro meio de degradação dessas toxinas. Este trabalho teve como objetivo observar os efeitos da radiação gama de 60Co e de feixes de elétrons na degradação das aflatoxinas e comparar os danos causados na morfologia do fungo Aspergillus flavus. O fungo foi cultivado em agar batata dextrose (PDA) por 10 dias e posteriormente foi transferido para o meio agar coco, sendo mantido por 14 dias à 25 °C. Após esta etapa o agar coco foi triturado até se tornar um meio pastoso homogêneo e foi irradiado com doses de 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy. As amostras utilizadas na microscopia eletrônica de varredura foram irradiadas com as doses de 0, 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy com fontes de 60Co e de feixes de elétrons. A irradiação com acelerador de elétrons apresentou uma degradação ligeiramente superior à radiação gama, reduzindo 29,93 %, 34,50 %, 52,63 % e 72,30 % para as doses de 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy, respectivamente. A microscopia eletrônica de varredura demonstrou que as doses de 2,5 até 10 kGy não causaram danos no fungo, porém com a dose de 20 kGy pode-se observar danos nas estruturas fúngicas. / Many filamentous fungi can produce secondary metabolites, called mycotoxins, which can be found in food and agricultural products. One of the main genera of mycotoxigenic fungi related to the food chain is the Aspergillus spp. There are over 400 mycotoxins described in the literature, the most common the aflatoxins B1, B2, G1 and G2. The mycotoxins are commonly found in foods and are considered one of the most dangerous contaminants. The aflatoxin B1 is classified in group one by the International Agency of Research on Cancer. Aflatoxins resisting for more than one hour in autoclave making it necessary to other means of degradation of these toxins. This work aimed to observe the effects of gamma radiation of 60Co and electron beams in the degradation of aflatoxins and compare the damage caused on the morphology of the Aspergillus flavus. The fungus was grown on potato dextrose agar (PDA) for 10 days and was subsequently transferred to coconut agar medium, and maintained for 14 days at 25 °C. After this step the coconut agar was ground to become a homogeneous pasty and was irradiated with doses of 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy. The samples used in scanning electron microscopy were irradiated with doses of 0, 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy with sources of 60Co and electron beams. Irradiation with electron accelerator showed a slightly higher degradation to gamma radiation, reducing 29.93 %, 34.50 %, 52.63 % and 72.30 % for doses of 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy, respectively. The Scanning Electron Microscopy showed that doses of 2.5 to 10 kGy did not cause damage to the fungus, but with a dose of 20 kGy it can be observed fungal damage to structures. SUMÁRIO
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Degradação por radiação de resíduos biológicos (aflatoxinas) produzidos em laboratório de alimentos / RADIATION DEGRADATION OF BIOLOGICAL WASTE (AFLATOXINS) PRODUCED IN FOOD LABORATORYVladimir Dias Rogovschi 22 October 2009 (has links)
Muitos fungos filamentosos podem produzir metabólitos secundários, denominados micotoxinas, podendo ser encontradas em produtos alimentícios e produtos agrícolas. Um dos principais gêneros de fungos micotoxigênicos relacionados à cadeia alimentar é o Aspergillus spp. Existem mais de 400 micotoxinas descritas na literatura, sendo as mais comuns as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. As micotoxinas são frequentemente encontradas em alimentos e são consideradas como um dos mais perigosos contaminantes, sendo a aflatoxina B1 classificada no Grupo 1 pela International Agency of Research on Cancer. As aflatoxinas são termorresistentes, resistindo por mais de uma hora em autoclave, fazendo-se necessário outro meio de degradação dessas toxinas. Este trabalho teve como objetivo observar os efeitos da radiação gama de 60Co e de feixes de elétrons na degradação das aflatoxinas e comparar os danos causados na morfologia do fungo Aspergillus flavus. O fungo foi cultivado em agar batata dextrose (PDA) por 10 dias e posteriormente foi transferido para o meio agar coco, sendo mantido por 14 dias à 25 °C. Após esta etapa o agar coco foi triturado até se tornar um meio pastoso homogêneo e foi irradiado com doses de 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy. As amostras utilizadas na microscopia eletrônica de varredura foram irradiadas com as doses de 0, 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy com fontes de 60Co e de feixes de elétrons. A irradiação com acelerador de elétrons apresentou uma degradação ligeiramente superior à radiação gama, reduzindo 29,93 %, 34,50 %, 52,63 % e 72,30 % para as doses de 2,5, 5,0, 10 e 20 kGy, respectivamente. A microscopia eletrônica de varredura demonstrou que as doses de 2,5 até 10 kGy não causaram danos no fungo, porém com a dose de 20 kGy pode-se observar danos nas estruturas fúngicas. / Many filamentous fungi can produce secondary metabolites, called mycotoxins, which can be found in food and agricultural products. One of the main genera of mycotoxigenic fungi related to the food chain is the Aspergillus spp. There are over 400 mycotoxins described in the literature, the most common the aflatoxins B1, B2, G1 and G2. The mycotoxins are commonly found in foods and are considered one of the most dangerous contaminants. The aflatoxin B1 is classified in group one by the International Agency of Research on Cancer. Aflatoxins resisting for more than one hour in autoclave making it necessary to other means of degradation of these toxins. This work aimed to observe the effects of gamma radiation of 60Co and electron beams in the degradation of aflatoxins and compare the damage caused on the morphology of the Aspergillus flavus. The fungus was grown on potato dextrose agar (PDA) for 10 days and was subsequently transferred to coconut agar medium, and maintained for 14 days at 25 °C. After this step the coconut agar was ground to become a homogeneous pasty and was irradiated with doses of 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy. The samples used in scanning electron microscopy were irradiated with doses of 0, 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy with sources of 60Co and electron beams. Irradiation with electron accelerator showed a slightly higher degradation to gamma radiation, reducing 29.93 %, 34.50 %, 52.63 % and 72.30 % for doses of 2.5, 5.0, 10 and 20 kGy, respectively. The Scanning Electron Microscopy showed that doses of 2.5 to 10 kGy did not cause damage to the fungus, but with a dose of 20 kGy it can be observed fungal damage to structures. SUMÁRIO
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Estabelecimento de escores histopatológicos de lesão hepática e determinação dos valores normais das enzimas aspartato aminotrasferase e creatina quinase em frangos de corte.Moraes, Lucas Brunelli de January 2004 (has links)
A aflatoxicose é uma doença causada pela ingestão de aflatoxinas, as quais constituem um grupo de metabólitos altamente tóxicos e carcinogênicos, produzidos principalmente pelos fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. O mecanismo de ação das micotoxinas na célula animal ocorre na maioria das vezes, através de alterações dos processos metabólicos básicos e de alterações da função mitocondrial, da síntese protéica e de ácidos nucléicos, sendo este último um dos principais sítios de ação das aflatoxinas. A aflatoxicose pode se apresentar de duas formas. A forma aguda se caracteriza por desordem hepática, hemorragias e alta mortalidade; e a crônica, pela queda na produção, penas arrepiadas, paralisia imunossupressão e diarréia. Foram estudados 18 lotes de frangos de corte com 28 dias de idade, provenientes de seis produtores de nível bom produtivo, seis de nível médio e seis produtores de baixo nível de produção; totalizando 180 aves. As aves foram pesadas e sacrificadas, sendo coletadas amostras de fígados e de soros. Os fígados foram fixados em formalina a 10%, para análise histopatológica e congelados a -20°C para teste de ELISA. Das amostras de soro foram realizados testes de dosagem enzimática de aspartato aminotransferase (AST) e creatina quinase (CK) na tentativa de confirmar a lesão hepática. Os cortes histológicos de fígado foram analisados e escores de lesão estabelecidos para necrose e vacuolização dos hepatócitos, hiperplasia dos ductos biliares e infiltração periportal de células inflamatórias. Os escores de cada lesão foram comparados com os níveis de aflatoxina obtidos pelo teste de ELISA, com o peso das aves e com os valores de AST e CK. Além disso, foram comparados os níveis de aflatoxina com o peso dos frangos e com os valores enzimáticos. Por fim, estes valores de AST e CK foram relacionados com o peso dos frangos. Foi possível concluir que, nas condições estudadas, os escores de lesões hepáticas são inversamente proporcionais aos níveis de aflatoxina detectados nos fígados de frangos com 28 dias de idade. Observou-se também, que não há relação entre os valores de AST, em função dos níveis de lesão hepática e dos valores de aflatoxina detectados; e a dosagem de AST não se presta como teste preliminar para detecção de lesão hepática causada pela ingestão de aflatoxina em frangos de corte aos 28 dias de idade.
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