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O ensino da escrita frente aos desafios das avaliaÃÃes externas: aprendizagem ou treinamento?Maria Rosilane da Costa 00 August 2018 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A presente
pesquisa
te
ve
como objetivo analisar as prÃticas pedagÃgicas para o ensino da
escrita no 2Â ano do ensino fundamental de um municÃpio da regiÃo norte cearense, tomando
por base os tipos ideais de ensino da escrita que norteiam essas prÃticas e as atividades que
sÃo propostas para as crianÃas. Como aporte teÃrico, utilizamos os press
upostos
socio
-
histÃricos
da aprendizagem representados por Vygotsky (1988) em diÃlogo com a perspectiva
psicogenÃtica acerca da construÃÃo da linguagem escrita pela crianÃa de Ferreiro e Teberosky
(1999), relacionando
-
os com as proposiÃÃes de Soares (1998)
sobre o ensino da escrita a
partir dos conceitos de alfabetizaÃÃo e letramento. Devido ao fato de o referido municÃpio ter
avanÃado do Ãltimo para o primeiro lugar no ranking das avaliaÃÃes externas, a pesquisa se
caracterizou como um Estudo de Caso Instr
umental, conforme descrito por Stake (1999), uma
vez que esse caso funcionou apenas como um instrumento para facilitar nossa compreensÃo
de algo que vai muito alÃm do caso em si, ou seja, o modo como estÃo sendo alfabetizadas no
contexto das avaliaÃÃes de
desempenho. Os instru
mentos metodolÃgicos utilizados neste
estudo de caso
foram a observaÃÃo, a entrevista semiestruturada e a coleta de amostras de
proposiÃÃo de atividades de escrita feita por 05 professoras alfabetizadoras que atuam no 2Â
ano do ensino
fundamental. O conjunto d
esse
s dados nos
permitiu
a construÃÃo de trÃs tipos
ideais de ensino da escrita, a partir dos quais analisamos as tendÃncias dominantes de ensino
da escrita que os diferenciam entre si em termos de concepÃÃes e prÃticas pedagÃgicas
das
professoras. SÃo eles: a) ensino de um cÃdigo para ser lido (decifrado), b) introduÃÃo à escrita
como uma prÃtica social e c) t
reinamento a
serviÃo das avaliaÃÃes externas. No primeiro tipo
ideal, a tendÃncia à a de priorizar a compreensÃo da crianÃa
sobre os aspectos mais estruturais
da composiÃÃo das palavras escritas.
N
o segundo, a tendÃncia dominante à aquela marcada
por uma breve introduÃÃo das crianÃas no universo de algumas prÃticas sociais de uso da
linguagem escrita, mas que nÃo chega a produz
ir efeitos mais satisfatÃrios no que diz respeito
a formar bons escritores de texto. Por fim, no terceiro tipo ideal, a tendÃncia dominante à a de
controle sobre os processos de aprendizagem das crianÃas por meio de um treinamento
ostensivo, com avaliaÃÃes
de exercÃcios escritos em busca por resultados quantitativos.
P
odemos concluir que a polÃtica de avaliaÃÃe
s externas precisa ser revista
no Estado do CearÃ,
uma vez que vem interferindo de modo contraproducente na prÃtica pedagÃgica das
professoras e, por
conseguinte, nos processos de alfabetizaÃÃo e de letramento das crianÃas
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A criança e a escrita : a alfabetização como processo subjetivoPinto, Karina Panizza de Sousa 24 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-26T14:56:20Z
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Previous issue date: 2017-08-15 / Este trabalho teve como objetivo compreender aspectos da subjetividade de crianças em processo de aprendizagem da leitura e da escrita em uma turma do Bloco Inicial de Alfabetização da rede pública de ensino do Distrito Federal. A pesquisa buscou investigar as práticas de alfabetização, letramento e desenvolvimento humano da turma estudada; caracterizar as relações que se estabelecem no contexto da sala de aula bem como suas implicações para o processo de alfabetização das crianças da turma. Buscou-se compreender como as crianças integram contextos não escolares ao processo de alfabetização e como as construções criativas das crianças emergem no processo de aprendizagem da escrita e da leitura. Na busca de um suporte teórico que sustentasse nossa concepção sobre a alfabetização em uma perspectiva da subjetividade utilizamos a concepção histórico cultural do desenvolvimento de Vigotski e as categorias propostas na Teoria da Subjetividade de González Rey (2005). Metodologicamente partimos dos princípios da Epistemologia Qualitativa, em relação à forma de construção de conhecimento singular, dialógica e construtivo-interpretativa. Foram colaboradores da pesquisa uma professora do segundo ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede pública do Distrito Federal com sua respectiva turma durante o ano de 2016. Aprofundamos o estudo em dois casos mais significativos para a compreensão do nosso objeto de estudo. A partir da análise dos dados e da construção da informação pontuamos que nessa etapa a aprendizagem da língua escrita se confunde com o processo de aprendizagem mais amplo e, por isso, a construção de sentidos subjetivos positivos relacionados à alfabetização tem estreita relação tanto com as possibilidades de aprendizagem quanto com o desenvolvimento da expressão oral e escrita das crianças. Ressaltamos que a construção de sentidos subjetivos não acontece de maneira direta a partir dos acontecimentos vividos pelas crianças, mas se articulam a momentos e contextos vividos durante a aprendizagem. Atribuímos ao contexto pedagógico interativo da sala de aula, criado pelo encontro da professora com seus alunos, uma parcela significativa do potencial de desenvolvimento criativo das crianças. E concluímos que a aprendizagem da leitura e da escrita não pode ser dicotomizada em um processo operacional desconsiderando a subjetividade do aprendiz, mas que a alfabetização deve ser pensada a partir das construções do sujeito compreendidas a partir de uma perspectiva integradora em que mesmos processos operacionais da aprendizagem da leitura e escrita se constituem subjetivamente para os estudantes que assumem papel de sujeitos de seus processos, que englobam também a compreensão da operacionalidade da escrita. / This study aimed to understand the subjective aspects that characterize the children learning process of reading and writing in early Literacy Cycle. The research considered the children’s subjective senses aspects about the learning and writing process during the second year of Elementary School. We seek to characterize the teaching and learning process of reading and writing with the operational aspects and the contextual elements of learning. The work takes as its theoretical basis the Subjectivity Theory of Fernando González Rey (2005) and its contributions to the teaching and learning process in schools. Methodologically we started with Qualitative Epistemology in a construction that was unique, dialogical and interpretative constructive. The means used were: observation, semi-structured interviews, sentences completion, writing and other strategies created by the researcher. The participants were a second grade teacher of an elementary school with her respective class, during the second semester of 2016 in a public school in Brasília-Brazil. It can be underlined as some of the results: the construction of positive meanings related to literacy is closely connected with the possibility of oral and written expression of the children; the construction of subjective senses does not happen in a direct way with the events experienced by the children, but it is linked with different contexts and moments lived during the learning process; the classroom pedagogical context created by the teacher had a significant influence at the writing ability of the children; the learning process of reading and writing shouldn’t be dichotomized into an operational process disregarding the child’s subjectivity, but it must be considered from the complexity of the subject’s constructions which include the understanding of the writing operation.
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Práticas de letramento em classes de alfabetização de crianças e desenvolvimento da consciência fonológicaGondim, Márcia Regina Alves 02 May 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2007. / Submitted by Fabrícia da Silva Costa Feitosa (fabriciascf@gmail.com) on 2009-12-11T18:50:27Z
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Previous issue date: 2007-05-02 / Esta dissertação de perspectiva qualitativa e de abordagem etnográfica buscou analisar algumas práticas de letramento e sua relação com o desenvolvimento da consciência fonológica de crianças em classes de alfabetização. Procurou, também, compreender o trabalho de mediação e a transição da língua oral para a língua escrita, bem como o espaço da sala de aula como ambiente letrador, onde possam ser desenvolvidas as habilidades de leitura e da escrita. A pesquisa foi realizada em uma escola da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal, em uma classe de alfabetização de crianças que fazem parte do projeto BIA - Bloco Inicial de Alfabetização. Essa sala de aula constituiu-se de alunos pertencentes a classes populares. A metodologia utilizada permitiu uma participação colaborativa. Os resultados apresentados sinalizaram para a constatação da relação entre consciência fonológica e construção da leitura e da escrita, na prática de alfabetizar letrando. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this M.A. thesis was threefold: to analyze some literacy practices as related to the development of children’s phonological awareness, from an ethnographic, qualitative perspective; to understand teachers’ action to implement the process of transition from the oral to the written language and to describe the classroom setting as a literacy space. Field work was carried out in a literacy classroom of a public school in the Federal District, Brazil. These children, drawn from working classes, are enrolled in the three-year literacy project - BIA “Bloco Inicial de Alfabetização” ). Results point to a strong relation between the development of the phonological awareness and the acquisition of writing and reading abilities by the children.
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A alfabetização na perspectiva do letramento: a experiência de uma prática pedagógica no 2º ano do ensino fundamentalMelo, Terezinha Toledo Melquiades de 20 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-12T11:30:50Z
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Previous issue date: 2012-03-20 / Atualmente, defende-se um trabalho pedagógico nos anos iniciais que envolva tanto o alfabetizar quanto o letrar. Esta é a nova e desafiadora tarefa que se apresenta aos professores. No entanto, o que isto significa em termos pedagógicos? Ou seja, o que a professora faz em sala de aula, no ensino da língua escrita, na perspectiva do alfabetizar letrando? A alfabetização, em determinado momento histórico, era compreendida como mera aquisição de um código linguístico. Em momento posterior, devido ao entendimento equivocado dos estudos construtivistas, passou a ser concebida como a inserção do aluno no mundo dos textos, desprestigiando assim, os aspectos específicos do sistema de escrita. Atualmente, busca-se um equilíbrio destes dois aspectos. É fundamental que as crianças adquiram capacidades inerentes ao sistema, mas ao mesmo tempo essa aquisição deve ser feita por meio dos usos sociais que se faz da leitura e da escrita. Para compreender este processo, investigamos a prática pedagógica de uma professora em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, numa escola da Rede Pública de Ensino de Juiz de Fora/MG, que afirma alfabetizar letrando. Analisamos, por meio das atividades realizadas em sala de aula, como a referida professora desenvolve as capacidades linguísticas (BRASIL, 2007) junto aos seus alunos. Buscamos em Soares (2004, 2006, 2008), Kleiman (1995), Rojo (1998, 2009), Ferreiro e Teberosky (1991), Ferreiro (1996), Bakhtin (2003, 2004) e Vigostski (2007, 2009) construtos teóricos para subsidiar nossas reflexões. A metodologia utilizada foi a pesquisa interpretativista de cunho etnográfico. Como instrumentos de geração de dados optou-se pela observação, entrevista e notas de campo. A análise foi realizada com base em cinco eixos: Apropriação do sistema de escrita, Compreensão e Valorização da Cultura Escrita, Leitura, Produção de texto e Desenvolvimento da Oralidade. Selecionamos, a partir das atividades realizadas pela professora, capacidades inerentes a cada um dos eixos citados para serem analisadas na concepção do alfabetizar letrando. No eixo Apropriação do sistema de escrita utiliza de um gênero textual, a escrita da data e da rotina do dia, para desenvolver aspectos inerentes ao sistema alfabético. No que concerne ao eixo Compreensão e Valorização da Cultura Escrita a professora envolve os alunos em situações significativas de leitura e de escrita, de modo que eles possam perceber a função do aprendizado de ler e escrever. O trabalho com o eixo Leitura baseia-se no uso de estratégias leitoras que possibilitem o entendimento de textos que circulam socialmente. Ao tratar do eixo Produção de textos propõe a escrita coletiva de uma carta aos colegas do ano seguinte. Por fim, no eixo Desenvolvimento da Oralidade possibilita aos alunos vivenciarem um momento em que
confeccionam um cartaz e o apresentam oralmente à turma. A professora no trabalho desenvolvido com todos os eixos busca inserir os alunos em vivências letradas. Entretanto, percebemos uma menor ênfase nos aspectos do eixo Apropriação do sistema de escrita. Por fim, destacamos a possibilidade de organização e sistematização do trabalho na alfabetização por meio dos eixos e capacidades linguísticas. / Currently, it is argued a teaching job in the early years involving both the reading instruction and literacy. This is the new and challenging task that is presented to teachers. However, what does this mean in terms of teaching? Is that, what the teacher does in the classroom, the teaching of writing, from the perspective of reading instruction literacy? Literacy, in a particular historical moment, was understood as a mere acquisition of a language code. Thereafter, due to misunderstanding of constructivist studies, came to be conceived as the inclusion of students in the world of texts, giving no credits so, to the specific aspects of the writing system. Presently, we seek to balance these two aspects. It is essential that children acquire skills inherent in the system, but at the same time the acquisition must be made through the social uses of reading and writing. To understand this process, we investigated the pedagogical practices of a teacher in a class of 2nd year of elementary school, in the Public School System in Juiz de Fora / MG, which states practicing reading instructions literacy. We analyzed it through activities in the classroom, how the teacher develops language skills (BRAZIL, 2007) along with their students. We sought in Smith (2004, 2006, 2008), Kleiman (1995), Rojo (1998, 2009), Smith and Teberosky (1991), Smith (1996), Bakhtin (2003, 2004) and Vigostski (2007, 2009) theoretical constructs to subsidize our reflections. The methodology used was an interpretative research with ethnographic characteristics. For data generation instruments were chosen observation, interview and field notes. The analysis was performed on the basis of these five axes: Writing System Ownership, Understanding and Valuing Culture Writing, Reading, Text Production and Development of Orality. We selected from the activities carried out by the teacher, inherent capabilities in each of the referred axes for being considered in the reading instruction literacy conception.In Writing System Ownership axis uses a genre, the writing of the date and the daily routine, to develop aspects inherent to the alphabetic system. Concerning to Understanding and Valuing Culture Writing the teacher engages students in significant situations of reading and writing, so that they can realize the function of learning how to read and write. The work with the axis Reading is based on the use of reading strategies which enable the readers’ understanding of socially circulating texts. By treating the Text Production axis, proposed by the collective writing of a letter to the following year colleagues. Finally, the axis of Orality Development enables students to experience a moment in which they make a poster and present it orally to the class. A teacher at work with all axes attempts to insert students into literate experiences. However,
we see a lower emphasis on ownership of the axis of the writing system. Finally, we highlight the possibility of organization and systematization of work in literacy through the axes and language skills.
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