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Dieta de larvas de Salminus brasiliensis (CUVIER, 1816) (CHARACIDAE, SALMININAE) em ambiente natural: relações morfométricas presa x predador / Diet of larvae Salminus brasiliensis (CUVIER, 1816) (CHARACIDAE, SALMININAE) in natural environment: morphometric relationships prey x predatorFucks, Luana Wieczorek 30 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In order to evaluate the Salminus brasiliensis larval diet in natural environment was analyzed the stomach contents of 200 individuals with standard length ranging between 7.00 to 13.99 millimeters. For that, the food items have been identified, classified and quantified by numeric frequency and occurrence. Were also obtained some morphometric data of both S. brasiliensis larvae and prey captured by them. For the larvae were assessed standard length and size of the mouth, while the prey has been evaluated the maximum height of the body. The material analyzed was collected in the Ilha Grande National Park region in a lotic remaining stretch of the Paraná River, in 18 stations distributed in the main channel, its tributaries and oxbow lakes. The diet of the larvae was predominantly composed of fish larvae, especially of Characiformes and Siluriformes. Cannibalism cases were reported demonstrating that this is a characteristic behavior of the species, and is independent on the availability of other food items. Dorado's larvae show a negative allometric relationship between the proportion size of the upper jaw relative to the standard length, it means, those variables do not grow proportionally throughout the growth. It was observed that there is no selectivity when taking into consideration the height of consumed prey, but their sizes remained within the maximum intake limit, and neither the heights of prey or even the height of the mouth were a factor limiting of intake. / Com o objetivo de avaliar a dieta de larvas de Salminus brasiliensis em ambiente natural, foi analisado o conteúdo estomacal de 200 de indivíduos com comprimento padrão variando entre 7.00 a 13.99 milímetros. Para tanto, os itens alimentares foram identificados e quantificados quanto à frequência numérica e de ocorrência. Foram obtidos alguns dados morfométricos tanto das larvas de S. brasiliensis como das presas ingeridas. Para as larvas foram avaliados o comprimento padrão e tamanho da boca, enquanto que das presas foi avaliado a altura máxima do corpo. O material analisado foi coletado na região do Parque Nacional de Ilha Grande em um trecho do remanescente lótico do rio Paraná, em 18 estações distribuídas na calha principal, seus tributários e lagoas marginais. A dieta das larvas foi composta predominantemente por larvas de peixes, principalmente de Characiformes e Siluriformes. Casos de canibalismo foram registrados demonstrando que este é um comportamento característico da espécie, e independe da disponibilidade de outros itens alimentares. As larvas do dourado apresentam uma relação alométrica negativa entre a proporção do tamanho da maxila superior e o comprimento padrão, isto é, essas variáveis não se desenvolvem proporcionalmente ao longo do crescimento. Pôde-se observar também que não há uma seletividade alimentar quando se leva em consideração a altura das presas consumidas, mas que seus tamanhos mantiveram-se dentro do limite máximo de ingestão, sendo que tanto as alturas das presas e quanto a abertura da boca foram um fator limitante na ingestão.
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Fauna bêntica do infralitoral e alimentação natural de Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea,Portunidae) nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Pernambuco, BrasilSandes, Kelly Queiroz Thorpe Chalegre 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nas regiões tropicais e subtropicais destacam-se os manguezais por
apresentarem condições favoráveis para alimentação, proteção e reprodução
de diversas espécies de animais. O complexo estuarino do Canal de Santa
Cruz merece atenção por sua alta produtividade e por apresentar uma
atividade pesqueira intensa. Neste contexto, o siri Callinectes danae Smith,
1869 possui importante papel na dinâmica trófica desses ecossistemas,
atuando principalmente como necrófagos e ativos predadores. Nesse intere, o
presente trabalho teve por objetivo promover o estudo qualitativo e quantitativo
da fauna bêntica do infralitoral e conhecer a alimentação natural de C. danae
nos estuários dos Rios Botafogo e Carrapicho através da análise do conteúdo
estomacal. Como definido pelo Instituto Milênio Uso e recursos da zona
costeira , foi definido o Rio Botafogo como área experimental e o Rio
Carrapicho como área controle. Ao longo de cada rio foram demarcadas quatro
estações, nas quais foram realizadas coletas diurnas nos meses de agosto e
outubro de 2003, janeiro, fevereiro, junho e agosto de 2004, através de arrastos
com rede de porta com saco em malha de 5mm, com duração de 15 minutos.
Em campo as amostras foram etiquetadas, acondicionadas em sacos plásticos
e mantidas em caixa térmica com gelo. Foram anotados dados de
profundidade, salinidade e temperatura da água de cada estação de coleta. No
Laboratório de Carcinologia - DOCEAN/UFPE os organismos foram triados,
identificados sob estereomicroscópio com auxílio de literatura pertinente,
contados e mantidos em potes plásticos com álcool a 75%. Foram identificados
sete grupos taxonômicos: Sipuncula, Porifera, Polychaeta, Mollusca,
Echinodermata, Crustacea e Chordata; e 51 espécies, com duas novas
ocorrências para as áreas estudadas (Charybdis hellerii e Paguristes
triangulopsis). Destas, o Rio Botafogo apresentou 31 espécies em 8055
indivíduos, dos quais 70,9% são Mollusca, 27,6% Crustacea e 1,5%
Echinodermata. Enquanto o Rio Carrapicho apresentou 47 espécies de um
total de 1.013 indivíduos dos quais 62,2% são Crustacea, 20,5%
Echinodermata, 9,2% Mollusca e 8,1% Polychaeta. Os demais grupos
taxonômicos não foram utilizados nas análises estatísticas e o Rio Botafogo
não apresentou organismos do grupo Polychaeta. Anomalocardia brasiliana foi a espécie mais abundante e dominante no Rio Botafogo e C. danae no Rio
Carrapicho. As espécies da fauna bêntica apresentaram maiores valores de
freqüência de ocorrência e abundância durante o período seco para as áreas
estudadas. Separadamente os C. danae foram sexados e aferidos peso e
largura da carapaça. Posteriormente os estômagos foram retirados, pesados e
estimado o grau de repleção estomacal. Também sob estereomicroscópio e
literatura pertinente os itens alimentares foram identificados e aplicada a
metodologia de pontos. Foram identificados 9 itens na alimentação natural de
C. danae nos rios estudados, Algae, Macrophyta, Foraminiferida, Mollusca,
Polychaeta, Crustacea, Echinodermata, Teleostei e MOA (Matéria Orgânica
Animal). MOA, Mollusca e Crustacea foram os itens mais freqüentes
encontrados. Na análise da alimentação de machos e fêmeas não se verificou
diferenças na preferência alimentar. Nas áreas estudadas Mollusca foi o item
de maior contribuição durante o período seco e MOA no período chuvoso. No
Rio Botafogo, as categorias adulto e jovem apresentaram diferenças na
preferência alimentar durante o período seco, Mollusca e MOA,
respectivamente, e semelhantes no período chuvoso, MOA para ambas as
categorias. Já no Rio Carrapicho os resultados foram semelhantes, uma vez
que as categorias adulto e jovem consumiram preferencialmente Mollusca no
período seco e Crustacea no período chuvoso. Portanto, C. danae é uma
espécie de hábito alimentar oportunista e sua preferência alimentar pode refletir
a quantidade de suas presas no ambiente, uma vez que seus itens
preferenciais corresponderam ao grupo das espécies mais abundantes neste
trabalho
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