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Fear, Pain and the Amygdaloid Complex

van Nobelen, Marion January 2009 (has links)
In classical conditioning the amygdala is a critical area for the convergence of the unconditioned (US) and conditioned stimulus (CS). During this process the CS acquires some of the properties of the US. By assessing the US properties of foot-shock, namely reflex, pain and fear, the neural systems of pain and fear were evaluated in the rat basolateral and central amygdala. The central fear state produced by footshock was compared to the central fear state expressed during the fear-potentiated startle paradigm. By analysing the similarities and differences in the fear states, the effects of GABAergic, glutamatergic, and dopaminergic systems and protein synthesis inhibition on these fear states were investigated. The basolateral amygdala was sensitive to GABAergic modulation during US and CS presentations. This was interpreted as a central fear effect. The central amygdala was sensitive to glutamate but not to GABAergic modulation. NMDA receptor antagonism prevented fear arousal to US but not CS presentation. This effect was interpreted as a deficit in pain processing. Non-NMDA receptor antagonism could significantly attenuate both US and CS fear expression. This was interpreted as an overall non-NMDA receptor inhibitory effect that affected pain and conditioned fear expression. Results of these experiments have implications for our understanding of the circuitry involved in processing the US. The basolateral amygdala appears to support emotional neural plasticity while the central amygdala appears to support pain neural plasticity. Finally and and most importantly each area processes different properties of the US.
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Efeitos da ativação de receptores serotoninérgicos dos tipos 5-HT1A e 5-HT2A/2C do complexo amigdalóide sobre a modulação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico / Effects of the activation of 5-HT1A and 5-HT2A/2C receptors in the amygdaloid complex on defensive responses associated to generalized anxiety and panic.

Strauss, Christiana Villela de Andrade 10 February 2006 (has links)
Diferentes estudos mostram o envolvimento da serotonina na modulação de respostas comportamentais e autonômicas relacionadas à ansiedade. Enquanto estudos com modelos experimentais de conflito indicam que a serotonina no complexo amigdalóide aumenta a ansiedade, resultados obtidos com a estimulação elétrica da matéria cinzenta periquedutal sugerem um papel ansiolítico para este neurotransmissor. Tais evidências levaram Deakin e Graeff (1991) a propor que as diferentes vias serotoninérgicas que inervam o complexo amigdalóide e a matéria cinzenta periaquedutal seriam responsáveis pela modulação de comportamentos defensivos associados a dois diferentes transtornos de ansiedade, à ansiedade generalizada e ao pânico, respectivamente. De acordo com esta proposição, diante de estímulos que representam ameaças potenciais estas vias serotoninérgicas seriam ativadas gerando o aumento da liberação de serotonina em ambas as estruturas. No complexo amigdalóide, a serotonina facilitaria o comportamento de esquiva inibitória, enquanto que na matéria cinzenta periaquedutal inibiria a resposta de fuga. Para testar esta teoria em laboratório foi desenvolvido o teste do labirinto em T elevado, no qual é possível se avaliar, em um mesmo animal, respostas de esquiva inibitória e de fuga. De maneira geral, estudos com este modelo corroboram a proposição de Deakin e Graeff de que a transmissão serotoninérgica na matéria cinzenta periaquedutal inibe a resposta de fuga. No entanto, resultados conflitantes têm sido observados quanto ao papel da serotonina no complexo amigdalóide. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo estender as investigações quanto ao envolvimento do complexo amigdalóide na modulação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico. Assim, pretende-se avaliar o efeito da ativação de receptores serotoninérgicos dos tipos 5-HT1A e 5-HT2A/2C dos núcleos basolateral e medial do complexo amigdalóide sobre as respostas defensivas geradas nos testes do labirinto em T elevado e da transição claro-escuro. O comportamento de esquiva gerado neste último teste, assim como a esquiva inibitória medida no labirinto em T elevado, tem sido associado à ansiedade generalizada. Para tal, foram realizadas injeções bilaterais intra-núcleo basolateral ou intra-núcleo medial do agonista de receptores 5-HT1A 8-OH-DPAT ou do agonista preferencial de receptores 5-HT2A DOI. Os efeitos destes agonistas foram comparados aos causados pela administração nos mesmo núcleos do agonista benzodiazepínico midazolam. Quanto aos efeitos das drogas injetadas no núcleo basolateral, nossos resultados mostram que a injeção de midazolam, 8-OH-DPAT e DOI prejudicou a resposta de esquiva nos dois testes. Além disso, os agonistas serotoninérgicos produziram efeito do tipo panicolítico sobre a resposta de fuga. Já em relação aos efeitos da injeção das drogas no núcleo medial, somente o 8-OH-DPAT prejudicou a tarefa de esquiva. Nenhum dos agonistas serotoninérgicos alterarou a resposta de fuga, que foi inibida somente pela injeção de midazolam. Deste modo, nossos resultados indicam que núcleos amigdalóides distintos podem modular diferencialmente respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico. Enquanto o sistema serotoninérgico do núcleo basolateral parece modular tanto a resposta de esquiva como a resposta de fuga, o sistema serotoninérgico do núcleo medial parece modular somente a resposta de esquiva. O conjunto dos nossos resultados não corrobora a proposição (Deakin e Graeff, 1991) quanto ao papel preponderante do complexo amigdalóide em modular comportamentos expressos em resposta aos perigos potenciais ou distais, como a esquiva inibitória, e quanto à proposição de que a serotonina nesta estrutura teria o papel de facilitar respostas de ansiedade. Desta forma, os resultados do presente estudo indicam que o papel da serotonina no complexo amigdalóide é mais complexo e abrangente do que o proposto na teoria original de Deakin e Graeff (1991). / Different studies have revealed the involvement of serotonin in modulation of behavioral and autonomic responses related to anxiety. Evidences obtained in conflict models led to the suggestion that serotonin enhances anxiety by acting in the amygdaloid complex. In contrast, results with intracerebral drug injection associated with aversive electrical stimulation indicate that serotonin inhibits aversion in the periaqueductal gray matter. To solve this contradiction, Deakin and Graeff (1991) proposed that different serotoninergic pathways innervating the amygdaloid complex and the periaqueductal gray matter would be responsible for regulating defensive behaviors associated to generalized anxiety and panic disorders, respectively. According to this proposition, aversive stimuli representing potential threats activate these serotoninergic pathways and increase serotonin release in both brain areas. In the amygdaloid complex, serotonin facilitates inhibitory avoidance, whereas in the periaqueductal gray matter it inhibits escape response. To test this hypothesis, the elevated T-maze has been designed. In this test it is possible to evaluate, in the same rat, inhibitory avoidance and escape responses. Overall, studies performed in this model corroborate the preposition of Deakin and Graeff (1991) that serotoninergic transmission in the dorsal periaqueductal gray matter inhibits escape response. However, conflicting results have been reported regarding to the role of serotonin in the amygdaloid complex. The objective of the present study was to extend the investigation about the involvement of the amygdaloid complex in the modulation of defensive responses related to anxiety and panic. Thus, we evaluated the effects of the activation of 5-HT1A and 5-HT2A/2C receptors in the basolateral and medial amygdaloid nuclei on defensive responses generated by the elevated T-maze and light-dark transition tests. In the latter test, inhibitory avoidance has also been associated with generalized anxiety disorder. To this end, either the 5-HT1A receptor agonist 8-OH-DPAT or the preferential 5-HT2A receptor agonist DOI was microinjected into basolateral or medial amygdaloid nuclei. The effects of these drugs were compared to those caused by the administration of the benzodiazepinic agonist midazolam. The results showed that all the agonists injected in the basolateral nucleus impaired inhibitory avoidance in both tests. Furthermore, the serotoninergic agonists had a panicolytic-like effect on escape response. Regarding to the effects of drugs injected in the medial nucleus, only 8-OH-DPAT impaired inhibitory avoidance, while none of the serotoninergic agonists changed the escape response. These results indicate that distinct amygdaloid nuclei may differentially modulate defensive responses associated with anxiety and panic. Whereas the serotoninergic system in the basolateral nucleus modulates inhibitory avoidance and escape responses, this neurotransmitter in the medial nucleus seems to modulate only inhibitory avoidance. Our results do not support the view (Deakin e Graeff, 1991) that the amygdaloid complex plays a preponderant role in modulating only response to potential or distal threats as inhibitory avoidance, and that serotonin in this structure enhances anxiety. The present results suggest that the role played by serotonin in this brain area is more complex and pervasive than that proposed by Deakin and Graeff (1991).
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Efeitos da ativação de receptores serotoninérgicos dos tipos 5-HT1A e 5-HT2A/2C do complexo amigdalóide sobre a modulação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico / Effects of the activation of 5-HT1A and 5-HT2A/2C receptors in the amygdaloid complex on defensive responses associated to generalized anxiety and panic.

Christiana Villela de Andrade Strauss 10 February 2006 (has links)
Diferentes estudos mostram o envolvimento da serotonina na modulação de respostas comportamentais e autonômicas relacionadas à ansiedade. Enquanto estudos com modelos experimentais de conflito indicam que a serotonina no complexo amigdalóide aumenta a ansiedade, resultados obtidos com a estimulação elétrica da matéria cinzenta periquedutal sugerem um papel ansiolítico para este neurotransmissor. Tais evidências levaram Deakin e Graeff (1991) a propor que as diferentes vias serotoninérgicas que inervam o complexo amigdalóide e a matéria cinzenta periaquedutal seriam responsáveis pela modulação de comportamentos defensivos associados a dois diferentes transtornos de ansiedade, à ansiedade generalizada e ao pânico, respectivamente. De acordo com esta proposição, diante de estímulos que representam ameaças potenciais estas vias serotoninérgicas seriam ativadas gerando o aumento da liberação de serotonina em ambas as estruturas. No complexo amigdalóide, a serotonina facilitaria o comportamento de esquiva inibitória, enquanto que na matéria cinzenta periaquedutal inibiria a resposta de fuga. Para testar esta teoria em laboratório foi desenvolvido o teste do labirinto em T elevado, no qual é possível se avaliar, em um mesmo animal, respostas de esquiva inibitória e de fuga. De maneira geral, estudos com este modelo corroboram a proposição de Deakin e Graeff de que a transmissão serotoninérgica na matéria cinzenta periaquedutal inibe a resposta de fuga. No entanto, resultados conflitantes têm sido observados quanto ao papel da serotonina no complexo amigdalóide. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo estender as investigações quanto ao envolvimento do complexo amigdalóide na modulação de respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico. Assim, pretende-se avaliar o efeito da ativação de receptores serotoninérgicos dos tipos 5-HT1A e 5-HT2A/2C dos núcleos basolateral e medial do complexo amigdalóide sobre as respostas defensivas geradas nos testes do labirinto em T elevado e da transição claro-escuro. O comportamento de esquiva gerado neste último teste, assim como a esquiva inibitória medida no labirinto em T elevado, tem sido associado à ansiedade generalizada. Para tal, foram realizadas injeções bilaterais intra-núcleo basolateral ou intra-núcleo medial do agonista de receptores 5-HT1A 8-OH-DPAT ou do agonista preferencial de receptores 5-HT2A DOI. Os efeitos destes agonistas foram comparados aos causados pela administração nos mesmo núcleos do agonista benzodiazepínico midazolam. Quanto aos efeitos das drogas injetadas no núcleo basolateral, nossos resultados mostram que a injeção de midazolam, 8-OH-DPAT e DOI prejudicou a resposta de esquiva nos dois testes. Além disso, os agonistas serotoninérgicos produziram efeito do tipo panicolítico sobre a resposta de fuga. Já em relação aos efeitos da injeção das drogas no núcleo medial, somente o 8-OH-DPAT prejudicou a tarefa de esquiva. Nenhum dos agonistas serotoninérgicos alterarou a resposta de fuga, que foi inibida somente pela injeção de midazolam. Deste modo, nossos resultados indicam que núcleos amigdalóides distintos podem modular diferencialmente respostas defensivas associadas à ansiedade e ao pânico. Enquanto o sistema serotoninérgico do núcleo basolateral parece modular tanto a resposta de esquiva como a resposta de fuga, o sistema serotoninérgico do núcleo medial parece modular somente a resposta de esquiva. O conjunto dos nossos resultados não corrobora a proposição (Deakin e Graeff, 1991) quanto ao papel preponderante do complexo amigdalóide em modular comportamentos expressos em resposta aos perigos potenciais ou distais, como a esquiva inibitória, e quanto à proposição de que a serotonina nesta estrutura teria o papel de facilitar respostas de ansiedade. Desta forma, os resultados do presente estudo indicam que o papel da serotonina no complexo amigdalóide é mais complexo e abrangente do que o proposto na teoria original de Deakin e Graeff (1991). / Different studies have revealed the involvement of serotonin in modulation of behavioral and autonomic responses related to anxiety. Evidences obtained in conflict models led to the suggestion that serotonin enhances anxiety by acting in the amygdaloid complex. In contrast, results with intracerebral drug injection associated with aversive electrical stimulation indicate that serotonin inhibits aversion in the periaqueductal gray matter. To solve this contradiction, Deakin and Graeff (1991) proposed that different serotoninergic pathways innervating the amygdaloid complex and the periaqueductal gray matter would be responsible for regulating defensive behaviors associated to generalized anxiety and panic disorders, respectively. According to this proposition, aversive stimuli representing potential threats activate these serotoninergic pathways and increase serotonin release in both brain areas. In the amygdaloid complex, serotonin facilitates inhibitory avoidance, whereas in the periaqueductal gray matter it inhibits escape response. To test this hypothesis, the elevated T-maze has been designed. In this test it is possible to evaluate, in the same rat, inhibitory avoidance and escape responses. Overall, studies performed in this model corroborate the preposition of Deakin and Graeff (1991) that serotoninergic transmission in the dorsal periaqueductal gray matter inhibits escape response. However, conflicting results have been reported regarding to the role of serotonin in the amygdaloid complex. The objective of the present study was to extend the investigation about the involvement of the amygdaloid complex in the modulation of defensive responses related to anxiety and panic. Thus, we evaluated the effects of the activation of 5-HT1A and 5-HT2A/2C receptors in the basolateral and medial amygdaloid nuclei on defensive responses generated by the elevated T-maze and light-dark transition tests. In the latter test, inhibitory avoidance has also been associated with generalized anxiety disorder. To this end, either the 5-HT1A receptor agonist 8-OH-DPAT or the preferential 5-HT2A receptor agonist DOI was microinjected into basolateral or medial amygdaloid nuclei. The effects of these drugs were compared to those caused by the administration of the benzodiazepinic agonist midazolam. The results showed that all the agonists injected in the basolateral nucleus impaired inhibitory avoidance in both tests. Furthermore, the serotoninergic agonists had a panicolytic-like effect on escape response. Regarding to the effects of drugs injected in the medial nucleus, only 8-OH-DPAT impaired inhibitory avoidance, while none of the serotoninergic agonists changed the escape response. These results indicate that distinct amygdaloid nuclei may differentially modulate defensive responses associated with anxiety and panic. Whereas the serotoninergic system in the basolateral nucleus modulates inhibitory avoidance and escape responses, this neurotransmitter in the medial nucleus seems to modulate only inhibitory avoidance. Our results do not support the view (Deakin e Graeff, 1991) that the amygdaloid complex plays a preponderant role in modulating only response to potential or distal threats as inhibitory avoidance, and that serotonin in this structure enhances anxiety. The present results suggest that the role played by serotonin in this brain area is more complex and pervasive than that proposed by Deakin and Graeff (1991).
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Contribuição diferencial do hipocampo ventral e do complexo amidalóide na modulação de respostas defensivas inatas e condicionadas de camundongos

Amaral, Vanessa Cristiane de Santana [UNESP] 04 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-04Bitstream added on 2014-06-13T20:41:17Z : No. of bitstreams: 1 amaral_vcs_dr_arafo.pdf: 3128795 bytes, checksum: 3d66997069eddcbbbf04cf4e7e70700f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Quando os animais são confrontados com estímulos ambientais ameaçadores como a exposição ao predador ou estímulos como altura, iluminação e estímulos nociceptivos, exibem reações de defesa coordenadas e específicas. Nas últimas décadas, observa-se um crescente interesse pela utilização de estímulos naturalísticos para o estudo das bases neurais de emoções como o medo e ansiedade. Nesse contexto, o teste de exposição ao rato (RET), um novo modelo etológico de interação presa-predador, utilizando camundongos (presa) e ratos (predador), foi desenvolvido para avaliar a expressão de diferentes comportamentos defensivos na presa. Entretanto, poucos estudos foram conduzidos com esse modelo no intuito de investigar as bases neurais das respostas defensivas de camundongos expostos ao rato. Adicionalmente, evidências da literatura destacam que o hipocampo ventral (HV) e o complexo amidalóide (CA) parecem contribuir diferencialmente na modulação de respostas defensivas frente a estímulos proximais (predador) ou potenciais. Assim, o presente estudo foi conduzido para investigar o papel do HV e do CA nas respostas defensivas de camundongos exibidas diante do predador (rato) e do contexto associado ao predador. Para tal, o presente estudo foi dividido em quatro etapas. Na primeira delas, investigamos se o estresse da exposição ao predador no RET altera a secreção de corticosterona em camundongos e determinamos a magnitude e a duração desta secreção. Na segunda etapa, avaliamos o papel do HV e do CA, através da injeção local do agonista de receptores GABAA muscimol (0,1 μg/0,1 μl), na mediação de respostas comportamentais defensivas de camundongos expostos ao RET (situação proximal) e comparamos com aquelas apresentadas durante a exposição ao labirinto em cruz elevado (LCE - situação potencial). Subsequentemente, investigamos se camundongos expostos... / When animals are confronted with environmental threatening situations such as exposure to a predator as well as to height, high illumination and nociceptive stimuli they exhibit defensive behaviors. Over the past decades there has been a growing interest by the neuroscientists in the use of naturalistic stimuli to the study of the neural systems of the emotions such as fear and anxiety. In this context, the Rat Exposure Test (RET) which is a new ethological model of prey-predator interaction using mice (prey) and rats (predator) was developed in order to evaluate the expression of different defensive behaviors in the prey. However few studies using this model have been carried out with the objective of investigating the neural systems of the defensive behaviors in mice exposed to rats. In addition, evidence in literature has shown that the ventral hippocampus (VH) and the amygdaloid complex (AC) contribute differentially in the modulation of defensive behaviors during exposure to either potential or immediate stimuli (predator). Thus, the present study was aimed at investigating the role of VH and AC in the modulation of defensive behaviors of mice when exposed to predators (rats) as well as the predatory context. The experiment comprised four parts: (i) to investigate both whether stress regarding the exposure to the predator alters the corticosterone secretion in mice and to determine the magnitude and the duration of this secretion; (ii) the role of VH and AC was evaluated through local microinjection of the GABAA receptor agonist muscimol (0,1 μg/0,1 μl) in the modulation of defensive behavioral responses of mice exposed to RET (proximal aversive situation). The responses then were compared to those presented during to the exposure to the elevated plus-maze (EPM - potential aversive situation); (iii) to investigate whether mice exposed to natural predator (rat) in RET exhibit... (Complete abstract click electronic access below)
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Contribuição diferencial do hipocampo ventral e do complexo amidalóide na modulação de respostas defensivas inatas e condicionadas de camundongos /

Amaral, Vanessa Cristiane de Santana. January 2011 (has links)
Orientador: Ricardo Nunes de Souza / Banca: Cleopatra da Silva Planeta / Banca: Hélio Zangrossi Junior / Banca: Marcus Lira Brandão / Banca: Francisco Silveira Guimarães / Resumo: Quando os animais são confrontados com estímulos ambientais ameaçadores como a exposição ao predador ou estímulos como altura, iluminação e estímulos nociceptivos, exibem reações de defesa coordenadas e específicas. Nas últimas décadas, observa-se um crescente interesse pela utilização de estímulos naturalísticos para o estudo das bases neurais de emoções como o medo e ansiedade. Nesse contexto, o teste de exposição ao rato (RET), um novo modelo etológico de interação presa-predador, utilizando camundongos (presa) e ratos (predador), foi desenvolvido para avaliar a expressão de diferentes comportamentos defensivos na presa. Entretanto, poucos estudos foram conduzidos com esse modelo no intuito de investigar as bases neurais das respostas defensivas de camundongos expostos ao rato. Adicionalmente, evidências da literatura destacam que o hipocampo ventral (HV) e o complexo amidalóide (CA) parecem contribuir diferencialmente na modulação de respostas defensivas frente a estímulos proximais (predador) ou potenciais. Assim, o presente estudo foi conduzido para investigar o papel do HV e do CA nas respostas defensivas de camundongos exibidas diante do predador (rato) e do contexto associado ao predador. Para tal, o presente estudo foi dividido em quatro etapas. Na primeira delas, investigamos se o estresse da exposição ao predador no RET altera a secreção de corticosterona em camundongos e determinamos a magnitude e a duração desta secreção. Na segunda etapa, avaliamos o papel do HV e do CA, através da injeção local do agonista de receptores GABAA muscimol (0,1 μg/0,1 μl), na mediação de respostas comportamentais defensivas de camundongos expostos ao RET (situação proximal) e comparamos com aquelas apresentadas durante a exposição ao labirinto em cruz elevado (LCE - situação potencial). Subsequentemente, investigamos se camundongos expostos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: When animals are confronted with environmental threatening situations such as exposure to a predator as well as to height, high illumination and nociceptive stimuli they exhibit defensive behaviors. Over the past decades there has been a growing interest by the neuroscientists in the use of naturalistic stimuli to the study of the neural systems of the emotions such as fear and anxiety. In this context, the Rat Exposure Test (RET) which is a new ethological model of prey-predator interaction using mice (prey) and rats (predator) was developed in order to evaluate the expression of different defensive behaviors in the prey. However few studies using this model have been carried out with the objective of investigating the neural systems of the defensive behaviors in mice exposed to rats. In addition, evidence in literature has shown that the ventral hippocampus (VH) and the amygdaloid complex (AC) contribute differentially in the modulation of defensive behaviors during exposure to either potential or immediate stimuli (predator). Thus, the present study was aimed at investigating the role of VH and AC in the modulation of defensive behaviors of mice when exposed to predators (rats) as well as the predatory context. The experiment comprised four parts: (i) to investigate both whether stress regarding the exposure to the predator alters the corticosterone secretion in mice and to determine the magnitude and the duration of this secretion; (ii) the role of VH and AC was evaluated through local microinjection of the GABAA receptor agonist muscimol (0,1 μg/0,1 μl) in the modulation of defensive behavioral responses of mice exposed to RET (proximal aversive situation). The responses then were compared to those presented during to the exposure to the elevated plus-maze (EPM - potential aversive situation); (iii) to investigate whether mice exposed to natural predator (rat) in RET exhibit... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação comportamental e neurobiológica da memória no lagarto Tropidurus hispidus (SPIX, 1825 ; Squamata : Tropiduridae) / Behavioral and neurobiological evaluation of memory in lizard Tropidurus hispidus (Spix, 1825; Squamata: Tropiduridae)

Santos, Luciano de Gois 23 May 2016 (has links)
In the group of reptiles, the ability to form memories is still much discussed and neuroanatomical data have suggested the existence of homologies between the areas of the hippocampus and amygdala of mammals and correlated structures of the telencephalon of reptiles. However, there is little functional evidence of these structures in reptiles to give support to this proposal homology. Faced with this situation, this study aimed to conduct a behavioral and neurobiological evaluation of memory in lizards species Tropidurus hispidus. For this, were used 50 lizards adult males, which after 4 days of accommodation were distributed in two experiments: the Experiment 1, aversive memory (n = 40); and the Experiment 2, spatial memory (n = 10). In Experiment 1, the animals were divided into three groups (Control, n = 8; Neutral Stimulus, n = 16; Aversive Stimulus, n = 16). The Control group did not participate in the behavioral steps, since the Neutral Stimulus group was exposed to an empty metal cage, while the Aversive Stimulus group was exposed to a domestic cat. Then all the animals in the Control group and half of the animals Neutral Stimulus and Stimulus Aversive groups had their brains perfused with paraformaldehyde 4% for subsequent analysis. The remaining animals of Neutral and Aversive Stimulus groups returned to the accommodation terrarium and, after 24 hours, passed by a rechallenge to local display of the stimulus, then also had their brains perfused with paraformaldehyde 4%. After fixation, brains were all collected subjected to a imustotoquímica detection technique the ZIF-268, a protein involved in mediating plasticity which occurs during memory formation. We found that during exposure to cat lizards of Aversive Stimulus group had a higher freezing time (p <0.001) and a smaller number of initiated movements (p <0.001) and visited quadrants (p <0.001) when compared with Neutral Stimulus group. Also found that during the re-exposure to aversive environment, the animals Aversive Stimulus group had a higher freezing time (p <0.001) and a smaller number of initiated movements (p <0.001) and visited quadrants (p <0.001), suggesting so that exposure to cat served adequately as an aversive stimulus. There was also an increase in the number of Zif-268 positive cells in regions of the reptilian hippocampus and amygdala lizards Stimulus Aversive group during exposure to cat (p = 0.005 and p = 0.039, respectively) and on re-exposure to aversive context (p = 0.001 and p = 0.009, respectively). In experiment 2, lizards underwent an adaptation of the Morris water maze, where 3 times a day for 19 days, the animals had performed attempts to find a submerged platform. We found a negative correlation (p = 0.012) the time to reach the platform and over the days, indicating an improvement in the performance of lizards in the task. Thus, the present study provided evidence that males of T. hispidus are capable of forming aversive and spatial memories, and that there is an involvement of the hippocampus and amygdala in aversive memory. / No grupo dos répteis, a capacidade de formar memórias é ainda muito discutida e dados neuroanatômicos têm sugerido a existência de homologias entre as áreas do hipocampo e amígdala de mamíferos e estruturas correlatas no telencéfalo de répteis. Contudo, existem poucas evidências funcionais dessas estruturas reptelianas para que forneçam suporte a essa proposta de homologia. Diante de tal conjuntura, esse trabalho teve como objetivo realizar uma avaliação comportamental e neurobiológica da memória em lagartos da espécie Tropidurus hispidus. Para isso foram utilizados 50 lagartos machos adultos, que após 4 dias de acomodação, foram distribuídos em dois experimentos: o Experimento 1, de memória aversiva (n=40); e o Experimento 2, de memória espacial (n=10). No Experimento 1 os animais foram divididos em três grupos (Controle, n=8; Estímulo Neutro, n=16; Estímulo Aversivo, n=16). O grupo controle não participou das etapas comportamentais, já o grupo Estímulo Neutro foi exposto a uma gaiola metálica vazia, enquanto o grupo Estímulo Aversivo foi exposto a um gato doméstico. Em seguida, todos os animais do grupo Controle e metade dos animais dos grupos Estímulo Neutro e Estímulo Aversivo tiveram seus cérebros perfundidos com paraformaldeido 4% para posterior análise. Os animais restantes dos grupos Estímulo Neutro e Estímulo Aversivo foram colocados de volta no terrário de acomodação e após 24 horas passaram por uma reexposição ao local da exibição dos estímulos, então também tiveram seus cérebros perfundidos com paraformaldeido 4%. Após a fixação, todos os cérebros coletados foram submetidos a uma técnica de detecção imustotoquímica de Zif-268, uma proteína envolvida na mediação da plasticidade que ocorre durante a formação de memórias. Verificamos que, durante a exposição ao gato, os lagartos do grupo Estímulo Aversivo apresentaram um maior tempo de congelamento (p<0,001) e um menor número de deslocamentos iniciados (p<0,001) e de quadrantes visitados (p<0,001), quando comparados com o grupo Estímulo Neutro. Verificamos também que, durante a reexposição ao contexto aversivo, os animais do grupo Estímulo Aversivo apresentaram um maior tempo de congelamento (p<0,001) e um menor número de deslocamentos iniciados (p<0,001) e de quadrantes visitados (p<0,001), sugerindo assim que a exposição ao gato atuou adequadamente como um estímulo aversivo. Observou-se também um aumento do número de células Zif-268 positivas nas regiões do hipocampo reptiliano e na amígdala dos lagartos do grupo Estímulo Aversivo, durante a exposição ao gato (p=0,005 e p=0,039, respectivamente) e na reexposição ao contexto aversivo (p=0,001 e p=0,009, respectivamente). No experimento 2, os lagartos foram submetidos a uma adaptação do labirinto aquático de Morris, onde, 3 vezes por dia, durante 19 dias, os animais realizaram tentativas de encontrar uma plataforma submersa. Constatamos uma correlação negativa (p=0,012) do tempo para chegar à plataforma e o passar dos dias, indicando uma melhoria no desempenho dos lagartos na tarefa. Assim, o presente estudo forneceu indícios que machos de T. hispidus são capazes de formar memórias aversivas e espaciais, e que há um envolvimento do hipocampo e amígdala na memória.

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