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AnÃlise proteÃmica, potencial de biodegradaÃÃo e formaÃÃo de biofilme de Burkholderia SMF090 sob tratamento com gasolina comercialMariana da Silva de Lima 29 May 2013 (has links)
Os compostos pertencentes ao grupo caracterizado como BTEX (sigla para designar Benzeno Tolueno Etilbenzeno e Xileno) sÃo largamente utilizados na indÃstria como matÃria prima para diversos produtos como herbicidas tintas gasolina corantes borracha dentre outras substÃncias que podem ser praticamente inertes ou potencialmente poluidoras A utilizaÃÃo da atividade microbiana como alternativa aos tratamentos convencionais de despoluiÃÃo destas substÃncias tem sido bastante estudada como forma de remoÃÃo destes compostos visto que à um processo viÃvel e que muitas vezes deixa pouco ou nenhum resÃduo secundÃrio Este trabalho teve como objetivo analisar a capacidade de biodegradaÃÃo por meio de curvas de crescimento do perfil proteÃmico e do potencial de formaÃÃo de biofilme de Burkholderia SMF090 submetida ao crescimento em meio mÃnimo BH suplementado com gasolina comercial Curvas de crescimento foram feitas em meio BH suplementados com 2000 ppm do poluente A anÃlise proteÃmica foi feita a partir de crescimentos em meio BH suplementados com 2000 ppm de gasolina comercial As proteÃnas bacterianas do referido crescimento foram extraÃdas a fim de realizar a eletroforese bidimensional Foram analisadas as proteÃnas diferencialmente expressas entre tratamento e controle (crescimento apenas em meio BH) anÃlise da tendÃncia de pI e massa molecular das proteÃnas obtidas e identificaÃÃo das mesmas a partir do Expert Protein Analysis System (Expasy) As curvas de crescimento mostraram que à medida em que a bactÃria à submetida ao poluente seu crescimento à mais rÃpido sugerindo uma adaptaÃÃo ao poluente pela cÃlula bacteriana As proteÃnas encontradas na anÃlise proteÃmica sÃo principalmente proteÃnas relacionadas à sÃntese protÃica e ao metabolismo energÃtico bacteriano Nos gÃis bidimensionais foram encontrados tambÃm proteÃnas pertencentes à via de degradaÃÃo de compostos BTEX presentes na gasolina As anÃlises prÃvias do potencial de formaÃÃo de biofilme demonstraram alta capacidade da cÃlula de formar esta estrutura inclusive nÃo havendo diferenÃas na formaÃÃo de biofilme em presenÃa e ausÃncia de gasolina comercial Os resultados sugerem que Burkholderia SMF 090 tem alto potencial de bidegradaÃÃo dos compostos BTEX presentes na gasolina podendo futuramente ser estudada como possÃvel alternativa biotecnolÃgica para fins de biorremediaÃÃo
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AÃÃo da lectina de Dioclea altissima sobre cÃlulas tumorais: Citotoxidade e Perfil ProteÃmico da Linhagem PC3M / Effect of dioclea altissima lectin in cancer cells: cytotoxicity and proteomic profile of pc3m lineNidyedja Goyanna Gomes GonÃalves 17 August 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nas Ãltimas dÃcadas, as lectinas vegetais tÃm atraÃdo grande interesse devido Ãs suas diversas atividades biolÃgicas das quais se destaca a aÃÃo antitumoral in vivo e in vitro que, em geral, causa a inibiÃÃo do crescimento celular e a induÃÃo da morte celular por apoptose. No presente estudo, foi investigado o efeito da lectina de Dioclea altissima (DAL), uma lectina de leguminosa, alfa-D-manose ligante, sobre as linhagens tumorais A549 (carcinoma pulmonar), OVCAR-8 (carcinoma de ovÃrio) e PC3M (carcinoma de prÃstata) e linhagem normal CMSP (cÃlulas do tecido sanguÃneo). DAL foi isolada e purificada por cromatografia de afinidade em coluna de Sephadex G-50 e sua citotoxicidade foi avaliada atravÃs do ensaio do MTT. DAL foi seletivamente citotÃxica para as cÃlulas cancerÃgenas A549, PC3M, apÃs 48 e 72 horas de incubaÃÃo, e para OVCAR-8, apÃs 72 horas de tratamento apresentando valores de CI50 entre 23,0 e 55,7 μg/mL, promovendo aglutinaÃÃo celular a partir de 24 horas de incubaÃÃo. DAL nÃo se mostrou citotÃxica para cÃlulas normais. O teste do cometa revelou que DAL nÃo causa dano direto ao DNA. A linhagem PC3M foi selecionada para anÃlise proteÃmica por espectrometria de massas (nanoUPLC nanoESI-MSE) por apresentar maior sensibilidade à DAL. ApÃs tratamento das cÃlulas com diversas concentraÃÃes de DAL, por 24, 48 e 72 horas, foi identificado um total de 837 proteÃnas vÃlidas, 140 (24h), 321 (48h) e 376 (72h). O estudo das proteÃnas diferencialmente expressas das cÃlulas tratadas com a lectina em relaÃÃo ao controle definiu o efeito citotÃxico de DAL em PC3M como apoptÃtico gerado, principalmente, via estresse do retÃculo endoplasmÃtico. / Recently, plant lectins have attracted great interest due to their several biological activities of which stands out the antitumoral action in vivo and in vitro that in general result in inhibition of cell growth and induction of cell death by apoptosis. In the present study, it was investigated the effect of the Dioclea altissima (DAL) lectin, a legume alfa-D-mannose ligand lectin on A549 (lung cancer), OVCAR-8 (ovarian cancer) and PC3M (prostate cancer) and normal line PBMC (cell blood tissue). DAL was isolated and purified by affinity chromatography on a Sephadex G-50 column and its cytotoxicity was evaluated by MTT assay. DAL was selectively cytotoxic to cancer cells A549, PC3M after 48 and 72 hours of incubation, and OVCAR-8 after 72 hours of treatment with DAL (CI50 values between 23.0 e 55.7 μg/mL). Moreover, it was observed cell agglutination from 24 hours of incubation. Comet assay revealed DAL does not cause direct DNA damage. The line PC3M was selected for proteomic analysis by mass spectrometry (nanoUPLC nanoESI-MSE) to present the best evidence of sensitivity to DAL. PC3M line was treated with various concentrations of DAL during 24, 48 e 72 hours, it was identified a total of 837 proteins, 140 (24h), 321 (48h) e 376 (72h). The study of differential protein expression of the DAL-treated PC3M cells compared to control demonstrated apoptotic effect generated, mainly, via ER stressed-dependent.
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AlteraÃÃes na expressÃo proteica de larvas de Aedes aegypti apÃs intoxicaÃÃo com o larvicida m-pentadecadienil-fenol isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva / Changes in protein expression of Aedes aegypti larvicidal after intoxication with phenol-m-pentadecadienil isolated seed Myracrodruon urundeuvaTerezinha Maria de Souza 18 January 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Atualmente, a dengue à considerada a arbovirose mais importante do mundo, emergindo em paÃses onde a doenÃa parecia erradicada e ressurgindo em paÃses onde antes estava sob controle. Apesar de todos os esforÃos de pesquisa empreendidos na produÃÃo e desenvolvimento de uma vacina contra a doenÃa, ainda nÃo se dispÃe de uma terapia preventiva eficaz; a Ãnica alternativa de manejo nos dias atuais se dà atravÃs do combate ao Ãnico elo vulnerÃvel, o mosquito vetor Aedes aegypti. Apesar dos programas de manejo das populaÃÃes de vetores disporem de vÃrias opÃÃes de inseticidas sintÃticos, o surgimento de populaÃÃes resistentes apresenta-se como um entrave no controle desse mosquito vetor. AlÃm do monitoramento dessas populaÃÃes resistentes, tornou-se evidente que estudos moleculares podem ser a chave para o manejo sustentÃvel desses vetores. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as alteraÃÃes na expressÃo proteica de larvas de Ae. aegypti tratadas com o larvicida orgÃnico m-pentadecadienil-fenol, um lipÃdeo fenÃlico isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva a fim de elucidar os possÃveis mecanismos de detoxificaÃÃo e resposta molecular a esse composto. Para isso foi realizada eletroforese bidimensional (focalizaÃÃo isoelÃtrica seguida de eletroforese em gel de poliacrilamida em condiÃÃes desnaturantes - SDS-PAGE) de larvas de terceiro estÃdio tratadas com m-pentadecadienil-fenol, em concentraÃÃes subletais (CL50 10,16 Âg.mL-1), em comparaÃÃo com um grupo controle nÃo tratado. Treze spots foram identificados como diferencialmente expressos, e doze foram identificados consistentemente em bancos de dados apÃs anÃlise dos espectros obtidos por espectrometria de massas (ESI-Q-ToF). ApÃs a anÃlise das vias nas quais essas proteÃnas estÃo envolvidas, foi proposto que o larvicida m-pentadecadienil-fenol elicita a superexpressÃo de proteÃnas que promovem a formaÃÃo de barreiras mais eficientes, e que uma vez dentro das cÃlulas promove um estresse oxidativo que leva ao aumento do metabolismo de degradaÃÃo lipÃdica, desestabilizaÃÃo da membrana lisossomal, aumento do metabolismo em resposta ao estresse tÃxico e possivelmente resulta em morte celular programada (apoptose). / Currently, dengue fever is considered the most important arboviral disease in the world, emerging in countries where the disease seemed eradicated and reappearing in countries where before was under control. Despite all the efforts to produce and develop a vaccine against the disease, there is not a preventive therapy. Nowadays, the disease management is through the eradication of the mosquito vector Aedes aegypti. Despite the several options of synthetic insecticides available for management programs of vector populations, the emergence of resistant populations is presented as an obstacle in mosquito control vector. In addition to monitoring these resistant populations, it became evident that molecular studies may be the key to the sustainable management of these vectors. Thus, the present study aimed to evaluate the changes in protein expression of Ae. aegypti larvae treated with the organic larvicide m-pentadecadienil-phenol, a phenolic lipid isolated from Myracrodruon urundeuva seeds to elucidate the putative mechanisms of detoxification and molecular response to this compound. For this, two-dimensional electrophoresis (isoelectric focusing followed by electrophoresis in polyacrylamide gel under denaturing conditions - SDS-PAGE) of third-instar larvae treated with m-pentadecadienil-phenol, at sublethal concentrations (LC50 10.16 microg.mL-1) was performed. The results were compared to a non-treated group. Thirteen spots were identified as differentially expressed, and twelve were consistently identified in databases analysis of the spectra obtained by mass spectrometry (ESI-Q-ToF). After analysis of the pathways in which these proteins are involved, it was proposed that the larvicide m-pentadecadienil-phenol elicits the overexpression of proteins that promote the formation of more efficient barriers and that once inside the cells, it promotes oxidative stress which leads to increased lipid degradation metabolism, destabilization of lysosomal membrane, increased metabolism in response to stress due to the moleculeâs toxicity and possibly results in programmed cell death (apoptosis).
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