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Alguns problemas relativos a antecedentes anaforicosLombello, Leonor Cantareiro, 1943- 14 July 2018 (has links)
Orientador : Marcelo Dascal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-14T21:49:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1975 / Resumo: Esta pesquisa visa levantar alguns dados em português que sejam relevantes para o problema da determinação dos antecedentes anafóricos, dentro do atual quadro de desenvolvimento da gramática gerativa transformacional, pretendendo chegar à caracterização de algumas condições de ocorrência dos antecedentes anafóricos, bem como indicar o tratamento que o problema deve receber dentro da gramática. Primeiramente serão apresentadas as duas principais hipóteses que tentam explicar o problema, com a reprodução de seus argumentos principais e das condições postuladas por elas. A hipótese transformacional postula, que os pronomes são inseridos numa sentença através de uma regra sintática de pronominalização, e a 'interpretativa' 'su6ere que eles sejam gerados na estrutura profunda e interpretados por uma regra semântica. Verificando alguns fatos em português referentes principalmente à determinação dos antecedentes anafóricos em sentenças com anafóricos no plural e com 'respectivamente', procuraremos mostrar que eles poderão ser melhor explicados com a introdução de certas noções semânticas como a da representação das frases nominais por variáveis na estrutura profunda. Este tratamento poderá dar conta de todos os fatos apresentados e possivelmente eliminar a controvérsia entre as duas hipóteses citadas / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Linguística
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Aspectos da anáfora associativaLopes, Maria José da Silva 20 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-18T13:44:58Z
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Maria Jose da Silva Lopes.pdf: 2540937 bytes, checksum: d5d51a00c04ce35f1cae275893898d27 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo principal o estudo das anáforas associativas, alicerçando-se,em particular, nos estudos de Apothéloz e Heine. Pauta-se, sobremodo, nas suas duas
principais ocorrências: a concepção estreita e a larga, que, respectivamente, processam
ligaduras textuais, por meio de relações meronímicas e relações voltadas, em especial, para os
fenômenos sócio-discursivos. Ressalta-se a importância que as referidas anáforas exercem na
progressão textual, contribuindo, de forma substantiva para o seu processamento como um
todo e, de forma indireta, para conscientizar a necessidade de se trabalhar, no ensino de
línguas, com os paradigmas formal e funcional, oriundos da Ciência da Linguagem. Com base
nos pressupostos da Lingüística Textual hodiernos, caracterizados pela concepção de
referenciação, tem como corpus dois exemplares de O Estado de São Paulo, extraídos do site
desse Jornal. Os resultados apontam para uma sensível diferença no uso dessas anáforas
indiretas (não correferenciais), em se tratando do gênero textual jornalístico, que evidencia menor presença da anáfora associativa meronímica. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2007.
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Processos de referenciação : anaforas associativas e nominalizaçõesZamponi, Graziela 17 November 2003 (has links)
Orientador: Ingedore G. Villaça Koch / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Esta tese busca refletir sobre a anáfora associativa e a nominalização, além de lançar luz sobre o funcionamento do determinante definido e demonstrativo nesses tipos de anáforas. Conduzimos a investigação com base em exemplos atestados, notadamente extraídos de jornais e revistas. Nosso estudo é realizado da perspectiva teórica que tem como objeto o discurso, dentro de uma concepção sócio-construtivista do fenômeno referencial, de acordo com a qual os sujeitos constroem, através de práticas discursivas e cognitivas, social e culturalmente partilhadas, as versões públicas do mundo. A anáfora associativa introduz um objeto-de-discurso novo, no modo conhecido (sem relação de correferência), interpretado graças a informações anteriores introduzidas na memória discursiva. A relação que o elemento anafórico - um SN definido ou demonstrativo - mantém com a âncora que lhe serve de antecedente é de ingrediência e se dá com base nos conhecimentos semânticos e nos modelos mentais arquivados na memória. Assim, na nossa concepção, a anáfora associativa não se reduz apenas às relações previstas no léxico, mas é tributária do discurso, que envolve a dimensão cognitivo-interacional. A nominalização constitui a operação discursiva que consiste em referir um processo ou estado previamente significado por uma proposição, por meio de um sintagma nominal definido ou demonstrativo ou ainda de um pronome. Nessa construção, o anafórico sumariza as informações-suporte contidas em segmentos precedentes do texto, encapsulando-as e transformando-as em objetos-de-discurso. A nominalização envolve, assim, um processo de categorização, não sendo raro veicular avaliações sobre o objeto-de-discurso, numa clara estratégia argumentativa. Quanto ao determinante nas expressões nominais anafóricas, se na nominalização parece haver uma clara propensão à determinação demonstrativa, na anáfora associativa, ao contrário, há uma tendência muito acentuada ao uso do definido. A determinação demonstrativa neste tipo de anáfora é fonte de controvérsia, sendo considerada "desviante" dentro da concepção semântica do fenômeno. No entanto, a nosso ver, o uso de um ou outro determinante depende mais de interesses interacionais do que de restrições semânticas a priori / Abstract: This work intends to discuss associative anaphor and nominalisation and show definite and demonstrative determiner use in these kinds of anaphor. The work main1y deaIs with empirical data, obtained trom newspapers and magazines. The perspective that was adopted considers the discourse as being a social and construtivist referential phenomenon. In this way, we consider that individuaIs construct public versions of the world, by cognitivally, socially and culturally sharing discourse practices. An anaphor is said to be associative when it refers to a new referent which, although has not been explicitly mentioned in the prior context, is presented as being as well-known referent, and can be identified on the basis of information provided by the prior context, stocked in discourse memory. The relationship that the anaphoric element - a definite or demonstrative NP - maintains with the antecedent is called a ingredience relation and is based on semantic knowledge and mental models. Thus, in our conception, associative anaphors don't involve lexical relationships only, but depend on the discourse, which involves a cognitive and interactive dimension. Nominalisation is a discourse operation which consists in refering to a process or state, previously presented by proposition, by a definite or demonstrative NP, or even a pronoun. In this operation, the anaphoric element condenses prior information, which is encapsulated and transformed into discourse objects. Thus, nominalisation involves a categorisation process and it is not incommon to express evaluations about discourse objects in a c1early argumentative procedure. In terms of determiners of anaphoric nominal expressions, there seems to be a tendency towards demonstrative determination in nominalisation; on the other hand, there is a strong tendency to use definite determination in associative anaphors. The use of demonstrative determiners in associative anaphors is seen as being unacceptable within semantic conception of the phenomenon. Nevertheless, in our point of view, the use of the definite or demonstrative determiner depends rather on interactive interests than semantic restrictions "a priori" / Doutorado / Doutor em Linguística
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As expressões idiomáticas na língua e no discurso : um olhar sobre as crónicas de Miguel Esteves CardosoDuarte, Maria Susana de Almeida January 2006 (has links)
(...) esta dissertação tem por objectivos gerais analisar a articulação linguístico-discursiva das expressões idiomáticas (EIs) integradas no texto e apresentar algumas propostas pedagógicas de ensino/aprendizagem das fraseologias. Tendo como corpus de trabalho duas obras da autoria de Miguel Esteves Cardoso, procura-se, num primeiro momento, demonstrar a permeabilidade da EI quer à entrada de vários e diferentes elementos linguísticos a ela esternos, quer à forma como se desfixionam e se adaptam à intencionalidade comunicativa. Pretende-se também observar, sistematizar e analizar o comportamento da EIs ao serviço do Discurso Relatado (DR), incicindo-se maioritariamente ao nível do verbo ontrodutor do DR e do discurso primitivo. apresenta-se, ainda, os vários contributos referenciais da EI na estruturação discursivo-textual, pelo viés de procedimentos e mecanismos anafóricos e catafóricos. Num segundo momento, de cariz didáctico, apresenta-se algumas propostas pedagógicas sobre como ensinar graamática através das EIs, assim como algumas reflexões sobre o estado actual do ensino do Português, Língua Materna.
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A construção da continuidade tematica por crianças e adultos : compreensão de descrições definidas e de anaforas associativasCafiero, Delaine 03 August 2018 (has links)
Orientador : Edson Françozo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T13:38:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Doutorado
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Anáfora associativa : algumas questõesMartins, Maria Cândida Cantiga Esteves dos Reis January 2001 (has links)
Nesta dissertação sobre Anáfora Associativa, descreve-se a génese do fenómeno analisando-se as duas teses dominantes, a léxico -esteotípica e a discursiva-cognitiva. com o intuito de enquadrar o fenómeno geral, foram tratadas questões aparentadas, nomeadamente, referência/sentido Deixis, Anáfora correferencial e Anáfora indirecta. É discutido o acesso ao "antecedente" e o processo inferencial. Foi analisado um Corpus constituído por 8 textos no qual se tratou o fenómeno da anáfora Associativa envolvendo nominais derivados e nomes com modificadores. Na sequência dessa análise propõe-se uma perspectiva léxico-discursiva na medida em que num texto os nexos a priori e a posteriori advêm do léxico mas também do discurso.
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A anáfora nominal em textos de alunos : a língua no discursoFigueiredo, Olívia Maria January 2000 (has links)
No description available.
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O processamento da anáfora pronominal em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e em crianças disléxicas: um estudo através da análise dos movimentos ocularesKlein, Ângela Inês January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / The general aim of this work was to analyze the reading comprehension process of texts with pronominal anaphora by children that have attention deficit hyperactivity disorder or dyslexia. The sample studied consisted of 75 children that speak German and attended from third to seventh grade. Three groups were organized: children with ADHD diagnosis or with dyslexia and children with no disorders, who read two texts of 80 words each. The eye movements of all participants were recorded and, to make sure they were reading with attention, two activities that tested reading comprehension were proposed. The specific objectives of this study were: 1) to test the necessary demand of time for reading comprehension of texts with pronominal anaphora in children that have attention deficit hyperactivity disorder and dyslexic children. 2) to examine the process of resolution of pronominal anaphora in children; 3) to verify the processing of pronominal anaphora in children that have attention deficit hyperactivity disorder and dyslexic children. All objectives proposed were achieved, leading to following conclusions: 1) children with disorders may have results as good as of the control group in reading comprehension tests, however, they need more time; 2) children with disorders carry out atypical eye movements both in fixation and in saccade; 3) the processing of pronominal anaphora in children happens the moment they see the pronoun and not in the following words; 4) children with disorders have difficulty to process the pronominal anaphora, especially dyslexic children. / O presente trabalho teve como objetivo geral analisar a compreensão em leitura de textos com presença de anáforas pronominais em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e em crianças disléxicas. A amostra estudada compôs-se de 75 crianças falantes de Língua Alemã, que frequentavam a terceira até a sexta série. Foram organizados três grupos: crianças com diagnóstico de TDAH ou com dislexia e crianças sem transtornos, que leram dois textos de 80 palavras cada um deles. Os movimentos oculares de todos os participantes foram gravados e, para certificação de uma leitura com atenção, foram realizadas duas atividades que testaram a compreesão em leitura. Esta pesquisa teve como objetivos específicos: 1) testar a demanda de tempo necessária para a compreensão de textos com presença de anáforas pronominais em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e em crianças disléxicas; 2) examinar o processo de resolução de anáforas pronominais em crianças; 3) verificar o processamento da anáfora pronominal em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e em crianças disléxicas. Todos os objetivos propostos foram alcançados, resultando nas seguintes conclusões: 1) as crianças com os transtornos podem obter resultados tão bons quanto as do grupo controle em testes de compreensão em leitura, mas necessitam de mais tempo para isso; 2) as crianças com transtornos realizam movimentos oculares atípicos tanto nas fixações quanto nas sacadas; 3) o processamento da anáfora pronominal em crianças se dá no momento em que elas visualizam o pronome e não nas palavras seguintes; 4) as crianças com transtornos têm dificuldade em processar a anáfora pronominal, em especial as crianças disléxicas.
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Uma abordagem da logica gramatical e da anafora pronominalMaia, Edson Campos 19 July 2018 (has links)
Orientador: Carlos A. Lungarzo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-19T23:31:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Esta dissertação trata da lingüística computacional do ponto de vista da programação lógica, sendo uma contribuição à utilização da lógica gramatical como uma ferramenta para descrever a sintaxe de subconjuntos de linguagem natural, em particular do fenômeno lingüístico chamado referência pronominal, onde em seu trabalho de tese, CARVALHO [1989], desenvolve desde formalismos gramaticais mais simples, nos quais as restrições têm de ser explicitamente estabelecidas nas regras gramaticais, até formalismos mais complexos, onde o(a) gramático(a) não tem que se preocupar com as restrições, pois tudo é compilado automaticamente pelo compilador Prolog. Em seu trabalho de tese ela utiliza o conceito de categoria mínima de regência de um nódulo A como sendo a minimal S ou SN dominando A. Porém, com o desenvolvimento da teoria lingüística, o conceito de categoria mínima de regência de um nódulo A passa a ser a primeira categoria maior SN ou S que domina A, um regente de A e um SUJEITO accessível a A. Nesta dissertação será usado este último conceito de categoria mínima de regência e serão analisadas algumas das possíveis implicações que decorrem deste fato. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência
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Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios / Indirect anaphors: a rediscussion about classificatory criteriaAlves, Antonia Suele de Sousa January 2009 (has links)
ALVES, Antonia Suele de Sousa. Anáforas indiretas: uma rediscussão dos critérios classificatórios. 2009. 116f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2012-06-25T12:38:15Z
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2009_diss_ASDESAlves.pdf: 1082136 bytes, checksum: efb36fff2a0d4fa4eb452d61db6af49c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-28T11:55:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / In this study we work with indirect and associative anaphors, making a rediscussion of its classificatory criteria. We analyze the anaphoric phenomenon, going beyond what is determined in the found classification. We observed that considering only the formal aspect as a definition or a distinctive factor of indirect and associative anaphors is insufficient to describe such a wide phenomenon as the anaphoric one is. Our aims are to prove that what distinguishes one anaphor from the other are the levels of inference which are applied in its realizations/interpretations. To support the thesis that there is no bipolar classification between indirect and associate anaphors, we use the Theory of Accessibility (ARIEL, 1996, 1998, 2001), because we consider the cognitive aspect of the anaphoric process as the most important one. We argue that what happens in the different existent forms of these anaphoric expressions are different levels of inferentiation, establishing a scale, and not a distinction, according to the cognitive course which is done to interpret the anaphor. Our methodological procedures are the analyzes of the definitions and the criteria used by the authors to differ one indirect anaphor from an associative one; the verification of relevant aspects in these definitions; and the reconsideration of the concepts and examples of the literature about this theme based on the Theory of Accessibility, emphasizing the cognitive and interactional aspects in the realization/interpretation of an anaphor. We conclude that the form does not distinguish those expressions, but the interactional sociocognitive aspects, which brought an expansion of the criteria that must be considered in the anaphor classification. / Neste trabalho, abordamos as anáforas indiretas e associativas, fazendo uma rediscussão dos critérios classificatórios desses tipos de anáfora. Analisamos o fenômeno anafórico, indo além do que é determinado nas classificações encontradas. Observamos que considerar apenas o aspecto formal como fator definicional ou distintivo das anáforas indiretas e associativas é insuficiente para descrever um fenômeno tão amplo quanto o anafórico. Temos como objetivo comprovar que o que distingue uma anáfora da outra são os níveis de inferência realizados nas suas realizações/interpretações. Para embasar a tese de que não há uma classificação bipolar de anáfora indireta e anáfora associativa, utilizamos como base teórica a Teoria da Acessibilidade, de Ariel (1996, 1998, 2001), por considerarmos o aspecto cognitivo do processo anafórico o mais relevante. Argumentamos que o que ocorre nas diferentes formas existentes de tais expressões anafóricas são níveis diferentes de inferenciação, estabelecendo, de acordo com o percurso cognitivo feito para a interpretação da anáfora, uma escalaridade, e não uma distinção. Utilizamos como procedimentos metodológicos a análise das definições e dos critérios dados pelos autores para diferenciar uma anáfora indireta de uma associativa; a verificação dos aspectos relevantes nessas definições e a reconsideração dos conceitos e dos exemplos da literatura sobre o assunto a partir da Teoria da Acessibilidade, enfatizando os aspectos cognitivo e interacional na realização e/ou interpretação de uma anáfora. Constatamos que não é a forma que distingue tais expressões, mas, sim, os aspectos sociocognitivos interacionais, o que trouxe um alargamento nos critérios que devem ser considerados para a classificação das anáforas.
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