Spelling suggestions: "subject:"anastomosis surgical"" "subject:"anasthomosis surgical""
11 |
Influência da invasão tumoral da linha de anastomose na sobrevivência de pacientes com câncer de coto gástrico / The influence of tumor invasion in anastomotic line on survival of patient with gastric stump cancerAna Lúcia Granja Scarabel Nogueira Carrasco 20 August 2008 (has links)
Os objetivos deste trabalho foram, em indivíduos com câncer de coto gástrico: identificar o padrão de disseminação de linfonodos acometidos, quantificar a invasão tumoral da linha de anastomose, correlacionar a invasão da linha de anastomose com o comprometimento linfonodal e mesenterial, correlacionar o acometimento linfonodal com sobrevivência e correlacionar o acometimento da linha de anastomose com sobrevivência. Foi realizado estudo retrospectivo com revisão de prontuários, peças cirúrgicas e exames anátomo-patológicos de 113 pacientes. O câncer de coto gástrico não tem um padrão de disseminação linfonodal específico; 75% dos pacientes apresentaram invasão tumoral da linha de anastomose; em 66,7% dos casos ocorreu invasão da linha anastomótica e linfonodal concomitantes; menos de 10% dos casos exibiam invasão mesenterial; houve óbito em 86,5% dos casos com invasão linfonodal e 64,7% com invasão da linha de anastomose e em 100% com invasão mesenterial. / The objectives of this study are to identify the metastatic pattern of lymph node for gastric stump cancer; to quantify the invasion of anastomotic site by tumor; to relate the invasion of anastomotic site with metastasis lymph node or mesenterial lymph node and these parameters with the survival of patients with gastric stump cancer. One hundred and thirteen patients with gastric stump cancer were retrospectively analyzed along with their medical records, surgical pieces and histopathologic exam. The metastatic pattern of lymph node isnt specific to gastric stump cancer. 75% of patients had tumoral invasion in the anastomotic site. In 66.7% of the cases there was an invasion of the anastomotic site with metastatic lymph nodes. 9% of patients had mesenterial lymph node invasion by tumor. Fatal cases occurred in 86,5% of the patients with metastatic lymph node, 64,7% with invasion of the anastomotic site and 100% with mesenterial lymph node invasion.
|
12 |
Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap modelCho, Alvaro Baik 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.
|
13 |
Revisão sistemática e metanálise do tratamento endoscópico do reganho de peso pós-derivação gástrica em Y-de-Roux / Systematic review and meta-analysis of the endoscopic treatment of weight regain following Roux-en-Y gastric bypassBrunaldi, Vítor Ottoboni 03 April 2018 (has links)
Introdução: A derivação gástrica em Y-de-Roux (DGYR) é um dos procedimentos bariátricos mais realizados em todo o mundo. Apesar de sua alta eficácia, significativa proporção de pacientes recupera parte do peso perdido. Várias terapias endoscópicas foram introduzidas como alternativas para tratar o reganho de peso, mas a maioria dos artigos publicados tem amostra relativamente pequena, com dados pouco claros e de curto prazo. Objetivo: Avaliar sistematicamente a eficácia das terapias endoscópicas para reganho de peso pós-DGYR. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases MEDLINE, EMBASE, Scopus, Web of Science, Cochrane, OVID, CINAHL/EBSCo, LILACS/Bireme e literatura cinzenta. Os desfechos primários avaliados foram perda absoluta de peso (PAP), perda de excesso de peso (PEP) e perda total de peso corporal (PPTP). Resultados: Trinta e dois estudos foram incluídos na análise qualitativa. Vinte e seis trabalhos envolvendo 1148 pacientes descreveram sutura endoscópica de espessura total (SET) e PAP, PEP e PPTP em 3 meses foram 8,5±2,9kg, 21,6±9,3% e 7,3±2,6%, respectivamente. Aos 6 meses, foram de 8,6±3,5kg, 23,7±12,3% e 8,0±3,9%. Aos 12 meses, 7,63±4,3kg, 16,9±11,1% e 6,6±5,0%. A análise de subgrupos mostrou melhores resultados no subgrupo submetido à coagulação com plasma de argônio (APC) prévio à SET (p < 0,0001). A metanálise incluindo 15 desses estudos mostrou resultados concordantes e confirmou a superioridade estatística da SET+APC em comparação à SET isolada. Três estudos descreveram sutura de espessura superficial (SEP) com PAP média de 3,0±3,8kg, 4,4±0,07kg e 3,7±7,4 kg em 3, 6 e 12 meses, respectivamente. No seguimento de curto, médio e longo prazo, a SET proporcionou resultados superiores em relação à SEP (p < 0,05). Dois artigos descreveram APC isolada com PAP média de 15,4±2,0 kg e 15,4±9,1kg em 3 e 6 meses. Nenhum estudo relatando escleroterapia satisfez os critérios de elegibilidade. Conclusões: A sutura de espessura total é efetiva no tratamento do reganho de peso pós-DGYR. A realização de APC antes da sutura parece resultar em maior perda de peso. Estudos comparativos são necessários para confirmar nossos resultados. A sutura de espessura total relaciona-se com melhores resultados em comparação à sutura de espessura superficial. Poucos estudos avaliam adequadamente a eficácia de outras técnicas endoscópicas / Introduction: Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) is the most commonly performed bariatric procedure. Despite its high efficacy, some patients regain part of their lost weight. Several endoscopic therapies have been introduced as alternatives to treat weight regain but most of the articles are relatively small with unclear long-term data. Aim: To systematically assess the efficacy of endoscopic therapies for weight regain after RYGB. Methods: We searched MEDLINE, EMBASE, Scopus, Web of Science, Cochrane, OVID, CINAHL/EBSCo, LILACS/Bireme and gray literature. Primary outcomes were absolute weight loss (AWL), excess weight loss (EWL) and total body weight loss (TBWL). Results: Thirty-two studies were included in qualitative analysis. Twenty-six articles enrolling 1148 patients described fullthickness (FT) endoscopic suturing and pooled AWL, EWL and TBWL at 3 months were 8.5±2.9kgs, 21.6±9.3% and 7.3±2.6%, respectively. At 6 months, they were 8.6±3.5kg, 23.7±12.3% and 8.0±3.9%. At 12 months, they were 7.63±4.3kg, 16.9±11.1% and 6.6±5.0%. Subgroup analysis showed that all outcomes were significantly higher in the group with FT suturing combined with argon plasma coagulation (APC) (p < 0.0001). Meta-analysis including 15 FT studies showed greater results and confirmed the significant superiority of FT-APC compared to FT alone. Three studies described superficial-thickness suturing with pooled AWL of 3.0±3.8kg, 4.4±0.07kg and 3.7±7.4kg at 3, 6 and 12 months, respectively. At short, mid and long-term follow-up, FT suturing provided better outcomes compared to ST (p < 0.05). Two articles described APC alone with mean AWL of 15.4±2.0kg and 15.4±9.1kg at 3 and 6 months. No study describing sclerotherapy fulfilled eligibility criteria. Conclusions: Full-thickness suturing is effective at treating weight regain after RYGB. Performing APC prior to suturing seems to result in greater weight loss. Head-to-head studies are needed to confirm our results. Full-thickness suturing lead to greater outcomes compared to superficial thickness suturing. Few studies adequately assess effectiveness of other endoscopic techniques
|
14 |
Alterações hemodinamicas, renais e respiratorias no periodo peri-operatorio do transplante de figado com a tecnica de piggyback / Piggyback liver transplantation : intra-operative hemodynamics, post-operative renal and respiratory complicationsLeonardi, Marilia Iracema 29 November 2006 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T15:51:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Leonardi_MariliaIracema_D.pdf: 4399596 bytes, checksum: c65fb389f14c8904f8d2f86459121589 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: A técnica de transplante ortotópico de fígado (TOF) com preservação da veia cava inferior retro-hepática, conhecida por "piggyback" assegura estabilidade hemodinâmica durante a hepatectomia do receptor. Contudo, têm sido relatadas complicações sistêmicas,sobretudo respiratórias e renais, além de persistência de ascite, no pós-operatório dos pacientes submetidos a TOF com a técnica de "piggyback". O estudo é retrospectivo e tem por objetivo avaliar as limitações para execução do TOF à "piggyback", estudar o comportamento hemodinâmico intra-operatório e analisar as complicações pós-operatórias mais diretamente relacionadas à técnica. A casuística é composta por 275 pacientes, selecionados entre os 315 transplantes realizados na Unidade de Transplante Hepático da Universidade Estadual de Campinas, no período de setembro de 1991 a dezembro de 2005. Os pacientes foram divididos em quatro grupos, de acordo com o tipo de reconstrução da veia cava inferior, a saber: Grupo ST: pacientes transplantados com a técnica convencional (n=37); Grupo PB3: pacientes transplantados com a técnica de "piggyback" e reconstrução da veia cava inferior com anastomose término-terminal entre os óstios das três veias hepáticas do receptor com o óstio da veia cava supra-hepática do enxerto (n=117); Grupo PB2: pacientes transplantados com a técnica de "piggyback" e reconstrução da veia cava inferior com anastomose término-terminal entre os óstios de duas veias hepáticas do receptor com o óstio da veia cava supra-hepática do enxerto (n=101); Grupo PBLL: pacientes transplantados com a técnica de "piggyback" e cavotomia, com anastomose látero-lateral, "face-a-face" ou término-lateral (n=20). Os grupos foram comparados, quanto aos parâmetros estudados, por meio do teste do Chi quadrado ou teste exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 5%. Não há diferenças entre os grupos quanto ao sexo e etiologia da doença hepática crônica. Há maior prevalência de pacientes Child-Pugh C no grupo PB2, cuja idade média é superior aos demais. Os resultados obtidos mostram que a técnica de "piggyback" pôde ser empregada em 91,5% dos pacientes. A queda de pressão arterial média foi mais acentuada, após a reperfusão, nos grupos PBL e ST. As maiores elevações de PMAP ocorreram nos grupos PB2 (p=0,025) e PB3 (p=0,038) na fase anepática e cinco minutos após a reperfusão, respectivamente. Os valores médios de PVC, PCP e DC são semelhantes entre os grupos nos cinco tempos estudados. A prevalência de ascite foi baixa em todos os grupos estudados. Há forte tendência a maior prevalência de complicações respiratórias no grupo PBL (p=0,054). A necessidade de reoperação por sangramento e de hemodiálise no pós-operatório foram semelhantes entre os grupos. A sobrevida média global aos 30 dias de pós-operatório foi de 78,2%, sendo semelhante entre os grupos. A técnica de "piggyback" permite reduzir os tempos operatório e de isquemia quente, e ainda o consumo intra-operatório de hemoderivados / Abstract: The technique of orthtotopic liver transplantation (OLT) with inferior vena cava (IVC) preservation, known as "piggyback", assures hemodynamic stability during recipient hepatectomy, which avoids tissue hypoperfusion. However post-operative complications, mainly renal and respiratory, have been described. The study is retrospective and aims to evaluate the aplicability of "piggyback" OLT and analyse post-operative complications more directly related to the surgical technique. From September 1991 to December 2005, 275 patients with mean age of 43±13 years were submitted to OLT and divided into four groups: Group ST: no preservation of retro-hepatic IVC (n=37); Group PB3: piggyback OLT and IVC reconstruction with three recipient hepatic veins (n=117); Group PB2: piggyback OLT and IVC reconstruction with two recipient hepatic veins (n=101); Group PBLL: piggyback OLT and IVC reconstruction with cavotomy and lateralateral anastomosis (n=20). Gropus were compared by Chi square test and exact test, with p<0.05. There was no difference regarding sex and chronic liver disease etiology. The majority of them are Child-Pugh class C and the mean age of group PB2 was higher than the others. Piggyback OLT colud be employed in 91,5% of patients. MAP decreased significantly in group PB2 an PBL at 15 minutes after reperfusion (p<0.001). MPAP showed greater increase in goup PBL (p=0.008) 15 minutes after graft reperfusion. Mean values of CVP, PCP and CO are comparable during recipient surgery. ST group showed longer warm ischemia and operative times compared to the others (p<0.01), as well as more blood products requirements. Cold ischemia time was similar among groups. Ascites prevalence was very low in the four groups. There is evident tendency to a higher prevalence of respiratory complications in group PBLL (p=0.054). Need for reoperation due to bleeding and hemodialyses were similar in all groups. Mean survival time was 78.2% on PO 30, without difference among groups / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
|
15 |
Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap modelAlvaro Baik Cho 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.
|
16 |
Revisão sistemática e metanálise do tratamento endoscópico do reganho de peso pós-derivação gástrica em Y-de-Roux / Systematic review and meta-analysis of the endoscopic treatment of weight regain following Roux-en-Y gastric bypassVítor Ottoboni Brunaldi 03 April 2018 (has links)
Introdução: A derivação gástrica em Y-de-Roux (DGYR) é um dos procedimentos bariátricos mais realizados em todo o mundo. Apesar de sua alta eficácia, significativa proporção de pacientes recupera parte do peso perdido. Várias terapias endoscópicas foram introduzidas como alternativas para tratar o reganho de peso, mas a maioria dos artigos publicados tem amostra relativamente pequena, com dados pouco claros e de curto prazo. Objetivo: Avaliar sistematicamente a eficácia das terapias endoscópicas para reganho de peso pós-DGYR. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases MEDLINE, EMBASE, Scopus, Web of Science, Cochrane, OVID, CINAHL/EBSCo, LILACS/Bireme e literatura cinzenta. Os desfechos primários avaliados foram perda absoluta de peso (PAP), perda de excesso de peso (PEP) e perda total de peso corporal (PPTP). Resultados: Trinta e dois estudos foram incluídos na análise qualitativa. Vinte e seis trabalhos envolvendo 1148 pacientes descreveram sutura endoscópica de espessura total (SET) e PAP, PEP e PPTP em 3 meses foram 8,5±2,9kg, 21,6±9,3% e 7,3±2,6%, respectivamente. Aos 6 meses, foram de 8,6±3,5kg, 23,7±12,3% e 8,0±3,9%. Aos 12 meses, 7,63±4,3kg, 16,9±11,1% e 6,6±5,0%. A análise de subgrupos mostrou melhores resultados no subgrupo submetido à coagulação com plasma de argônio (APC) prévio à SET (p < 0,0001). A metanálise incluindo 15 desses estudos mostrou resultados concordantes e confirmou a superioridade estatística da SET+APC em comparação à SET isolada. Três estudos descreveram sutura de espessura superficial (SEP) com PAP média de 3,0±3,8kg, 4,4±0,07kg e 3,7±7,4 kg em 3, 6 e 12 meses, respectivamente. No seguimento de curto, médio e longo prazo, a SET proporcionou resultados superiores em relação à SEP (p < 0,05). Dois artigos descreveram APC isolada com PAP média de 15,4±2,0 kg e 15,4±9,1kg em 3 e 6 meses. Nenhum estudo relatando escleroterapia satisfez os critérios de elegibilidade. Conclusões: A sutura de espessura total é efetiva no tratamento do reganho de peso pós-DGYR. A realização de APC antes da sutura parece resultar em maior perda de peso. Estudos comparativos são necessários para confirmar nossos resultados. A sutura de espessura total relaciona-se com melhores resultados em comparação à sutura de espessura superficial. Poucos estudos avaliam adequadamente a eficácia de outras técnicas endoscópicas / Introduction: Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) is the most commonly performed bariatric procedure. Despite its high efficacy, some patients regain part of their lost weight. Several endoscopic therapies have been introduced as alternatives to treat weight regain but most of the articles are relatively small with unclear long-term data. Aim: To systematically assess the efficacy of endoscopic therapies for weight regain after RYGB. Methods: We searched MEDLINE, EMBASE, Scopus, Web of Science, Cochrane, OVID, CINAHL/EBSCo, LILACS/Bireme and gray literature. Primary outcomes were absolute weight loss (AWL), excess weight loss (EWL) and total body weight loss (TBWL). Results: Thirty-two studies were included in qualitative analysis. Twenty-six articles enrolling 1148 patients described fullthickness (FT) endoscopic suturing and pooled AWL, EWL and TBWL at 3 months were 8.5±2.9kgs, 21.6±9.3% and 7.3±2.6%, respectively. At 6 months, they were 8.6±3.5kg, 23.7±12.3% and 8.0±3.9%. At 12 months, they were 7.63±4.3kg, 16.9±11.1% and 6.6±5.0%. Subgroup analysis showed that all outcomes were significantly higher in the group with FT suturing combined with argon plasma coagulation (APC) (p < 0.0001). Meta-analysis including 15 FT studies showed greater results and confirmed the significant superiority of FT-APC compared to FT alone. Three studies described superficial-thickness suturing with pooled AWL of 3.0±3.8kg, 4.4±0.07kg and 3.7±7.4kg at 3, 6 and 12 months, respectively. At short, mid and long-term follow-up, FT suturing provided better outcomes compared to ST (p < 0.05). Two articles described APC alone with mean AWL of 15.4±2.0kg and 15.4±9.1kg at 3 and 6 months. No study describing sclerotherapy fulfilled eligibility criteria. Conclusions: Full-thickness suturing is effective at treating weight regain after RYGB. Performing APC prior to suturing seems to result in greater weight loss. Head-to-head studies are needed to confirm our results. Full-thickness suturing lead to greater outcomes compared to superficial thickness suturing. Few studies adequately assess effectiveness of other endoscopic techniques
|
17 |
Faktori rizika značajni za nastanak dehiscencije staplerskih anastomoza kod pacijenata operisanih zbog karcinoma rektuma / Risk factors significant for development of dehiscence of stapler anastomosis in patients with rectal cancer removedLalović Nenad 26 September 2016 (has links)
<p>UVOD: Kolorektalna anastomoza koja se formira u dubini karlice radi uspostavljanja kontinuiteta gastrointestinalnog trakta nakon resekcije dijela crijeva ima svoje specifičnosti u toku formiranja, zarastanja, kao i kada se jave komplikacije. Na sam proces zarastanja kolorektalnih anastomoza utiču sistemski, lokalni i tehnički faktori. Bilo kakav kompromis po pitanju ovih principa nosi povećan rizik od komplikacija! Najteža komplikacija na anastomozi je dehiscencija. „Samo neučinjena anastomoza neće dehiscirati“. Ova stara hirurška poslovica je važeća i danas, a što je anastomoza distalnija, mogućnost dehiscencije je veća, posebno kod niskih subperitonealnih anastomoza sa rektumom ili anusom. Učestalost dehiscencija ovih anastomoza u literaturi varira od 0,5 - 69 %, što može ukazivati na kvalitet hirurškog rada, korišćenje definicije dehiscencije, način dijagnostike, itd. Međunarodna grupa za karcinom rektuma definisala je dehiscenciju anastomoze kao defekt crijevnog zida, uključujući šavnu ili staplersku liniju neorektalnog rezervoara, što dovodi do komunikacije između intra i ekstra luminalnog prostora. CILJEVI: Osnovni cilj ove studije je bio da se utvrde preoperativni i perioperativni faktori rizika značajni za nastanak dehiscencija kolorektalnih anastomoza, kao i značaj prokalcitonina i C-reaktivnog proteina u detekciji dehiscencija kolorektalnih anastomoza u subkliničkoj fazi bolesti. MATERIJAL I METODOLOGIJA: Istraživanjem je obuhvaćeno 100 pacijenata operisanih u elektivnom programu, kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma uz kreiranje dvostruke staplerske kolorektalne anastomoze. Svi pacijenti uključeni u istraživanje, odabrani metodom slučajnog izbora, bili su podijeljeni u dvije grupe. Grupa A: pacijenti kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma i kreirana primarna staplerska kolorektalna anastomoza. Grupa B: pacijenti kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma Hartmanovom procedurom u prvom aktu, a rekonstrukcija kontinuiteta gastrointestinalnog trakta uspostavljena u drugom aktu kreiranjem sekundarne staplerske kolorektalne anastomoze. Primjenom statističkih testova analizirani su preoperativni (pol, godine života, komorbiditeti, ASA skor, indeks tjelesne mase preoperativna primjena hemoradioterapije, laboratorijske analize) i perioperativni (vrijeme trajanja operacije, udaljenost anastomoze od anokutane linije, veličina tumora u cm, intraoperativna primjena krvi) faktori rizika za nastanak dehiscencije anastomoze kod obje grupe. Kod svih pacijenata drugog i četvrtog postoperativnog dana kontrolisane su vrijednosti C reaktivnog proteina i prokalcitonina u serumu, bez obzira da li su postojali ili ne klinički manifestni znaci dehiscencije anastomoze. Takođe, primjenom ROC krive analizirana je senzitivnost, specifičnost i dijagnostička tačnost C reaktivnog proteina i prokalcitonina drugog i četvrtog postoperativnog dana u detekciji dehiscencije kolorektalne anastomoze. REZULTATI: Nema statistički značajne razlike u pojavi dehiscencije anastomoze između primarnih i sekundarnih dvostrukih staplerskih anastomoza. Incidencija dehiscencija anastomoza je bila 11% u ukupnom uzorku. Osam pacijenata je reoperisano, dok su tri pacijenta tretirana konzervativno. Kod tri pacijenta, kod kojih je nastala dehiscencija i koji su reoperisani, zbog posljedice sepse i septičnog šoka nastupio je smrtni ishod. Pol, godine života, komorbiditeti, stadijum bolesti, dužina trajanja operacije, intraoperativna primjena krvi, nisu statistički značajni faktori rizika (p>0,05) za nastanak dehiscencije primarnih i sekundarnih dvostrukih staplerskih kolorektalnih anastomoza. Udaljenost anastomoze od anokutane linije (<7cm), veličina tumora preko 5 cm su statistički značajni faktori rizika za nastanak dehiscencije anastomoze. Postoji visoko statistički značajna razlika (p<0,001) vrijednosti CRP-a i PCT-a četvrtog postoperativnog dana kod bolesnika sa i bez prisutne dehiscenecije kolorektalne anastomoze. Na osnovu ROC analize CRP–a za četvrti postoperativni dan, za graničnu vrijednost od 130 mg/l senzitivnost iznosi 82%, specifičnost 96% i dijagnostička tačnost 94%. Za graničnu vrijednost PCT-a od 0,78 ng/ml za četvrti postoperativni dan primjenom ROC krive utvrđena je sezitivnost 91%, specifičnost 92%, dok je dijagnostička tačnost bila 86%. Četvrti postoperativni dan CRP ima veću dijagnostičku tačnost i specifičnost u detekciji dehiscencije kolorektalne anastomoze u odnosu na PCT. ZAKLJUČAK: I pored velikog tehnološkog napretka, usavršavanja hirurških tehnika, boljeg razumijevanja prirode maligne bolesti, unapređivanja intraoperativnog i postoperativnog kontinuiranog praćenja bolesnika, uvođenja novih antimikrobnih lijekova, problem u liječenju i pojava dehiscencija kolorektalnih anastomoza su i dalje značajno prisutni. Otkrivanjem dehiscencija kolorektalnih anastomoza u subkliničkoj fazi, identifikovanje preoperativnih i perioperativnih faktora rizika značajnih za nastanak dehiscencija, omogućilo bi da se dehiscencija ranije uoči i efikasnije riješi.</p> / <p>INTRODUCTION: Colorectal anastomosis, which is formed deep in the pelvis because of establishment of continuity of gastrointestinal tract after resection of the part of intestines, has got its specifities during forming and healing process and when complications occur. Systemic, local and technical factors influence the healing process of anastomosis itself. Any kind of compromise in terms of these principles causes higher risk of complications! The most serious complication of anastomosis is dehiscence. “Only anastomosis which is not carried out will not dehisce.” This old surgical saying is still true, and the more distal anastomosis is, the possibility of development of dehiscence is higher, especially in lower subperitoneal anastomosis with rectum and anus. Incidence of dehiscence of these anastomosis in literature varies from 0,5 to 69 %, which may indicate the quality of surgical work, use of definition of dehiscence, kind of diagnostics etc. International group for rectal cancer defined dehiscence of anastomosis as a defect of intestinal wall, including suturing or stapler line of neorectal reservoir, which leads to communication between intra and extra luminal space. AIMS: Basic aim of this study was to determine preoperative and postoperative risk factors significant for the development of dehiscence of colorectal anastomosis, as well as significance of procalcitonin and C-reactive protein in detection of dehiscence of colorectal anastomosis at the subclinical stage of the disease. MATERIAL AND METHODOLOGY: The study included 100 patients operated on in the elective programme, on which radical operation of the rectal cancer was carried out with creation of double stapler colorectal anastomosis. All patients included in the study were randomly chosen and divided into two groups. Group A: the patients on which radical operation of the rectal cancer was carried out and primary stapler colorectal anastomosis created. Group B: the patients on which radical operation of the rectal cancer was carried out using Hartman's procedure in the first act, and reconstruction of the continuity of gastrointestinal tract was established in the second act by creation of secondary stapler colorectal anastomosis. By application of statistical tests preoperative (sex, age, comorbidities, ASA score, body mass index, preoperative application of haemoradiotherapy, laboratory analyses) and perioperative (duration of operation, distance of anastomosis from anocutaneous line, size of tumor in cm, intraoperative application of blood) risk factors for development of dehiscence of anastomosis in both groups were analysed. In all patients on the second and fourth postoperative day values of C-reactive protein and procalcitonin in the serum were analysed, regardless of the existence of clinically or non-clinically manifested signs of dehiscence of anastomosis. Also, sensitivity, specifity and diagnostically accurate C-reactive protein and procalcitonin on the second and fourth postoperative day in detection of dehiscence of colorectal anastomosis were analysed by application of ROC curve. RESULTS: There is no statistically significant difference in the development of dehiscence of anastomosis between primary and secondary double stapler anastomosis. Incidence of dehiscence of anastomosis was 11% in all samples. Eight patients were reoperated on, whereas three patients were treated conservatively. In three patients who developed dehiscence and were reoperated on, the death occurred due to sepsis and septic shock. Sex, age, comorbidities, stage of the disease, duration of operation, intraoperative application of blood were not statistically significant risk factors (p>0,05) for the development of dehiscence of primary and secondary double stapler colorectal anastomosis. Distance of anastomosis from anocutaneous line (<7cm), size of tumor over 5 cm were statistically significant risk factors for the development of dehiscence of anastomosis. There is highly statistically significant difference (p<0,001) values of CRP and PCT on the fourth postoperative day in patients with and without dehiscence of colorectal anastomosis. On the basis of ROC analysis of CRP for the fourth postoperative day, for the bordering value of 130 mg/l sensitivity is 82%, specificity 96% and diagnostic accuracy 94%. For bordering value of PCT of 0,78 ng/ml for the fourth postoperative day, by application of ROC curve, the following values were determined: sensitivity 91%, specificity 92% and diagnostic accuracy 86%. CRP for the fourth postoperative day has got higher diagnostic accuracy and specificity in detection of dehiscence of colorectal anastomosis in relation to PCT. CONCLUSION: In spite of huge technological advance, improvement of surgical techniques, better understanding of the nature of malignant diseases, improvement of intraoperative and postoperative continuous follow up of the patient, introduction of new antimicrobial medicines, the problem in treating and development of dehiscence of colorectal anastomosis is still significantly present. Detection of dehiscence of colorectal anastomosis at the subclinical stage, identification of preoperative and perioperative risk factors significant for the development of dehiscence would help in early detection of dehiscence and contribute to more effective operations.</p>
|
18 |
Sutura mínima associada ao adesivo de fibrina em microanastomoses arteriais: estudo experimental comparativo com a técnica de sutura convencional / Minimal suture associated with fibrin adhesive in microvascular arterial anastomosis: comparative experimental study with the conventional suture techniqueCho, Alvaro Baik 17 February 2004 (has links)
O domínio da técnica de microanastomose vascular é um pré-requisito essencial para a realização de procedimentos microcirúrgicos reconstrutivos, como reimplantes e transferência livre de tecidos. Até hoje, a técnica de sutura convencional é a mais aceita na prática clínica, por sua segurança e versatilidade. Apesar disso, ela apresenta alguns problemas por ser tecnicamente difícil, consumir tempo considerável e causar traumatismo adicional à parede do vaso. O objetivo deste estudo, foi testar um método alternativo de microanastomose arterial, reduzindo o número de pontos de sutura com aplicação do adesivo de fibrina. Sessenta ratos da raça Wistar foram submetidos a microanastomose vascular nas artérias femorais ou carótidas. Os animais foram divididos em quatro subgrupos de acordo com a artéria operada e a técnica de sutura empregada: FSC (femoral - sutura convencional), FAF (femoral - sutura mínima com adesivo de fibrina), CSC (carótida - sutura convencional) e CAF (carótida - sutura mínima com adesivo de fibrina). As duas técnicas de anastomose foram comparadas através de análise estatística dos parâmetros clínicos e histopatológicos. A média de pontos de sutura por anastomose nos subgrupos FSC e CSC foi de 7,7 e 9,5, respectivamente. No subgrupo FAF, as anastomoses foram realizadas com apenas quatro pontos de sutura e no subgrupo CAF, com apenas seis. O tempo de anastomose foi, em média: 15,81 minutos no subgrupo FSC, 13,62 minutos no subgrupo FAF, 18,87 minutos no subgrupo CSC e 17,33 minutos no subgrupo CAF. A aplicação do adesivo de fibrina reduziu, significativamente, o número de pontos e o tempo necessário para realização das anastomoses, nos subgrupos FAF e CAF. A intensidade do sangramento anastomótico também foi reduzida de maneira significativa nestes subgrupos. A freqüência da permeabilidade imediata e tardia foi de 100% em todos os subgrupos, exceto no subgrupo FAF, onde a permeabilidade tardia foi de 93,33%. Não foram observadas diferenças significativas entre as duas técnicas, em relação aos parâmetros histopatológicos avaliados (processo inflamatório, fibrose da camada média e hiperplasia subintimal). O autor concluiu que a técnica de sutura mínima com aplicação do adesivo de fibrina foi mais fácil e rápida que a técnica de sutura convencional, sem aumento da trombogenicidade das anastomoses, no modelo experimental utilizado. / Mastering of the microvascular anastomosis technique is an essencial requirement to perform reconstructive microsurgical procedures, such as replantation surgery and free tissue transfers. Until now, the conventional suture technique is the most widely accepted in the clinical setting, for its safety and versatility. However, this technique presents some problems for being technically difficult, time consuming and causes additional trauma to the vessel wall. The aim of this study was to test an alternative method of microvascular arterial anastomosis, by reducing the number of sutures with application of fibrin adhesive. Sixty Wistar rats underwent to microvascular anastomosis at the femoral or carotid arteries. The animals were divided into four subgroups, according to the operated artery and the employed suture technique: FCS (femoral - conventional suture), FFA (femoral - minimal suture with fibrin adhesive), CCS (carotid - conventional suture) and CFA (carotid - minimal suture with fibrin adhesive). Both anastomosis techniques were compared by means of statistical analisys of the clinical and histopathological parameters. The mean number of sutures required to complete the anastomosis was 7,7 in subgroup FCS and 9,5 in subgroup CCS. In subgroup FFA, the anastomosis was performed with only four sutures and in subgroup CFA, with only six. The mean anastomotic time was 15,81 minutes in subgroup FCS, 13,62 minutes in subgroup FFA, 18,87 minutes in subgroup CCS and 17,33 minutes in subgroup CCS. The application of fibrin adhesive, significantly reduced the number of sutures and the time taken to perform the anastomosis, in subgroups FFA and CFA. The amount of anastomotic bleeding was also significantly reduced in these subgroups. The immediate and late patency rates were 100% in all subgroups, except in subgroup FFA where it was 93,33%. No significant differences were observed among the two techniques, concerning the evaluated histopathological parameters (inflammatory process, medial fibrosis and subintimal hyperplasia). The author concluded that, the fibrin adhesive application with minimal suture technique was faster and easier than the conventional suture technique, without increasing the trombogenicity of the anastomosis, in this experimental model.
|
19 |
Sutura mínima associada ao adesivo de fibrina em microanastomoses arteriais: estudo experimental comparativo com a técnica de sutura convencional / Minimal suture associated with fibrin adhesive in microvascular arterial anastomosis: comparative experimental study with the conventional suture techniqueAlvaro Baik Cho 17 February 2004 (has links)
O domínio da técnica de microanastomose vascular é um pré-requisito essencial para a realização de procedimentos microcirúrgicos reconstrutivos, como reimplantes e transferência livre de tecidos. Até hoje, a técnica de sutura convencional é a mais aceita na prática clínica, por sua segurança e versatilidade. Apesar disso, ela apresenta alguns problemas por ser tecnicamente difícil, consumir tempo considerável e causar traumatismo adicional à parede do vaso. O objetivo deste estudo, foi testar um método alternativo de microanastomose arterial, reduzindo o número de pontos de sutura com aplicação do adesivo de fibrina. Sessenta ratos da raça Wistar foram submetidos a microanastomose vascular nas artérias femorais ou carótidas. Os animais foram divididos em quatro subgrupos de acordo com a artéria operada e a técnica de sutura empregada: FSC (femoral - sutura convencional), FAF (femoral - sutura mínima com adesivo de fibrina), CSC (carótida - sutura convencional) e CAF (carótida - sutura mínima com adesivo de fibrina). As duas técnicas de anastomose foram comparadas através de análise estatística dos parâmetros clínicos e histopatológicos. A média de pontos de sutura por anastomose nos subgrupos FSC e CSC foi de 7,7 e 9,5, respectivamente. No subgrupo FAF, as anastomoses foram realizadas com apenas quatro pontos de sutura e no subgrupo CAF, com apenas seis. O tempo de anastomose foi, em média: 15,81 minutos no subgrupo FSC, 13,62 minutos no subgrupo FAF, 18,87 minutos no subgrupo CSC e 17,33 minutos no subgrupo CAF. A aplicação do adesivo de fibrina reduziu, significativamente, o número de pontos e o tempo necessário para realização das anastomoses, nos subgrupos FAF e CAF. A intensidade do sangramento anastomótico também foi reduzida de maneira significativa nestes subgrupos. A freqüência da permeabilidade imediata e tardia foi de 100% em todos os subgrupos, exceto no subgrupo FAF, onde a permeabilidade tardia foi de 93,33%. Não foram observadas diferenças significativas entre as duas técnicas, em relação aos parâmetros histopatológicos avaliados (processo inflamatório, fibrose da camada média e hiperplasia subintimal). O autor concluiu que a técnica de sutura mínima com aplicação do adesivo de fibrina foi mais fácil e rápida que a técnica de sutura convencional, sem aumento da trombogenicidade das anastomoses, no modelo experimental utilizado. / Mastering of the microvascular anastomosis technique is an essencial requirement to perform reconstructive microsurgical procedures, such as replantation surgery and free tissue transfers. Until now, the conventional suture technique is the most widely accepted in the clinical setting, for its safety and versatility. However, this technique presents some problems for being technically difficult, time consuming and causes additional trauma to the vessel wall. The aim of this study was to test an alternative method of microvascular arterial anastomosis, by reducing the number of sutures with application of fibrin adhesive. Sixty Wistar rats underwent to microvascular anastomosis at the femoral or carotid arteries. The animals were divided into four subgroups, according to the operated artery and the employed suture technique: FCS (femoral - conventional suture), FFA (femoral - minimal suture with fibrin adhesive), CCS (carotid - conventional suture) and CFA (carotid - minimal suture with fibrin adhesive). Both anastomosis techniques were compared by means of statistical analisys of the clinical and histopathological parameters. The mean number of sutures required to complete the anastomosis was 7,7 in subgroup FCS and 9,5 in subgroup CCS. In subgroup FFA, the anastomosis was performed with only four sutures and in subgroup CFA, with only six. The mean anastomotic time was 15,81 minutes in subgroup FCS, 13,62 minutes in subgroup FFA, 18,87 minutes in subgroup CCS and 17,33 minutes in subgroup CCS. The application of fibrin adhesive, significantly reduced the number of sutures and the time taken to perform the anastomosis, in subgroups FFA and CFA. The amount of anastomotic bleeding was also significantly reduced in these subgroups. The immediate and late patency rates were 100% in all subgroups, except in subgroup FFA where it was 93,33%. No significant differences were observed among the two techniques, concerning the evaluated histopathological parameters (inflammatory process, medial fibrosis and subintimal hyperplasia). The author concluded that, the fibrin adhesive application with minimal suture technique was faster and easier than the conventional suture technique, without increasing the trombogenicity of the anastomosis, in this experimental model.
|
Page generated in 0.063 seconds