Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-08-24T15:00:46Z No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Marli Alves Pereira.pdf: 5037292 bytes, checksum: a7337a01bce17d107c794f2d0440ed9f (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-10-03T16:28:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Marli Alves Pereira.pdf: 5037292 bytes, checksum: a7337a01bce17d107c794f2d0440ed9f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-03T16:28:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2013_ Marli Alves Pereira.pdf: 5037292 bytes, checksum: a7337a01bce17d107c794f2d0440ed9f (MD5) Previous issue date: 2013-07-05 / O presente estudo procurou analisar se o processo de luta empreendido pela comunidade quilombola de Morrinho em Poconé/MT, no tocante à legalização de seu território, enquanto pleito coletivo tem se constituindo, também, em um processo de luta na defesa dos direitos ao acesso as políticas de saúde. Considerando a especificidade do objeto a ser pesquisada, uma investigação de cunho qualitativo e sócioantropológico, se impôs, pois possibilita a penetração na realidade estudada, permitindo apreender os critérios de auto-atribuição do grupo, sua trajetória histórica no estabelecimento de seu território, sua ancestralidade, suas lutas de resistências e, atualmente, as formas de apropriação das políticas públicas específicas que se colocam para essas comunidades quilombolas. Conceitos como habitus, espaço social e campos sociais da teoria Praxiológica Bourdiesiana são de suma importância para que se possa conhecer a memória do grupo e suas lutas na preservação do seu patrimônio, como também, seus saberes e o fazer saúde. Nosso estudo aponta que os moradores locais, cinquenta e seis são descendentes do Joaquim Velho, são interligados por laços de parentesco. Sua principal atividade econômica é a produção agrícola, pequenas lavouras para o consumo. A igreja de São Benedito se constitui em um símbolo, uma “âncora” que permitiu aos membros dessa comunidade a continuidade do seu “pé no chão”. No que diz respeito à saúde, a concepção do grupo se coloca de forma holística e cosmológica, considerada também como força vital para o trabalho, a luta pelo reconhecimento do seu território tem possibilitado a esse grupo de pessoa buscar estratégia para garantir também seus direitos de acesso nas políticas públicas de saúde. Em se tratando de sua identidade étnica, a comunidade passa por intensa transformação, em relação a seu território, e consequentemente, sua forma de identificação, buscam, no fato de serem “remanescentes quilombolas”, a garantia da manutenção de seu território e a apropriação dos direitos e acesso às políticas de saúde / This study analyzes the process of struggle waged by the maroon community of Morrinho Poconé / MT, regarding the legalization of its territory, while collective lawsuit has been constituted, also in a process of struggle in defense of the rights to access the health policies. Considering the specificity of the object to be searched, an investigation of a qualitative and socioanthropological, if imposed, since it allows the penetration actually studied, allowing grasp the criteria of self-attribution of the group, its historical trajectory in establishing their territory, their ancestry, their struggles of resistance and currently the forms of appropriation of public policies that arise for these maroon communities. Concepts such as habitus, social space and social fields theory praxiological Bourdiesiana are extremely important so you can know the group's memory and their struggles in the preservation of their heritage, but also their knowledge and to health. Our study shows that local residents, fifty-six are descendants of Old Joaquim, are linked by kinship. Its main economic activity is farming, small farms for consumption. The church of St. Benedict constitutes a symbol, an "anchor" that allowed the members of this community to continue their "feet on the ground." With regard to health, the concept of the group is placed in a holistic and cosmological, also considered as a vital force for the work, the struggle for recognition of its territory has enabled this group of people also seek strategy to ensure their rights access in public policies for health. In it comes to their ethnic identity, the community undergoes intense transformation in relation to its territory, and consequently, their form of identification, seek, in that they are "remnants Maroons", ensuring support of its territory and ownership rights and access to health policies